PORTAL DA INICIAÇÃO

 

 

 

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

 

É meio complicado, mas, precisamos compreender que uma parte ponderável do karma que se manifestou na Terra durante a 2ª Grande Guerra (1939 a 1945), não teve um propósito individual, pessoal, nem foi gerado, de nenhuma maneira, pelos indivíduos afetados, fossem Discípulos individuais, fossem seres humanos comuns. De 1939 a 1945, o karma teve sua origem, principalmente, em Aquele em Quem vivemos, nos movemos e existimos. Sucedeu na esfera shambállica, e teve pouca relação com a Humanidade. Esta ação cármica em Shamballa levou à vitalização das atividades de certos homens voluntariosos, que liberaram muito mal na Terra. Mas, como acabou acontecendo, aquele mal foi temporário, e acabou catalisando a boa vontade e um bem mais concertado. E a pequena nave sobreviveu ao vendaval. [E a Humanidade prosseguiu em sua peregrinação. E a Era de Aquário substituiu a Era de Peixes. E o Portal da Iniciação se abriu para todos. E o sofrimento não foi em vão.]

 

In: O Discipulado na Nova Era – tema recebido telepaticamente por Alice Ann Bailey do Mestre Ascensionado Tibetano Djwhal Khul.

 

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Vale a pena refletir sobre este excerto do escritor e professor português Vergílio António Ferreira (28 de janeiro de 1916 – 1º de março de 1996), in: Pensar, 1992: Vi o fim do Fascismo. Foi bom. Vejo o fim do Comunismo. É bom. E vi, durante toda a vida, como um e outro foram úteis para o ódio se cumprir. Mas, finda a utilidade desses pretextos, que outro pretexto irá ser? Curamos os efeitos da doença; guardamos a doença para outra vez. É a reserva maior do homem, essa, a do mal. Há o que lhe é inevitável, mas, não lhe basta. Cataclismos, traições do irmão corpo. Não chega. E a própria morteque é a sua fatalidadeele não a desperdiça; aproveita-a para ir matando mais cedo. Como a um animal do seu sustento. O homem. Que enormidade!

 

Guerra do Vietnã
(1º de novembro de 1955 a 30 de abril de 1975)

 

 

 

 

 

Não há Lili Marleen que mitigue estes horrores!

 

 

 

 

urante a Segunda Guerra Mundial,

eu pensei que o Um havia nos abandonado.

Tanto xenofobismo, tanto rancor, tanto mal,

que parecia que o fim havia sido decretado.

 

 

udeus, gays, ciganos e outras minorias

foram aniquilados para erigir um 'reichério',

estruturado sobre inclemências e antipatias.

(Da História, a época de maior despautério.)

 

 

oebbels, Hess, Heydrich, Himmler,

Bothe, Göring, Speer, Ribbentrop, Bormann,

Kaltenbrunner, Keitel, Mengele, Sommer,

Streicher, Jodl, Ehlert, Grese, Eichmann...

 

 

m tempo algum, a Grande Loja Negra

esteve tão ativa e relativamente vitoriosa

quanto naquelas noites de podridão negra,

de aniquilação e de crueldade pavorosa.

 

 

as, ainda que não entendamos,

tudo é útil e acaba conduzindo ao Bem.

Todavia, mesmo que não distingamos,

sempre brilhará a Estrela de Belém!

 

 

 

 

 

 

 

Um Pouco de História
(Perdoar? Sim, sempre. Esquecer? Não, nunca!)

 

Um dos períodos mais negros da História da Humanidade foi o da Segunda Guerra Mundial (1939 a 1945), que ceifou milhões de vidas em todo o Planeta. Entretanto, tudo deve ser perdoado – melhor, se puder ser compreendido – mas, nada deverá ser esquecido, para que não seja repetido. Marcada não só pela ambição política e ideológica e pelo desejo de expansão geográfica, foi também uma guerra em que se cometeram as maiores atrocidades contra o ser-humano-aí-no-mundo, quer por sua condição racial, quer por suas deficiências físico-mentais congênitas, quer por suas opções religiosa ou política, quer por sei lá o quê. E, por outro lado, 6 e 9 de agosto de 1945 também são datas que não podem ser esquecidas!

Após a derrota da Alemanha Nazista, o mundo ficou estarrecido diante das revelações de grandes tragédias, como o Holocausto e os campos de concentração e de extermínio. Para a moral deontológica dos países aliados não bastava a vitória, era preciso punir os crimes de guerra. A idéia desta punição já era cogitada em 1944, bem antes do fim da guerra, por Winston Churchill e seus aliados.

