O
que são Leis Naturais? O Manual Rosacruz da Antiga
e Mística Ordem Rosacruz - AMORC
explica: A Lei Natural (ou o conjunto de Leis
Naturais) foi decretada, no Princípio, pela Mente Divina (Mente
ou Inteligência que forma uma parte da Consciência Cósmica),
como base de operação de toda a Criação,
e sem a qual nenhuma manifestação poderá ocorrer
ou existir. As Leis Naturais são universais quanto à finalidade
e maneira de operar. Estas Leis atuam do mesmo modo em todos os Planos
e em todos os Reinos. Elas são extremamente simples e evidentes...
Seu propósito é assegurar gradações progressivas
ou ciclos de evolução, a despeito de todos os obstáculos
colocados pelo homem para impedir a sua atuação. A Lei
Natural, portanto, estabelece os poderes, as funções,
os atributos e as fases nos vários Reinos do Universo, que, sem
desvio, a eles impõe observância estrita na busca do ideal
em cada Plano, Reino, Categoria etc. A finalidade – o motivo –
das Leis Naturais é a preservação da vida para
a realização da expressão ideal. E a preservação,
para esse propósito, não reconhece as leis ou os ideais
estabelecidos pelo Homem, nem os preceitos da civilização
naquilo em que estes forem contrários aos superiores objetivos
decretados pela Mente Divina. A Lei Natural é sempre construtiva,
mesmo quando pareça ser inquestionavelmente destrutiva. Neste
particular, Ela obedece ao método simbolizado pela Lei do Triângulo.
A Lei Natural, embora pedindo, exigindo e insistindo na observância
rigorosa de seus preceitos, é suficientemente elástica
em determinado sentido para permitir considerável e freqüente
união de entidades de qualquer Plano, desde que essa união
se harmonize com seus propósitos. Assim, torna-se evidente que
não pode existir qualquer lei sobrenatural, expressão
que, não somente é uma classificação errônea,
é também grosseira e ilusória. Os milagres não
resultam de qualquer lei sobrenatural; são uma conseqüência
da obediência às exigências da Lei Natural. Os milagres
existem apenas para aqueles que não compreenderam o significado
[e o modo de operar] da Lei Natural.
Este
rascunho (o primeiro de uma série) não apresentará
qualquer texto escrito explicativo. Nem, em realidade, nada de novo
ou inusitado. A bem da verdade, nada é novo, nada é inusitado.
Quando acessamos alguma coisa que (presumimos que) não conhecemos,
pensamos que é uma novidade. Não é assim. Se tudo
é Um — e É — nós estamos no Todo, e
o Todo também se manifesta em nós. Só que, ordinariamente,
na maioria das vezes, não temos consciência disso. Chegamos
até a admitir, muitas vezes, que somos auto-suficientes, independentes,
isto porque certas idéias 'brotam' em nossa mente sem
sabermos de onde vêm! Por isso, pensamos que descobrimos as coisas
e que somos inteligentes e bem-dotados. Pura ignorância misturada
com vaidade! O próprio Einstein sabia que não havia descoberto
nem criado nada de novo. Tudo é Um. Um dia compreenderemos como
essa Lei funciona.
O
fato é que muitos seres humanos não percebem (ou não
querem perceber), realmente, que se manifestam em um corpo físico
limitado, que, por sua vez, andarilha em um Planeta fisicamente limitado,
existindo, contudo, em um multifacetado universo (entre universos) aparentemente
infinito. E, obviamente, não estamos sozinhos neste conjunto
finito de universos. Precisamos, portanto, aprender as diferenças
entre limitado e finito e entre ilimitado e infinito. Aquilo que denominamos
de razão é, portanto, absolutamente limitado, e propugnador,
muitas vezes, das maiores barbaridades e desgraças que cometemos.
Por princípio, a razão humana é enganadora! As
chamadas 'intuições' são outra coisa.
Vaidade? Por que? Penso, então, que tanto o presumido e vaidoso
pensar saber quanto o presumido não saber — que em certo
sentido são equivalentes — são mais um não
lembrar, ou um não saber como lembrar. Este Mundo é o
Plano das Eternas Ilusões. Quando aprendermos a recordar e a
beber na Fonte Primeira Original — na qual estamos inseridos e,
portanto, está em nós — começaremos a perceber
que podemos ter acesso a (quase) tudo, e nos envergonharemos de termos,
durante um tempo, pensado que éramos independentes e autônomos.
Nesta matéria, há, basicamente, uma única Lei reguladora
em funcionamento: o MÉRITO.
