PÓS-COVID-19

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

COVID-19

COVID-19

 

 

 

Enfim, a Lei Cármica suavizou!
A compensação educativa abrandou!
A noite tenebrosa clareou!
O choro de aflição silenciou!
E a COVID-19 minguou!
E o Don Corona se mandou!
E o isolamento social acabou!
E a Humanidade se libertou!
E um novo tempo começou!
E a Economia Mundial se recuperou!
E a alegria-confiança voltou!

 

 

Atividade Econômica Mundial versus COVID-19

Atividade Econômica Mundial versus COVID-19

 

 

Mas, e o preconceito?
Também voltará?
E a homofobia?
Também voltará?

E a xenofobia?
Também voltará?

E a hierarquia entre as raças?
Também voltará?
E a insolidariedade?
Também voltará?
E a escravização?
Também voltará?
E a mais-valia?
Também voltará?
E a vantajaria?
Também voltará?
E o terrorismo?
Também voltará?
E a crueldade?
Também voltará?
E a irresponsabilidade?
Também voltará?
E a desfraternidade?
Também voltará?
E o egoísmo?
Também voltará?
E o 'shylockismo'?
Também voltará?
E a exploração das consciências?
Também voltará?
E o tráfico de pessoas?
Também voltará?
E o comércio de órgãos?
Também voltará?
E o comércio ilegal de animais?
Também voltará?
E o dogmatismo religioso?
Também voltará?

E a filha-da-putice?
Também voltará?
E o cagando-e-andando?
Também voltará?
E o deixa-pra-lá?
Também voltará?
E a neutralidade?
Também voltará?
E a ofensividade?
Também voltará?
E a separatividade?
Também voltará?
E a má vontade?
Também voltará?

Eu penso que não.
Faço votos que não.
Tenho certeza que não.
A lição que a COVID-19
nos ensinou foi muito dura,
e creio que não repetiremos
as nossas ignorâncias pré-COVID-19.
Pelo menos, não repetiremos todas elas.
Algumas haverão de reencarnar,
porque mudançar efetivamente é muito difícil.
O Senhor Buddha trouxe a Sabedoria;
o Mestre Jesus trouxe o Amor.
Mas, não aprendemos nem uma coisa nem a outra!

Mas, acho que todos nós aprendemos que
somos todos parentes em 1º grau.
Acho que todos nós aprendemos que
somos todos suscetíveis a tudo-de-tudo.
Acho que todos nós aprendemos
que não há com-tudo nem sem-nada,
que não há sem-perna nem com-perna,

que não há caraolho nem roncolho,
que não há cegueta nem com-olho,
que não há quiquiqui nem bem-falante,
que não há suserano nem vassalo,
que não há feitor nem escravo,
que não há Marcus Licinius Crassus nem Spartacus,
que não há sábio nem ignorante,
que não há religioso nem ateu,
que não há preferido nem condenado,
que não há Júlio César nem Bruto,
que não há Jean Valjean nem Inspetor Javert,
que não há Antonio nem Shylock,
que não há Abraham Lincoln nem John Wilkes Booth,
que não há Mahatma Gandhi nem Nathuram Godse,
que não há Olga Benário nem Filinto Müller,
que não há Indira Gandhi nem Satwant Singh e Beant Sing,
que não há Augusto Pinochet nem Salvador Allende,
que não há Anwar Al Sadat nem Jihad Islâmica Egípcia,
que não há Giordano Bruno nem Santo Ofício,
que não há Yitzhak Rabin nem Yigal Amir,
que não há Che Guevara nem Mario Terán,
que não há Adolf Hitler nem Benito Mussolini,
que não há Vladimir Herzog nem DOI
/CODI/II Exército,
que não há Papa Urbanus VIII nem Galileo Galilei,
que não há Papa Francisco nem Teodoro II de Alexandria,
que não há Donald Trump nem Ali Khamenei,
que não há Pelé nem Maradona,
que não há Tiger Woods nem Jack Nicklaus,
que não há Evander Holyfield nem Mike Tyson,
que não há Helena Petrovna Blavatsky Alice Ann Bailey,
que não há Max Heindel nem Arnold Krumm-Heller,
que não há Harvey Spencer Lewis nem Gary L. Stewart,
que não há Mestre Jesus nem Pilatos,
que não há, enfim, nem este nem aquele,
nem estoutro nem aqueloutro
que estejam livres da Lei da Causa e Efeito.
Em todo o uni(multi)verso incriado,
a Lei da Causa e Efeito é para todos.
Não há não-inclusão nem exceção.
Até uma 'Pulex irritans' está sujeita a Ela.

