O PENSAMENTO E O ESPAÇO-TEMPO

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Coração Aprisionado

Coração Aprisionado

 

 

 

O processo de isolamento, a atividade egocêntrica na vida de cada dia, a ambição, o cultivo da própria importância, a maneira de viver em separado [Grande Heresia da Separatividade] – não importa se consciente ou inconscientemente traz, inevitavelmente, a solidão, a que tentamos fugir de tantas e diferentes maneiras. A autocomiseração é a dor da solidão, e esta dor se chama tristeza. Há, também, a tristeza decorrente da ignorância não ignorância por falta de livros, de conhecimentos técnicos ou de experiência, porém, a ignorância que nos faz aceitar o tempo [na verdade, o espaço-tempo] – a evolução do que é para o que "deveria ser"; a ignorância que nos faz aceitar a autoridade [e a tradição] e sua violência; a ignorância do conformismo [e da imitação], com seus perigos e dores; a ignorância, enfim, que consiste em desconhecermos nossa integral estrutura [que inclui, primacialmente, o Deus de nossos Corações]. Eis a tristeza que o homem tem espalhado em toda parte onde vive. Seja como for, se não compreendermos integralmente a nossa tristeza, como poderemos pôr-lhe fim? Uma coisa é certa: todas as fugas, não importa se para Deus ou para o sexo, se para o templo, para a igreja ou para a bebida, são iguais, pois, não dissolvem a tristeza. Mas, precisamos compreender que a tristeza não pode terminar pela ação do pensamento. Quando o tempo cessa, cessa também o veículo da tristeza: o pensamento. São o pensamento e o tempo que dividem e separam, e o Amor não é pensamento nem tempo. [In: A Outra Margem do Caminho, entrevistas realizadas na Índia, na Califórnia e na Europa, de autoria de Jiddu Krishnamurti.]

 

 

 

O Amor não é pensamento nem [espaço-]tempo.

A Paz não é pensamento nem espaço-tempo.

O Sumo Bem não é pensamento nem espaço-tempo.

A Beleza não é pensamento nem espaço-tempo.

A Morte não é pensamento nem espaço-tempo.

O Renascimento não é pensamento nem espaço-tempo.

O Batismo não é pensamento nem espaço-tempo.

O Silêncio não é pensamento nem espaço-tempo.

A Meditação não é pensamento nem espaço-tempo.

A Vida não é pensamento nem espaço-tempo.

A Ascensão não é pensamento nem espaço-tempo.

A LLuz não é pensamento nem espaço-tempo.

A Eternidade não é pensamento nem espaço-tempo.

A Liberdade não é pensamento nem espaço-tempo.

Nosso Deus Interior não é pensamento nem espaço-tempo.

O PENSAMENTO não é pensamento nem espaço-tempo.

A TRANSRAZÃO não é pensamento nem espaço-tempo.

O ESPAÇO-TEMPO não é pensamento nem espaço-tempo.

O PRESENTE não é pensamento nem espaço-tempo.

O VERBUM DIMISSUM não é pensamento nem espaço-tempo.

A G.'. L.'. B.'. não é pensamento nem espaço-tempo.

SHAMBALLAH não é pensamento nem espaço-tempo.

 

É a ignorância que nos faz aceitar o [espaço-]tempo,

e, inevitavelmente, nos torna escravos de nós mesmos,

isto é, do espaço-tempo que aceitamos como verdade.

 

 

 

Prisioneiro do Espaço-tempo

Prisioneiro do Espaço-tempo

 

 

 

Música de fundo:

Prisoner of Love
Composição: Russ Columbo & Clarence Gaskill (música); Leo Robin (letra)
Interpretação: Perry Como

Fonte:

https://mp3-here.icu/song/perry-como-prisoner-of-love.html

 

Páginas da Internet consultadas:

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