Por que não conseguimos mudar? Porque, entre uma experiência interior espiritual mais profunda e o nosso estado atual [miralusional = miraginal + ilusório], existe um extenso mecanismo de hábitos mentais e emocionais que insistem na perpetuação de si próprios. Eles estabelecem uma série de reações em cadeia, que se estendem do passado ao presente e do presente ao futuro. De maneira geral, somos impotentes, pois, estamos dominados e estamos escravizados pelas pressões dos nossos próprios hábitos [adquiridos ou fabricados, mas, amamentados por nós]. Somos incapazes de nos desembaraçar deles, e é quase impossível para nós desenvolver a energia moral suficiente para permitir uma reintegração de nossa própria natureza [em nós mesmos]. Nosso conflituoso senso de derrotismo é tão forte, que nem sequer queremos tentar, pois, não temos continuidade mental [persistência + constância] para que possa acontecer a mudança. Nossa memória falha, e, simplesmente, não conseguimos manter a mente em um elevado padrão de autodisciplina, mesmo que queiramos. Nossos 'insights' escapam da nossa atenção, e quase imediatamente se dissipam, pois, em nós, não há consistência, nem força interior, nem resolução para suportá-los. [Mas, se formos capazes de reconhecer estas fraquezas, com certeza, teremos dado já um grande passo em nossa autolibertação.] [In: A Clara Virtude do Zen, de autoria de Manly Palmer Hall.]
— Tantas derrotas...
Tantas perdas...
Tantos insucessos...
Tantas desditas...
Tantas dores...
Tantas aflições...
Tanto desespero...
Tanto choro...
Tanta insegurança...
Tanto desânimo...
Tanto medo...
Medo de tudo...
Tanta escuridão...
Tantas sombras...
Tantos espectros...
Tantos 'pecados'...
Tantos preconceitos...
Tantas separatividades...
Tantos hábitos mentais malsãos...
Tantos hábitos emocionais mórbidos...
Tantas miralusões...
Tanto 'eu acho que'...
Tanto 'eu não acho que'...
Tantas sem-razões...
Tantas crendeirices...
Tantas superstições...
Tanta magia negra...
Tantas vidas cavernais...
Tantas vidas desperdiçadas...
Tanto lixo acumulado...
Oh! Em algum lugar
do passado
eu me perdi!
Por isto,
venho tentando me encontrar.
E assim, tentei mudar;
não consegui.
Fraqueza.
Insisti;
não consegui.
Tibieza.
Tentei a Cientologia;
fiquei na mesma.
Fui para o Espiritismo;
na mesma fiquei.
Depois, Santeria;
não atei nem desatei.
Em seguida, Sèvis Gine;
não desatei nem atei.
Procurei ali... Lá... Acolá...
E a Noite não clareava.
E o Sol não aparecia.
E o Dia não nascia.
Desisti de tudo.
E a coisa piorou.
Até pensei em me morrer!
Por pouco, não fiz.
E, de pior em pior,
quase enlouqueci.
Um dia, admirado, ouvi uma Voz:
— As respostas que voce busca
estão em você,
em seu interior,
em seu Coração.
Em nenhum outro lugar
você as encontrará.
Garimpe, se esforce,
e eu o ajudarei.
Então, lutei o Bom Combate,
fiz um esforço sobre-humano
e busquei em meu Coração.
Não foi fácil.
Encarnações...
Desencarnações...
Séculos...
Milênios...
Rondas...
Raças-raízes...
Mas... Um certo Dia...
Um Bendito Dia...
De repente... Aton!
Novo Nascimento!
Em Sagrado Silêncio,
ouvi a Voz do Silêncio,
e eu e meu Deus Interior
nos tornamos UM!
Esta é a
história da minha vida.
Talvez, seja
a história da sua também.
Nunca desista.
Insista. Persista.
Música de fundo:
Somewhere in Time
Compositor: John BarryFonte:
https://moozix.com/esrTfwBiOM0
Páginas da Internet consultadas:
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https://tenor.com/search/micael-reynaud-gifs
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