Nenhuma
religião teve uma história tão sangrenta quanto o Cristianismo.
[Terão
existido, na História das Religiões, momentos mais desgraçados
do que, por exemplo, o tempo das cruzadas e o período da inquisição?]
Os filósofos despojados, os neoplatônicos
e os gnósticos foram anatematizados diariamente pela Igreja em todo
o mundo, durante longos séculos. E o próprio clero cristão
utilizou a feitiçaria durante séculos. [In:
Isis Unveiled: A Master-Key
to the Mysteries of Ancient and Modern Science and Theology (em
português, Ísis sem Véu: Uma Chave-Mestra para os
Mistérios da Antiga e Moderna Ciência e Teologia), Helena
Petrovna Blavatsky.]
Iluminura
Francesa (cerca de 1.270)
(Pedro, o Eremita, mostrando o caminho de Jerusalém aos cruzados1)
Somos
livres para escolher,
mas,
somos responsáveis pela escolha
entre
a porta da intolerância
–
que leva ao desespero –
e a Porta da Condescendência
–
que leva à Unifraternidade.
Somos
livres para escolher,
mas,
somos responsáveis pela escolha
entre
a porta da Era de Piscis
–
que leva ao fideísmo –
e a Porta da Era de Aquarius
–
que leva à Transracionalidade.
Somos
livres para escolher,
mas,
somos responsáveis pela escolha
entre
a porta do preconceito
–
que leva à heresia da separatividade –
e a
Porta da Consolação Amorosa
–
que leva à Unimultiplicidade.
Somos
livres para escolher,
mas,
somos responsáveis pela escolha
entre
a porta da xenofobia
–
que leva à desinteligência –
e a Porta da Alegria
–
que leva à Refulgência.
Somos
livres para escolher,
mas,
somos responsáveis pela escolha
entre
a porta da indiferença
–
que leva à isolação –
e a Porta
da Solidariedade
–
que leva ao Compromisso.
Somos
livres para escolher,
mas,
somos responsáveis pela escolha
entre
a porta do fanatismo
–
que leva à matamorra –
e a Porta da Acolhimento
–
que leva à Vinculação.
—
Eu
vou... Eu vou...
Terrorizar por aí eu vou...
Eu vou... Eu sei que eu vou...
Eu vou... Eu vou...
Degolar uns-aí eu vou...
Eu vou... Eu sei que eu vou...
Somos
livres para escolher,
mas,
somos responsáveis pela escolha
entre
a porta da ignorância
–
que leva à superstição –
e a Porta da Conhecimento
–
que leva à Liberdade.
Somos
livres para escolher,
mas,
somos responsáveis pela escolha
entre
a porta do Manipura
–
que leva à descensão –
e a Porta da Sahasrara
–
que leva à Ascensão.
Somos
livres para escolher,
mas,
somos responsáveis pela escolha
entre
a porta das miralusões2
–
que leva ao agrilhoamento –
e a Porta
da Transnoesis,
–
que leva à Illuminação.
Somos
livres para escolher,
mas,
somos responsáveis pela escolha
entre
a porta da imoderação
–
que leva ao samsara
–
e a Porta da Sannyasinato
–
que leva à Transmutação.
Somos
livres para escolher,
mas,
somos responsáveis pela escolha
entre
a porta do petrolão
que leva
à Lava Jato
–
–
e a Porta da Probidade,
que leva
à Dignificação.
—
Fui acusado de ser ladrão.
É mentira! É mentira! É mentira!
Eu sou só um bom ratão,
digno Prefeito eleito de Sucupira!
Somos
livres para escolher,
mas,
somos responsáveis pela escolha
entre
a porta da perversidade
que leva
à Oitava Esfera3
–
–
e a Porta da Irmandade
–
que leva ao Deus do nosso Coração.
Somos
livres para escolher,
mas,
somos responsáveis pela escolha
entre
a porta da estreiteza dogmática
–
que leva ao fetichismo –
e a Porta da Percepção Espiritual
–
que leva à Iniciação.
Somos
livres para escolher,
mas,
somos responsáveis pela escolha
entre
a porta da desordenação
–
que leva à cavernidade –
e a Porta da Desapegamento e do Serviço
–
que leva ao Logos Solar.
______
Notas:
1. Pedro,
o Eremita ou Pedro de Amiens (1053 – 1115), chamado Pierre l'Ermite
ou Pierre d’Amiens em francês e Petrus Eremita em latim, foi
um monge francês e um dos principais pregadores da Primeira Cruzada
(proclamada em 1095 pelo Papa Urbano II com o objetivo duplo de auxiliar
os cristãos ortodoxos do leste a libertar Jerusalém e a Terra
Santa do jugo muçulmano). Pedro liderou a componente não-oficial
desta expedição, a malograda Cruzada Popular ou Cruzada dos
Mendigos, e foi um dos seus poucos sobreviventes. Depois de se juntar à
Cruzada dos Nobres, conseguiu cumprir o seu voto de cruzado de visitar o
Santo Sepulcro em Jerusalém. Morreria somente alguns anos mais tarde,
em solo europeu.
Pedro,
o Eremita
2. Miralusões
= Miragens + Ilusões.
3. A
Oitava Esfera é uma espécie de resto ou sobra proveniente
da antiga Lua (3ª Esfera) derivada de seu desenvolvimento como antecessora
da Terra, e, portanto, (ainda) tem alguma relação com a Terra.