Desejo
acrescentar que os Grandes Iniciados, geralmente, quando são
instruídos, recebem de seus Superiores Hierárquicos, muitas
vezes, apenas uma palavra, um símbolo ou uma simples frase curta
ou Lei para meditar. De qualquer sorte, os desdobramentos e os deciframentos
ficam por conta do esforço de quem recebe. Não há,
especificamente, explicações como normalmente estamos
acostumados a ser instruídos em nossas escolas aqui neste Plano.
Também não existem direitos especiais adquiridos (ou por
adquirir) ou milagres iluminadores. E ninguém pode comprar ou
granjear, por nenhum meio, um passaporte para o paraíso, ou um
hipotético salvo-conduto para a eterna salvação.
Como não existe ninguém que tenha autoridade para perdoar
pecados, ou que tenha procuração do Cósmico para
garantir este ou aquele benefício especial a quem quer que seja.
Por nada e por motivo nenhum. Todos podem ter acesso a tudo, e toda
e qualquer conquista místico-espiritual só será
obtida por mérito. Assim, se e quando for o caso, esforçar-se
para compreender e para destrinçar o que foi recebido ou intuído
é a única Via de Acesso à LLUZ.
Contudo, repito, é necessário haver MÉRITO. Mas,
primordialmente, HUMILDADE. Há dois milênios, um Comandante
de 100 soldados nos ensinou:
|
O
Centurião – Golgotha
(Skull Hill)
tml)
Se
realmente existiu um centurião que proferiu estas palavras; se
ele falou em aramaico, em grego ou em latim; se houve ou não
houve a cura do servo doente; se existiu ou não existiu tal servo;
se Jesus isso ou Jesus aquilo; tudo isso é absolutamente irrelevante.
Relevante é e será sempre a HUMILDADE. Apenas devemos
estar atentos para não confundir humildade com subserviência.
A sujeição servil à vontade alheia ou a submissão
voluntária a alguém — qualquer alguém, qualquer
que seja o motivo — não levam a lugar algum, e, se levarem,
levarão apenas à mais ignóbil e descensional escrotidão.
Quem assim procede está perdido!
Neste
estudo, então, entre outras, apenas
serão oferecidas algumas imagens em flash para meditação
e recordação. Imagens simples, mas que, acredito, ocultam
grandes verdades, ainda que relativas. Nesse sentido, devo advertir
que não descobri ou produzi qualquer um dos Princípios
embutidos nas apresentações em flash. Isto é
simplesmente mais do que óbvio, mas acho que enfatizar não
sobrepesa. São, assim, tão-somente — até
o dia em que concluí este estudo — parte do meu entendimento
interior e da minha decodificação pessoal de alguns Princípios
Místicos, que, com a ajuda do meu professor de WD, Ricardo Rodrigues
Nunes, transformei em imagens. Devo informar, ainda, que algumas fotografias
e algumas animações foram colhidas no Google e adaptadas
para este texto (e para os que se seguirão a este, como para
os que o precederam). Todas elas, contudo, simbolizam Princípios
Místicos — por isso, pertencem a todos nós. Quando
os violamos — consciente ou inconscientemente — sofremos.
Quem sabe, em uma outra dimensão possamos apreciá-los
de uma forma mais plena, mais verdadeira. Talvez, então, já
não sejamos mais tão mesquinhos e tão preconceituosos.
Talvez não nos preocupemos também em ser poderosos. Aí,
naturalmente, seremos realmente poderosos. Assim seja.
Eu
venho aprendendo esses Princípios como decorrência de minhas
meditações como eterno membro-neófito de Sanctum
da minha tão querida AMORC.
Hoje, 25 de Dezembro de 2004, devo confessar, em virtude das minhas
misérias, ainda estou estudando o Plano 6 do Sistema Antigo.
Contudo, em 35 anos de AMORC, jamais deixei de ser in corde um
Rosa+Cruz, ainda que in actu tenha falhado muitas vezes. Domine,
non sum dignus... sed tantum dic Verbo...
Mas,
ultimamente, tenho feito muitos progressos adicionais, em virtude dos
ensinamentos que tenho colhido nas diversas divisões da
Ordo
Svmmvm Bonvm - OS+B
e da Ordem
de Maat - OM.
Os livros e os ensaios digitais de Meu Irmão Vicente
Velado
- FRC
também têm me ajudado muito. Sou, por tudo isso, imensamente
grato à AMORC, aos que esparramaram um tanto da LLUZ
que compreenderam e, particularmente, a Vicente Velado. No fundo, sem
pieguice ou exagero, acho que não mereço nada disso. No
mínimo, não mereço tudo o que tenho recebido. Por
isso, como norma de conduta, tenho mantido intocável e inquebrantável
minha lealdade aos que me ajudam e, na verdade, igualmente à
toda a Humanidade. Sem meus Irmãos — os que conheço
e os que não conheço — eu seria menos do que nada.
