POR QUE AINDA?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

Por que ainda
enterramos cadáveres?

 

O corpo do Rei Pelé foi sepultado cinco de dias após a morte

 

Por que ainda
nos impressionamos com múmias de cadáveres?

 

Múmia do Faraó Tutankhamon (Rei Tut)

 

Por que ainda
embalsamamos cadáveres?

 

Cadáveres Embalsamados

 

Por que ainda
criogenizamos cadáveres?

 

Criogenia Humana

 

Por que ainda
esculpimos estátuas de cadáveres?

 



[Kim Il-sung (à esquerda) e Kim Jong-il (à direita)]

 

Por que ainda
inventamos histórias mentirosas sobre cadáveres?

Por que ainda
choramos pelos cadáveres?

Por que ainda
queremos que os cadáveres ressuscitem?

 

 

Por que ainda
celebramos missas com cadáveres presentes?

 

 

Por que ainda
atribuímos milagres a cadáveres?

 

Santo Onofre é o padroeiro dos tecelões e o protetor do dinheiro.

 

Por que ainda
construímos cemitérios para cadáveres?

 

Cemitério Jardim da Saudade

 

Por que ainda
idolatramos sepulcros de cadáveres?

Por que ainda
entramos na fila para ver os restos mortais de cadáveres?

Por que ainda
idolatramos corpos incorruptos de cadáveres?

Por que ainda
santificamos corpos incorruptos de cadáveres?

 

Corpos Incorruptos

 

Para todas estas perguntas
há uma, tão-somente uma e a mesma resposta:
simplesmente, porque ainda somos muito, muito, muito ignorantes.
Valorizamos a vida transitiva e cultuamos a morte inevitável,
quando deveríamos buscar a Iniciática
e reverenciar, sim, a Illuminada.
Enquanto esta inversão apedeuta perdurar,
continuaremos andando às tontas, a trouxe-mouxe e mais por fora
do que depressão cutânea localizada no centro do abdome de vedete,
do que amouco gagá em bingo proibido na Baixada Fluminense,
do que pitosga em tiroteio no Complexo do Alemão,
do que fideísta hemorroidário ouvindo glossolalia fajuta,
do que chinês fanho conversando com maranguapense quiquiqui,
do que pepé de muleta na Maratona de São Paulo,
do que conviva nefelibata de Festa da Selma
e do que latebroso encagaçado na Embaixada da Hungria.

 

 

O Latebroso Encagaçado Entrando na Embaixada da Hungria

 

 

 

 

Observação:

Talvez, o ato mais nobre que poderemos fazer por um ente querido que partiu para a sua Grande Aventura seja mandar cremar o seu corpo. Quem sabe, você nunca tenha pensado nisto, mas, provavelmente, a maior lição de humildade e de desprendimento de um ente que passou pela transição seja assistir à cremação do seu próprio corpo. Agora reflita um pouquinho sobre estes ensinamentos apresentados na obra A Morte: Uma Grande Aventura, tema transmitido telepaticamente pelo incansável Mestre Ascensionado Tibetano Djwhal Khul – um Iniciado da Sabedoria Eterna e auxiliador direto dos Mestres M e KH – à Alice Ann Bailey, Discípula do Mestre KH, que o publicou.

 

Mestre Ascensionado Tibetano Djwhal Khul

 

1º) Os Dois Momentos Brilhantes: isto se refere à manifestação do Corpo Etérico, no tempo e no espaço. 1º Momento Brilhante: antes da encarnação física Em um breve período, antes do nascimento físico, são criados os Sete Centros Maiores, que determinam a hora do nascimento e que controlarão a expressão e a existência do Corpo Etérico no Plano Externo. Os Sete Centros se convertem em Vinte e Um, e, depois, em Muitos. A criança recém-nata emite um Som; o ato de criação, pela [personalidade-]alma, foi concluído. Uma nova luz brilha em um lugar escuro. 2º Momento Brilhante: inversamente, anuncia o Período de Restituição e a Abstração Final A Luz e a Vida se retiram. Dentro do Corpo Físico, os 49 Fogos se apagam. O Calor e a Luz dos 49 são absorvidos pelos 21, que, por sua vez, são absorvidos pelos 7. Então, é pronunciada a "Palavra de Retorno", e o Aspecto Consciência, a Qualidade, a Luz e a Energia do ser-humano-aí-no-mundo encarnado são abstraídos do Corpo Etérico. O Princípio Vida também é retirado do Coração. O "Corpo de Luz", finalmente, rompe todo o contato com o veículo denso, se enfoca, por um curto período, no Corpo Vital, e, depois, desaparece. O Ato de Restituição foi realizado. Este processo todo [editado e resumido por mim] é beneficamente acelerado pela cremação, que deveria substituir o enterro ou sepultamento.

2º) Eventualmente, com o tempo, desaparecerão esses lugares psíquicos e insalubres chamados cemitérios! Mediante a aplicação do fogo (cremação), todas as formas são dissolvidas. Quanto mais rápido o Veículo Físico humano é destruído, mais rapidamente se rompe o aferramento terreno da [personalidade-]alma que se retira.

