PERPETUANDO A TRADIÇÃO
Rodolfo Domenico Pizzinga
http://paxprofundis.org
Música
de fundo: Castigo (Dolores Duran)
http://www.musicasmaq.com.br/castigo.htm
Alguns
homens lutam um dia.
São bons.
Outros lutam um ano.
São melhores.
Os que lutam vários anos
são ótimos.
Mas, há aqueles que lutam a vida toda.
Esses são imprescindíveis.
Bertold
Brecht (1898-1956)
OBJETIVO
Este
ensaio pretende repercutir e analisar o como e o porquê de a
Tradição (geralmente entendida como perene, hermética,
oculta, iniciática e idêntica a si mesma) estar perpetuada
nas fábulas, nas lendas, nos jogos, nos símbolos, nas
brincadeiras infantis, nas parábolas e em outras manifestações.
Dela, o ser singular e a humanidade coletivamente vêm usufruindo
e se beneficiando, geralmente, de maneira inconsciente. Então,
que se faça a LLUZ.
A difusão do que se seguirá, contemporaneamente, já
se encontra em diversos sites da Internet, e pretende, tão-somente,
produzir e estimular harmonia, paz e desejo de reintegração
e de reconciliação em todos e para todos: minerais,
vegetais, animais e seres autoconscientes. Então, repete-se:
que se faça a LLUZ,
pois ela haverá de ser feita.
INTRODUÇÃO
O
que se entende por Tradição? Há uma tradição
esotérica(1),
atemporal(2) e,
desde sempre, idêntica a si mesma, perpétua e irredutível
— presente desde a mais remota e inexistente Antigüidade
— em todas as filosofias e religiões. É uma sabedoria
unificada e unificante que abrange todo o conhecimento humano acumulado
(e por acumular), depositária de um Saber Holístico
– portanto universal – que contém e abarca todas
as soluções para todos os problemas e todas as dificuldades
que permeiam os variados campos nos quais a humanidade obrigatoriamente
tem que atuar. Esta Sabedoria era (e continua sendo) ministrada no
seio das Escolas e das Fraternidades Iniciáticas, cujos temas
envolvem: ética, moral, significado da iniciação,
leis do simbolismo, significado (esotérico) dos números,
cabala (KaBaLa), cristalografia, fisiologia
oculta, Leis do Universo, ontologia, teclado cósmico, leis
da transmutação, visualização, criação
mental, alquimia mística transcendental, filosofias antigas,
alfabetos místicos, constituição dual e setenária
do homem, Doutrina Palingenética, sobre o VERBUM...
e muitos outros temas que são veiculados lenta
e consistentemente, à medida que o estudante vai demonstrando
que está apto a prosseguir em seus estudos. A lei universal
que regula o aprendizado é a Meritocracia.
Mas, que não se esqueça ou se confunda: a verdadeira
Sabedoria só poderá ser adquirida no santuário
sagrado da consciência. De boca a ouvido. De Iniciador para
iniciado. De Mestre para discípulo. De coração
para coração. Infeliz daquele que, tendo aprendido,
profane o que aprendeu. Execrado aquele que passar a Palavra...
Essa Sabedoria recebeu no passado diversas denominações,
como, por exemplo, Magia dos Deuses, Sabedoria Sagrada, Caminho da
Unidade, Sabedoria Secreta, Sabedoria Sagrada de Avallon, Iniciação
no Templo do Espírito Santo, Comunhão Cósmica
etc. Este trabalho-reflexão tem a intenção de
apresentar, resumidamente, algumas leis e conceitos tradicionais imorredouros
que estão embutidos ocultamente em diversas atividades humanas,
e que, de forma segura, porém inconsciente para a maioria dos
seres, têm proporcionado, paulatinamente, a reconciliação
e a reintegração do ser singular consigo, com o outro,
com todos e com a Consciência Cósmica, da Qual cada natureza
naturada foi, é e será parte integrante,
necessária e inalienável. E tudo, simbolicamente, pela
honra e pela glória do D’US Único,
no qual se manifesta, ininterruptamente, a Unidade da Vida, a Unidade
da Verdade, a Unidade da LLUZ,
a Unidade do Poder, a Unidade da Justiça e a Unidade do Reino
Eterno. É, também, um trabalho-homenagem à '.'G'.'L'.'B'.'
que, irrefragavelmente e fraternalmente, está atenta à
reintegração das consciências. Por isso, cabe
recordar a Regra de São Bento: Fiat Pax in Virtute
Tua. A meta dos entes singulares, portanto, com o auxílio
da '.'G'.'L'.'B'.',
deve ser a transubstanciação do limitado em ilimitado,
quando, meritocraticamente, haverá de acontecer a inconsútil
realização interna do Cristo
Cósmico. AKHNATON (1400 a.C)
e os Trinta e Nove... Buda... Jesus... Sâr Alden... Outros...
Perpetuando a Tradição.
PENTAGRAMA
DE FAUSTO
O
Pentagrama é um símbolo – um instrumento de meditação
e de trabalho. Ele exprime, como ensinou Éliphas Lèvi
(Paris, 8 de fevereiro de 1810 - Paris, 31 de maio de 1875), a dominação
do Espírito sobre os elementos. A chave do seu significado
é o número 5 (CINCO), que está
associado, minimamente, à letra hebraica HE
– a Quintessência dos Alquimistas (Adeptos), que, em verdade,
é a Prima Materia. Ela é,
segundo velhos manuscritos, a matriz da qual defluem os demais elementos:
Fogo, Água, Ar e Terra. O
Pentagrama – Estrela Flamejante – representa
a sabedoria dos magos. É o sinal do Verbum Dimissum.
Para os irmãos da Senda Direita é o bem, a ordem, a
Iniciação, a estrela da manhã,
a vitória, enfim, a LLUZ.
O Pentagrama está, obviamente, associado ao ser humano
e ao Homem Ideal Unificado. Nele estão inseridas
as chaves do dois mundos: o visível e o invisível. Paracelso
indicava este Pentáculo como mais hermético e mais poderoso
do que o próprio Selo de Salomão. No Pentagrama estão
inscritas as proporções exatas do Athanor essencial
à realização da Grande Obra.
O valor secreto reduzido do Pentagrama é o Hexagrama, que,
por sua vez, oculta a Trindade. Esta Trindade, a seu turno, está
velada no valor pleno da letra hebraica ALeF
(1 + 30 + 80). Por isso, como disse Hermes – o Três Vezes
Grande – Assim como em cima, é embaixo.
Mas... Aquele que alcançou determinado grau encontra Nele uma
certa Palavra... E, também, outras
palavras... As vogais... Algumas informações devem ainda
ser acrescentadas. No ângulo superior estão representados
os Olhos Daquele Que Tudo Vê — O OLHO.
É o OLHO da Consciência e simboliza
o SOL. Nos Mistérios de Mitra o OLHO
DIREITO era o símbolo do SOL. Marte
– a força – está nos dois braços;
e Saturno, nos pés, simbolizando a perfeição
do Magistério. As letras Alfa
e Ômega representam o princípio
e o fim de todas as coisas, que, em verdade, nunca tiveram princípio,
nem poderão ter fim. Dentre as múltiplas ilusões
que carregamos em nosso balaio de equívocos, há quatro
que são aterradoras: 1º) crença antropomórfica
infundada em um deus criador e punitivo; 2º) crença em
demônios que brigaram com deus; 3º) crença em um
céu físico e perpétuo para onde irão os
bem-comportados; e 4º) crença em um inferno físico
e perpétuo para onde irão os travessos. Haveremos de
aprender que o céu e o inferno são obras nossas e, portanto,
estão em nosso interior. Se assim compreendermos, nos esforçaremos
para alquimiar nossos leprosos e transformá-los no ouro mais
puro.
Os
algarismos 1 e 2 sobre a sílaba
TE indicam o binário macho e fêmea
– origem de qualquer manifestação. Os algarismos
1, 2 e 3 sobre
a sílaba TRA advertem para a existência
da Trindade Pai, Mãe e Filho – o LOGOS.
IHVH representa a Eterna Presença;
é o NOME... IEOE.
No princípio era o ponto... O ponto se distendeu em curva...
E formou um círculo... Em conformidade com as leis da atração
e da repulsão formou-se o Triângulo de Três Lados
Iguais – TETRACTYS. Três Letras
T... Quanto aos outros significados... Mérito...
Mérito... Mérito...
Figura 1: O Pentagrama de Fausto
(Tetragrammaton)
Fonte:
http://www.rosacruz.org.ar/isol/tetragrammaton.htm
Acesso:
7 de Novembro de 2003
SUÁSTICA/SAUVÁSTICA
A
Suástica (palavra que deriva do sânscrito
– Svastika) ou cruz gamada é
um símbolo místico-iniciático encontrado em várias
culturas no curso da eviternidade inexistente. O tempo é. Quando
os braços (hastes) desta cruz estão voltados para a
direita recebe a denominação de Svastika;
quando estão direcionados para a esquerda recebe o nome de
Sauvasika. Todavia, esta distinção
geralmente é desconsiderada. Os antigos astecas,
os celtas, os gregos, os hindus e os budistas, entre tantos outros
povos, conheceram este símbolo e dele se utilizaram para representar
uma sabedoria oculta específica. Particularmente no Budismo
representa o Selo Sobre o Coração de Buda.