Portanto, em um sentido diferente, também sou grato aos trabalhadores
deste Planeta Azul, e gostaria de, em reconhecimento, dar apenas dois
simples exemplos de gratidão: o bendito que fabricou a cama em
que durmo e os benditos que tratam a água que bebo e com a qual
lavo as sujeiras do meu corpo. Quantos se lembram de que passam, mais
ou menos, um terço de suas vidas dormindo, tomam, em média,
um banho por dia, e bebem em torno de dois litros de água diariamente?
E, quando adoecemos, aonde ficamos? Aqueles que podem, na cama.
Tenho,
enfim, por outro lado, procurado esparramar ao máximo o que aprendo.
Para todos, inclusive e principalmente para mim, pois, quando estou
digitando, também estou refletindo, estudando e aprendendo. Isto
eu faço realmente com suprema dedicação e com amor
no coração.
A
partir de agora, quem passar o mouse sobre as imagens digitais
que se seguirão poderá ter agradáveis surpresas,
e, também, receberá indicações importantes.
(Se você não passou o mouse sobre a fotografia
do centurião, volte lá para...). Sugiro, então,
que sejam visitados os sites indicados nas imagens cambiáveis.
|
Guandu
e Cama (que não é a minha) |
Neste
ensaio, então, apenas procurei transformar pensamentos em imagens
e imagens em pensamentos, que não estão apresentados
hierarquicamente, portanto não seguem uma ordem preestabelecida.
Algumas imagens e alguns pensamentos, inclusive, já foram contemplados
em outros estudos que divulguei. Mas, algumas imagens digitais são
novas, e outras fazem parte do acervo da OS+B. Elas me foram gentilmente
cedidas por meu Irmão Vicente Velado, e, por isso, o considero
co-autor deste trabalho. Inclusive, a 8ª e a 34ª Propostas
para Reflexão são de sua autoria. E a 12ª aprendi
com ele. A 18ª foi elaborada a partir de uma tela exposta em sua
Galeria. Quem pode o que sozinho? Essa coisa de auto-suficiência
é mesmo rebarbativa e muito tola. Arre, que babaquice!
Por
outro lado, as imagens em flash nem sempre simbolizam Princípios
Universais propriamente ditos. São, em alguns casos, propostas
reflexivas para uma (muito desejada) mudança de conduta, para
que possamos nos libertar de nossas ilusões e de nossos maus
costumes. Quem não os têm? Não existe aquele ente
encarnado que esteja imune às tentações das trevas
e às ilusões provocadas pelos enganadores sentidos objetivos.
Não há aquele que não tenha escorregado e caído.
Eu — tenho plena consciência —
escorreguei
e caí um zilhão de vezes. Mas, uma vontade férrea
interna sempre me puxou pelos cabelos e me pôs de pé novamente.
Sursum corda.
Assim,
penso que as imagens que se seguirão não devam ser examinadas
de uma vez. Não adiantará nada, ou, se adiantar, adiantará
muito pouco. O ideal, recomendo, é que sejam examinadas com calma,
talvez uma imagem a cada semana ou a cada dois dias. Talvez, uma por
dia. A pressa é inimiga da perfeição. Mas, como
sei que pouquíssimos leitores seguirão esta recomendação,
então, com perseverança e paciência, revisitar cada
imagem será uma ótima providência. Eu levei mais
ou menos dois anos para ler a Doutrina Secreta de Helena Blavatsky.
Compreendi tudinho. É claro que não. Por isso, de vez
em quando, pego um dos seis volumes e leio um pedacinho aqui, outro
ali. Acho que, quando "embarcar', não terei compreendido
integralmente aquela Obra. Acho? Tenho certeza!
Enfim,
o que substantivamente pretendo com estes ensaios que estou divulgando
na WEB? Tão-somente proporcionar naqueles que os lerem um momento
de reflexão. Para mim, não quero absolutamente nada. Em
aditamento, só tenho a agradecer os momentos de inspiração
com os quais tenho sido beneficiado nesta vida, que sinto que já
não me pertence. Tenho tentado compartilhar todos esses momentos.
Quando comentei esta atitude com meu Irmão Vicente Velado, ele
produziu a seguinte frase de quatro palavras: A intenção
é esta.
Para
visualizar melhor o trabalho, pressione F11. Para retornar, torne
a pressionar F11.
PRIMEIRA
PROPOSTA
PARA REFLEXÃO
SEGUNDA
PROPOSTA
PARA REFLEXÃO
TERCEIRA
PROPOSTA
PARA REFLEXÃO