Fundo
musical:
Bibbidi,
Bobbidi, Boo! (Cinderella)
Fonte:
http://rosemck1.tripod.com/kids-corner.html
Página
da Internet consultada:
http://www.wordinfo.info/words/index/info/view_unit/3321
Observação:
Eu não
consigo mesmo entender – e muito menos aceitar – que alguém
conclua um mestrado ou um doutorado e não mais publique uma simples
monografia. Também acho duro de engolir que um membro (mais antigo
e, portanto, presumidamente mais informado) de uma fraternidade místico-iniciática
qualquer não publique um simples artigo lá uma vez ou outra.
Unzinho já seria suficiente! (Não há papa que, pelo
menos, não tenha escrito uma encíclica). Ora, não adianta
argumentar que não tem inclinação, vocação
ou talento para escrever, ou que não domina bem a língua portuguesa,
pois isto é o que menos importa; importa, sim, sobremodo, a mensagem,
a [fide]dignidade e a boa vontade. Você pode até não
concordar – e eu aceito sem objeção! – mas o fato
é que dois Elles
bonitão foi um presidente culto, falava muito bem e deu no que deu;
dois Elles bardudão tem pouca
cultura, agride o português a cada frase que pronuncia e, no geral,
ainda que pudesse ser bem melhor, está fazendo um bom Governo. Saber
falar bem e escrever melhor ainda não indica, obrigatoriamente, que
a personalidade e o caráter sejam uma Brastemp, e nem é passaporte
para o paraíso. Por isto, voltando ao âmbito da academia, sou
favorável a que cursos de pós-graduação, particularmente
mestrados e doutorados, tenham prazo de validade, isto é, que valham
por determinado período de tempo, por exemplo, por três anos.
Decorrido este prazo, o mestre ou o doutor teria que apresentar na universidade
em que concluiu o curso a comprovação de suas atividades acadêmicas,
com obrigatoriedade de, no mínimo, ter publicado um paper
por ano, podendo ser em um congresso, em um seminário, em uma mesa-redonda,
em um periódico científico ou em uma revista indexada (nacionais
ou internacionais). Isto, para começar, pois há publicações
e publicações, pesquisas e pesquisas etc. Certamente, o valor
de qualquer profissão ou de um título acadêmico depende,
entre outros fatores, do número e da qualidade efetiva das comunicações
científicas que seus profissionais divulgam (que não precisam
sempre ser absolutamente originais; reestudo vale). Bolas!
Mestres e doutores que não publicam são como maridos que não
esticam, esposas que só criticam, médicos que não clinicam
e espiritualistas que só complicam! É necessário se
ter em conta que o
conhecimento só se torna ciência após ser publicado,
e compartilhar descobertas é dever do pesquisador.
Vale a pena dar uma conferida no muito bem elaborado trabalho (em
.pdf) de Maria Imaculada Cardoso Sampaio, O Processo de Indexação
de Periódicos Científicos: Indexadores Nacionais, Internacionais
e seus Critérios. Para lê-lo, clique AQUI.