Entre os celtas estava associada ao culto do Deus Solar. Seus quatro
braços patenteiam os quatro mundos, quais sejam: OLaM
ATzILUTh (Mundo Arquetípico das Emanações
— KeTheR, ChoKMaH, BINaH), OLaM
BRIAH (Mundo da
Criação — CheSeD, GeBURaH, ThiPhAReTh),
OLaM IeTzIRaH (Mundo da Formação
— NeTzaCh, HOD, IeSOD)
e OLaM AShIaH (Mundo da
Ação — MaLKhUTh).
MUNDO |
NOME |
SIGNIFICADO |
SENTIDO |
LETRA |
Espiritual |
ATzILUTh |
Arquetípico |
Ilimitado |
IOD |
Mental |
BRIAH |
Criativo |
Arcanjos |
HE |
Astral |
IeTzIRaH |
Formativo |
Anjos |
VAV |
Físico |
AShIaH |
Material |
Ação |
HE |
Quadro
1: Os Quatro Mundos
LETRA
|
VALOR
EXTERNO |
VALOR
PLENO |
VALOR
OCULTO |
VALOR
AThBaSh |
SIMBOLISMO |
IOD |
10 |
20
ou 14 |
10
ou 4 |
40
|
PAI |
HE |
5 |
15,
10 ou 6 |
10,
5 ou 1 |
90 |
MÃE
SUPREMA |
VAV |
6 |
22,
13 ou 12 |
16,
7 ou 6 |
80 |
FILHO |
HE |
5 |
15,
10 ou 6 |
10,
5 ou 1 |
90 |
FILHA |
Quadro
2: IHVH
Neste
símbolo está inscrita a Energia Cósmica –
um movimento de rotação em torno de um centro (CENTRO
DA IDÉIA). A Suástica também simboliza
e remete para algumas idéias fundamentais. São elas:
manifestação, ciclos cósmicos, respiração
universal e perpétua renovação. O ponto central
não está limitado a um único ente. Em outras
palavras: O Princípio está em todo o Kósmos
e, assim, em toda a Humanidade, e toda a natureza naturada
está Nele. A Suástica representa, enfim, Vitalis
Vitalia – vida da Vida. Pode-se, ainda, pensar
em associá-la à quaternidade inferior ou aos quatro
membros inferiores do ser autoconsciente e aos Quatro Arcanjos da
Face. Por último, recorda-se: 4 = 10 = 1, porque 1 + 2 + 3
+ 4 = 10 = 1 conforme ensinava Pitágoras em sua Escola Iniciática.
Que o estudante das coisas sagradas se lembre sempre: Fiat voluntas
mea (magia singular egoísta), Fiat voluntas nostra
(magia coletiva egoísta) e FIAT VOLUNTAS TUA (MAGIA
SAGRADA).
MIHI
FIAT SECUNDUM VERBUM TUUM |
O
quatro também está vinculado ao Arcano IV do Tarô
– o Imperador. Toda autoridade tem sua origem
no Nome Sagrado - IHVH – do qual toda
Lei procede. Mas em Lucas XI,9 está escrito: Pedi
e vos será dado/Buscai e achareis/Batei e vos será aberto.
Em termos esotéricos e místicos isto significa: No Coração...
Quatro Cavidades... Um Local Secreto... A Rosa+Cruz... A Senda Cardíaca
Martinista... O que não foi adulterado na Bíblia esconde
segredos que só podem ser conhecidos In
Corde.
Figura
2: Svastika
Fonte: http://www.arbre-celtique.com
Acesso: 9 de Julho de 2004
Figura
3: Svasti nah indrah vriddhashravah…
Fonte:
http://www.vedanet.com
Acesso: 9 de Julho de 2004
RITUAL
DA LAVAGEM DOS PÉS
No
Evangelho de João, XIII, está revelado um momento
singular da vida do AMeN da Era Pisciana
– o Mestre Jesus. Esta passagem, entendida de forma meramente
ritualística pelos teólogos como sendo um ato de humildade,
oculta um princípio místico que, na época, o
próprio Avatar não divulgou publicamente. Limitou-se
a dizer: O que faço agora será conhecido
depois. Dos pequeninos (Iniciados). Se esta frase foi
realmente proferida por Ele, não importa. Importa, isto sim,
o Exercício.
O
simbolismo ritualístico-esotérico da lavagem dos pés
só tem validade e resultado místico-iniciático,
se acompanhado da entoação do som vocálico IAO,
que atrai forças cósmicas de altíssimas freqüências,
que purificam e harmonizam aquele que pratica o experimento. A vogal
I representa o fogo solar do meio-dia.
Tem ação direta sobre as glândulas pituitária
e pineal e estimula o desenvolvimento da clarividência. A vogal
A atua purificando e transmutando as vibrações
grosseiras e de baixa freqüência do ser humano. Está
diretamente ligada aos pulmões e ao inexistente tempo.
A vogal O simboliza um pôr-do-sol
microscópico. Estimula o chacra cardíaco e
fortalece a intuição. Os místicos sempre souberam
que o mantra IAO liberta a contraparte anímico-espiritual
do ser, permitindo vivências e experiências místicas
em oitavas mais elevadas do Teclado Universal, ou seja, da Consciência
Cósmica. A Sociedade Brasileira de Reiki ensina a seus confrades
um ritual, reproduzido abaixo, cuja finalidade é, terapeuticamente,
libertar a personalidade-alma de suas limitações originadas
pelo processo encarnativo, e estimular gradualmente o despertamento
da LUZ MAIOR no ser. O Ritual é o que segue:
1
- Visualize o Mestre Jesus [ou
AKHNATON ou um outro Mestre de sua preferência]
e um Facho de Luz que emana de Sua Fronte até seu pé
esquerdo e entoe o som vocálico I;
2 - Visualize outro Facho de Luz emanando do
Seu Coração e indo ter ao seu pé direito. Entoe
o mantra A;
3 - Visualize um terceiro Raio de Luz emanado
do Seu plexo solar e mantenha a concentração nos três
Raios de Luz, e, em seguida, imagine que eles sobem através
de vossas pernas e coxas; [entoar a vogal O];
4 - Pronuncie o nome místico IAO,
e envie, do fundo seu ser, a seguinte oração: Procuro-Vos,
Oh Senhor! Guiai-me, não como eu quero, mas como Vós
o desejais, para que eu possa Vos achar e entrar no Vosso Eterno
Amor.(4)
Esta
é uma experiência sagrada: Que seja feita a TUA
VONTADE, e não a minha. MIHI FIAT SECUNDUM
VERBUM TUUM. O mantra IAO
tem valor numérico-cabalístico igual a 17
(dezessete), ou seja, 10 + 1 + 6 e está oculto
na Tetractys Pitagórica. A própria
palavra IEVE (IHVH
ou IEOE ou, ainda, IHOH)
esconde o DEZESSETE, se se tomar o valor absoluto
do IOD para aplicar a adição
teosófica. Isto equivale a 1 + 5 + 6 + 5. E o Décimo-sétimo
Arcano Maior do Tarô é a Estrela – O Arcano do
Crescimento. O verdadeiro místico faz como fizeram, entre outros,
Jacob Boehme e Louis-Claude de Saint-Martin: aspira e trabalha para
alcançar a perfeição ilimitada – D’US,
o D’US INTERNO. Sabem todos, entretanto,
que esta ascensão/reintegração é assintótica.
Por último, adverte-se: um exame mais acurado deverá
ser encetado sobre o som vocálico IEHOUA.
E, por outro lado, cada uma das SETE VOGAIS (A,
E, I, O,
U, M e S)
está articulada com um centro psíquico do ser. O som
IAO deve ser pronunciado
IIIIIII...AAAAAAA...OOOOOOO |
Love
is the Law;
Love under Will.
O
Amor é a LEI;
Amor sob a VONTADE. |
O
número SETE admite múltiplas relações,
como por exemplo 3 x 7 = 21 — os VINTE
E UM PASSOS DA OBRA — e 21 x 2 = 42
— as QUARENTA
E DUAS LEIS DE MAAT, vinculadas aos Mistérios
Egípcios Antigos, condição sine qua non
para o cumprimento do irrevogável compromisso do Iniciado Rosacruz
que humildemente solicita a INICIAÇÃO
DO SÉTIMO GRAU DO FARAÓ. A própria
palavra CROMAAT
contém SETE LETRAS e
significa viver na, pela e com a VERDADE. AMORCUS
(O MESTRE CÓSMICO MULTIMENTAL)...
O número SETE ainda pode, por exemplo, ser
entendido como 7³, isto é, 7
x 7 x 7 = 343,
que, por Gematria (um dos procedimentos ensinados no Hochmat
Há-Tzeruf de Abraão Abuláfia, 1240-?)
admite a forma 334. Se 3(43) simboliza,
por exemplo, a existência do ente antes da encarnação,
já 3(34) expressa a vida durante o processo
encarnativo. Em ambos os simbolismos a soma dos algarismos dos referidos
números é 10 — que se reduz a
UM. UNIDADE. Em outros ensaios tive a oportunidade
de dar diversos exemplos da importância do número SETE.
Por enquanto, para concluir este item, apresentarei abaixo a ordem
astronômico-cabalístico-caldaica dos SETE
Planetas dos Antigos. Os antigos associavam os Planetas (astros) então
conhecidos a SETE números, quais sejam: Lua
= 1, Mercúrio = 4, Vênus = 8, Sol = 3, Marte = 2, Júpiter
= 5 e Saturno = 7. O entendimento era de
que a vida e a geração eram governadas pela Lua;
a essência imaginativa e a intuição eram regidas
por Mercúrio; Vênus
comandava os apetites e os desejos; a vitalidade do prana (Nous)
estava associada ao Sol; Marte vinculava-se
ao Corpo dos Desejos; o Poder Vital correspondia a Júpiter;
e Saturno recordava o mais elevado dos Sete círculos
entre os Atributos Gnósticos. Agora, se se correlacionam os
valores numéricos dos Planetas às posições
dos algarismos do número Pi, os valores de
Pi são: 3, 1, 6, 4, 1, 5 e 2,
cuja soma é curiosamente(!?) igual a 22 (vinte e dois).
