DOURANDO A PÍLULA
(É preciso ter um fim)

 

 

 

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

 

 

ser-aí gosta (que se enrosca)

de ver uma pílula ser douradinha.1

O ser-aí se deleita (que até mosca)

ao ver uma firula bem coloridinha.

 

 

eracidade evidente e diligenciada

chacoalha e gera indisposição.

Autenticidade óbvia e estabilizada

aporrinha e causa inquietação.

 

 

as, muro2 não oculta a Verdade;

apenas carnavaliza a inanidade.

Ora, o limite de Sim Sim, é Sim!

 

 

, quanto mais devagar for o treco,

menos nós escutaremos o Eco.

Para começar, é preciso ter um fim.

 

 

 

É preciso ter um fim.

 

 

 

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Notas:

1. Muitas vezes, temas de alcance geral precisam (precisam?) ser escritos de maneira meio colorida, porque, se estiverem em preto e branco, sem plumas e paetês, sem confetes e serpentinas, as pessoas costumam não entendê-los e, ipso facto, tendem a desprezá-los. Entretanto, eu, por natureza e convicção, nesta matéria, não costumo colorir nada. Ou digo a coisa como ela é ou não digo nada. Não douro a pílula, não seduzo com falsas promessas e não disfarço com miragens ou ilusões, mas, não abro mão do bom humor.

2. Por falar em muro, me lembrei do famoso desafio feito pelo então 40º Presidente dos Estados Unidos Ronald Reagan (Tampico, 6 de fevereiro de 1911 – Los Angeles, 5 de junho de 2004), em discurso feito no dia 12 de junho de 1987, no Portão de Brandenburgo, em Berlim, na Alemanha, ao então líder da União soviética Mikhail Gorbachev (Stavropol, 2 de março de 1931), para que ele destruísse o Muro de Berlim: — Mr. Gorbachev, open this gate. Mr. Gorbachev, tear down this wall! Senhor Gorbachev, abra este portão. Senhor Gorbachev, derruba este muro! Ainda sobre essa questão de muro, o ensaísta, filósofo, prosador, poeta, conferencista e pintor de origem libanesa (Bicharre, 6 de janeiro de 1883 – Nova Iorque, 10 de abril de 1931) Gibran Khalil Gibran escreveu: A tristeza é um muro entre dois jardins. E o poeta, escritor, publicitário, astrólogo, crítico literário, inventor, empresário, tradutor, correspondente comercial, filósofo e comentarista político (Lisboa, 13 de junho de 1888 – Lisboa, 30 de novembro de 1935) registrou: A lógica é um muro vedando coisa nenhuma. E, por último a poetisa portuguesa Florbela Espanca (Vila Viçosa , 8 de dezembro de 1894 – Matosinhos, 8 de dezembro de 1930) afirmou: As palavras são o muro de pedra e cal a fechar o horizonte infinito das grandes idéias claras. Enfim, Rodolfo Domenico Pizzinga (5 de julho de 1946), que vocês conhecem, pensa assim: Muro é mesmo um curuzu sem-fim! E por falar em curuzu (que, sei lá, mas eu acho que é uma mistura de cu + urubu + algazu), não posso deixar de dizer uma palavra sobre o atentado na London Bridge (cartão-postal da Cidade) e no Borough Market, em Londres, anteontem, sábado, 4 de junho de 2017, por volta das 21 horas (horário local, 18 horas em Brasília), que deixou, pelo menos, 48 feridos e 10 mortos, entre eles 7 vítimas e 3 terroristas, e que ontem, domingo, foi reclamado pelo Estado Islâmico. A reivindicação: Um destacamento de combatentes do Estado Islâmico promoveu o ataque de Londres ontem. Observe que a palavra destacamento, segundo Rita Katz, diretora do Website Intel Group, mostra que, provavelmente, o atentado foi coordenado pelo Estado Islâmico, e não apenas influenciado por ele. Seja como for, há algum tempo, publiquei um longo estudo sobre o Sagrado Alcorão, e não há, em nenhum capítulo ou versículo desta Obra Inspirada, nada, absolutamente nada, que justifique ou autorize, velada ou explicitamente, uma abnormalidade bárbara destas. Psicopatias homicidas, sociopatias genocidas e antissociabilidades fratricidas não são apoiadas pelo Islamismo nem por qualquer outra religião. Não há virgens nem rios de leite e mel no paraíso para quem comete assassinato. No inferno, talvez, haja velhas corocas, decrépitas e caducas, com uma ozostomia de fazer inveja em lobisomem trôpego, banguelo e bêbado, e oceanos de fel com vinagre esperando esses assassinos. Que as Forças da LLuz Illuminem a Humanidade [e todos os seres do Universo]. Do centro, ao qual chamamos a raça dos homens, que se realize o Plano de Amor e de LLuz, e que seja vedada a porta onde o mal habita. Que a LLuz, o Amor e o Poder restabeleçam o Plano na Terra. Eu reconheço que o Ocidente (particularmente, o Catolicismo pré-qualificante e os poderosos desfraternos), no passado, menosprezou, esbulhou e escravizou o Oriente, porém, na atualidade, a matança revanchista, retaliatória, indiscriminada e incontrolada de inocentes é absurda, desumana e injustificável. Neste sentido, advirto aos senhores terroristas: se não mudarem, se não confraternizaram, se não adoçarem seus instintos homicidas, provavelmente, não verão a conclusão desta 5ª Raça-raiz (no futuro, encarnarão, se reencarnarem, no raio que o parta, em sistemas transitivos menos evoluídos, não aqui, na Terra), e, certamente, o que será muito pior: não poderão fazer parte da 6ª Raça-raiz (que será muito mais espiritualizada e muito mais avançada do que esta Raça Ariana). A coisa é como um parafuso menor ou maior do que uma porca ou uma porca menor ou maior do que um parafuso: são inapropriados entre si. Suum cuique. A cada um o que é seu. Agora, senhores terroristas, para concluir, prestem atenção nesta simples continha: . Disto, surge uma perguntinha: vocês, no futuro, estarão entre os que ficarão para trás e marcarão passo ou se posicionarão espiritualmente entre os que seguirão em frente e ascensionarão? Enfim, quanto a nós, não podemos confundir terroristas matadores com islamitas religiosos, e botar todos no mesmo saco; são estados de consciência e de compreensão inteiramente diferentes. Paz Profunda à Humanidade!