Sob o espectro das atrocidades praticadas contra a Humanidade pelo regime nazista, ergueu-se, em 1945, o Tribunal de Nuremberg. Criado por um acordo assinado em Londres, em agosto de 1945, entre os Estados Unidos, a Grã-Bretanha, a União Soviética e a França, o Tribunal Internacional tinha como finalidade julgar os crimes cometidos durante a guerra pelos nazistas, considerados pelas forças vencedoras como inimigos da Humanidade, e pelos Iniciados como os representantes mais cruéis e hediondos da Grande Loja Negra, que já pintaram por aqui.

O Tribunal Militar Internacional (em inglês: International Military Tribunal – IMT) resultou em uma série de 13 julgamentos, entrando para a História com o nome de Tribunal de Nuremberg, pelo fato de os julgamentos terem sido realizados na cidade de Nuremberg, na Alemanha, de 1945 a 1949. Dentre os diversos julgamentos, o mais famoso foi o do Tribunal Militar Internacional versus Hermann Göring, conhecido como o Grande Julgamento de Nuremberg. Nos julgamentos, os chefes da Alemanha de Hitler foram acusados formalmente de crimes contra o Direito Internacional, sendo alguns deles, responsabilizados por provocarem deliberadamente a Segunda Guerra Mundial e cometido atrocidades durante a conquista militar de territórios, oprimindo, torturando e matando a população inocente. Além de assassínio, quase todos foram acusados de escravização, de pilhagem e de extermínio programado de etnias religiosas, nomeadamente judeus (principais vítimas do Holocausto), ciganos, eslavos, homossexuais e outras minorias étnicas e grupos minoritários, naquilo que, quanto aos judeus, ficou particularmente conhecido como a Solução Final (em alemão: Die Endlösung), chefiada por Heinrich Himmler (1900 – 1945), Reichsführer da Schutzstaffel (), cujo lema era Meine Ehre heißt Treue (Minha Honra chama-se Lealdade).

Enquanto isto, no Vaticano, Eugenio Maria Giuseppe Giovanni Pacelli (1876 – 1958), depois Papa Pio XII, se especializava em concordatas! A sua ação durante a Segunda Guerra Mundial tem sido alvo de debates e de polêmicas, e, por isto, o processo de sua beatificação está praticamente parado há anos, sobretudo devido à controvérsia sobre suas relações secretas, hoje públicas, com a Alemanha Nazista. Por isto, o Papa abdicador Bento XVI não assinou o decreto de beatificação de Pio XII, para não comprometer as (já frágeis) relações entre católicos e judeus. Pio XII foi o único Papa do século XX a exercer o Magistério Extraordinário da Infalibilidade Papal – invocado por Pio IX – quando definiu o dogma da Assunção de Maria, em 1950, na sua Encíclica Munificentissimus Deus. Mas, caramba, infalibilidade? De quem? Papal? Quem é infalível? Para que alguém pudesse ser infalível seria necessário que soubesse tudo de tudo; logo, como é impossível que alguém saiba tudo de tudo, o que quer que seja absolutizável ou o que tenda a ser absolutizante estão equivocados na origem. Nesta matéria, a coisa já começa troncha quando se admite que Maria tenha sido a Mãe de Deus (Mater Dei)! A Mãe do Mestre Jesus, não há dúvida: Maria foi. Mas, não me consta que Jesus, em qualquer momento de sua existência terrena, tenha dito que era Deus. Entre outros motivos, isto foi urdido, tramado e arquitetado para minimizar a posição de Maria de Magdala no âmbito do Catolicismo. É em vosso interior que está o Filho do Homem. (Evangelho de Maria de Magdala).

 

 

Papa Pio XII

Papa Pio XII

 

O Tribunal de Nuremberg representou um marco no Direito Internacional contemporâneo, que discutiu juridicamente, pela primeira vez, entre outras controvérsias, até onde o homem poderia ir nas suas experiências científicas com vidas humanas. Responsabilidades foram imputadas aos antigos comandantes nazistas. Do ponto de vista jurídico, princípios e elementos fundamentais do Direito Penal foram negados, como o da legalidade, pois a incriminação de fatos pretéritos, quando foram praticados pelos nazistas, não eram considerados crimes, portanto, a condenação por enforcamento imposta aos acusados, sem direito a qualquer recurso, é vista pelo Direito, como pena arbitrária.

