PODERES
PSÍQUICOS
Rodolfo Domenico
Pizzinga
Ninguém
pode dizer, simplesmente por ser [ou
não ser] um Discípulo, que não est(ar)á
sujeito à esta ou àquela experiência. Todos
nós deve(re)mos estar preparados para todas as experiências,
e encarar o fato de que, com o tempo, todos nós nos tornaremos
Discípulos [eventualmente,
até Aceitos] e psíquicos, tanto inferiores
como superiores, assim como o Cristo foi. A única maneira
de nos defendermos do psiquismo inferior é impedir que os
poderes inferiores se manifestem, até que as nossas faculdades
mentais superiores estejam ativas; então, as faculdades mentais
inferiores poderão ser controladas e manejadas (se assim
puder ser dito) a partir de um nível elevado de consciência.
Aprenderemos, enfim, que só há Vida e forma, e, então,
administraremos os Processos da Vida por intermédio da forma,
a fim de podermos produzir a Manifestação Divina.
In: O
Discipulado na Nova Era – tema
recebido telepaticamente por Alice Ann Bailey do Mestre Ascensionado
Tibetano Djwhal Khul.
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Le
Chat et la Bouillabaisse
—
e
eu quisesse seduzir uma garota,
usava meu
psiquismo inferior para conquistá-la.
Se
eu quisesse
adulterar uma assíntota,
usava meu
psiquismo inferior para entortá-la.
Entortando
— Se
eu quisesse
mamar uma vantagem,
usava meu
psiquismo inferior para projetá-la.
Se
eu quisesse
aprontar uma safadagem,
usava meu
psiquismo inferior para planejá-la.
— Se
eu quisesse
provocar uma cizânia,
usava meu
psiquismo inferior para maquiná-la.
Se
eu quisesse
acelerar uma guarânia,
usava meu
psiquismo inferior para intensá-la.
— Se
eu quisesse
domar um leão africano,
usava meu
psiquismo inferior para hipnotizá-lo.
Se
eu quisesse
fazer alguém entrar pelo cano,
usava meu
psiquismo inferior para entubá-lo.
— Se
eu quisesse
faturar com o mensalão,
usava meu
psiquismo inferior para corromper.
Se
eu quisesse
me arrumar com o petrolão,
usava meu
psiquismo inferior para perverter.
— Se
eu quisesse
ganhar um tutu no jogo do bicho,
usava meu
psiquismo inferior para o número dar.
Se
eu quisesse
saborear um bicho-bicho,
usava meu
psiquismo inferior para fazer pintar.
— Se
eu quisesse
bifar um ceguinho,
usava meu
psiquismo inferior para ele não notar.
Se
eu quisesse
derrotar um moinho,
usava meu
psiquismo inferior para o anular.
— Se
eu quisesse
me tornar presidente,
usava meu
psiquismo inferior para o povão votar.
Se
eu quisesse
me tornar envolvente,
usava meu
psiquismo inferior para caleidoscopizar.
— Se
eu quisesse
mover uma montanha,
usava meu
psiquismo inferior para movimentá-la.
Se
eu quisesse
parir uma artimanha,
usava meu
psiquismo inferior para partejá-la.
— Se
eu quisesse
vampirizar alguém,
usava meu
psiquismo inferior para chuchá-lo.
Se
eu quisesse
burlar um zé-ninguém,
usava meu
psiquismo inferior para lesá-lo.
— Se
eu quisesse trocar claro por escuro,
usava meu
psiquismo inferior para anegrar.
Se eu quisesse
verticalizar um muro,
usava meu
psiquismo inferior para edificar.
— Se
eu quisesse
obter apoio das massas,
usava meu
psiquismo inferior para fascinar.
Se
eu quisesse
fazer uvas virarem
passas,
usava meu
psiquismo inferior para secar.
— Se
eu quisesse
derrubar um Governo,
usava meu
psiquismo inferior para conspirar.
Se
eu quisesse
mudar verão
em inverno,
usava meu
psiquismo inferior para esfriar.
— Se
eu quisesse
vencer uma discussão,
usava meu
psiquismo inferior para camuflá-la.
Se
eu quisesse
dominar uma situação,
usava meu
psiquismo inferior para engendrá-la.
— Se
eu quisesse
enganar um otário,
usava meu
psiquismo inferior para carambolar.
Se
eu quisesse
confundir um voltário,
usava meu
psiquismo inferior para engambelar.
— Se
eu quisesse
deslocar uma pessoa,
usava meu
psiquismo inferior para transferi-la.
Se
eu quisesse
provocar uma garoa,
usava meu
psiquismo inferior para produzi-la.
— Se
eu quisesse
separar um casal,
usava meu
psiquismo inferior para inimizar.
Se
eu quisesse
devastar um arrozal,
usava meu
psiquismo inferior para arruinar.
— Se
eu quisesse
papar uma 'bouillabaisse',1
usava meu
psiquismo inferior para criá-la.
Se
eu quisesse
apoquentar uma 'abbesse',
usava meu
psiquismo inferior para irritá-la.
— Se
eu quisesse
impressionar um devoto,
usava meu
psiquismo inferior para falar em línguas.2
Se
eu quisesse
acelerar uma guarânia,
usava meu
psiquismo inferior para intensá-la.
— E
assim, estupidamente, embaralhei
o que era
lícito e plausível com o que não era.