Pode-se ainda conjecturar, poética, filosófica e simbolicamente,
que o número SETE, como especulou um Iniciado
da AMORC, esteja associado às Sete Pétalas de uma Rosa,
quais sejam: VERDADE, COMPAIXÃO, TOLERÂNCIA,
ASPIRAÇÃO, LEALDADE, FORTALEZA, HUMILDADE.
Há que se estudar e refletir muito sobre os números
7, 49, 334 e 343.
Saturno |
Júpiter |
Marte |
Sol |
Vênus |
Mercúrio |
Lua |
7 |
5 |
2 |
3 |
8 |
4 |
1 |
Figura
4: Valor Numérico
dos Planetas dos Antigos
Saturno |
Júpiter |
Marte |
Sol |
Vênus |
Mercúrio |
Lua |
2 |
5 |
1 |
4 |
6 |
1 |
3 |
Figura
5: Correlação
Numérica dos Planetas dos
Antigos com as Posições dos Algarismos de Pi
Connais-toi
toi même,
et tu connaîtras l'Univers et les Dieux
|
O
JOGO DE XADREZ
A
história lendária de Lahur Sessa (o descobridor do Jogo
de Xadrez) é conhecida. Como também é conhecida
a impossibilidade que teve o Rei Iadava (Índia) de cumprir
sua promessa de recompensar o inventor do jogo. O prêmio de
[(dois elevado à potência sessenta e quatro) menos (um)]
grãos de trigo não pôde ser pago(4).
O prêmio é um problema de soma de termos de uma progressão
geométrica, na qual a1 = 1,
r = 2 e n = 64. O prêmio era
(e continua sendo) impossível de ser pago. O número
da dívida em grãos
de trigo é
o que segue:
18.
446. 744. 073.709. 551. 615 |
Seria
necessário que toda a Terra fosse semeada muitas vezes, para
que fosse colhida uma quantidade suficiente de trigo para saldar a
dívida. Afirmam os matemáticos que, mesmo que a Terra
inteira fosse semeada de norte a sul com uma colheita por ano, só
poderia produzir a quantidade de trigo que representava a dívida
do Rei Iadava, ao término de, aproximadamente, de 450 séculos!
Por outro lado, se pudéssemos contar os grãos, a razão
de 1 por segundo, dia e noite sem parar, gastaríamos 5 850
milhões de séculos!
Sessa,
entretanto, abriu mão do seu pedido. Não quis constranger
seu Soberano. Mas, deu o seguinte conselho ao monarca: —
Meditai — ó meu Rei! —
sobre a grande verdade que os brâmanes prudentes tantas vezes
repetem: os homens mais experientes iludem-se, não só
diante da aparência enganadora dos números, mas, também,
com a falsa modéstia dos ambiciosos. Infeliz daquele que assume
o compromisso de uma dívida cuja grandeza não pode avaliar
com a tábua de cálculo de sua própria argúcia.
Mais avisado é o que muito pondera e nada promete! Menos aprendemos
com a ciência vã do que com a experiência da vida
e com as lições de todos os dias e a toda hora desprezadas!
O homem que mais vive, mais sujeito está às inquietações
morais, mesmo que não as deseje. Encontra-se ora triste, ora
alegre; hoje fervoroso, amanhã tíbio; já ativo,
já preguiçoso. Compostura alternada com leviandade.
Só o verdadeiro Sábio instruído nas Regras Místicas
se eleva acima dessas vicissitudes e paira acima de todas essas dicotomias!
O Rei, perplexo com o que vira e ouvira, contratou o jovem Sessa para
integrar o Conselho do Reino, na qualidade de Primeiro-vizir. O que
não é conhecido, entretanto, é o simbolismo do
jogo, vale dizer, do tabuleiro e das pedras. Desde já se propõe
a seguinte questão: Será que o formulador do Jogo de
Xadrez desconhecia as leis nele ocultas? Ou... O gigantesco número
da dívida do Rei, se tratado teosoficamente, se reduz à
UNIDADE! A UNIDADE do Universo!
A UNIDADE da vida! A UNIDADE do
ser setenário, que é múltiplo e é UM!
O
tabuleiro de xadrez (composto de 32 casas brancas e de 32 casas negras)
simboliza a existência, na qual cada ente faz suas jogadas (escolhas).
Se oportunas, honestas, harmônicas e altruístas o resultado
será o êxito, e, provavelmente, a iluminação
interior. Se não, o fracasso, ainda que o malogro e a ruína
possam surgir apenas no inverno da existência. Ou em outra(s)
existência(s). A Lei da Retribuição (Reciprocidade
ou Compensação) haverá de ser cumprida, e só
será efetivada quando o necessário ajuste for útil
e benéfico para aquele que necessita aprender. E assim, esta
conformação geralmente acontece por três vias
(não exclusivas): DOR, AMOR e/ou COMPREENSÃO.
O Universo e a Consciência Cósmica não punem ou
premiam. Educam com vistas à reintegração do
ente. Aliás, o processo é auto-educativo. A Divindade
(que está em cada ente) não obriga nem desobriga. Aquele
que compreende este fato esforça-se para agir exclusivamente
na esfera dos Imperativos Categóricos. Kant
compreendeu esta Lei perfeitamente. O Iniciado não pede nada,
nem espera nada. Quando ora ou medita proclama: FIAT VOLUNTAS
TUA. Trabalha para o bem comum e serve incognitamente,
pois, conhecendo ou não a KaBaLa,
segue a Divisa de Ouro de Abraão
Abuláfia (1240-?):
"Basta permutar as letras rapidamente para frente
e para trás na sua boca para evocar os 'pensamentos' do coração
que produzem percepções elevadas... Você irá
entender, então, o conceito das Essências 'Superiores'
e 'Inferiores' dentro de si mesmo, e não mais irá precisar
se preocupar em procurar livros, amigos ou rabinos para ensinar-lhe
o que lhe falta de Sabedoria; pois seu Mestre está no seu coração
e o seu Deus está dentro de você. Peça-Lhe tudo,
e Ele irá responder a tudo corretamente." Abufália,
com essa Regra, pretendia, para si e para todos, libertar a personalidade-alma
dos laços que a acorrentam. A Sabedoria assim adquirida, ele
(o Iniciado) a distribui generosamente a todos os seus irmãos.
Sem qualquer distinção.
Voltando
ao tabuleiro, as peças do xadrez formam dois pequenos exércitos,
que são alinhados no tabuleiro de maneira a ficarem situados
um diante do outro. O tabuleiro é composto de 64 casas de duas
cores, pretas e brancas, dispostas alternadamente. Cada um dos jogadores
tem à sua disposição 16 peças:
oito Peões, dois Bispos,
dois Cavalos, duas Torres, uma
Rainha e um Rei. Adicionando-se teosoficamente
o número de casas encontra-se 10 (64 = 6 +
4). A redução de 10 conduz à
Unidade (1 + 0 = 1). O Arcano
X do Tarô e o Livro do Eclesiastes
vinculam-se magnificamente ao tema ora examinado. Que é
que foi? É o mesmo que há de ser... Não há
nada novo debaixo do Sol(5).
Examinando-se o Arcano X, algumas idéias podem
ser apresentadas para reflexão: Será o macaco, realmente,
antepassado do homem? Ou o homem é o antepassado do macaco,
este produto degradado e degenerado daquele? Poderiam os reinos da
natureza (considerados) inferiores ao homem (mineral, vegetal e animal)
ser resíduos exteriorizados pelo proto-ser primordial? Em que
realmente se baseia a Lei da Evolução (Reintegração)?
Por que a Esfinge - no Arcano X – pretende representar o ponto
de saída e, ao mesmo tempo, o ponto de chegada (retorno) da
Consciência tornada autoconsciente no homem? Poderá a
Esfinge representar a unidade dos reinos? Será o cão
o símbolo da aspiração animal à reintegração?
Será o círculo (ouroboros)
o símbolo representativo de um processo cósmico circular
incriado e interminável de exteriorização (mânvântâra)
e de interiorização (prâlâya)
da Respiração Cósmica Divina? Será este
drama universal o leitmotiv que inspirou a Parábola
do Filho Pródigo? Poderá o círculo ser ultrapassado?
Qual o significado simbólico do Anel Não
Passarás? Há alguma lei cósmica
que faça prevalecer a seleção espiritual sobre
a seleção natural? Qual a influência do esoterismo
(se há alguma) sobre o exoterismo?
Que significam os conceitos de queda, de perdição de
redenção e de salvação? Será a
liberdade apenas liberdade em si? Que leis e que mistérios
esconde a encarnação Verbo,
pleno de Graça e de Verdade, no Mundo da Serpente (Mundo da
Concretização)? Qual o simbolismo da própria
Serpente? Será a reintegração limitada ou ilimitada
(assintótica)? Qual o significado da afirmação:
...Muita sabedoria, muito desgosto. Quanto mais conhecimento,
mais sofrimento...(6)?
Quais as reflexões que o pensador pode extrair do conceito
físico-iniciático de que o Universo é um círculo
fechado (sem limites) do qual nada escapa e nada entra? Quais os significados
místicos e esotéricos do Natal (entrada), da Ascensão
(saída) e da Ressurreição – Páscoa
– (Boa Nova)? Poderão ser ultrapassados o inferno individual
(egoísmo) e o inferno cósmico (energia constante universal)?
