POR FAVOR

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Bruxa

 

 

 

Tantos mânvântâras frustrados...

Tantos prâlâyas imobilizados...

Tantas (por pouco) entropias...

Tantas arrelias e estropelias...

Tantos dias que são noites...

Tantas noites que são açoites...

Tantos invernos-infernos...

Tantos agoras-hesternos...

Tanta traição desmesurada...

Tanta relambóia imoderada...

Tanto Jubelo-Jubelas-Jubelum...

Tanta impostura incomum...

Tantas manias apocalípticas...

Tantas múmias paralíticas...

 

 

Múmia Paralítica

Agildo Ribeiro (o Professor de Mitologia Aquiles Arquelau)
e Pedro Farah (a Muda Múmia Paralítica)

 

 

Tantas tentações insuperadas...

Tantas crendices costuradas...

Tantas aceitações irracionais...

Tantas cessações acessionais...

Tantos bodes impremeditáveis...

Tantos sentimentos impensáveis...

Tantas tribunecas mascavadas...

Tantas maracutaias injustificadas...

Tantas razões desarrazoadas...

Tantas desrazões adoidadas...

Tantas eikasias alucinantes...

Tantas pistis acachapantes...

Tantas dianoias avassaladoras...

Tantas noesis opressoras...

 

 

Bomba Nuclear

 

 

Tanto Shylock se aproveitando...

Tanto unha-de-fome mamando...

Tanto João do Diabo falseando...

Tanto Jim Jones assassinando...

Tanto Adolf holocaustizando...

Tanto Josef Stalin gulagando...

Tanto Mengele machucando...

Tanto Eichmann calcinando...

Tanto Tibiriçá torturando...

Tanto Tomás inquisicionando...

Tanto Sujismundo inquinando...

Tanto cagüete cagüetando...

Tanto eu-juro-que-não-fui-eu...

Tanto esse-troço-aí-é-meu...

Tanto $-toma-lá-dá-pra-cá-$...

Tanto $-dá-pra-cá-toma-lá-$...

 

 

Bufunfa

 

 

Tanto Ted Bundy serialkillerando...

Tanto Elias Maluco sociopatizando...

Tanto terrorizador terrorizando...

Tanto enjeitamento vicejando...

Tantos hematófagos chupando...

Tantos chupa-gases surubando...

Tantos torturadores torturando...

Tantos pedófilos pedofilizando...

Tanto mensalãozeiro bifando...

Tanto petrolãozeiro afanando...

Tanto sem-picas com fome...

Tanto filho da puta sem-nome...

Tantos irmãos esquecidos...

Tantos lazarones desvalidos...

Tanta, tanta insolidariedade...

Tanta, tanta desfraternidade...

Tanto pode-ser-quem-sabe...

Tanto vou-tentar-ver-se-cabe...

Tanto jeitinho brasileiro...

Tanto cagalhão no cueiro...

Tanto tira-gosto e uma-aí...

Tanto buraco negro por aí...

 

 

Bburaco Negro

Buraco Negro

 

 

Tantas vozes amordaçadas...

Tantas asserções infundadas...

Tanto to-cagando-e-andando...

Tanto to-pouco-me-lixando...

Tantas epopéias sem rima...

Tantos no muro só em cima...

 

 

 

 

Tanto descaminho cruciário...

Tanto movimento horário...

Tanta nefelibatice nebulenta...

Tanta barafunda bolorenta...

Tantas escurezas repetidas...

Tantas lembranças tingidas...

Tantas existências inutilizadas...

Tantas Sendas desdenhadas...

Tantas chances esbanjadas...

Tantas bússolas dilapidadas...

Tanta energia malgastada...

Tanta aptidão desperdiçada...

Tanta escolha equivocada...

Tanta direção desastrada...

Tanta conduta apocópica...

Tanta deliberação entrópica...

Tantas muletas quebradas...

Tantas escoras despedaçadas...

Tantos delírios enganosos...

Tantos desgostos cavilosos...

Tantas sementes murchadas...

Tantas intenções malogradas...

Tantas mudanças adiadas...

Tantas expectações frustradas...

Tantas lágrimas derramadas...

Tantas dolores não curadas...

Tantos começos interminados...

Tantos recomeços inacabados...

Tantas desistências timoratas...

Tantas genuflexões beatas...

Tantos deuses idolatrados...

Tantos milagres requestados...

Tantos perdões pedinchados...

Tantos jejuns realizados...

Tantos baculinados...

Tantos absurdos amamentados...

 

 

 

 

Tantos argumentos ad hominem...

Tantos argumentos ad ignorantiam...

Tantos embargos de gaveta...

Tantos embargos de boceta...

Tantas imitações imitadas...

Tantas repetições reiteradas...

Tanto cagaço sem sentido...

Tanto não-sei-quê perdido...

Tanto de repente inopinado...

Tanto talante inapropriado...

Tanta vaidade inconsistente...

Tanta pedantice incoerente...

Tanta rigidez intransigente...

Tanta inconsciência doente...

Tanta prenoção arbitrária...

Tanta cólera atrabiliária...

Tanta ofensividade inútil...

Tanta separatividade fútil...

Tanta astralidade consentida...

Tanta fantasia aquiescida...

Tanta Magia Negra praticada...

Tanta Noite Negra agoniada...

 

 

 

 

Tanta insciência inconsciente...

Tanta dolência intermitente...

Tantos sons incompreensíveis...

