Observações:
1ª)
A Primeira Palavra, o incriado Som do Sanctum
Verbum, desde sempre, é, foi e será. Em cada mânvântâra,
sempre haverá de haver os Dias da Criação, que,
na verdade, representam transformações cíclicas. Logo,
como poderá ter havido um primeiro incunábulo permissor, iniciador?
Saído do nada? O nada não pode dar origem a coisa alguma.
A incunabulidade, via Verbum
Dimissum et Inenarrabile, só tem e faz sentido para
dar início e durante a manifestação de cada mânvântâra
(quando,
então, já em ato) –
para toda e cada manifestação
cósmica, como, por exemplo, o incunábulo de cada ser-no-mundo,
para uma dada encarnação, é a fecundação
(processo em que um espermatozóide penetra no oócito –
célula germinativa feminina).
Agora, especulando, se há um Som que dá origem e reverbera
em cada mânvântâra,
deverá haver, por assim dizer, um anti-som, que, lentamente, à
semelhança das Três Palavras, provoque a desativação
manvantárica, e que paulatinamente induza o estado praláico.
Esta última afirmação, repito, é uma mera especulação
abstrata; cada um deverá refutá-la ou comprová-la pessoalmente,
no Silêncio do seu Coração.
Incunabulidade
Manvantárico-praláica Sempiterna
2ª)
Entre os orientais, eviternidade tem um significado completamente diferente
daquele entendido no Ocidente. Pode corresponder a um Mânvântâra
(ou Kalpa),
durando, no total, 4.320.000.000 anos, ou a um Maha-Mânvântâra
(Maha-Kalpa
= 100 Anos de Brahman), com duração de 311.040.000.000.000
anos. Logo, a interminável eternidade – sem começo nem
fim – tem começos e fins cosmicamente determinados e repetidos/reproduzidos,
em um Grande Dia expansível (Maha-Mânvântâra)
seguido por uma Grande Noite retraível (Maha-Prâlâya),
de igual duração. Ad
æternum. Enfim, as duas grandes questões teológicas
que atormentam os religiosos são: 1ª) quem criou tudo isto?;
e 2ª) quem governa tudo isto? Ora, se, por hipótese, admitirmos
que houve um Criador-Governador em um tempo qualquer da existência
do Universo, este Criador-Governador teve de ser criado por um Criador-Governador
que o antecedeu, e assim, para trás, sucessivamente e sem limite.
Mas, como o Nada não pode dar origem a nada, como resolver este impasse
metafísico e tentar chegar à origem Criadora-Governadora do
Kosmos?
Haverá uma origem Criadora-Governadora do Kosmos?
Para o Ser nunca
houve começo – explica o Mestre Alden (Dr. Harvey
Spencer Lewis, Ph. D., FRC) – porque
o Nada não pode dar origem a alguma coisa. Todavia, esta
afirmação, per se, continua a não resolver
e a não explicar a dúvida metafísica que amargura as
consciências. Mas há uma saída! Se aprendermos a consultar
a Voz Silenciosa que fala em nossos Corações, compreenderemos
tudo isto de uma forma que não poderá jamais ser expressa
por palavras. In
Corde loquitur nostro Vox Dei. Em nosso Coração
fala a Voz de Deus.
3ª)
Inicialidade no sentido de transmutação ou de transformação
– ao longo de um mânvântâra
– de algo
em algo
(mais harmonioso e mais concertado).
4ª)
Deus
omnium creator
secundum deum fecit
visibilem et hunc
fecit primum et solum
quo oblectatus est
valde amavit proprium filium
qui appelatur
Sanctum Verbum.
(Hermes
Trismegistus).
Para
mais informações sobre este tema, por favor, dirija-se a:
http://www.raco.cat/index.php/
Materia/article/viewFile/83169/112127
Hermes
Trismegistus
Fundo
musical:
Adeste
Fidelis (em relação à autoria da letra e da música
de Adeste Fidelis sempre existiu uma grande controvérsia,
sendo atribuída a portugueses, ingleses, franceses, alemães,
entre outros. O mais provável é que o autor seja João
IV (Vila Viçosa, Paço Ducal, 19 de março de 1604 –
Lisboa, Palácio da Ribeira, 6 de novembro de 1656), o vigésimo
primeiro Rei de Portugal – o Rei Músico – que foi um
mecenas da música e das artes)
Fonte:
http://natalnatal.no.sapo.pt/pag_musicaspt/adeste.htm