PRESOS NO TEMPO

 

 

 

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

David Bohm e Jiddu Krishnamurti: A Base é Movimento Interminável. Movimento sem ser daqui para ali, sem estar vinculado ao tempo, sem passado nem devir psicológico, sem começo, sem fim nem forma, sem distância, sem divisão, sem vida nem morte, sem qualquer ação que seja divisora nem limitativa. Este Movimento é o Universo, é o Cosmos, é o Todo, é Eterno e, portanto, é Imortal. Então, se/quando compreendermos que no Universo não existe divisão, a morte não terá mais significado. Quando compreendermos que no Universo não existe divisão, será dissolvido o encantamento da nossa escuridão, e perceberemos que existe um Movimento Incriado e Sempiterno. E o medo da morte se extinguirá. Se/quando a nossa mente participar deste Movimento, ela, conscientemente, será este Movimento, pois, compreenderá que tudo é este Movimento, e não se moverá mais na escuridão nem em meio às imagens criadas pela ignorância. Enfim, teremos a certeza de que a Grande Base é Movimento sem tempo. E isto será tudo. [In: A Eliminação do Tempo Psicológico (em inglês, The Ending of Time).]

 

 

 

 

No passado, todos nós fomos protoplasmáticos.

Psicologicamente, dividíamos e sofríamos.

Presos na escuridão do espaço-tempo, nascíamos.

Presos na escuridão do espaço-tempo, morríamos.

Presos na escuridão do espaço-tempo, renascíamos.

 

No passado, todos nós fomos hiperbóreos.

Psicologicamente, dividíamos e sofríamos.

Presos na escuridão do espaço-tempo, nascíamos.

Presos na escuridão do espaço-tempo, morríamos.

Presos na escuridão do espaço-tempo, renascíamos.

 

No passado, todos nós fomos lemurianos.

Psicologicamente, dividíamos e sofríamos.

Presos na escuridão do espaço-tempo, nascíamos.

Presos na escuridão do espaço-tempo, morríamos.

Presos na escuridão do espaço-tempo, renascíamos.

 

No passado, todos nós fomos atlantes.

Psicologicamente, dividíamos e sofríamos.

Presos na escuridão do espaço-tempo, nascíamos.

Presos na escuridão do espaço-tempo, morríamos.

Presos na escuridão do espaço-tempo, renascíamos.

 

Todos nós, na atualidade, somos arianos.

Psicologicamente, ainda dividimos e sofremos.

Presos na escuridão do espaço-tempo, continuamos a nascer.

Presos na escuridão do espaço-tempo, continuamos a morrer.

Presos na escuridão do espaço-tempo, continuamos a renascer.

 

Todos nós, um Dia, seremos Deuses conscientes.

Psicologicamente, não mais dividiremos nem sofreremos.

Libertos da escuridão do espaço-tempo, não mais nasceremos.

Libertos da escuridão do espaço-tempo, não mais morreremos.

Libertos da escuridão do espaço-tempo, não mais renasceremos.
(Só nos projetaremos volitivamente na Terra para auxiliar os nossos irmãos.)

 

 

 

 

 

 

Música de fundo:

Non, Je Ne Regrette Rien
Composição: Michel Vaucaire (letra) & Charles Dumont (música)
Interpretação: Édith Piaf

Fonte:

https://archive.org/details/NonJeNeRegretteRien

 

Páginas da Internet consultadas:

https://blog.caelum.com.br/

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