Ainda
que eu vá abordar esse assunto suavemente sob a forma de um suave soneto,
mas com um certo savoir-faire e com uma mais do que esforçada
élégance, porém entristecido e profundamente
irritado, eu o escrevi premido em conseqüência do avolumamento
progressivo que observo no saco de maldades planetário – as mesmas
seresmas mesmices – maldades que derivam de todos aqueles que usam as
suas verdades para oprimir o ímpar e o múltiplo, o
singular e o plural. Dedico, portanto, este poeminha sem pé nem cabeça,
mas nem tanto, a todos os cabotinos que crêem ter cabeça e se
acham (pseudo)donos da verdade – lídimos representantes
da Grande Loja Negra e ostentadores-alardeadores de qualidades que pretensamente
possuem, mas que, obviamente, não possuem – que, individual e
coletivamente, a retalho e por atacado, iludem o singular desprevenido e o
plural maria-vai-com-as-outras nas montanhas-russas multicoloridas da sombria
existência-inexistência, aproveitando-se, por um lado, de suas
múltiplas ignorâncias, e por outro, de suas ingênuas e
frágeis boas vontades. São os obscur[ant]íssimos vampiros
de sempre: membros impunibilíssimos dos poderes executivo, legislativo
e judiciário, reis e presidentes descarados, tiranos e déspotas
muito mais do que descarados, horroristas-terroristas e terroristas-horroristas,
assassinos de aluguel, picciottos, soldati, caporegimes,
sottocapos, consiglieres e capofamiglias, comerciantes
e industriais mal-intencionados, colunistas e marqueteiros sem-qualquer-vergonha,
comerciantes e industriais cobiçosos, religiosos marca roscofe-rocambole
e falsos esoteristas-traidores de todas as denominações, doutos
filósofos truões-vaidosos-mandriões que desconhecem
o significado da letra Ph,1 traficantes e proxenetas,
adivinhos e feiticeiros, literatos boçais e intelectualóides
mais boçais ainda do que os literatos que acham que não são
boçais, inocentes úteis, lenocidas, reacionários, genocidas,
massacradores e senhores de guerras, mentirosos e oportunistas de todas as
laias, fedífragos e (in)conseqüentes vacilões-demônios
filhos de demônios-vacilões. A todos esses et caterva, (pseudo)donos
da verdade, dedico este sonetinho. Faltou muita gente nessa lista
negra, mas, a todos, sem exceção, desejo paz, compreensão
e libertação. Com um certo savoir-faire e com uma mais
do que esforçada élégance, lá vou eu:
_____
Nota:
1.
Ph, cujo número é 80, é uma Letra místico-esotérica
arcaica que simboliza a Porta Iniciática que conduz ao Sanctum
Illuminatus e ao Mestre-Deus interior que há em nosso Coração.
Como explica Saint-Yves D'Alveydre no Arqueômetro, sua forma
de Triângulo eqüilateral indica que governa o Trígono
do Verbum, correspondendo, assim, à Potência de nosso
Mestre-Deus interior em ato por seu Verbum Dimissum et Ineffabìle.
Em âmbito universal, simboliza a Potência que reina e governa
a manifestação do Verbum por seus equivalentes Fogo,
Ar, Água, Terra (ordem correta do desenvolvimento dos elementos),
Som, Luz etc. e o que é ilimitado, perpétuo e indivisível.
Está presente na palavra ShOPhIa, que significa Sabedoria
ilimitada, perpétua e indivisível de nosso Mestre-Deus interior
em tripla ordem: construção ímpar-permanente, autoconscientização
incessante-ininterrupta e evolução-reintegração
constante-ilimitada. ShOPhIa = 300 + 6 + 80 + 10 = 396 = 3 + 9
+ 6 = 18 = 1 + 8 = 9.
Páginas
da Internet consultadas:
http://www.geocities.com/
Athens/Thebes/3874/jump.gif
http://www.herzogbr.net/
fun/anigif.htm
Fundo
musical:
Mambo
Fonte:
http://www.midinet.com.br/alfa/c/01mid.asp