ABUO  DE   ODER

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

 

 

 

Todo aquele que detém o poder

[Geralmente] tende a abusar dele.1

Outros há que incensam o poder

Para se abarrotarem por meio dele.

 

Quando o mesmo esquece do outro

E, egoisticamente, age dessa forma,

Também incentiva o fraco-aqueloutro

A agir como uma desbotada pública-forma.

 

É fácil e tentador agir subterraneamente,

Desonestamente e vantajosamente.

Muitos e mais muitos assim (sa)pecam.

 

Amealhar fraudulentamente

E enriquecer enganadoramente

Empobrecem e hipotecam.

 

 

 


















































 

 

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Nota

1. Todo aquele que detém o poder tende a abusar dele. Máxima de Charles-Louis de Secondat – Senhor de La Brède e Barão de Montesquieu (1689-1755). Montesquieu foi um crítico irônico e severo da monarquia absolutista decadente e do clero corrupto de sua época. Também afirmou: Não existem leis justas ou injustas. O que existe são leis mais ou menos adequadas a um determinado povo e a uma determinada circunstância de época ou lugar. Já Lord Acton (1834-1902), em carta ao Bispo M.Creighton, em 1887, afirmou: E, lembre-se, quando se tem uma concentração de poder em poucas mãos, freqüentemente homens com mentalidade de 'gangsters' detêm o controle. A história provou isso. Todo o poder corrompe: o poder absoluto corrompe absolutamente.

Música de fundo:
The Sting (Scott Joplin)

Fonte:
http://www.elite.net/~gurpal/movie1.htm