4.
No texto O
Magno Mistério da Rosacruz,
Max Heindel (23 de julho de 1865 – 6 de janeiro de 1919) ensina que
o Cordão Prateado permanece sem se romper por um período
de aproximadamente três dias e meio depois que o espírito deixa
definitivamente o Corpo Denso. Ele não deve ser perturbado enquanto
o panorama da vida que acaba de findar está sendo gravado no Corpo
dos Desejos, que servirá de árbitro de sua vida no Mundo Invisível.
5.
Saber? Quando muito, um presumido saber! Impingir e constranger o outro
a aceitar o seu saber pode ser resumido em duas palavras: autoritarismo
vaidoso. Quem realmente sabe, nada fala; quem fala, quem gosta de fazer
discurso, habitualmente, é porque nada sabe. Isto não significa
que você tenha que manter silêncio sobre tudo. Entretanto, falar
é uma arte. A regra é simples: se você sentir, perceber,
que vai constranger ou ofender o outro, não fale. Seja como for,
suas intuições e seu aprendizado, basicamente, são
pessoais. É impossível se transferir uma experiência
pessoal. Logo, em princípio, falar é inútil.
6.
Trabalhar ad semper, sem intuito e
sem hipoteticamente esperar qualquer prêmio ou recompensa. Quem faz
o que quer que seja esperando alguma coisa acabará por se decepcionar;
se esperar sentado, acabará criando um baita calo na bunda. O
que a mão direita faz, que a esquerda não saiba! Aos
incautos, recordo: Abrahão esperou o quê? Buddha esperou o
quê? Jesus esperou o quê? Muhammad esperou o quê? Querendo
ou não querendo, acabaremos por aprender, pela compreensão
ou pela dor, que o Kosmos não é nem premiador nem
punidor.
7.
Para aquele que presume ter um grande conhecimento e para o infeliz que
é constrangido a ouvir baboseiras, um pequeno conhecimento poderá
se comutar em tormento, e, também, se revelar perigoso e, principalmente,
desamoroso.
O desfavor educativo é que todas as baboseiras geram filhotes;
e os filhotes geram mais filhotes. O resultado? Ainda que educativos, treva
em cima de treva, preconceito em cima de preconceito, abastardamento em
cima de abastardamento. Em uma palavra: prisão.
8.
Edificamos? Construímos mesmo? Estará pronto e acabado nosso
Templo interior? E aí? Arre, quanto falar-falar-falar! Arre, quanta
vaidade! Arre, quanta ignorância! Arre, quanta intransigência!
Arre, quanto abestamento! Arre, quanta intolerância! Em uma palavra:
prisão.
Música
de fundo:
3am
Fonte:
http://www.geocities.com/
SiliconValley/Vista/5377/music.html
Página
da Internet consultada:
http://www.dimensao3.com/forum/