PERFUME DE MULHER
Rodolfo Domenico Pizzinga
Assista primeiro ao *pps que me mandaram. Depois leia o soneto que escrevi. Mas, para compreendê-lo inteiramente é necessário que você tenha visto o filme. De qualquer sorte, fiz este soneto porque se o momento mais bonito do filme é a cena do tango no restaurante, o mais dramático é a tentativa de suicídio de Pacino naquele quarto de hotel. O soneto reflete esta segunda cena.
Para assistir ao *pps (891 kb), clique AQUI.
O que será efetivamente a vida?
Tenho dito que a vida é um reflexo da VIDA.
Contudo, muitos não pensam assim;
Deveriam, às vezes, dizer não, ao invés de dizer sim!
Não aos desejos, cobiças e paixões.
Não a todas e quaisquer ilusões.
Não aos abusos e desregramentos.
Não aos torpes comprometimentos.
Um gesto espasmódico... Então, que seja...
Poderá imantar em uma dimensão malfazeja.
Feliz daquele que foi impedido de se suicidar.
Nada escapa a alguma forma de compensação;
E o suicídio obrigará a uma educativa sanção.
Suicidar, cosmicamente, equivale a retardar.
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Ninguém está no escuro! Só por opção. Mas o desespero pode entenebrecer a luz da razão. Clique AQUI e ouça o desespero e a amarga infelicidade de Al Pacino interpretando o então cego e já reformado Tenente-Coronel Frank Slade. Quando nos der na telha de reclamar da vida, devemos pensar em duas coisas: enxergamos e temos uma cama para dormir. Haverá riquezas maiores do que essas?
Al Pacino interpretando Frank Slade
Scent of a Woman (1992)
Website Consultado
http://www.wavsource.com/movies/scent_of_woman.htm
http://lavender.fortunecity.com/foxybrown/515/scentofawoman.html