Quanto
tempo agi assim? Eu já não sei.
— Precisamos
nos livrar da Magia Negra
e do Plano
Astral já e para toda a eternidade.
Há
uma Lei Básica, que gera uma Regra:
Dignidade!
Em qualquer situação, Dignidade!
Embaralhei... Embaralhei...
Embaralhei...
______
Notas:
1. A Bouillabaisse
é um prato típico da culinária francesa, originário
de Marselha, preparado à base de peixes brancos sortidos, filetes
de peixe, vegetais e ervas aromáticas. Trata-se, na verdade, de dois
pratos: uma sopa, em que se serve o caldo sobre fatias duras de pão,
e um prato de peixe e vegetais.
La
Bouillabaisse
2. Falar em Línguas
ou (ter o) Dom de Línguas é um fenômeno (psíquico)
religioso cristão, que deriva da narrativa contida no Livro de
Atos dos Apóstolos, no Novo Testamento, onde, sob inspiração
do Espírito Santo, os primeiros seguidores de Jesus teriam prelecionado
em Jerusalém, e os estrangeiros ali presentes entenderam as preleções,
cada qual em seu idioma. É claro que esses
faladores em línguas que andam por aí, hoje, são
puros embromadores-inventadores
marca roscofe, que não falam em línguas coisíssima
nenhuma. Se mal sabem e sabem mal a língua portuguesa, como poderiam
Falar em Línguas? Mas... Caramba! Tenha a santa paciência!
Que línguas? Só se for mesmo nas línguas dos ETs! Arraia..
De saia... em Saramanadaia... Filha dum xipaia... Calcinha de cambraia...
Comia um abricó-da-praia... E brincava com uma aiaia... Montada em
uma biscaia... Ficou resfriada porque pegou um carpinteiro-da-praia... E
se mandou na catraia... Fazendo a maior zumbaia... Um
essssssssssssssclarecimento importantíssimo, como diria o Agildo
Ribeiro, que não posso deixar de divulgar (senão me dará
um remorso infernento): essa arraia-aí – do falador-embromador
em língua extraterrestre – não é
uma arraiazinha qualquer nem de merda; fique atento porque é uma
arraia-boró, da família dos dasiatídeos (Paratrygon
motoro), que ocorre no Brasil e no Paraguai, com cerca de 50
cm de comprimento, corpo ovalado, dorso pardo com pequenos círculos
negros, ventre esbranquiçado e cauda com dois ferrões sobrepostos
e peçonhentos. É uma das espécies mais temidas pelos
homens, devido aos efeitos do seu ataque. Por isto, entre outras denominações,
também é conhecida como arraia-de-fogo. Essa arraia-aí
só tem 50 cm de comprimento, mas, é mesmo uma filha-da-arraia!
Arraia-de-fogo
Música
de fundo:
La Bouillabaisse
Compositores:
Letra: Roger Lucchesi & Jean Sablon: música: Hubert Giraud
Interpretação:
Fernandel
Fonte:
http://music.vidmate.mobi/album-215901.html
Observação:
Fernandel – Fernand
Joseph Désiré Contandin, (Marselha, 8 de maio de 1903 –
Paris, 26 de fevereiro de 1971) – foi um cantor e ator francês
famosíssimo. Nascido em Marselha, sua carreira começou nos
palcos de varieté do sul de França, cantando com
seu irmão para os feridos da Primeira Guerra Mundial. Em 1928, depois
de grande sucesso em Marselha, se mudou para Paris, onde o dramaturgo Sacha
Guitry (21 de fevereiro de 1885 – 24 de julho de 1957) o descobriu
para o cinema. A fama internacional de Fernandel foi conseguida pelo personagem
Don Camilo, protagonista dos livros do mesmo nome de Giovannino Oliviero
Giuseppe Guareschi (1º de maio de 1908 – 22 julho de 1968). O
seu sucesso durou de 1930 até sua morte, em 1971. Fernandel participou
de mais de cem filmes, e foi um dos comediantes mais famosos e mais queridos
da França. Bem, é claro que Fernandel, tendo nascido em Marselha,
sabia tudo de Bouillabaisse! Não sei se é verdade,
mas, dizem que Fernandel, já doentinho, no dia em que partiu para
a Grande Aventura, teria dito: — Je
veux manger une bouillabaisse!
Fernandel
Páginas
da Internet consultadas:
http://nupec.org.br/noticia/00495-arraias-par%C3%A1-maravilhas-natureza
http://semprofetada.blogspot.com.br/2009_02_01_archive.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Falar_em_l%C3%ADnguas
http://www.clipartpanda.com/categories/two-finger-clipart
http://midiabahia.com.br/
https://www.pexels.com/search/wall/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fernandel
http://www.famousfix.com/topic/fernandel/album-covers
https://br.pinterest.com/pin/496944140105481100/
https://alchetron.com/Fernandel-1332505-W
http://www.imdb.com/name/nm0272794/
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAxywAG/assintotas
http://www.paperblog.fr/2409913/la-bouillabaisse/
http://www.dfiles.me/deck-of-playing-cards-gif.html
https://www.tumblr.com/search/sardin
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bouillabaisse
Direitos
autorais:
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neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar
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são exclusivos de seus autores. Entretanto, como nem sempre sei a
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