Rodolfo Domenico Pizzinga
Há dois tipos básicos de perdão:
o perdão hipócrita e o perdão verdadeiro.
O perdão verdadeiro nasce no Coração;
o perdão hipócrita é ressentido e interesseiro.
Perdoar é renunciar a justiçar
e internamente de novo Nascer.
Perdoar é regenerar e transmutar;
mas, acima de tudo, é compreender.
O perdão é misericordioso e longânime,
reconciliador, incondicional e equânime.
Quem não perdoa comete suicídio espiritual.
Mas quem não julga não precisa perdoar;
outro é o entendimento, outro é o patamar.
Iniciação. Mestre-Deus Interior. Imo Graal.
Observação:
Este soneto foi inspirado no artigo O Valor Espiritual do Perdão, de Jean Massengo, publicado na revista O Pantáculo, nº 15, 2007, editado e impresso na Grande Loja da Jurisdição de Língua Portuguesa - AMORC. Nesse artigo, Jean Massengo recorda: Recusar-se deliberadamente a perdoar é suicídio espiritual. O ressentimento ou a ausência de perdão podem ser a causa de estresse capaz de provocar doenças psicossomáticas, pois está cientificamente estabelecido que as emoções negativas implicam, particularmente, em distúrbios da coerência cárdio-respiratória e em inibição do sistema imunológico.