4ª
–
O descaso, a desafeição, o desamor, o desapreço, a
desconsideração, o desdém, a desestima, o desinteresse,
o desrespeito, a desvalorização, a displicência, a distração,
a indiferença, o menoscabo, o menosprezo e o pouco-caso com o meio
ambiente continuarão a ser desavergonhadamente apoiados, mantidos
e estimulados pelos desestruturantes dono$ do poder,
malgrado o esforço dos seres humanos de boa vontade, dos ecologistas
e das organizações não-governamentais, que continuarão
a mobilizar a opinião pública e a solicitar o apoio da população
para que urgentemente seja modificado e concertado o que precisa ser modificado
e concertado (que já deveria ter sido modificado e concertado há
muito tempo).
5ª
–
A superbolha chinesa continuará a inflar
ameaçando minibolhar o ciclo
de progresso chinês, pondo em risco, inclusive, a frágil estabilidade
da Economia mundial, e sonambulando os que [pensam que] controlam tanto
a Microeconomia (que estuda os comportamentos individuais) quanto a Macroeconomia
(que estuda o resultado agregado dos vários comportamentos individuais).
A
Superbolha Chinesa
6ª
–
O Senhor Hugo Rafael Chávez Frías – atual Presidente
da República Bolivariana da Venezuela e amigo pessoal dos Senhores
Fidel Alejandro Castro Ruz e Luiz Inácio Lula da Silva – continuará
como líder máximo da Revolução Bolivariana e
a falar pelos cotovelos de tudo e mais um pouco, para quem quer ouvir, para
quem não quer ouvir e para quem não suporta ouvir (como é
o caso do ex-presidente dos Estados Unidos, George Walker Bush, que por
Chávez – com alguma razão, convenhamos – foi chamado
de dono do mundo e de diabo).
Excepcionalmente,
aqui, o falante é Fidel;
Hugo, meio abochornado, é o ouvinte!
7ª
–
O Senhor Luiz Inácio Lula da Silva não será
mais o Presidente da República Federativa do Brasil, mas continuará
a pensar que ainda é e a agir como se ainda fosse (Lula
ipsis verbis: Vai quebrar a cara quem pensar que eu vou ser um ex-presidente).
Quanto à primeira-dama do Brasil, Senhora Marisa Letícia Lula
da Silva, não há previsões disponíveis.
8ª
–
As contradições parasitocráticas,
canalhocráticas, sacanocráticas, inflexíveis, corruptocráticas,
implacáveis, desamorosas e desapiedadas do Neoliberalismo (cuja base
é: doa a quem doer, custe o que custar, absoluta liberdade de mercado)
continuarão imanentes e iguaizinhas, sem tirar nem pôr: parasitocráticas,
canalhocráticas, sacanocráticas, inflexíveis, corruptocráticas,
implacáveis, desamorosas e desapiedadas. Talvez um pouco piores.
9ª
–
Os parasitocratas, os canalhocratas, os sacanocratas
e os corruptocratas continuarão, pelas caladas e às claras,
a arquitetar, a manipular e a conciliabulizar,
para ficarem cada vez mais ricos, mais influentes e mais poderosos, cagando
e andando – como sempre cagaram e andaram – para o mão-de-obra-agrícola-temporária,
para o mão-de-obra-barata, para o mão-de-obra-escrava, para
o sem-lar, para o sem-trabalho, para o sem-ventura, para o sem-pão,
para o sem-dinheiro e para o sem-ter-onde-cair-morto. Depois... Depois?
Bolas! Eles também estão cagando e andando para o que vier
a acontecer depois!
10ª
–
A despeito de tudo isto e de mais um pouco (que eu não
vou dizer o que é), o ser-no-mundo
continuará sua peregrinação rumo à sua necessária
libertação. Não há filho-da-puta que impeça
isto!
11ª
–
Os Iniciados continuarão a Orar e a Trabalhar em Silêncio
em prol da Grande Obra.
12ª
–
O ser-no-mundo, por seu turno, continuará a ser o exclusivo
responsável por seus pensamentos, por suas palavras e por seus atos,
e o único capaz de modificar e de dar um novo rumo à sua vida,
isto se se dispuser, como ensinou Francisco de Paula Cândido Xavier
(Pedro Leopoldo, 2 de abril de 1910 – Uberaba, 30 de junho de 2002),
popularmente mais conhecido por Chico Xavier, a
começar agora e fazer um novo fim.