Há, no Universo, a possibilidade de se operarem milagres?
Por que o tabuleiro de xadrez possui, exatamente, 32 casas
brancas e 32 casas negras? Como
é possível explicar que, na história dos organismos
vivos, se evidencie o triunfo da associação e da cooperação
sobre o do isolamento e da dissociação? O que está
embutido e oculto no conselho: Sede prudentes como as serpentes
e sem malícia como as pombas(8)?
Há alguma semelhança entre a cruz e tabuleiro de xadrez?
Qual o significado espiritual e místico das quatro linhas de
esforço CALAR, QUERER, OUSAR
e SABER simbolizadas pela Esfinge?(8)
Este axioma também está simbolizado pelas TORRES.
Figura
6:
Jogo de Xadrez
Como
o tabuleiro possui 32 casas brancas (3 + 2 = 5) e
32 casas negras (3 + 2 = 5), aí estão
evidenciadas as Leis amorosas e educativas - que se sintetizam em
uma - do Dharma e do Kharma.
Muitas reflexões podem ser elaboradas sobre os números
cinco e trinta e
dois. Resumidamente, em primeiro lugar, o número
32 está cabalisticamente associado às
Cinqüenta Portas da Inteligência. A Trigésima
Segunda está inclusa na Quarta Classe (Ordens dos
Céus – Mundo das Esferas) e seu Planeta é Mercúrio.
A Qüinquagésima Porta o homem mortal não viu e...nenhuma
pesquisa do espírito penetrou. Esta é...a Porta pela
qual Moisés não conseguiu entrar(9).
Há, também, 32 Caminhos da Sabedoria,
sendo o primeiro denominado de Inteligência Admirável.
Nenhuma criatura pode atingir sua essência, e, assim, há
uma relação direta entre a 50ª Porta
e o 1º Caminho. Em Cabala (KaBaLa)
há 72 (setenta e dois Nomes). O trigésimo segundo
(LECABEL) simboliza a Divindade
Inspiradora. Trinta e dois, entre tantas
outras possibilidades de reflexão, pode ser considerado, enfim,
como conseqüência da soma de dez mais
vinte e dois, ou seja, dos Dez Nomes Primordiais
ou princípios metafísicos da criação (Sephiroth)
com as Vinte e Duas Letras que compõem o alfabeto hebraico.
O Sepher Yezirah, no capítulo II, seção
5, ensina que toda criatura e toda palavra emanam de um Nome,
e, preliminarmente, há 231 (duzentas e trinta e uma) formações,
porque o número de combinações possíveis
das 22 letras do alfabeto hebraico, duas a duas sem permutação,
é expresso pela fórmula N(N – 1)/2. A disposição
deste entendimento gera 7 (sete) triângulos com 6, 15, 24, 33,
42, 51 e 60 pares de letras. Dez é o número
do sagrado IOD, equivalente, por um lado
a MeM, e, por outro, a ALeF.
Está, outrossim, vinculado à Sagrada Tetractys
(1 + 2 + 3 + 4).
As
pedras do xadrez, a seu turno, têm um significado especial,
a seguir resumido. Rei e Rainha
podem representar o Enxofre e o Mercúrio dos alquimistas, como
também a dualidade andrógina universal. São o
Sol e a Lua que se afastaram, e que um dia e haverão de se
reencontrar no transcurso da Grande Obra. Este simbolismo
está presente também no baralho comum. As Torres
representam as Colunas
do Templo e, também, a dualidade cósmica. Vem logo
à lembrança o número dois, que
está associado à letra hebraica BETh,
que preside a primeira palavra do Gênese (BRAShITh).
BRA cria; ShITh
descansa. Esta dualidade está permanentemente presente nos
contrários da realidade mâyâvica: luz/trevas,
masculino/feminino, dia/noite, 0/1, inspiração/expiração,
úmido/seco, vida/morte, bem/mal, diástole/sístole,
expansão/contração... Os Cavalos
podem estar associados à letra hebraica LaMeD,
de valor externo igual a trinta. LaMeD é
a 12ª letra do aludido alfabeto, e está, portanto, vinculada
à Lâmina XII do Tarô – o Enforcado.
E quem é Ele? Três em um. O Santo, o
Justo e o Iniciado. O Enforcado
é o representante da Humanidade que se encontra entre dois
reinos – o deste mundo e o dos céus(10).
A maturidade interior conduz à compreensão de que inferno
e céu são instâncias pessoais. Estágios
sucessivos a serem ultrapassados e alcançados. A observação
é plural, pois, acredita-se, que nem céu nem inferno
sejam planos definitivos na trajetória reintegradora do ente
em sua peregrinação e busca pela compreensão
e realização da Divindade Interior. A estagnação
é o nada. Do nada, nada. A não-existência não
pode gerar coisa nenhuma. Por isso, o próprio Universo não
pode ter sido gerado, pois Aquilo que o gerasse já seria o
Universo. Assim como D’US, o Universo é.
A percepção do inexistente nada já é em
si alguma coisa. O Enforcado é, em suma, a
síntese da Santidade, da Justiça
e da Iniciação.
Os Bispos podem ter significações distintas.
Uma delas é a de representarem e de recordarem o aspecto teológico
da compreensão esotérica da vida e do Universo. É
a ilusão teo-teleológica vigorante nas consciências.
Os 8 (oito) {mais 8 (oito)} Peões
— a alma do xadrez (Les pions sont l'âme
des échecs, segundo François-André Danican
Philidor - (1726-1795), campeão mundial durante 50 anos (1745-1795)
— podem estar associados aos números 36 e 666... O ser
humano finito no mundo de ilusão (o animal no tempo)... Às
8 Virtudes da Senda Óctupla ... À 8ª Lâmina
do Tarô... À letra hebraica JeTh...
Quando o oito é ultrapassado, alcança-se o nove –
que equivale a três voltas completas em torno do Triângulo.
De qualquer sorte, VIII é o Arcano da JUSTIÇA.
Os oito peões acabam por lembrar a todos que:
Cada um é livre, não quando julga ou age segundo
o seu caráter ou o seu temperamento, mas quando julga ou age
segundo a Balança da Justiça ou a ‘consciência(11).
O tabuleiro de xadrez, enfim, representa o jogo da vida. Quem pode
afirmar que uma dada jogada não será a última?
E, no total, dezesseis pedras são brancas e
outras tantas são negras! O Arcano Dezesseis
é exatamente a Torre. E a Lei fundamental
que expressa é: ...Aquele que se revolta contra seu ‘si
mesmo superior’, não viverá mais sob
a Lei da Vertical, mas sob a da Horizontal, isto é, será
fugitivo errante sobre a Terra(12).
Dezesseis pode recordar, ainda, a letra hebraica
AIN. A adição teosófica
de 16 produz o 7. Então dezesseis pedras representam um sete.
Tinta e duas pedras, dois setes. E terceiro sete, onde estará
oculto? Quem compreender o mistério de 7 x 7 x 7 =
343, compreenderá, ipso facto, a existência.
(3 + 4 + 3 = 10 = 1). Como se viu anteriormente, há uma equivalência
místico-esotérico-cabalística entre 343
e 334. Mas, onde se oculta o terceiro sete no jogo
de xadrez? Na verdade ele é duplo. Estão – estes
dois setes – ocultos nas 32 casas sem pedras
para serem ocupadas. Um sete aponta para a SENDA
DIREITA (360). O outro sete atrai para a senda
esquerda (359). Logo, a escolha é pessoal. De
qualquer forma, há um ponto em que o jogo termina. De uma forma
ou de outra. E uma nova partida será passível de ser
inaugurada. Nascimento. Crescimento. Maturidade. Envelhecimento. Decadência.
Morte (transição). Renascimento. SETE.
O
Jogo de Damas (na Idade Média, enquanto os reis jogavam xadrez,
as mulheres preferiam jogar damas, talvez, sendo daí originado
o nome do jogo como é hoje conhecido) também oculta
leis universais irredutíveis. Quem se dispuser a examinar suas
regras, certamente encontrará satisfação no conhecimento
que haverá de auferir. De qualquer sorte, tanto o jogo de xadrez
quanto o de damas refletem a essência da natureza humana, incluindo,
portanto, emoções, criatividade e, principalmente, ilusões
— sendo a principal delas a ilusão de vitória.
Mas, o que faz rir e alegrar pode também fazer chorar e entristecer.
Vassily
Smyslov — campeão mundial de xadrez (1957-1958) —
em entrevista ao jornalista e poeta russo Vladimir Anzikeev disse:
— Todos devem experimentar suas próprias provas,
incluindo sucessos e infortúnios. Do meu ponto de vista, a
Terra é um purgatório; nós estamos aqui nos preparando
para algo mais elevado. Eu fui me preparando através de ambos:
sucessos e quedas... A
experiência mais terrível foi a perda da visão.
Contudo, evidentemente, isso foi necessário por alguma razão.
