Um
novo tempo está pintando,
e está
bem próximo o quando.
Não
vigerá na Nova Estrada.
Não
temos só laços nacionais;
somos
todos seres universais.
Le
jour de gloire est arrivé...
L'étendard sanglant est levé...
Não
farão mais nenhum sentido,
porque
o dividido estará unido.
Não
temos só laços nacionais;
somos
todos seres universais.
O'er
the ramparts we watched...
Oh,
say, does that star-spangled...
Não
mais empolgarão corações.
Não
mais incitarão
Não
temos só laços nacionais;
somos
todos seres universais.
Washingtonianos...
Mexicanos...
Tricordianos...
Zimbabuanos...
Realizaremos
que somos um.
Degredado
não haverá nenhum.
Não
temos só laços nacionais;
somos
todos seres universais.
Sim,
um novo tempo está vindo,
e a separatividade
já está indo.
Terá
fim essa podre xenofobia.
Terá
fim essa torpe homofobia.
Não
temos só laços nacionais;
somos
todos seres universais.
Acabará
o maldito feminicídio.
Acabará
o cruento animalicídio.
Acabará
a mesquinha mais-valia.
Acabará
a demoníaca pedofilia.
Não
temos só laços nacionais;
somos
todos seres universais.
Acabará
a nefanda corrupção.
Acabará
a infanda malversação.
Acabará
o perverso terrorismo.
Acabará
o medieval patriotismo.
Não
temos só laços nacionais;
somos
todos seres universais.
Observação:
Presidente
Jair Bolsonaro
Óbvia
e filosoficamente, eu não posso concordar com este lema (±
semelhante a Brasil,
ame-o ou deixe-o, uma das propagandas do Regime Militar de
1964, dita e redita por adultos e crianças, ostentada em objetos
e adesivada nos vidros das janelas dos automóveis), uma mistura de
Positivismo patriótico com fideísmo afótico (privado
de luz), divisa exaustivamente repetida pelo, hoje, Excelentíssimo
Senhor Presidente da República. Isto não pode dar certo, porque
as duas sentenças constitutivas do lema são incompatíveis
entre si. E por que são incompatíveis entre si? Porque Brasil
acima de tudo é uma
afirmação exclusivista, separatista e particularista,
e a idéia de um Deus (qualquer Deus) deve, minimamente, revelar unicidade,
uniformidade e identidade, e não pode, de forma alguma, ser superior,
sublime e transcendente, e – religiosamente inalcançável,
inatingível e inacessível – estar acima
de todos nem acima de nada. Foram coisas esquisitas, extravagantes
e excêntricas como estas que, por exemplo, geraram, primeiro, os tribunais
públicos contra a heresia, depois, a inquisição [(hoje,
Congregação para a Doutrina da Fé (Congregatio
pro Doctrina Fidei)] e, finalmente, todos os regimes de força
e excepcionais pelo mundo afora. Com todo respeito ao meu Presidente, que,
sinceramente, penso que esteja muito bem-intencionado e que tenha propósitos
francos, cordiais e verdadeiros, vou ajustar espiritualmente este lema:
Brasil, irmão de todos os países; Deus em nossos Corações.
Ninguém torce
mais do que
eu para que o Governo
do Sr. Jair Messias Bolsonaro dê certo. Para o bem do povo brasileiro,
espero que sua equipe de Governo ajude
o Presidente a botar o Brasil descarrilado nos trilhos, particularmente
o Ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência
da República, General Augusto Heleno Ribeiro Pereira, um homem bom,
simpático, culto, experiente e amigo pessoal do Presidente, que em
recente entrevista ao Jornal
das Dez, apresentado pela GloboNews, educativa e muito corretamente,
afirmou algo mais ou menos assim: — Não
gosto das expressões sociedade civil e sociedade militar; isto é
uma incoerência total. Não existe isso. Nós todos somos
cidadãos brasileiros; nós somos uma sociedade única,
integrantes da sociedade
brasileira. Por tudo
isto, respeitosa e refletidamente, redigi esta observação.
Para
concluir esta observação e para reflexão de todos,
reproduzirei um excerto da obra A Educação e o Significado
da Vida, de autoria de Jiddu Krishnamurti: O
nacionalismo é o pai da guerra. Em todos os países, os Governos,
secundados pelas religiões organizadas, estão nutrindo o nacionalismo
e o espírito de desunião. O nacionalismo é uma doença,
e nunca promoverá a união mundial. Não podemos adquirir
saúde através da doença; precisamos, em primeiro lugar,
nos livrar da doença... Porque
somos nacionalistas e estamos prontos a defender nossos Estados soberanos,
nossas crenças e nossas conquistas, vivemos perpetuamente armados.
A propriedade e as idéias se tornaram mais importantes para nós
do que a vida humana, e, por isto, há constante antagonismo e violência
entre nós e os outros. Para manter a soberania da nossa pátria,
estamos destruindo nossos filhos. Rendendo culto ao Estado, que nada mais
é do que uma “projeção"’ de nós
mesmos, e estamos sacrificando nossos filhos à nossa própria
satisfação. O nacionalismo e os Governos soberanos são
as causas e os instrumentos da guerra.
Música
de fundo:
Hino
da Independência do Brasil
Compositores: Dom Pedro I (música) & Evaristo da Veiga (Letra)
Fonte:
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/
DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=2484
Páginas
da Internet consultadas:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Map_of_Brazil_with_flag.svg
https://www.youtube.com/watch?v=j6LsVYuAckM
https://www.boletimdaliberdade.com.br/blogdoassinante/2018/03/04/se-bo
lsonaro-fosse-de-direita-sua-plataforma-nao-seria-brasil-acima-de-tudo/
http://www.animatedimages.org/
https://www.crossed-flag-pins.com/
http://bestanimations.com/
http://bestanimations.com/Flags/USA/USA.html
Direitos
autorais:
As animações,
as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo)
neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar
o trabalho. Neste sentido, os direitos de copyright
são exclusivos de seus autores. Entretanto, como nem sempre sei a
quem me dirigir para pedir autorização para utilizá-las,
se você encontrar algo aqui postado que lhe pertença e desejar
que seja removido, por favor, entre em contato e me avise, que retirarei
do ar imediatamente.