PICOLÉ DE CHICABOM

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

 

 

Devemos Trabalhar e Servir e, sem desânimo, Perseverar, e não ficar pensando, repensando e ranhetando indevida e insistentemente sobre os resultados malogrados ou bem-sucedidos. E mais: nunca devemos forçar o processo. Definitivamente, uma das principais lições que todos nós teremos que aprender e dominar, antes de receber a Iniciação, é a firme persistência diante de tudo o que possa produzir dificuldade(s). Esta persistência é a característica distintiva do Discípulo Consagrado.

 

 

 

 

In: Servindo à Humanidade, uma compilação de conceitos esotéricos que trata de diversos assuntos telepatizados para Alice Ann Bailey pelo Mestre Ascensionado Tibetano Djwhal Khul.

 

 

 

 

Abismo da Ranhetice

 

 

 

Eu estava no bem-bom e voltei.

Aí, começou a porra da inana.

Fazer o quê? Essa é a Lei,

para o coraçudo e para o banana!

 

Tanto esforço, tanta luta,

sempre lá longe, nunca perto.

Será que eu não sou batuta?

Será que eu não sou experto?

 

Será que eu sou um ranheta?

Será que eu sou um bestalhão?

Será que eu sou um paparreta?

Será que eu sou um paspalhão?

 

Eu Trabalhava e Servia,

mas, o treco não dava certo.

Eu acrescentava e abolia,

porém, não ficava comperto.

 

Então, eu parei de ranhetar,

se a coisa daria ou não certo.

Em um dia nuvioso, vi colorizar,

e de flores tudo ficar coberto.

 

 

...............

 

 

Não importa se você barrelará,

se estiver trancado ou aberto,

se minguará ou enflorescerá,

se virará floresta ou deserto.

 

Devemos nos animar e fazer

o que nosso Deus dá como certo,

não especular sobre o vir-a-ser

e nunca ter cagaço do incerto.

 

Na Hora H, não a destempo,

o oculto se tornará descoberto,

chegará ao fim o contratempo

e acabará qualquer desacerto.

 

Catalisar é um bom método;

na base da porrada é desgraça.

Anodo é diferente de catodo;

nabo-do-diabo não é alfaça.

 

Somos versicolores e diferentes,

com vidas buliçosas ou lênticas.

Mas, todos nós somos inadimplentes,

e as correções não serão idênticas.

 

Seja lá como for, persistir,

grande ou pequeno o tormento.

Isto é: nunca jamais desistir,

haja perda ou entristecimento.

 

Isto quer dizer: humildade.

É o Bom Combate e a superação.

Isto significa disponibilidade

para ouvir o AUM no Coração.

 

Enfim, precisamos entender

que o que vier sempre será bom.

Ora, importa o quê se moer e doer?

No epílogo... Picolé de Chicabom?

 

Se você não gosta de chicabom,

há outros sabores na geladeira.

Quem sabe, Jajá? Kalu? Tonbon?

Talvez, picolé de abóbora-carneira!

 

 

 

Quem resiste?
(Meu sorvete preferido é de fruta-do-conde)

 

 

 

Breve comentário sobre algo que anda me entristecendo há algum tempo:

 

 

William Waack

William Waack

 

 

Começo dizendo que sempre fui, sou e serei ad æternum e mais seis meses, tanto quanto a Rede Globo, visceralmente contra o racismo em todas as suas formas e manifestações. Como deixou escrito William Hazlitt (Mitre Lane, Maidstone, 10 de abril de 1778 – St. Anne’s Churchyard, Soho, Londres, 18 de setembro de 1830), o preconceito é filho da ignorância. Todavia, vou aproveitar esta oportunidade, apesar de não ter qualquer ligação com este rascunho, para comentar o mais ou menos recente afastamento do professor e jornalista William José Waack (São Paulo, 30 de agosto de 1952), que não conheço pessoalmente, do Jornal da Globo e do Programa Painel, após ter sido acusado de racismo. Bem, eu tenho absoluta certeza, e aposto todas as minhas fichas nessa incondicional certeza, que William Waack não é negrofóbico nem preconceituoso. Acredito que o episódio se resuma a uma piada infeliz, como destacou o amigo de William Waack e jornalista político brasileiro Reinaldo Azevedo (Dois Córregos, 19 de agosto de 1961). Mas, por que estou tocando neste assunto? Basicamente, por dois motivos: 1º) William Waack pediu sinceras desculpas àqueles que se sentiram ultrajados com a situação; e 2º) um zilhão de vezes pior e muitíssimo mais cruel do que a piada infeliz (que não deveria ter sido) dita por William Waack é a moral seletiva, repugnante, impiedosa, clandestina e extremista de quem postou/vazou este fedor na Internet. Enfim, se William Waack pediu sinceras desculpas pela piada infeliz, por que precisa continuar exilado e degredado e ficar alijado a pão e laranjas? Fraternalmente, recomendo aos senhores diretores da Rede Globo que leiam e meditem sobre o conteúdo de A Grande Invocação, transmitida ao mundo pelo Mestre Ascensionado Tibetano Djwhal Khul, particularmente o parágrafo que ensina: Que o perdão das ofensas seja a tônica desta época [e de todas as épocas vindouras]. O pensamento brasileiro precisa da cultura e do concurso do professor e jornalista William José Waack, e mantê-lo de castigo na geladeira não é uma atitude inteligente nem útil. Finalmente, tenho um pedido a fazer: se alguém que venha a ler este rascunho conhecer algum diretor da Rede Globo, por favor, mostre a ele este singelo parágrafo. E, por último, se perdão foi feito pra gente pedir, como deixaram escrito Ataulfo Alves e Mario Lago, e se William Waack, sincera, cordial e humildemente, já pediu perdão, quousque tandem a Rede Globo continuará sem perdoar, sem desculpar, sem atenuar? Senhores diretores da Rede Globo, lembrem das palavras do Mahatma Mohandas Karamchand Gandhi (Porbandar, 2 de outubro de 1869 – Nova Déli, 30 de janeiro de 1948): O fraco jamais perdoa: o perdão é uma das características do forte. E das palavras de Joaquim Maria Machado de Assis (Rio de Janeiro, 21 de junho de 1839 – Rio de Janeiro, 29 de setembro de 1908): Não levante a espada sobre a cabeça de quem te pediu perdão. E das palavras de Martin Luther King Jr. (Atlanta, 15 de janeiro de 1929 – Memphis, 4 de abril de 1968): O perdão é um catalisador que cria a ambiência necessária para uma nova partida, para um reinício. E, por último, das palavras de Herbert George Wells (Bromley, 21 de setembro de 1866 – Londres, 13 de agosto de 1946): Aquele que não perdoa destrói a ponte sobre a qual ele mesmo deve passar.

 

Perdão foi feito pra gente pedir...
Quem pode atirar a primeira pedra?
Clemência foi feita pra gente difundir...
Quem pode remessar a última pedra?

 

 

PERDOAR

 

 

Música de fundo:

L'Italiano (Lasciatemi Cantare)
Composição e interpretação: Toto Cutugno

Fonte:

https://www.youtube.com/watch?v=syc78JzHGTs

 

Páginas da Internet consultadas:

http://www.citador.pt/frases/citacoes/t/preconceito

https://portal.comunique-se.com.br/

http://aspundir.blogspot.com.br/

https://formacao.cancaonova.com/

https://www.noticiasaominuto.com.br/

http://www.citador.pt/frases/citacoes/t/perdao

https://pt.wikipedia.org/wiki/William_Waack

http://www.papoinverso.com.br/

https://giphy.com/

https://pt.pngtree.com/

 

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