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Notas:
1. Isto
é meio difícil de explicar, mas, digamos que seja mais ou
menos assim: o Iniciado, por um lado, faz a hora, por outro, espera
a Hora. No Nuctemeron – obra esotérico-iniciática
do Século I a.C. atribuída a Apolônio de Tiana (Tiana,
2 a.C. – Éfeso, 98 d.C) – está escrito: na
Terceira Hora, as serpentes do Caduceu de Hermes se entrelaçam
três vezes, Cérbero abre sua tríplice goela e o Fogo
canta os louvores de Deus pelas Três Línguas do Raio; na Sexta
Hora, o Espírito permanece imóvel vendo os monstros infernais
caminharem contra ele, mas não se atemoriza; a Nona Hora simboliza
o Número que não deve ser revelado; na Décima Segunda
Hora, pelo
Fogo,
se realizam as obras
da Eterna LLuz. Para todos e para mim, que possam se realizar
as obras da Eterna LLuz. AMeN.
2. A
Vontade Soberana do Deus Interior que o Iniciado afanosamente construiu,
pois, iniciaticamente, aprendeu o que Lucas ensinou em seu Evangelho,
XXII, 42: não
se faça, contudo, a minha vontade, mas a Tua Vontade. A
minha
vontade está relacionada com o Eu Objetivo e com
o Corpo dos Desejos; já a Tua
Vontade se relaciona com o Eu-Deus-Interior.
3. Descolora
volitiva e transmutativamente.
4. O
arrebatamento é um conceito religioso que afirma que Jesus virá
buscar a sua Igreja, literalmente, tirando-a da Terra e elevando-a ao céu.
O conceito de arrebatamento está presente em algumas interpretações
de escatologia cristã, por exemplo, o Dispensacionalismo. O Dispensacionalismo
(linha teológica defendida pela grande maioria dos evangélicos
das Américas) é uma doutrina teológico-escatológica
cristã que afirma que a Segunda Vinda de Jesus Cristo ou Parúsia
(do grego parousía)
será um acontecimento que se dará no mundo ou plano físico,
envolvendo o arrebatamento e um período de sete anos de tribulação,
após o qual ocorrerá a batalha do Armagedon e o estabelecimento
do Reino de Deus na Terra. O Dispensacionalismo, como um sistema, resulta
de uma interpretação pré-milenarista da Segunda Vinda
de Cristo, e, geralmente, é uma interpretação pré-tribulacional
da Doutrina do Arrebatamento. É, enfim, uma interpretação
de vários livros bíblicos, como, por exemplo, o Apocalipse
ou Livro da Revelação sobre o futuro da Humanidade.
Trata-se de um momento no qual Jesus resgataria os salvos para o reino dos
céus – Nova Jerusalém – deixando na Terra os demais
seres humanos que não o aceitaram como Salvador. De acordo com a
maioria das pessoas que advogam esta tese, após o arrebatamento haverá
um grande caos na Terra durante 7 anos; este período é chamado
de Grande Tribulação. Após os sete anos de tribulação,
Jesus voltaria novamente em companhia dos que foram salvos para reinar no
planeta Terra por mil anos (Reino Milenal). Estes são os fatos históricos
conhecidos; nesta oportunidade, nada tenho a comentar sobre eles. Aliás,
o que eu tinha para poematizar está entremostrado nos sete versos
do poema O Pedigolho e o Iniciado, que, muito mal comparando, são
tão claros quanto a LLuz da Décima Segunda Hora (que
eu não conheço, mas desconfio como possa ser).
Esta
nota foi editada das fontes:
http://www.gotquestions.org/
Portugues/dispensacionalismo.html
http://pt.wikipedia.org/
wiki/Arrebatamento
http://pt.wikipedia.org/
wiki/dispensacionalismo
5. A
transmutação da Rosa implica, necessariamente, na transmutação
da Cruz, que, com o tempo, descolora e regride, pois, Rosa e Cruz estão
interconectadas.
Fundo
musical:
Limelight
Compositor: Charles Chaplin
Fonte:
http://www.vidailuminada.com.br/
musicas_instrumentais/musicas_instrumentais.htm