O termo decorre do fato de existirem sete esferas conhecidas há muito
tempo: Saturno, Sol, Lua, Terra, Júpiter, Vênus e Vulcano.
O diagrama esquemático abaixo (o original é de autoria de
Rudolf Steiner) pretende dar uma idéia do que seja essa Oitava Esfera,
que se situa fora (do eixo evolutivo dos estágios de desenvolvimento
seqüencial) das sete esferas anteriormente citadas (que, concertadamente,
deveriam ser desenhadas uma dentro da outra). A Oitava Esfera, segundo Steiner,
só pode ser atingida pela clarividência
imaginário-imaginativa. Ela é uma etapa tardia
do desenvolvimento da Lua, ou seja, algo que foi deixado para trás
pela Terceira Esfera de sua substancialidade e retido pelas entidades luciféricas
e arimânicas. Lúcifer e Arimã, segundo o Fundador da
Antroposofia, estão ininterruptamente empenhados em arrancar da Terra
e do homem tudo o que possa ser incorporado e escravizado à Oitava
Esfera, até o dia em que, vibratoriamente, a Terra possa se desprender
ou se desligar desta influência, quando esta Oitava Esfera percorrerá
caminhos próprios com Lúcifer e Arimã no comando, e
a Terra, vibratoriamente, se dirigirá em direção a
Júpiter para mais um ciclo evolutivo em uma dimensão superior
e mais refinada. A luta Daqueles que Podem e Sabem tem sido efetivada no
sentido de evitar que o desenvolvimento da Humanidade se esvaia no seio
da Oitava Esfera e tome outro curso. Mas, infelizmente, isto não
será possível para o conjunto da Humanidade. Muitos já
se entregaram ao domínio de Lúcifer e de Arimã, e outros
ainda se entregarão. Todavia, aqueles que permitem que o Princípio
do Amor (presente na reprodução e na hereditariedade) norteie
seus pensamentos, suas palavras e seus atos nada têm a temer, pois,
as entidades luciféricas e arimânicas nada podem contra o Amor.
Associativamente ao Princípio do Amor está vinculada a Liberdade
de Querer, que não havia em Saturno, no Sol e na Lua. Foi apenas
no Período Terrestre que ela se manifestou. Logo, Amor e Liberdade
são as chaves efetivas para que o homem possa fazer valer sua vontade
e seu discernimento, e não ceder aos apelos magnetizantes e escravizantes
das entidades da Oitava Esfera. Como explica Rudolf Steiner, continuamente,
Lúcifer e Arimã estão ocupados em comprometer o livre-arbítrio
do homem e em simular uma porção de coisas, para depois arrebatar-lhe
o que haviam simulado, fazendo-o desaparecer na Oitava Esfera.
E também: Todas
as vezes que os homens se entregam ao fatalismo, ao invés de se decidirem
a partir de sua força [interior]
de julgamento, mostram uma inclinação para a Oitava
Esfera. Dante Alighieri (1265 – 1321), no Canto I
do Inferno da Divina Comédia, que reproduz as concepções
cosmológicas e teológicas da época, escreveu: Lasciate
ogne speranza, voi ch'entrate! Deixai, ó vós que
entrais, toda a esperança! A natureza intrínseca da Oitava
Esfera é contra o progresso e a evolução espiralar,
e as ações luciféricas e arimânicas, por este
motivo, desenvolveram e vêm desenvolvendo sua maior força no
ponto mais vulnerável do ser humano: a cabeça e o intelecto.
É por isto, como foi dito acima, que só o Amor pode fazer
frente a esse conjunto de forças, e só o Amor poderá
transformar o homem em seu verdadeiro e único senhor, pois ele, o
Amor, é o passaporte universal e insubstituível para Júpiter.
Isto que acabou de ser dito foi definitivamente impresso na consciência
humana pela manifestação na Terra do Cristo e com o Supremo
Sacrifício de Jesus, recusado, aviltado e fantasiado por muitos nos
dias que correm. Uns estão presos ao passado; outros admitem que
o futuro começa apenas no presente. O Princípio Crístico
veio unir, por meio do Amor Universal, os dois ilusórios e impossíveis
extremos. Logo, ficar preso ao antes significa estar a serviço das
forças luciféricas, e pensar que o depois começa apenas
e a partir do agora é estar submetido às forças arimânicas,
ainda que seja aqui e agora que esse inexistente, fictício e utópico
futuro deva ser construído. Contradição? Não.
Tudo é UM. Eu só desejo duas coisas aos seres-no-mundo:
Paz e Compreensão. A Paz harmoniza; a Compreensão liberta.
Mas, não poderá haver Paz sem Compreensão.
Música
de fundo:
Somethin'
Stupid
Compositores: Clarence Carson Parks II
Interpretação: Paul Mauriat e sua orquestra
Fonte:
https://mp3cc.biz/m/35639-paul-mauriat/2784549-somethin-stupid/
Páginas
da Internet consultadas:
http://fansdscj.blogspot.com/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro,_o_Eremita
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cruzada
https://www.nasa.gov/
https://www.ebay.co.uk/
https://yusra.myportfolio.com/freedom
http://www.theglutenalarm.com/
https://missiontoastmasters.wordpress.com/
https://dribbble.com/
https://www.chamada.com.br/
https://www.amazing-animations.com/
http://celticheroesfanatics.wikia.com/
https://gfycat.com/
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