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Notas:
1. Afasia,
bem entendido, no sentido do ceticismo grego, ou seja: silêncio filosófico,
abstenção consciente de qualquer juízo originada pelo
reconhecimento da ignorância a respeito de tudo que transcenda as
possibilidades cognitivas do ser humano. Há um parágrafo muito
interessante sobre este assunto de autoria de Gustavo Bernardo no trabalho
Ficção e Ceticismo, que transcrevo a seguir: A
dúvida, fruto da suspensão do juízo, se encontra na
origem da filosofia ocidental, ou seja, no ceticismo antigo. Pirro, provavelmente
o inaugurador desta maneira de pensar, nasceu antes de Sócrates,
de Platão e de Aristóteles. Usando os termos gregos, podemos
esboçar o seguinte esquema do trajeto cético: zétesis
- diaphonía - isosthenia - epoché - afasia - ataraxia - adiaphoria.
Zétesis é a busca pela verdade, que não termina. Esta
busca leva o cético a encontrar não a verdade mas, sim, a
diafonia, isto é, o conflito insolúvel entre as diferentes
teorias e os diferentes buscadores da verdade. O conflito leva o cético
a concluir pela isosthenia, ou seja, pela eqüipolência das teorias:
não há como decidir qual delas deteria a verdade. Em conseqüência,
o cético precisa se acautelar, suspendendo seu juízo sobre
os acontecimentos e as idéias: a suspensão do juízo
é precisamente a epoché, que funciona como a chave desse trajeto.
Se, por cautela, suspende o juízo, o cético também
se recusa a se pronunciar, esta recusa constituindo a afasia. Nesse momento,
ele se aproxima da ataraxia, isto é, da tranqüilidade intelectual
garantida pela indiferença, isto é, pela adiaphoria. Essa
ataraxia não é bem 'conquistada', mas ela como que 'acontece'
sem ser esperada... Por isto, o objetivo do cético seria menos a
apátheia – apatia – do que a praótes – brandura,
suavidade.
Para
ler o texto integral, o endereço é:
http://www.ceticismoaberto.com/
ceticismo/ficcao_ceticismo.htm
2. Derivei
este neologismo (adjetivo) do conceito de distúrbio mental, ainda
que o verbo disturbar (causar distúrbio a) tenha como particípio
o vocábulo disturbado. A doença mental deve ser entendida
como qualquer anormalidade na mente ou no seu funcionamento. A anormalidade
perante o comportamento aceito de uma sociedade é um indicativo de
doença. A doença mental é conhecida no campo científico
como Psicopatologia ou distúrbio mental e é campo de estudo
da Psiquiatria, da Neurologia e da Psicologia.
3. A
cada vida
a cada encarnação.
4. Agiganta-se
porque a coisa é cumulativa.
5. Ora
bolas! Ou somos todos Um ou não somos todos Um! Meio que mais ou
menos não dá! Não poderemos jamais ser ou pretender
ser Um com e no Todo-Um excluindo algum. O Chief Seattle, líder
da tribo Suquamish, do Estado de Washington, foi um sábio!
A Carta que escreveu em 1851 para o então 14º Presidente dos
Estados Unidos, Franklin Pierce (1804 – 1869), que presidiu os Estados
Unidos de 1853 a 1857, é uma página da mais pura Sabedoria.
Pierce propôs comprar por U$ 150.000,00 dois milhões de acres
das terras dos índios, prometendo, de quebra, uma reserva para que
nela eles pudessem viver. Um dos parágrafos desta Carta afirma o
seguinte: Even the white man,
whose God walks and talks with him as friend to friend, cannot be exempt
from the common destiny. We may be brothers, after all. We shall
see. One thing we know which the white man may one day discover: our
God is the same God. (Grifos
meus). O sentido místico de our
God is the same God
é: Somos todos Um!
Chief Seattle
6. Azar
que ele fabricou e que só ele poderá dissolver e transmutar.
Mas, precisa ser ajudado nesta tarefa.
Fundo
musical:
Don't
Worry, Be Happy (Bobby McFerrin)
Fonte:
http://www.eadcentral.com/go/1/1/0/
http://notendur.centrum.is/~sih/midi/unsorted/
Observação:
Um filme
francês/inglês, de 1.999, interessante e muito bem dirigido
sobre a matéria discutida neste rascunho é Sem Perdão
(The Lost Son), pois mostra, no final, muito bem o que afirmei mais acima,
ou seja, que a pedofilia é uma doença astral-mental
que leva um indivíduo adulto a inevitavelmente se sentir sexualmente
atraído por crianças, pré-púberes ou não.
Sinopse: Xavier Lombard (Daniel Auteuil), que está excelente no papel
de um detetive obscuro que tenta esquecer seu passado, em Londres, ganha
a vida chantageando mulheres adúlteras. Em um dado momento, é
contratado por um rico industrial para encontrar seu filho Leon, um fotógrafo,
que desapareceu sem deixar vestígios. Pensando ter um trabalho fácil
nas mãos, começa a investigar e encontra uma amiga do desaparecido,
Emily (Katrin Cartlidge), que dá a ele um vídeo terrível
mostrando crianças tendo relações sexuais com adultos.
Com a ajuda de sua amiga Nathalie (Marianne Denicourt), acaba descobrindo
uma rede mundial de prostituição infantil muito bem organizada.
Fazendo-se passar por um cliente pedófilo, Lombard se encontra com
o chefe da organização, arriscando sua vida para desbaratar
a rede de pedofilia para libertar as crianças aprisionadas.
Disturbado
Mental
(Animação inspirada em um quadro
de Angelo Bronzino (1503 - 1572),
pintor florentino do século XVI)