Visto por muitos como um tribunal dos vencedores sobre os vencidos, o que lhe dá um caráter de improviso e arbitrariedade, o Tribunal de Nuremberg não deixou de ser uma conquista jurídica das nações e dos oprimidos, que diante de um regime totalitário e de uma liderança opressora, determinou a punição dos seus algozes. Mais do que a revanche dos aliados sobre os inimigos de guerra, Nuremberg, em alguns aspectos, representou a justiça da Deontologia (na Filosofia Moral contemporânea, a Deontologia é uma das teorias normativas, segundo a qual as escolhas são moralmente necessárias, proibidas ou permitidas, portanto, está incluída entre as teorias morais que orientam nossas escolhas sobre o que deve e o que não ser feito), que executou a maioria dos seus condenados, justiçando moralmente milhares de vidas desaparecidas nos campos de batalha, nas prisões nazistas, nos campos de concentração, nas câmaras de gás e nas valas comuns dos esqueletos esquecidos e sem nome. Todos nossos irmãos. Entretanto, sob nenhum aspecto e sob qualquer justificativa-alegação eu subscrevo a pena capital. A pena capital não mata só a forma, mas, apocopa também a possibilidade de compreensão libertadora e de compensação educativa, e o sentenciado à morte, quando e se retorna, volta exatamente vinculado à mesma faixa-oitava vibratória, e, portanto, com as mesmas inclinações, gostos, tendências, preferências, propensão e vocação. Não se tem notícia de nenhum nazista convicto que, de fato, tenha se arrependido, e o suicídio de muitos deles – Goebbels (Magda e Joseph), Himmler e Göring, por exemplo – é a maior prova disto, pois, neste caso, suicidar-se é não concordar com o pensamento de aqueles que venceram e que os julgariam. Como diria Sherlock Holmes (que não disse), isto é elementar, meu caro Watson!

Dentre os 24 ex-líderes da Alemanha nazista indiciados, 21 sentaram-se no banco dos réus. Constavam nomes que, em outros tempos, representavam o terror para muitos que viviam sob a sua opressão. Entre eles, estavam Hermann Göring (que cometeu suicídio na prisão ingerindo uma cápsula de cianeto de potássio, em 15 de outubro de 1946), Rudolf Hess (condenado à prisão perpétua em Spandau, morreu em 17 de agosto de 1987) e Joachim von Ribbentrop (condenado à morte por crimes de guerra e enforcado em 16 de outubro de 1946).

Todavia, se os principais próceres nazistas foram julgados e expostos publicamente, os executores de suas ordens, em sua grande maioria, escaparam ilesos, pois, foi impossível capturar todos eles, apesar do esforço do Ha-Mosad le-Modi`in u-le-Tafqidim Meyuhadim, o Instituto para Inteligência e Operações Especiais (serviço secreto do Governo de Israel, com sede em Tel Aviv) e de Simon Wiesenthal (1908 – 2005), um sobrevivente de campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial que dedicou a sua vida a localizar, identificar e levar à justiça criminosos nazistas. Simon Wiesenthal foi responsável pela prisão de mais de 1100 criminosos nazistas, como foi o caso de Adolf Eichmann, alto oficial nazista que organizava o transporte de judeus para diferentes campos de extermínio na Europa, tendo ficado, por isto, conhecido como o executor-chefe do Terceiro Reich. Encontrado por ele, Eichmann foi seqüestrado na Argentina pelo Mossad, e, em 1962, levado para Israel para ser julgado.

Enfim, será que a Humanidade aprendeu a lição? Inteiramente, acho que não. Talvez, os maiores exemplos contemporâneos desta incompreensão sejam o do Presidente-general Kim Jong-un e o do Governo Comunista da República Popular Democrática da Coréia (Coréia do Norte).

 

Memorial do Holocausto

Memorial do Holocausto – Berlim

 

 

 

 

 

 

 

Música de fundo:

National Anthem of the Third Reich

Fonte:

https://www.emp3s.co/mp3/flag-and-anthem-of-nazi-party.html

 

Páginas da Internet consultadas:

http://edition.cnn.com/2013/07/
01/world/vietnam-war-fast-facts/

http://www.citador.pt/textos/t/mundo/40

http://pintardesenhos.com/estrelas-
de-natal-para-colorir-e-imprimir/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Deontologia

https://mundabor.wordpress.com/tag/god/

http://simplesmenteberlim.com/holocaust-
mahnmal-memorial-do-holocausto/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Mossad

https://pt.wikipedia.org/wiki/Schutzstaffel

https://br.pinterest.com/pin/122652789823362968/

https://thoth3126.com.br/

http://brasil.elpais.com/

http://www.fatosdesconhecidos.com.br/

http://israel-shabbat-shalom.blogspot.com.br/

https://memoriagitana.wordpress.com/

http://www.paulopes.com.br/

http://www.historiadigital.org/

https://www.significados.com.br/nazismo/

http://desconstruindo-o-nazismo.blogspot.com.br/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Nazismo

https://br.pinterest.com/emymay99/history/

http://www.businessinsider.com/

http://www.nydailynews.com/

https://comicvine.gamespot.com/adolf-hitler/4005-9671/

 

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