É possível, mas, não usual, que um Adepto ou até um dos Irmãos Maiores da G.'. L.'. B.'. possa estar presente, em Corpo Astral, digamos assim, em algum local que estejamos, embora, objetivamente, invisível para nós. [Poderemos até, ao longe, sentir Suas Presenças, porém, normalmente, não Os veremos objetivamente. Isto implica no seguinte comentário: precisamos ter cuidado e ter os pés no chão para não ficar, esquizofrenicamente, delirantemente imaginando coisas e presenças que, efetivamente, não estejam acontecendo. Isto, verdadeiramente, são miragens e ilusões, ou seja, fantasias e quimeras. É exatamente por uma das derivações deste delírio esquizofrênico que alguns nefelibatas irrealistas sonham e devaneiam que canalizam mensagens dos Mestres Ascensos e até de Seres até mais elevados. A Internet está coalhada desses canalizadores delirantes, que dizem receber mensagens espirituais, entre outros, de Sanat Kumara, do Senhor Buddha e do Mestre Ascenso Kut Hu Mi. Cuidado! Muito cuidado! Todo cuidado é pouco! Nós não temos que escarafunchar mensagem de ninguém; precisamos, isto sim, aprender a ouvir a Voz do Deus do nosso Coração – que é o nosso Melhor Amigo e o nosso mais Fidedigno Instrutor. A nossa encarnação aqui na Terra tem esta insubstituível e precípua finalidade.] [In: O Mundo Oculto, de autoria de Alfred Percy Sinnett.]

 

Por que, de maneira geral, muitas pessoas negam os fenômenos ditos ocultistas, ora alegando fraude ou inautenticidade, ora alegando alucinação ou desvario? Simplesmente, porque jamais aprenderam e nunca souberam ordenar e organizar criteriosamente os dados de forma racional e coerente, pois, desconhecem inteiramente as Leis Unimultiversais que regem estes fenômenos. [Portanto, negar é fácil e descomprometedor; raciocinar dá trabalho e cansa. Por outro lado, há quem acredite piamente em saci-pererê e em mula-sem-cabeça!] [Ibidem.]

 

O transporte [deslocamento] oculto de objetos não é um efeito simples de magia, no sentido que nós ocidentais damos a essa palavra. Supõe-se que o objeto se desintegra, depois entra na corrente astral em partículas infinitamente tênues, e, finalmente, chega ao seu destino, onde é reconstituído. [Ibidem.]