Talvez para me fazer olhar mais para dentro de mim mesmo, em direção
à minha alma. A preparação para a vida em outro
plano, através de nossa existência terrena, é
o significado da vida humana. Nós deveríamos aumentar
nossa bagagem espiritual aqui para tornar possível nossa vida
lá. Eu não revelo segredos que ligam o mundo real com
o espiritual. É melhor não saber sobre fenômenos
místicos e ingressar de maneira errada no mundo divino. Toda
pessoa tem suas próprias paixões, que a fazem agir contra
as Regras... Hoje em dia, as paixões humanas estão sendo
intensificadas pelo poder satânico como nunca foram antes. Os
indivíduos são testados todo o tempo e fracassam na
maioria das vezes — eles, geralmente, não suportam a
pressão. É muito difícil lutar contra as forças
diabólicas. Quando eu descumpro leis divinas perco mais do
que os outros, porque eu conheço essas leis. Diferentemente
de outros, eu sei o que faço, mas nunca tentei convencer os
outros ou fazê-los mudar de idéia. Eles farão
isso por si mesmos no devido tempo. Todo indivíduo é
muito complexo e freqüentemente fecha sua mente, não apenas
para o semelhante, mas também para si mesmo. Isso não
é tão fácil de compreender. A assistência
divina é necessária, como o amor. Se uma pessoa está
apaixonada, passa a se conhecer melhor, pois revela algumas peculiaridades
que jamais havia imaginado. Entretanto, ela também percebe
a pessoa que ama, e igualmente vê nela coisas que estavam ocultas
para uma percepção indiferente. Aqui, a alma —
que é o olho interno — entra em ação. O
sentido da vida é deixar sua alma absorver tanto do Espírito
Santo quanto for possível. Deus não precisa dos despreparados.
Ele quer aqueles que estão prontos. Deus concede às
pessoas oportunidades para melhorarem seus karmas. Provavelmente,
eu não esteja completamente pronto ainda, porque uma vez eu
estava morrendo, e não morri. Alguns dias atrás eu sonhei
com minha mãe. Ela me disse: 'Eu estou esperando por você,
porque não vem?' Evidentemente, era muito cedo. Isso significa
que eu ainda sou necessário para alguma coisa. Possivelmente,
tenha alguma coisa para concluir neste mundo.
BRINCADEIRAS ESOTÉRICAS(13)
O
esoterismo e os princípios cósmico-iniciáticos
estão presentes na vida do ser desde a infância. Toda
criança até o final do primeiro ciclo de vida –
aos sete anos – tem amiguinhos invisíveis, que, na verdade,
são seres de outras dimensões. Ao chegar à fase
adulta, as recordações desse tempo de lazer e de aprendizado
subliminal são geralmente esquecidos. Foi dessa forma que algumas
brincadeiras infantis foram transmitidas, cuja finalidade é
proporcionar equilíbrio motor, intelectual e emocional ao ente
em formação, auxiliando-o no despertar da consciência
interior por meio de associações positivas e criativas.
Amarelinha
Dificilmente,
uma criança passa pelos primeiros ciclos de vida (0 aos 14
anos) sem brincar de Amarelinha. Através dessa brincadeira
infantil é, subliminarmente, transmitida a estrutura da Criação
por intermédio da Árvore Sefirótica, que se constitui
de um conjunto de três triângulos cujos vértices
representam os Sephiroth. O Mundo da Concretização
é simbolizado por um ponto isolado, abaixo dos três triângulos.
O desenho correto da Amarelinha é o que está apresentado
a seguir, do lado esquerdo. À direita, apresenta-se a correspondência
cabalística. Em KaBaLa, há
o entendimento de que os Sephiroth emanaram um do outro.
De Kether – Venerável Espírito
– provieram Chokmah e Binah.
Esses Três Sephiroth formam o Mundo Superior. Os outros
sete Sephiroth (de construção) representam
os Seis Dias da Criação mais o sétimo –
o dia do repouso. Estes Dez Sephiroth compõem um todo
homogêneo e unificado. Tudo é UM; a
sensação de divisão ou isolamento no tempo e
no espaço é ilusão (mâyâ).
Dessa ilusão, provêm as dores, os equívocos, as
doenças, as misérias, as discórdias, as cobiças,
os desejos, as paixões, enfim, os sofrimentos físicos
e emocionais pelos quais passam os seres humanos. Acima de Kether
há o Horizonte do Eterno, no qual está
AIN SOPh. O Sepher Yezirah resume
todo o conhecimento arcaico e tradicional na frase: Ele
é Um acima de Três, Três estão acima de
Sete, Sete estão acima de Doze, e todos estão ligados(14).
À palavra KaBaLa — que significa
esotericamente o Poder das Vinte e Duas — está associado
o número 52 (K = 20,
B = 2 e L
= 30). Observe-se que o baralho comum possui 52 cartas!
E cada naipe é constituído de 13 cartas.
40 números e 12 figuras!
CÉU |
HORIZONTE
DA INEXISTENTE EVITERNIDADE |
|
|
Figura
7:
Desenho Correto do Jogo Infantil da Amarelinha.
As modificações introduzidas ao longo tempo
não alteram a finalidade educativa a
que o jogo se propõe.
OUTRAS
BRINCADEIRAS
A
Estátua (Stop) ensina a importância
do silêncio e da meditação e estimula o equilíbrio.
Só pela meditação e em silêncio o ser poderá
comungar com a Consciência Cósmica. O Rodopio
proporciona equilíbrio anímico-espiritual. As Brincadeiras
de Roda educam para a compreensão da unidade do Universo.
Encorajam, outrossim, o sentido de união. Os Jogos
de Bola têm a mesma finalidade. A Batatinha
Frita desperta a cautela e a perseverança. A Carniça
ensina a vencer os obstáculos que a vida apresenta. Mamãe
Posso Ir incentiva a paciência. E assim, os jogos e
as brincadeiras infantis, lenta e psicologicamente, preparam a criança
para a existência, inspirando, incentivando e estimulando no
ser interno as Virtudes Cardeais (Prudência, Justiça,
Temperança e Fortaleza), as Virtudes Dianoéticas (Arte,
Ciência, Sabedoria, Sapiência e Intelecto), as Virtudes
Éticas (Coragem, Temperança, Liberalidade, Magnanimidade,
Mansidão, Franqueza, e Justiça) e as Virtudes Teologais
(Fé, Esperança e Caridade)(15).
Recomenda-se, particularmente, o exame do pensamento de Rudolf Steiner
sobre educação.
JOGOS PARA ADULTOS
As
crianças são ensinadas de uma maneira; os adultos, de
outra. Neste item serão analisados apenas dois instrumentos:
o Dado e o Baralho.
Dado
Aspectos
numéricos do Magistério Hermético, ou seja, as
21 (vinte e uma) operações que a Obra
impõe para a obtenção do Lapis
Alquímico (Pedra Filosofal), aparecem no Dado
de Jogar, que oculta um significado específico. A
sua forma geométrica é de um cubo (hexahedron
– poliedro de seis faces constituído de seis quadrados),
portanto, com seis faces com os algarismos dispostos na forma abaixo,
e cuja soma é 7 (sete). Desdobrado, forma uma cruz. Peregrinação.
1
2 3
6
5 4
Figura
8: Cubo (Hexahedron)
Fontes:
http://www.xtec.es
Acesso: 20/7/2004
O
próprio cubo designa a Pedra Filosofal. Mas, segundo os Filósofos
da Arte, para ser obtida, são necessárias três
repetições sucessivas da mesma série de intervenções,
que corresponde a 21 (vinte e uma) operações
distintas, ou seja, a soma dos seis números que compõem
o dado (1 + 6 + 2 + 5 + 3 + 4). Aqui está
embutida a Lei Setenária Universal – 777.
As Sete Operações da Grande Obra (Crisopéia)
podem se alquimicamente entendidas como segue:
1° passo – Calcinação
– transformação por ação do fogo;
2° passo – Sublimação
– o puro é separado do impuro;
3° passo – Solução
– a quente dissolve gorduras; a frio dissolve sais, substâncias
corrosivas e corpos calcinados;
4° passo – Putrefação
– o vivo morre e o que está morto ganha nova vida (Iniciação);
5° passo – Destilação
– as águas, os líquidos e os óleos são
sutilizados (volatilizam-se);
6° passo – Coagulação
– pelo fogo é fixa; a frio não é;
7° passo – TINTURA – o imperfeito
torna-se perfeito. Iniciação final.
Na
Biblioteca do Palais des Arts, em Lyon, informa Fulcanelli, existe
um manuscrito iluminado executado no início do século
XVIII, que representa as 21 operações do Magistério
Filosofal. Aos vinte e um anos o ente também completa
o terceiro ciclo de existência, estando habilitado para transformar
em ato o último membro de sua quaternidade inferior, fato que
se completa aos 28 anos. Para meditar (Seção 16 do Sepher
Yezirah): Duas pedras constroem duas casas, três
pedras constroem seis casas, quatro constroem vinte e quatro casas,
cinco constroem cento e vinte casas, seis constroem setecentos e vinte
casas e SETE constroem cinco mil e quarenta casas. Daí por
diante prossegue e calcula o que a boca não pode expressar
e o ouvido não pode ouvir. (Observação:
o Cabalista utilizou aqui a função Fatorial 7!
= 1 x 2 x 3 x 4 x 5 x 6 x 7 = 5040).
Por
último, transcrevem-se abaixo as Sete Perguntas
do Catecismo Esotérico apresentadas
na obra A Doutrina Secreta, volume VI, de Helena
Petrovna Blavatsky, no item referente a Alguns Apontamentos
Sobre a Significação da Filosofia Oculta na Vida:
1ª
- Que é o Eterno Absoluto?
— AQUILO.
2ª - Como veio à existência o Cosmo?
— Por AQUILO.
3ª - Onde estará quando suceder o Prâlâya?
— Em AQUILO.
4ª - De onde procedem a natureza animada e a supostamente inanimada?
— De AQUILO
5ª - De que substância ou Essência
se formou o Universo?
— De AQUILO.
6ª - Em que já se converteu, e voltará a converter-se
outra vez?
— Em AQUILO.
