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Nota:
1. Não
posso deixar de rapidamente tocar neste assunto. Em termos religiosos ou
como querem as religiões, masturbar-se não é pecado.
Aliás, pecado não existe; o que existe, sempre, é ignorância
e ilusão (que deverão ser devidamente compensadas). E daí,
quando é o caso, empobrecimento sistemático e agravamento
progressivo do teor energético pessoal, que, no limite, poderão
produzir entropização (geralmente irreversível)! O
duplo problema que se instaura no ato masturbatório, dando início
a algo que não existia, é, primeiro, o pensamento direcionado
do masturbador(a) ao homenageado(a), que cria formas-pensamento astrais
que correspondem à natureza do pensamento gerado; e, segundo, a interferência
psíquico-nevrológica que, certamente, haverá de sofrer
o motivador(a) da masturbação. Agora, se se tratar de um(a)
companheiro(a), meno
male, meno complicanza, meno confusione! Todavia,
Kundalini
será sempre penalizada e minimizada!
Kundalini
Em
seu livro Compêndio de Teosofia, Charles Webster Leadbeater
(1847 – 1934) explica:
Quando um homem dirige o pensamento para um objeto concreto –
uma caneta, uma casa, um livro ou uma paisagem –
forma-se, na parte
superior de seu Corpo Mental, uma pequena imagem do objeto, que flutua em
frente ao seu rosto, no nível dos olhos. Enquanto a pessoa mantiver
fixo o pensamento sobre o objeto, a imagem permanecerá, e persistirá
mesmo algum tempo depois. O tempo de duração desta imagem
dependerá da intensidade e também da clareza do pensamento.
Além disto, esta imagem é inteiramente real, e poderá
ser vista por aqueles que tenham desenvolvido suficientemente a visão
de seu próprio Corpo Mental. Do mesmo modo como ocorre com os objetos,
quando pensamos em um dos nossos semelhantes, criamos em nosso Corpo Mental
o seu retrato miniaturizado. Quando o nosso pensamento é puramente
contemplativo e não encerra um determinado sentimento, como a afeição,
a inveja, a avareza ou um determinado desejo, como por exemplo, o desejo
de ver a pessoa em quem pensamos, o pensamento não possui energia
suficiente para afetar sensivelmente esta pessoa. Cada pensamento produz
uma forma. Quando visa uma outra pessoa, viaja em direção
a ela. Se é um pensamento pessoal, permanece na vizinhança
do pensador. Se não pertence nem a uma nem a outra categoria, anda
errante por um certo tempo e, pouco a pouco, se descarrega, desfazendo-se
no éter. Cada um de nós deixa atrás de si, por toda
parte onde caminha, uma série de formas-pensamento. Nas ruas flutuam
quantidades inumeráveis. Caminhamos no meio delas. Quando o homem,
momentaneamente, faz o vácuo em sua mente, os pensamentos que não
lhe
pertencem o assaltam;
em geral, porém, o impressionam fracamente. Algumas vezes, todavia,
um pensamento surge e atrai a sua atenção de um modo particular.
O homem comum se apodera dele e o considera como coisa própria, fortifica-o
pela ação de sua própria força, e, por fim,
o expele com potencial de afetar outra pessoa. O homem não é
responsável pelo pensamento que lhe atravessa a mente, porquanto
pode não lhe pertencer. Contudo, torna-se responsável quando
se apodera de um pensamento e o fixa em si, e depois o reenvia fortalecido.
Os pensamentos egoístas de qualquer espécie vagueiam pela
vizinhança daqueles que os emitem. O Corpo Mental da maior parte
dos homens está envolto por eles, como por uma espécie de
concha. Esta concha obscurece a visão mental e facilita a formação
de preconceitos. Cada forma-pensamento é uma entidade temporária.
Pode-se compará-la a uma bateria elétrica carregada esperando
a ocasião de fazer a descarga. Determina sempre, no Corpo Mental
que atinge, um número de vibrações igual à sua,
e faz nascer um pensamento idêntico. Portanto, se as partículas
desse Corpo já vibram com uma certa rapidez, em conseqüência
de pensamentos de uma outra ordem, o pensamento que chega, espera a sua
hora vagueando ao redor da pessoa visada, até que o Corpo Mental
dela esteja em suficiente repouso para lhe permitir entrar. Então,
descarrega-se e cessa instantaneamente de existir. O pensamento, quando
é pessoal, atua inteiramente do mesmo modo em relação
à pessoa que o engendrou e se descarrega sobre ela quando a ocasião
se apresenta. Quando o pensamento é mau, a própria pessoa
que o gerou pode considerá-lo como obra de um demônio tentador,
quando, de fato, esta pessoa é o seu próprio tentador. Em
geral, pode-se dizer que cada pensamento produz uma nova forma-pensamento.
Porém, sob o império de certas circunstâncias e a repetição
constante de um mesmo pensamento, em lugar de produzir uma nova forma, funde-se
com a primeira forma-pensamento e a fortifica. De sorte que o assunto, através
de continuada meditação gera, muitas vezes, uma forma-pensamento
de um poder formidável. Quando é má, pode-se tornar
maléfica e durar muitos anos. Formas-pensamento deste tipo possuem
a aparência e os poderes de uma entidade realmente viva. Podem ser
facilmente confundidas com outras entidades astrais, pois possuem uma forma
e um movimento que lembra seres vivos. Existem, porém, formas-pensamento
elaboradas intencionalmente com o fim de auxiliar. São peculiares
aos Benfeitores da Humanidade. Pensamentos vigorosos, dirigidos inteligentemente,
podem constituir um grande socorro para quem os recebe. São verdadeiros
anjos da guarda; protegem contra a impureza, contra
a irritabilidade
e contra
o medo. Então,
mais uma vez, vou insistir: somos responsáveis por tudo.
Fundo
musical:
Si Sos
Brujo (Emilio Balcarce)
Páginas
da Internet consultadas:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Forma-pensamento
http://www.maha-yoga.de/html/okundalini_chakren.html