Por
meio do tempo queremos compreender aquilo que está além do
tempo. Isto é impossível. A nossa busca de satisfação
[egolátrica]
deve
cessar, o que não significa que devamos estar satisfeitos com o que
é [nem
ficar satisfeitos com
o que somos].
[In: Viver Sem Temor,
de autoria de Jiddu Krishnamurti.]
—
Eu
estou mais do que satisfeita com o que é!
A
grande questão é: se nos sentirmos realizados e ficarmos satisfeitos
com a parte, então, inevitavelmente, haverá estagnação,
e, daí, confusão, aflição e dor [porque
não efetivaremos o Todo].
[Ibidem.]
—
Eu adoro ser um
curuzu excrementício!
—
Comigo mesmo totalmente aprazerado,
eu desisti de navegar.
Comigo mesmo inteiramente espigaitado,
deixei a onda me levar.
Comigo
mesmo completamente avinhado,
eu me afoguei no mar.
Comigo
mesmo integralmente atordoado,
no Astral fui morar.
Preste
muita atenção nisto: A vida é um processo
total, global, universal: é para ser vivida em todos os níveis,
completamente. Logo, a mente que se satisfaz em viver em um só dado
nível, em um só dado plano, em uma só dada esfera ou
em um só dado patamar da existência não consegue se
libertar do sofrimento. Todavia, a mente só poderá experimentar
a Realidade Perene que existe além do transitório, quando
não estiver mais contaminada [por
desejos, cobiças, paixões etc.], quando estiver
totalmente só e inteiramente livre de influências, e, portanto,
não estiver mais empenhada em nenhuma busca, [que
tenha por objetivo exclusivo a jubilação do ego],
isto é, quando não depender mais de qualquer espécie
de compulsão, quando não houver mais qualquer tipo de imitação
e quando inexistir qualquer desejo de satisfação. Precisamos
compreender que Aquilo-que-é Imensurável não poderá
ser percebido por uma afanosa mente que está buscando,
que está cheia de conhecimentos. Aquilo-que-é só
poderá se manifestar e ser captado quando a mente já não
estiver mais buscando nada ou tentando se tornar algo. Só quando
a mente estiver vazia –
intrinsecamente vazia –
e não desejando coisa alguma, só então, haverá
a percepção instantânea do que é Verdadeiro.
[Ibidem.]
—
Eu achava que a coisa era assim:
urubu não é pavão; pavão não é
urubu.
E lá ia eu de cagança em cagança.
—
Para mim, era arranjo de guamirim,
maracutaia de abio e mamata de umbu.
E lá ia eu de chupança em chupança.
—
E eu horei gozando, mas, por fim,
tive que viajar para o outro lado.
Lá, mudaram os pratos da balança.
—
Esta é a vida de quem é
arlequim,
de quem não transmuta o seu Quadrado.
Só depois verá o quanto foi carrança.
—
A birra faz do ente um ser mirim,
que vive a se queixar do seu fado
e a culpar o dia, o outro, o tição...
—
Ora, não existe pó
de pirlimpimpim.
Não existe inferno nem arrenegado.
Há, sim, um Deus em nosso Coração!
O
Pavão Carrança
Música
de fundo:
Sítio
do Pica-pau Amarelo
Composição e interpretação: Gilberto Gil
Fonte:
http://red3mp3.su/19328431/
gilberto-gil-sitio-do-picapau-amarelo.html
Páginas
da Internet consultadas:
https://giphy.com/gifs/dvdp-done-FB5ThJTXbjVh6
https://tappable.co/gifs/2020-02-16/
https://giphy.com/gifs/turtle-61RR9PRiMXoRy
https://www.deviantart.com
https://www.dicionariodesimbolos.com.br
https://br.stockfresh.com
https://freesvg.org/peacock-vector-clip-art
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