Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

 

Nos Estados Unidos da América (que ficam lá em cima), um morador que eu não tenho o prazer de conhecer (sem necessitar de binóculo, luneta ou telescópio) viu uma bola vermelha quicando em um lago das redondezas e, curioso com o inusitado fato, foi ver do que se tratava. Eu teria feito a mesma coisa. E você? Bem, tenho que, muito mais do que sinceramente, admitir que não é a toda hora que se vê uma bola vermelha repicar sozinha na água de um plácido lago. A propósito: o nome desse senhor não era Plácido. Pladexo, quer dizer, perplexo, viu que um peixe-gato (que devia ter tomado um ou dois engasga-gatos) havia tentado comer uma bola de basquete de uma criança que se entretinha à beiradinha daquela grandessíssima porção de líquido, e ficara com o artefato entalado na cavidade situada na cabeça delimitada externamente pelos lábios e internamente pela faringe, isto é: na sua bocarra aquática e cartilaginosa de peixe-gato. O Acanthodoras spinosissimus estava completamente exausto diligenciando para mergulhar, mas não conseguia porque o esférico objeto o propulsionava de volta à superfície. Claro! Não poderia suceder de outra forma! Só no fime Tubarão! O sphæricus objectus estava cheio de ar atmosférico [mistura gasosa que forma a atmosfera, constituída principalmente de nitrogênio (78 %) e oxigênio (21 %)], o que impedia que o pobre vertebrado aquático imergisse totalmente na massa líquida do lago em questão – lago no qual ocorreu o episódio que eu estou tendo a superlativa e prazenteira paciência de um autêntico Jó de relatar! Verdadeiramente e genuinamente, o verdadeiro e genuíno (que nada tem de similar com aqueloutro Genuíno) bondadoso residente daquelas plagas, então, entre penalizado e abochornado, entre lamentoso e zeloso, tentou inúmeras vezes tirar a bola do peixe com um gato na boca, quer dizer, a bola da boca do peixe-gato, mas sempre sem sucesso. Por fim – intuição das intuições – pediu à sua mulher que furasse a bola do gato com um peixe na boca para...

 

 

Agora não vou errar. Prometo! O fato real – verdadeiro e incontestável – é que o boníssimo residente daquela região lacustre e agradabilíssima repleta de peixes-gatos pediu à sua muito digna e expedita mulher, cúmplice e companheira [que não se chama Expedita, e cujo nome eu também não sei, mas que por ter nascido nos Estados Unidos da América (que ficam lá em cima) talvez possa ter sido batizada como o nome de Mary-Daisy], que furasse o lúdico objeto esferóide para que este se desintumescesse por si próprio e pudesse ser subtraído manualmente pelo verdadeiro, genuíno e bondadoso residente daquelas plagas da abertura inicial do tubo digestivo do peixinho comilão. Tudo deu certo, e aquela espécie de bagre-mole glutão, depois de devidamente desentalado, recobrou a sua liberdade natatória e submersível. A história é incrível, mas é real. Veja rápido os lances na animação abaixo, antes que eu erre de novo ao narrar a forma em como ocorreu a prosopopéia. Não. Não foi propriamente uma prosopopéia, pois o peixe, apesar de também ser um gato, não miou. Mas que foi uma epopéia, isso foi! Ufa!!!

 

 

 

 

 

 

 

 

É o compromisso pelo qual os seres-no-mundo

se obrigam uns aos outros e cada um a todos.

É um laço invisível que une todos os seres em cada mundo,

pois, na verdade, todos dependem de todos.

 

Quem vem dobrando os nossos pára-quedas?

Quem construiu a cama em que dormimos?

Quem vem nos amparando em nossas quedas?

Quem vem nos erguendo aos nossos cimos?

 

Sim, sem dúvida. Primeiro foram nossas mães.

Depois, nossas não lembradas professoras primárias.

Hoje, seres como nós, apesar de nossos rebarbativos ademães.

 

Dependemos de todos, e todos dependem de nós.

Ou aprendemos isso agora, ou aprenderemos doridamente após...

 

 

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Música de fundo:

Tereza da Praia (compositores: Billy Blanco e Tom Jobim; intérpretes: Dick Farney e Lucio Alves)

Fonte:

http://www.almacarioca.com.br/dick.htm

 

 

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