7ª - Então é AQUILO,
ao mesmo tempo, a causa instrumental e material do Universo?
— Que outro, senão AQUILO,
é ou poderia sê-lo?
Baralho
O
próprio Baralho (das 78 Lâminas do Tarô foram suprimidas
as 22 maiores e os 4 cavaleiros), constituído de 52 (cinqüenta
e duas) cartas de jogar, divididas em quatro naipes, oculta todos
os princípios alquímicos que regem a Crisopéia
e a própria Grande Obra. Basicamente, pode-se
entender que os Quatro Elementos estão representados pelos
quatro naipes: Espadas ou Gládios (Ar, Leste, Aquarius,
Branco, São Mateus, Saber); Ouros ou Pentáculos (Terra,
Sul, Taurus, Amarelo, São Lucas, Querer); Paus ou
Bastões (Fogo, Oeste, Leo, Negro, São Marcos, Querer);
e Copas ou Taças (Água, Norte, Scorpius, Vermelho,
São João, Calar). Os quatro naipes podem, sob outra
visada, simbolizar as Quatro Virtudes Cardeais já referidas,
pois representam as guardiãs da Tradição Alquímica
e das ciências antigas. Podem aludir, outrotanto, às
quatro estações térmicas da Obra.
Aqui há um mistério que precisa ser decifrado. O Valete,
a Dama e o Rei simbolizam os três princípios: Enxofre,
Mercúrio e Sal.
Também podem remeter às Três Virtudes Teologais
que todo postulante deve possuir para começar, prosseguir e
concluir o Magistério. A Fé, neste âmbito, tem
o caráter de Confiança, ou seja, é a aceitação
por parte do Adepto de uma Verdade que Ele conheceu por experiência
pessoal. E isto é intransferível. As cartas de Ás
a Dez patenteiam o número completo da Obra, na qual o Ás
emblema a Pedra dos Filósofos ou
Matéria Primeira. As cores das cartas
do baralho, negra e vermelha sobre um fundo branco, indicam as cores
básicas que aparecem (não necessariamente nesta ordem)
ao longo do Magistério. A cor amarela recorda a Pedra pulverizada.
A seqüência de cores que aparece no labor alquímico
é: negra, branca e, finalmente,
vermelha. Não é o sangue também
vermelho? Dois naipes negros e dois naipes vermelhos têm a intenção
de indicar que os quatro elementos acham-se reunidos na Pedra dos
Filósofos, ainda que desordenadamente, dois a dois. Podem indicar,
também, as duas vias da Obra: seca
e úmida. O Baralho,
finalmente, começando pelo Ás (VITRIOL),
completa, com a décima terceira carta – o Rei –
o trabalho global da Grande Obra. Se, por um lado,
o Rei exprime o Andrógino Alquímico Inicial,
por outro, designa a Androginia Última,
que é o Lapis Filosofal,
a meta de todo Alquimista. Por último, o número de cartas
do Baralho, por adição, é igual a Sete,
isto é: 52 = 5 + 2 = 7. E assim o conhecimento
iniciático é subliminarmente perpetuado. Esta descrição
sumária representa o que se conhece como alquimia operativa;
o místico está mais (pré)ocupado com a ALQUIMIA
TRANSCENDENTAL ou interior, cuja sede (athanor)
é o CORAÇÃO. Entretanto, rapidamente,
uma palavra deve ser dita sobre o processo transmutatório:
a transmutação de metais inferiores em ouro é
meramente um processo de controle de qualidade da Pedra Filosofal.
Os Adeptos nunca estiveram (nem estão) interessados em obter
ouro para enriquecimento pessoal. A verdadeira riqueza é a
Sabedoria (ShOPhIa)
oriunda da Iniciação Interior. A Pedra, depois de produzida,
é transformada em um Elixir, cujas qualidades e possibilidades
só os Alquimistas conhecem. O que vazou para fora das Escolas
Iniciáticas não corresponde integralmente à realidade.
Talvez tenha vazado, até, intencionalmente. Este Elixir é
conhecido como Medicina Universal. Enfim, a Alquimia não é,
certamente, uma nefelibatice romântica. Nem a Operativa,
nem a Transcendental. ORA ET LABORA;
SOLVE ET COAGULA para que a Lâmpada
Perpétua possa se acender e não mais se apagar. Ir e
vir, avançar e recuar... É preciso pôr cobro à
toda e qualquer recalcitrância. Sugiro uma reflexão sobre
a série abaixo (até o NÚMERO 144),
na qual cada termo é a soma dos dois termos precedentes. Há
uma Lei Mística oculta nesta Seqüência de Fibonacci
(Leonardo de Pisa, 1170 ou 1175-1250?)! Se somarmos,
por exemplo 1 + 21 + 89 encontraremos 111
e 55 + 89 = 144 (a12
= a11 + a10).
[0],
1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, 89, 144
Sendo
an, o
termo de ordem n (desconsiderando o zero), para n
maior ou igual a 3, teremos sempre:
an
= an-1 + an-2
a3
= a2 + a1
a4
= a3 + a2
a5
= a4 + a3
.................
a12
= a11 + a10
INICIAÇÃO:
CAIR + LEVANTAR
= APRENDER |
O
Manual Rosacruz, elaborado sob a supervisão do Dr.
Havey Spencer Lewis (SÂR Alden), PhD, FRC e 1º Imperator
para o atual Ciclo Iniciático da Ordem Rosacruz-AMORC, publicado
em português em 1964 pela então Grande Loja do Brasil,
2ª edição, dá a seguinte definição
para o conceito de INICIAÇÃO:
Rito,
cerimônia ou processo pelo qual ao indivíduo é
apresentado um conhecimento especial. As antigas iniciações
nos mistérios objetivavam revelar, em forma dramática,
uma gnose ou sabedoria secreta, ao candidato. Essas iniciações,
geralmente, eram divididas em quatro partes; cada uma delas
consistia de um rito solene. As iniciações
Rosacruzes são dessa natureza. |
PARÁBOLAS
Uma
parábola é uma narração simbólico-alegórica
que, por comparação, evoca Leis e Princípios
de ordem mais elevada. A questão é que esta ordem mais
elevada, superior, por assim dizer, embute sempre conceitos esotéricos
geralmente desconhecidos. Todas as parábolas são assim.
O próprio Bobo da Corte (representado no baralho pelo Curinga)
tem sua origem adentro da Sabedoria Sufi. O significado oculto de
suas brincadeiras era fazer com que os circunstantes refletissem.
Por meio do riso, das histórias sem pé nem cabeça,
das pantomimas, da hilaridade, da ironia e da aparente ingenuidade,
o Bobo despertava a subjetividade dos que o viam e o ouviam. Em Shakespeare,
o Bobo é um personagem recorrente, que com sua fictícia
ingenuidade insultava e produzia comentários acres e zombeteiros,
dialogando diretamente com a platéia. O Bobo da Corte produzia,
enfim, psicologicamente, a decantação das desgraças,
das paixões, das injúrias, das desarmonias, dos desequilíbrios,
das falsidades e de toda sorte de incongruências naqueles que
o ouviam. A regra de ouro seguida por todos os Bobos é: Falar
quando necessário e apropriado; manter silêncio se o
momento impuser. Pensamentos verbalizados inadequadamente
e extemporaneamente, além de serem desprovidos de valor, provocam
desespero, rancor e cinismo nos ouvintes. Os comediantes de hoje têm
uma função extremamente importante e educativa no desenvolvimento
da consciência crítica da população. Um
bom artista é, sem exagero, um pedagogista a serviço
do desenvolvimento das consciências, individuais e coletivas.
Há, portanto e inquestionavelmente, várias formas de
educar e de aprender. Aprender a Aprender é,
entretanto, um estágio ulterior no decurso da existência.
Para
este ensaio-reflexão escolheu-se apenas
uma parábola para cogitação: O Tributo
a César. Daí, pois, a César
o que é de César, e a D’US o que é de D’US(16).
Quem é César? Quem é D’US?
Qualquer reflexão que se faça sobre esta Parábola,
deverá incluir a possibilidade de que Jesus também tenha
desejado se referir, com este ensinamento, aos corpos físico
e espiritual dos seres encarnados neste plano. As parábolas,
consabidamente, admitem várias interpretações.
Ainda que o membro mais elevado da constituição setenária
do ente não esteja desenvolvido nesta Raça-raiz (quinta)
desta Ronda (quarta), o homem já possui um eu (ou personalidade-alma),
que recebe os influxos superiores de Manas,
que com Buddhi e Athma,
compõe o TRIÂNGULO SUPERIOR do homem
setenário (4 + 3): Corpo Físico,
Corpo Etérico, Corpo Astral, Eu, Manas, Buddhi
e Athma. Em realidade, Manas
e Buddhi também não estão
desenvolvidos nos seres contemporâneos. O homem – como
tudo no Universo – é um ser dual. Alimentar adequadamente
o corpo, exercitá-lo, hidratá-lo, enfim, cuidar da saúde,
é parte da coisa. Não a coisa toda. O aspecto subtil
do ser – que se sutiliza progressiva e ascensionalmente –
precisa também de atenção. Em verdade, é
esse eu interno (o Triângulo Superior) que
é imperecível, e do qual a consciência deve se
conscientizar. A ponte é o Antakharana.
A morte é oriunda da inconsciência, produtora dos desejos,
das paixões, das cobiças e de todos os equívocos
praticados ao longo da vida, cuja sede é o Corpo Astral.