O ar que respiramos é o mesmo ar.
A H2O que bebemos é a mesma H2O.
A Terra em que vivemos é a mesma Terra.
O
Cinturão que nos protege é o mesmo Cinturão.
A camada de O3 que nos defende é a mesma camada.
A luz do Sol que recebemos é a mesma luz.
O orvalho que nos orvalha é o mesmo orvalho.
A Estrada que trilhamos é a mesma Estrada.
A Escada que subimos é a mesma Escada.
A Palavra que buscamos é a mesma Palavra.
O Alvo que alcançaremos é o mesmo Alvo.
O Triunfo que nos aguarda é o mesmo
Triunfo.
O Lapis, em nosso Coração, é o mesmo
Lapis.
O futuro que veremos é o mesmo futuro.
A Ponte que teremos que cruzar é a mesma Ponte.
As Iniciações que receberemos são as mesmas Iniciações.
Os Mistérios que conheceremos são os mesmos
Mistérios.
A G.'. L.'. B.'. que nos inspira é a mesma
G.'. L.'. B.'.
Nenhum de nós está sozinho no Uni(multi)verso,
mas, tudo depende de nós. Somente de nós.
Então, lutemos todos o Bom Combate.

 

 

Cinturão de Van Allen

Cinturão de Van Allen1

 

 

 

Camada de Ozônio

Camada de Ozônio2

 

 

 

______

Notas:

1. O Cinturão de Van Allen é uma região onde ocorrem vários fenômenos atmosféricos devido a concentrações de partículas no campo magnético terrestre, descobertas em 1958 por James Van Allen, que elaborou um experimento de raios cósmicos embarcado na sonda americana Explorer 1, lançada em janeiro de 1958. As radiações de Van Allen não ocorrem, salvo em raras exceções, nos pólos, e, sim, na região equatorial. Estas radiações formam dois cinturões em forma de anéis, com centro no equador. O mais interno se estende entre as altitudes de 1.000 e 5.000 km, sua intensidade máxima ocorrendo em média a 3.000 km. Consiste de prótons altamente energéticos, que se originam pelo decaimento de nêutrons produzidos quando raios cósmicos vindos do espaço exterior colidem com átomos e moléculas da atmosfera terrestre. Parte dos nêutrons é ejetada para fora da atmosfera e se desintegra em prótons e elétrons ao atravessar esta região do cinturão. Estas partículas se movem em trajetórias espirais ao longo de linhas de força do campo magnético terrestre. O segundo cinturão, que fica situado entre 15.000 e 25.000 km, contém partículas eletricamente carregadas de origem tanto atmosférica quanto solar. São principalmente íons de hélio (He) trazidos pelo vento solar. As partículas mais energéticas deste são elétrons cuja energia atinge várias centenas de milhares de elétrons-volt. Os prótons são muito menos energéticos do que os do primeiro cinturão, porém, seu fluxo é mais intenso. Normalmente, não existe entre os dois cinturões uma delimitação; eles se fundem em altitudes variáveis. Durante os períodos de intensa atividade solar, grande parte das partículas eletricamente carregadas vindas do Sol consegue romper a barreira formada pelos cinturões de radiação de Van Allen. Ao atingir a alta atmosfera produzem os fenômenos de auroras polares e as tempestades magnéticas.

2. A ozonosfera ou camada de ozônio é uma região da estratosfera terrestre que concentra altas quantidades de ozônio (O3 – gás formado a partir da combinação de três átomos de oxigênio). Localizada entre 15 e 35 quilômetros de altitude e com cerca de 10 km de espessura, contém, aproximadamente, 90% do ozônio atmosférico. Os gases na camada de ozônio são tão rarefeitos que, se comprimidos à pressão atmosférica no nível do mar, a sua espessura não seria maior que alguns milímetros. Este gás é produzido nas baixas latitudes, migrando diretamente para as altas latitudes. As radiações eletromagnéticas emitidas pelo Sol trazem energia para a Terra, entre as quais a radiação infravermelha, a luz visível e um misto de radiações e partículas, muitas destas nocivas. Grande parte da energia solar é absorvida e reemitida pela atmosfera. Se chegasse em sua totalidade à superfície do Planeta, esta energia o esterilizaria. A camada de ozônio é uma das principais barreiras que protegem os seres vivos dos raios ultravioleta. O ozônio deixa passar apenas uma pequena parte dos raios U.V., esta benéfica. Quando o oxigênio molecular da alta atmosfera sofre interações, devido à energia ultravioleta do Sol, acaba se dividindo em oxigênio atômico; o átomo de oxigênio e a molécula do mesmo elemento se unem devido à reionização, e acabam formando a molécula de ozônio. A região, quando saturada de ozônio, funciona como um filtro onde as moléculas absorvem a radiação ultravioleta do Sol e, devido a reações fotoquímicas, atenuam o seu efeito. É nesta região, que estão as nuvens de madrepérola, que são formadas pela camada de ozônio.

 

 

Molécula de Ozônio

Molécula de Ozônio

 

 

Som de fundo:

Ondas registradas pelo instrumento EMFISIS a bordo das sondas Van Allen da NASA ao passar ao redor da Terra.
Créditos: NASA/Universidade de Iowa

Fonte:

https://www.nasa.gov/feature/goddard/2017/nasa
-listens-in-as-electrons-whistle-while-they-work

 

Páginas da Internet consultadas:

http://pngimg.com/download/92551

https://www.cwtozone.com/

https://www.oficinadanet.com.br/

https://giphy.com/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ozonosfera

https://tambonthongchai.com/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Cintur
%C3%A3o_de_Van_Allen

https://tenor.com/

 

Direitos autorais:

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