3º) A alegação de que o Corpo Etérico não deve ser apressadamente cremado e a crença de que ele deve deambular durante um determinado período de vários dias não têm uma verdadeira base. Não há necessidade etérica para a demora da cremação. [Em todos os sentidos, cremação é salubridade.] O processo de mumificação, tal como foi praticado, por exemplo, no Egito Antigo, e o embalsamamento, como tem sido praticado no Ocidente, têm sido responsáveis pela perpetuação do Corpo Etérico, às vezes, durante séculos. Isto é particularmente assim quando a múmia ou a pessoa embalsamada foi um indivíduo mau durante a vida. [Pior do que isto só filmes de horror do Bela Lugosi ou do Boris Karloff.]

4º) Quando e onde a cremação é praticada, não só se alcança a imediata e salubre destruição do Corpo Físico e seu retorno à fonte da substância, mas, o Corpo Vital também se dissolve rapidamente, e as suas forças são transportadas pela corrente ígnea para o depósito de energias vitais. Depois da morte e da cremação, estas forças ainda existem e persistem, todavia, são absorvidas em um todo análogo. Doze horas após a morte são suficientes para que a cremação do cadáver seja feita.

5º) Considerando esotericamente esta questão, a cremação é duplamente necessária e importante: 1º) acelera a liberação dos veículos sutis; e 2º) purifica o Plano Astral, evitando o desejo de "tendência de descida". O Fogo libera a Vida e sobrevêm o Silêncio e a Paz Profunda!

Enfim, Victor Santos Carneiro, no texto Impactos Causados por Necrochorume de Cemitérios: Meio Ambiente e Saúde Pública, relata: Ao longo da história, o tratamento dado aos corpos dos mortos varia, contudo, o mais utilizado ultimamente é o enterro dos mesmos em cemitérios. Foi constatada, na Antigüidade, que esta prática contamina fontes de água próximas a esses locais. No início do século XVIII, foram criadas legislações no Brasil proibindo o sepultamento em igrejas e zonas urbanas, demonstrando a preocupação com a saúde publica. Atualmente, o Conselho Nacional de Meio Ambiente possui duas resoluções que discorrem sobre os aspectos construtivos dos cemitérios, devido ao processo de decomposição do cadáver, no qual é liberado o necrochorume líquido composto por água, sais minerais e substâncias orgânicas, responsável pela contaminação do solo e aqüíferos subterrâneos. [O necrochorume (cadáver + chorume) é um tipo de chorume produzido durante a decomposição dos cadáveres nos cemitérios, composto, sobretudo, pela cadaverina, uma amina (C5H14N2) de odor fétido, subproduto da putrefação cadavérica, que, também pode ser chamado, dependendo do contexto (ciências ambientais, medicina forense etc.), de liquame funerário, putrilagem, miasma, lixiviados de sepulturas, terriço ou líquido da coliquação]. O cadáver fica infestado de bactérias, vírus e microorganismos patogênicos com capacidade de infiltração no solo, com ajuda hídrica. Mesmo com densidade superior à da água, ainda não é conhecida a mobilidade do necrochorume no solo. Visando a manutenção da qualidade ambiental, é necessário escolher criteriosamente o local de implantação e dos métodos de construção dos cemitérios, através de estudos geológicos e sanitários das áreas, e verificação das possibilidades de contaminação do solo e água subterrânea. Bem, por tudo o que tenho publicado sobre este tema, não posso concordar com a afirmação de que é necessário escolher criteriosamente o local de implantação e métodos de construção dos cemitérios. A construção aterrorizante de cemitérios insalutíferos precisa ser mundialmente abolida e substituída pela construção de fornos crematórios salutares.

 

Cemitério Nacional de Arlington, Arlington, Virgínia, Estados Unidos

 

Música de fundo:

Marcha Fúnebre
Compositor: Fryderyk Franciszek Chopin
Interpretação: Franz Ventura

Fonte:

https://www.youtube.com/watch?v=m6LWtlUBYhE

 

Fryderyk Franciszek Chopin

 

Páginas da Internet consultadas:

https://www.deviantart.com/

https://tenor.com/pt-BR/

https://www.facebook.com/HunEmbassy.Brasilia/?locale=pt_PT

https://www.shutterstock.com/pt/

https://br.pinterest.com/pin/582653270544898411/

https://pixels.com/featured/gustave-flaubert-zoran-maslic.html

https://www.redbubble.com/

https://estoicoviver.com/webstories/quem-foi-seneca-o-estoico/

https://estoicoviver.com/webstories/quem-foi-seneca-o-estoico/

https://stock.adobe.com/br/search?k=socrates+vector

https://stock.adobe.com/br/images/arthur-schopenhauer-portrait/253692384

https://stock.adobe.com/br/images/william-
shakespeare-vector-caricature/246530866

https://pngtree.com/freepng/confucius-kongqiu_5419499.html

http://www.animated-gifs.fr/category_horror/skeletons-5/

https://pixabay.com/pt/photos/cemit%C3%A
9rio-nacional-de-arlington-354846/

https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas
/article/download/21956/14325/79067

https://gifer.com/en/We7m

https://br.freepik.com/fotos-vetores-gratis/santa-missa

https://www.mg.superesportes.com.br/

https://g1.globo.com/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Grande_Monumento_da_Colina_Mansu

https://engenhariae.com.br/ciencia/a-criogenia-pode-
ressuscitar-corpos-no-futuro-o-que-diz-a-ciencia

https://br.pinterest.com/pin/473440979559506281/

 

Direitos autorais:

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