Portanto, dar a D’US o que é de D’US,
significa, esotericamente, elevar a consciência pessoal ao nível
da Consciência, e realizar paulatinamente as VERDADES
DA ATUALIDADE PERMANENTE DO CÓSMICO. Assintoticamente,
de verdade relativa em verdade relativa, o ente deve lutar e se esforçar
para conquistar o CENTRO DA IDÉIA –
ainda que em termos absolutos isto seja não-acontecível,
pois o fenômeno místico da redenção (reintegração)
absoluta é inviável e cosmicamente impossível
de poder se realizar. A peregrinação se resume em procurar
realizar, permanentemente, as ilimitadas oitavas que compõem
o todo ilimitado da Sempiterna Divindade. AUM. TAT. SAT.
O caminho... O caminho é pessoal, intransferível, solitário
e muitas vezes, doloroso. São instrumentos dessa peregrinação,
entre outros, a oração e a meditação.
Também, humildade, caridade, misericórdia, solidariedade,
fraternidade e todas as outra Virtudes já referidas. A iniciação
desfaz vagarosamente a presumida consutilidade. Mas, uma reflexão
final se impõe: Não será o próprio Universo
permanente, incriado, inconsútil, imutável (energeticamente)
e irredutível? Por isso disse Jesus: AHIH ASHER
AHIH (Sou o que Sou). Esta compreensão também
deverá, no inexistente tempo, ser realizada por todos os seres,
já que todos também formam, com seus Pais, uma unidade
indissolvível. No âmago de cada ser habita um Mestre
que deseja se expressar. Esta união – existente em potência
– só poderá se transformar em realidade realizada
pela perseverança, pelo mérito e pela vontade, que transmutarão
a ignorância e a ilusão em conhecimento, e este, em Sabedoria.
Jesus permitiu que o Cristo Cósmico (Solar) se manifestasse
Nele e por Ele por amor incondicional à humanidade sofredora
e indigente. Uma etapa da missão individual de cada ser estará
concluída, quando verso e reverso se constituírem em
uma unidade consciente, isto é:
[(21
+ 501 + 21) + 345], ou seja, 543 + 345 = 888 |
AHIH
é o Primeiro Nome... EHIEH –
O Nome da Essência Divina que habita em cada ser vivente aguardando
seu desvelamento. Conforme está afirmado em uma Estância
do Livro de Dzyan: D’US
se divide para consumar o supremo sacrifício. O Reino
está dentro. E está fora. Mas só dentro poderá
ser conhecido, realizado e perpetuado. Daí a superlativa importância
do recolhimento interior. No CORAÇÃO...
Os
cientistas, curiosamente, mas não por acaso, algumas ou muitas
vezes, intuem Leis Cósmicas sobre as quais, geralmente, só
enxergam o aspecto científico puro ou aplicado. Isto, nem sempre
é bom. O pior exemplo que me vem à lembrança,
de péssima memória, são as aplicações
bélicas da energia nuclear. Nutro a desalentada certeza de
que esses artefatos nucleares (sinônimo de engenho maldito construído
para um fim determinado, que é, horriferamente, o de aniquilar
vidas humanas) estão nas mãos de mais grupos e países
do que podem conceber os ingênuos leitores de jornal e os assistentes
de televisão. Mas, fanatismo não dá só
neste ou naquele grupo, seja religioso, seja político, seja
lá o que for. É um atributo da ignorância, maior
ou menor, relativamente ao Universo e ao próprio homem como
ser (aparentemente) singular. Já trabalhei esse tema em outros
ensaios e acho que não devo repeti-lo neste momento de novo.
Seria cansativo. Por isso, gostaria de sugerir um exercício
meditativo. Por acaso(?!) — bem, eu não acredito mesmo
em acaso(s) — de um site que visitei recentemente (http://www.clowder.net/hop/index.html),
recolhi as imagens digitais abaixo reproduzidas. Nada comentarei sobre
elas. Cada um deve encontrar seu(s) próprio(s) caminho(s) e
aproximar-se, no seu ritmo pessoal, do D'US de seu
Coração. Se eu explicasse o que senti e/ou compreendi
ao fitar as imagens que se seguirão, poderia influenciar na
dialética místico-científica que certamente acontecerá
com todos os que se dispuserem, com calma, a relaxar e a refletir
por dois ou três minutos, no máximo, sobre as figuras
abaixo. Então, como sugestão, fixe o olhar sobre a figura
9 — SEM TENTAR VER O QUE ACONTECE NAS
IMAGENS SEGUINTES — para depois repetir
o mesmo experimento com as figuras 10 e 11.
Não tente analisar as imagens. Relaxe. Tenho a mais plena convicção
de que uma Voz Insonora dirá alguma coisa e
uma nova porta será aberta. Quem
poderá saber... Talvez um insight
do Palácio da Eterna Luz onde
pulsa o Ponto que dá continuamente origem ao Círculo
em seus incessantes esforços para existir! Resumindo
um entendimento: o Homem é um fractal do Universo, que, por
sua vez, é um fractal do PONTO. Enfim, só
se conhecendo, o ente poderá conhecer os Deuses e o próprio
Universo. Poderá optar, se assim o desejar, em ser dissolvido...
ou devorado.
Enfim de novo: como diz Vivente Velado, Abade da OS+B para o Terceiro
Mundo, A vida em si é um processo iniciático,
que deve ser entendido, para que haja ascensão. Enfim
pela última vez: Mas, dasaventurado o ente que procura se conhecer,
que persegue a ascensão e que busca a Iniciação
apenas para não ser devorado, como mero hobby es(x)otérico
ou para alcançar um presumido 'poder' para dele fazer uso em
proveito próprio ou de uma comunidade à qual pertença.
Seria melhor que este pobre desgraçado não se conhecesse
e não conhecesse um grão dos Mistérios, pois
a espada que fere será aquela que ferirá. A regra é:
Imperativos Categóricos Sempre.
Figura
9: ? ? ? ? ? ? ?
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Figura
10: ? ? ? ? ? ? ?
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Figura
11: ? ? ? ? ? ?
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para
este modesto ensaio acredita-se que não sejam necessárias
conclusões, recomendações, ou mesmo, considerações
finais. Mas, pensa-se que seja apropriado reproduzir o Credo do Cristo
Cósmico(17)
oferecido pela Ordo
Svmmvm Bonvm, sobre o qual recomenda-se seja procedida
uma consubstanciada reflexão. Se verbalizado com uma intencionalidade
apropriada e adequada, produzirá um efeito irredutível
que só o experimentador poderá conhecer. Minimamente,
acontecerá o início da amalgamação consciente
e permanente do ser com o Cristo Cósmico Interior. Mantido
o propósito pelo exercício da vontade a união
será efetivada ad perpetuam rei memoriam.
Creio
na Luz Eterna como Pessoa;
Creio na Pessoa como pronunciadora do Logos;
Creio no Logos como enunciação do Sol Verdadeiro,
Aquele que está no Centro de Tudo, eternamente.
Invoco, agora, o Poder da Transformação,
Pelo qual eu serei a Pessoa,
Tal qual o Cristo a é.
E assim, crendo, caminho para essa meta,
Objetivo da minha vida, que a justifica plenamente.
Como
afirma o Frater
Vicente Velado, e com o qual eu concordo,... Uma vez
declarado esse Credo tudo está dito. Não há mais
nada por dizer, nem caminho de volta; realmente não há
retorno possível, pois seria como alguém retornar ao
útero materno imediatamente após o parto, retrocedendo.
A palavra crendo utilizada nesta Oração
tem o sentido de confiar. Esta confiança deve
ser adquirida e estabilizada através de experiências
pretéritas que justifiquem esta assertiva, cujo caráter
é estritamente iniciático. Estas experiências
devem ser mantidas como sacrossantas no Sanctum Sanctorum
de cada aspirante. Isto é: no CORAÇÃO.
No Mistério do Golgotha, o SANGUE derramado
por Jesus eterificou-se, permanecendo na aura da Terra. A Humanidade,
herdeira desse supremo sacrifício, haverá de, oportunamente,
realizar interiormente a Iniciação Solar e manifestar
conscientemente o Cristo Cósmico, pois muito mais do que ser
uma com seu Pai, é uma com a própria Essência
Crística. Este é o supremo Batismo
Pelo Fogo. E que assim seja, pois todos são chamados
e todos são escolhidos. O que está, desde sempre, incluído,
não poderá, jamais, ser excluído. A verborréia
recorrente sobre o averno e sobre a danação perpétua
é tão-somente um instrumento de dominação
das consciências desavisadas. Foi e ainda é utilizado
para torturar e submeter os desacautelados e os crédulos. O
que não deixa de ser uma forma de inquisição
mental. O próprio sacramento da confissão auricular
é um bom exemplo de submissão e de exercício
do poder. Apenas o SVMMVM
BONVM é vitalício. Mas precisa ser
conquistado. A bem da verdade, Ele quer e precisa ser conquistado.
Este entendimento esotérico-iniciático não interessa
aos arautos da balbúrdia, pois não prevaleceriam sobre
as mentes libertas do medo e dos castigos presumidamente impostos
aos pecadores depois da morte. O outro aspecto deste desvalor é
a repetição papagaial de promessas e de maravilhas,
que não foram sequer compreendidas e muito menos realizadas
pelos prometedores, que, atrevidamente, manipulam o inferno pessoal
dos seres que se encontram fragilizados, impondo condutas, muitas
vezes profundamente detrimentosos, aos confrades debilitados e inermes
para reagirem por si mesmos às desventuras que a encarnação
propicia como forma de abençoado e amoroso aprendizado. Este
aprendizado está vinculado à Lei da Reciprocidade ou
da Retribuição. Como a morte inexiste... E o inferno
também... E como não há prêmio nem castigo
no Universo... Por isso, ALeF e TaV
podem apresentar, dependendo da operação cabalística
que esteja sendo efetuada, entre outros, os valores 1 ou 400, e vice-versa.
