Rodolfo Domenico Pizzinga
A bofada fedeu e — pimba! — tonteou o preboste.
Cheirou a valer e — pimba! — viajou na overdose.
Mangou da sogra e — pimba! — pariu uma trombose.
Fez uma traquinagem e — pimba! — beijou o poste.
Tirou a braga e — pimba! — crestou a bimba no archote.
Bateu um sarrabulho e — pimba! — pagou uma diarréia.
Mamou uma uca e — pimba! — quebrantou como geléia.
Nem peidou na cadeira e — pimba! — nomeou o nepote.
Serão essas coisas coisas–da–vida? Será assim mesmo?
Valerá a pena viver como Littorina littorea a esmo?
Será proteínico comer a carne e depois lamber o osso?
Certamente não. Essas coisas não são pimbas da vida.
Quem parir o Matheus, 'embalaloá'; seja velho, seja moço.
Música de fundo: Canto Chorado Compositor: Billy Blanco Interpretação: Originais do Samba
Música de fundo:
Canto Chorado Compositor: Billy Blanco Interpretação: Originais do Samba