Tantos ruídos ininteligíveis...

Tantas palavras ignoradas...

Tantas instruções desprezadas...

E os do bolo estão diminuindo!

E os do bolo estão aumentando!

São tantas as desgraças que já vi...

São tantas as coisas que esqueci...

Oh!, apedeutismo escravizador!

Oh!, obscurantismo tiranizador!

Oh!, ceguidade ilimitada!

Oh!, boçalidade inavaliada!

Mas, não prevalecerá o malfeito!

E toma de Lei de Causa-Efeito!

Está findando a 5ª Raça-raiz!

Está chegando a 6ª Raça-raiz!

Quem for digno prosseguirá.

Quem desmerecer aguardará.

E eu não sei mesmo nada!

Oh!, ando a esmo na Estrada!

Oh!, preciso trocar de Cruz!

Oh!, por favor, um tico de Luz!

 

 

 

Bruxa

 

 

Johann Wolfgang Von Goethe

 

 

 

Música de fundo:

Sound of Earth – Van Allen Belt

Fonte:

https://www.youtube.com/watch?v=9vGTtxc4Iw0

 

Observação:

A Terra canta ininterruptamente. O nosso Sistema Solar canta ininterruptamente. A nossa galáxia canta ininterruptamente. O Universo canta ininterruptamente. Tudo canta ininterruptamente. Tudo é Música permanente. Por que continuamos surdos? O Cinturão de Radiação da Terra cria ondas de rádio conhecidas como Coros da Terra. Quando os sons são decodificados de forma que possamos ouvir, eles são semelhantes à canção de uma baleia jubarte (baleia-corcunda). A música de fundo deste rascunho(Sound of EarthVan Allen Belt) foi gravada pelas Sondas Gêmeas de Cinturões de Tempestades de Radiação, da NASA, em 2012, quando passavam pela região do espaço onde os Coros da Terra se originam. É um fenômeno eletromagnético que ocorre no Cinturão de Van Allen, feito de ondas de rádio. Michael Dennin, professor de Física e de Astronomia da University of California, na Cidade de Irvine, Estados Unidos, acha que a semelhança é mais do que apenas coincidência, sugerindo que existe uma relação real entre os sons das baleias e o Coro da Terra. O Cinturão de Van Allen é uma região onde ocorrem vários fenômenos atmosféricos, devido a concentrações de partículas no campo magnético terrestre, e foi descoberto em 1958 pelo físico estadunidense James Van Allen (Mount Pleasant, 7 de setembro de 1914 – Iowa City, 9 de agosto de 2006), que elaborou um experimento de raios cósmicos embarcado na Sonda Americana Explorer 1, lançada em janeiro de 1958. As Radiações de Van Allen não ocorrem, salvo em raras exceções, nos pólos, mas, sim, na região equatorial. Estas radiações formam dois cinturões em forma de anéis, com centro no equador. O mais interno se estende entre as altitudes de 1.000 e 5.000 km, sua intensidade máxima ocorrendo em média a 3.000 km. Consiste de prótons altamente energéticos, que se originam pelo decaimento de nêutrons, produzidos quando raios cósmicos vindos do espaço exterior colidem com átomos e moléculas da atmosfera terrestre. Parte dos nêutrons é ejetada para fora da atmosfera e se desintegra em prótons e elétrons ao atravessar esta região do Cinturão. Estas partículas se movem em trajetórias espirais ao longo de linhas de força do campo magnético terrestre. O segundo cinturão, que fica situado entre 15.000 e 25.000 km, contém partículas eletricamente carregadas de origem tanto atmosférica quanto solar. São principalmente íons de Hélio trazidos pelo vento solar. As partículas mais energéticas são elétrons cuja energia atinge várias centenas de milhares de elétrons-volt. Os prótons são muito menos energéticos do que os do primeiro cinturão, porém, seu fluxo é mais intenso. Normalmente, não existe entre os dois Cinturões uma delimitação; eles se fundem em altitudes variáveis. Durante os períodos de intensa atividade solar, grande parte das partículas eletricamente carregadas vindas do Sol consegue romper a barreira formada pelo Cinturão de radiação de Van Allen. Ao atingir a alta atmosfera, produzem os fenômenos de auroras polares e as tempestades magnéticas.

 

Cinturão de Van Allen

Cinturão de Van Allen
(Centro de Vôo Espacial Goddard da NASA,
Universidade Johns Hopkins,
Laboratório de Física Aplicada)

 

Páginas da Internet consultadas:

https://br.depositphotos.com/

https://br.depositphotos.com/

http://annyas.com/

https://www.123rf.com/

https://www.animatedimages.org/

https://giphy.com/

https://tvefamosos.uol.com.br/

https://rebelwalls.com/

http://clipart-library.com/person-walking-gif.html

https://www.pinterest.at/pin/10907224083660450/

https://www.presentermedia.com/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Josef_Stalin

https://gifer.com/en/24BX

https://www.nasa.gov/feature/goddard/2018/studying-the-
van-allen-belts-60-years-after-america-s-first-spacecraft

https://pt.wikipedia.org/wiki/James_van_Allen

https://www.epochtimes.com.br/sons-espaco
-assemelham-sons-baleias-ouca-aqui/

https://pixabay.com/pt/vectors/
johann-wolfgang-von-goethe-alem%C3%A3o-4126148/

https://tenor.com/

https://dribbble.com/shots/1773049-Witch-s-Brew

 

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