 

 

Londres: atreva-se a continuar amando.

 

 

O muro abjeto do terrorismo

não destroçará a Humanidade.

O muro ignóbil do terrorismo

não dividirá a Humanidade.

O muro hediondo do terrorismo

não sujeitará a Humanidade.

O muro repulsivo do terrorismo

não agachará a Humanidade.

O muro sórdido do terrorismo

não assustará a Humanidade.

O muro cruento do terrorismo

não retrasará a Humanidade.

O muro sangrento do terrorismo

não ab-rogará a Humanidade.

 

 

Senhores Terroristas: Derrubem esse muro.

 

Música de fundo:

Ah! Sweet Mystery of Life
Composição: Victor Herbert
Interpretação: Annunzio Paolo Mantovani e sua Orquestra

Fonte:

http://tunnel.ru/post-mantovani-all-american-
showcase-1959-easy-listening-instrumental

 

Observação:

É admitido que a música Ah! Sweet Mystery of Life está associada ao 2º Raio e ao Senhor Maitreya.

 

Páginas da Internet consultadas:

http://www.networkworld.com/

http://g1.globo.com/mundo/noticia/
incidente-fecha-a-london-bridge.ghtml

http://g1.globo.com/mundo/noticia/estado-islamico
-assume-autoria-do-ataque-de-londres.ghtml

http://www.citador.pt/frases/citacoes/p/muro

http://www.gifanimados.com/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Tear_down_this_wall

http://english-itsnowornever.blogspot.com.br/

http://vzxfunnynimatedgif.blogspot.com.br/

 

Direitos autorais:

As animações, as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo) neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar o trabalho. Neste sentido, os direitos de copyright são exclusivos de seus autores. Entretanto, como nem sempre sei a quem me dirigir para pedir autorização para utilizá-las, se você encontrar algo aqui postado que lhe pertença e desejar que seja removido, por favor, entre em contato e me avise, que retirarei do ar imediatamente.