E assim, assintoticamente, o ser haverá de passar da condição
de deus mortal, para a de HOMEM
IMORTAL. Este é o desígnio da Divindade
no interior de cada ser e a explicação sintética
do sacrifício ao qual, entre
outros, voluntariamente, se submeteu o Mestre Jesus,
para os seres, pelos seres, com os seres e nos seres que viajam rumo
à Cristificação consciente.
Paz Profunda a todos os entes.
E que possam todos – inclusive o autor deste rascunho –
ser dignos do irredutível e invulnerável Sacrifício
da Crucifixão, pois, na reintegração
cósmica, a inconsutilidade não admite costuras, emendas,
cerzimentos, pespontos ou meias-solas. Na há, por evidente,
outrossim, nenhuma interferência de pedágios, jeitinhos,
bolas, dízimos, jejuns hipotéticos, pistolões,
promessas, gorjetas, maracutaias, abstinências absurdas, autoflagelações,
capilés, tráfico de influência, pedidos, perdões,
penitências, panamás, percentuais, jabaculês, subornos,
carteiradas, indulgências plenárias, propinas, fraudes,
gratificações e falcatruas. A mentira não prevalecerá.
Isto é um PONTO FINAL. Trabalho e mérito
são, exclusivamente, as palavras-chaves que abrem as portas
do Tabernáculo da Iluminação.
Todas as virtudes a ele obrigatoriamente inerentes já foram
anteriormente enunciadas, e devem, irredutivelmente, estar ancoradas,
exclusivamente, em Imperativos Categóricos. A LEI DA
ASSUNÇÃO invertida só poderá
ser operada em um corpo são e, concomitantemente, em uma mente
sã. É necessário que a entrega seja total, sem
reservas. Só assim poderá se operar a Vontade
de D’US. E que assim seja feita a VONTADE DELE,
jamais a deste autor ou a do eventual leitor destas linhas mal arrumadas.
Finalmente, peço perdão se algumas reflexões
apresentadas causaram algum tipo de mal-estar, ou mesmo de desconfiança
ou de estranheza. Esta, certamente, não foi a intenção.
O intento, conforme se afirmou no intróito, foi de produzir
e estimular harmonia, paz e desejo de reintegração e
de reconciliação em todos e para todos: minerais,
vegetais, animais e seres autoconscientes. Então,
repete-se mais uma vez: que se faça a LLUZ,
pois ela haverá de ser feita. Aliás, ela já está
feita e já está disponível. Sempre esteve. Para
todos e em todos. No CORAÇÃO. Quando
encontrada, que a arrogância e a vaidade não se manifestem.
A hipotética demonstração de grandeza e atos
de sabichosidade (recomendo consultar o significado do vocábulo
sabichoso) perante a turba arrastará o Iluminado de
novo para a deficiência e para a inferioridade. Nem o ILLUMINADO
está livre desta escorregadela, mas, certamente, está
mais atento e mais preparado para vencer a insolência que ronda
seu coração. Demonstrações naturais ofendem
e calam o D'US INTERIOR. A conquista da Sabedoria
(ShOPhIa) —
é preciso ter sempre presente — é um mero acidente
no Caminho Iniciático. A ShOPhIa
jamais poderá ser alcançada in totum. Nem a
soma de todos os Fragmentos de Sabedoria trará ao ILLUMINADO
a PERFEIÇÃO ABSOLUTA. Quem
alcançou esta compreensão passará incólume,
pelo menos, pelas TRÊS PRIMEIRAS TENTAÇÕES.
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DADOS
SOBRE O AUTOR
Mestre
em Educação, UFRJ, 1980. Doutor em Filosofia, UGF, 1988.
Professor Adjunto IV (aposentado) do CEFET-RJ. Consultor em Administração
Escolar. Presidente do Comitê Editorial da Revista Tecnologia
& Cultura do CEFET-RJ. Professor de Metodologia da Ciência
e da Pesquisa Científica e Coordenador Acadêmico do Instituto
de Desenvolvimento Humano - IDHGE.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1.
O vocábulo esotérico, em misticismo,
refere-se àquilo que é interior, privativo e inato,
como é o caso, por exemplo, da Iluminação Cósmica
e dos aspectos herméticos inerentes à KaBaLa,
entre outros temas. Incluem-se, neste entendimento, os conhecimentos
arcaicos, arcanos e tradicionais transmitidos aos iniciados das fraternidades
e/ou ordens autênticas. Cs. o Manual Rosacruz de autoria
de Harvey Spencer Lewis, 2ª edição, Grande Loja
do Brasil, (AMORC), Curitiba, 1964.
2. Tempo é a duração
da consciência. O Universo é. Logo, o tempo é
e não é. As compreensões ou as percepções
de passado e de futuro são ilusões provocadas pelas
múltiplas imperfeições dos sentidos (mâyâ).
Por isso, geralmente, o tempo está associado à idéia
de espaço. Durante o sono, por exemplo, não há
consciência, nem de tempo, nem de espaço. Entropia e
neguentropia são conceitos criados pelos físicos para
explicar aquilo que não é compreendido. O mesmo vem
acontecendo com as diversas teorias atômicas. Contemporaneamente
examina-se a Teoria das Cordas. E o conhecimento sobre os fractais
está abrindo mais uma porta para a compreensão do Universo
e da existência. Mas, se se refletisse sobre o pensamento pré-socrático,
talvez... Assim, figurativamente, no inexistente Princípio...
o PONTO... Enfim a TETRACTYS...
777... No Universo tudo é Número. Tudo
é Lei. Tudo é Ordem. Tudo é unidade no seio de
uma aparente, ilusória e caótica(?) multiplicidade!
A Geometria Sagrada preside o Cosmos. Portanto, não há
caos. O Universo é harmônico, estável e equilibrado.
Manifesta-se por sucessivos e incriados mânvântâras
e prâlâyas. E o número que regula estes
acontecimentos é 311 040 x 109 anos solares.
E o Grande Ciclo de Precessão Equinocial tem a duração
de 25 920 anos solares. E um ciclo completo de vida
dura, em média, 144 anos solares. Quem se
dispuser a investigar a relação existente entre esses
três números compreenderá maravilhas. Tudo é
Número, Ordem e Lei. Tudo
é Harmonia. O mal inexiste como coisa efetiva.
A manifestação do aparente mal – produto espúrio
da ausência de Conhecimento - é decorrente da incapacidade
da percepção do não-mal. No Universo prevalece
o SVMMVM BONVM.
3. www.antares.com.br/~sbr/ritual2-2.htm
Acesso em 09/10 2003.
4. A fórmula que permite calcular o termo geral de uma progressão
geométrica é: an
= a1.rn – 1. A soma dos
n primeiros termos de uma progressão geométrica pode
ser obtida pela fórmula: Sn
= [an.r – a1]
/ r –1. Fazendo-se a substituição de an,
tem-se Sn = [(a1.rn
– 1)r – a1] / r
– 1. Substituindo-se por grãos de trigo, obtém-se:
grãos de trigo, ou seja, 18 446 744 073 709 551 615 grãos.
5. Livro de Eclesiastes, 1, 19.
6. Id., 1, 14 – 18.
7. Evangelho de Marcos, 10, 16.
8. Cs. a obra Meditações Sobre os 22 Arcanos Maiores
do Tarô, por um autor que quis se manter no anonimato,
São Paulo, Paulus, pp. 241 a 271.
9. A Cabala: Tradição Secreta do Ocidente,
Papus, São Paulo, Sociedade das Ciências Antigas, 1983,
p. 160.
10. Meditações... obra citada na referência
n° 8, p. 339.
11. Id., p. 205.
12. Id., p. 440.
13. www.gnosionline.org/
Curiosidades/Brincadeiras_Esotericas.shtml
Acesso em 29/08/2003.
14. Cs. A Cabala Desvendada, 2ª ed., Ordem Rosacruz
– AMORC, Curitiba, 1985, passim. No Jogo da Amarelinha, a criança,
na verdade, faz o caminho inverso, ou seja, trilha o caminho da reintegração
com a ORIGEM – que está nela própria e em toda
natureza naturada. Natura Naturans e Natura Naturata
são uma só e a mesma coisa. Tudo é UM
no Universo.
15. Revisitar os pensamentos platônico e aristotélico.
Cf. tb., por exemplo, as reflexões de Agostinho, Tomás
de Aquino, Hume, Rousseau, Bergson, Kant, Schiller, Hegel, Rudolf
Steiner, H.
P. Blavatsky, Éliphas Lèvi, Papus, Saint-Yves D’Alveydre,
H. S. Lewis, Ralph M. Lewis, Friedrich Weinreb, Fulcanelli, Louis-Claude
de Saint-Martin, Raymond Bernard, Christian Bernard e Vicente Velado.
No âmbito específico da Filosofia Portuguesa, sugere-se,
minimamente, a consulta às obras de Amorim Vianna, de Cunha
Seixas, de Domingos Tarrozo, de Antero de Quental, de Sampaio Bruno,
de Leonardo Coimbra e, particularmente, de Fernando Pessoa.
16. Evangelho de Lucas, 20 – 26.
17. http://www.svmmvmbonvm.org/
cristo/cristo.htm
Consulta efetuada em 10/11/2003.
O
NASCER DO SOL É DE QUEM OLHA PARA O LESTE |
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PAZ
PROFUNDA