Observação
1:
A pergunta
completa é: O que poderá impelir alguém a fazer a guerra,
com ou sem (aparente) justificativa? Marcus Tullius Cicero (Arpino, 3 de
janeiro de 106 a.C. – Formia, 7 de dezembro de 43 a.C.) disse (e eu
concordo): — Prefiro
a paz mais injusta à mais justa das guerras. Logo, as
confissões/explicações do senhor Yitzhak Rabin são
injustificáveis e, sob qualquer alegação, não
podem ser justificadas. Não pode haver alegria
da vitória oriunda de sangue. E o Presidente Barack Obama
– Nobel da Paz de 2009 – já esperou mais do que deveria
para pôr fim aos conflitos que herdou. O pior é que, entre
muitas coisas incompreensíveis, não deixam o homem autorizar
a instauração efetiva (porque, na prática, já
existe) de um Estado Palestino independente. Arre! E fica o respeitável
senhor Mahmoud Abbas, Presidente da Autoridade Nacional Palestina, humildemente,
por ceca e meca e olivais de Santarém, de pires na mão, a
implorar o que é um direito irrecusável do povo palestino.
Às vezes, me envergonho profundamente de ter nascido na Terra! Mas,
logo passa. Sei que é assim mesmo, como sei que não nasce
cabelo em bola de bilhar. Mas, será que não? Quem sabe? Um
dia, até poderá nascer!
Observação
2:
Eu escrevi:
O que é alcançado pela força pela Força ficará
sem a força. O que é alcançado pela força provará
tão-só fel, não alcorça (massa de açúcar
misturado com farinha com que são cobertos ou feitos diversos doces).
Eu pergunto: Não é isto que tem acontecido desde sempre? Impérios
nascem, impérios dominam e impõem, impérios declinam,
impérios acabam. Quando não são conquistados, dominados
e sujeitados por outros Impérios, a Natureza se incumbe de os apocopar.
Um exemplo, entre tantos outros, é o do Império Otomano, que
foi um Estado que existiu entre 1299 e 1922, e que, no seu auge, compreendia
a Anatólia, o Médio Oriente, parte do norte de África
e parte do sudeste europeu. Foi estabelecido por uma tribo de turcos oguzes
no oeste da Anatólia e era governado pela dinastia Osmanli. Em círculos
diplomáticos, muitas vezes, fazia-se-lhe referência como Sublime
Porta ou simplesmente como A
Porta, devido à cerimônia de acolhimento com que
o sultão agraciava os embaixadores à entrada do palácio.
Fundado por Osman I (em árabe Uthman, de onde deriva o nome otomano),
o Império, nos séculos XVI e XVII, constava entre as principais
potências políticas da Europa, e vários países
europeus temiam os avanços otomanos nos Bálcãs. No
seu auge, no século XVII, o território otomano compreendia
uma área de 5.000.000 km², e estendia-se desde o estreito de
Gibraltar, a oeste, até o mar Cáspio e o Golfo Pérsico,
a leste, e desde a fronteira com as atuais Áustria e Eslovênia,
no norte, até os atuais Sudão e Iêmen, no sul. Sua capital
era a cidade de Constantinopla, tomada do Império Bizantino, em 1453.
O Império Otomano foi a única potência muçulmana
a desafiar o crescente poderio da Europa Ocidental entre os séculos
XV e XIX. Declinou marcadamente ao longo do século XIX e terminou
por ser dissolvido após sua derrota na Primeira Guerra Mundial. Ao
final do conflito, o Governo Otomano desmoronou e o seu território
foi partilhado.
Esta
observação foi editada das fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Evolu%C3%A7%C3%
A3o_territorial_do_Imp%C3%A9rio_Otomano
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Otomano
Império
Otomano
Música
de fundo:
Killing
Me Softly With His Song
Compositores: Charles Fox & Norman Gimbel
Interpretação: Roberta Flack
Fonte:
http://www.4shared.com/get/xwEcKa7i/21_-_
Roberta_Flack_-_Killing_M.html