O PASSADO E O PRESENTE

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

 

A diferença básica entre a preparação do passado e a do presente para a Iniciação, é que ela, originalmente, era uma questão puramente individual. Hoje, é algo que está intimamente relacionado com o grupo a que pertence um ser-humano-aí-no-mundo, sendo o aspecto individual de importância secundária. [Isto é uma coisa que precisamos compreender e aceitar sem reservas. O eu-sozinho-sem-o-outro é uma ilusão que não tem pernas e, portanto, não vai lá das pernas.] O fato é que, conforme o tempo e a velocidade crescem em importância para as massas humanas, o Discípulo (preparado para receber a Iniciação) considera seu progresso pessoal na Senda menos importante do que sua capacidade desenvolvida para Servir aos outros.

 

 

 

 

Tenhamos a certeza de que os Mestres Ascensionados, quando podem fazê-lo com segurança e de forma mais aberta, não educam através de insinuações. Em nenhum momento tentam ser misteriosos nem retêm ensinamentos dos investigadores, [todavia, estes ensinamentos dependem mais da capacidade de compreensão dos investigadores do que dos próprios Mestres]. O método de ensino dos Mestres Ascensionados, aplicado na época atual, em realidade, é triplo:

1º) apresentação de Verdades derivadas de Verdades já ensinadas (método de apresentação vinculadora);

2º) geralmente, uma vez em cada século, depois do Seu Conclave, no final do primeiro quarto de cada século, é divulgado um conjunto de ensinamentos mais avançados; e

3º) ensinamentos dados no Ashram [cabendo aos Discípulos, quando é o caso, divulgarem-nos concertadamente].

 

 

 

 

In: O Discipulado na Nova Eratema recebido telepaticamente por Alice Ann Bailey do Mestre Ascensionado Tibetano Djwhal Khul.


 

 

 

 

 Eu queria a 'salvação',

mas, só para mim.

O outro-lá? Um irmão?

Irmão de chinfrim?

 

 Queria só o bem bom,

mas, só para mim.

Queria ser homem-bom,

oxalá mandarim.

 

 Julgava tudo e todos:

implacavelmente.

Eu só via incômodos:

invariavelmente.

 

 Criticava e acusava:

desfraternalmente.

Acoimava e censurava:

causticamente.

 

 Não fui lá das pernas:

virei um toleirão

o príncipe dos bozernas.

Porto solidão!

 

 Aprendi e mudancei.

Unimultiplicidade!

E, agora, eu sei:

 

 

 

 

Unimultiplicidade

 

 

 

 

A despeito de tudo e de todos, haverá de ser assim.

 

 

Se o homem não for capaz de organizar a Economia Mundial de forma a satisfazer as necessidades de uma Humanidade que está a morrer de fome e de tudo, que Humanidade é esta? Nós, que enchemos a boca com a palavra humanidade, acho que ainda não chegamos a isso, não somos seres humanos. Talvez, cheguemos um dia a sê-lo, mas, não somos, falta-nos mesmo muito. Temos aí o espetáculo do mundo e é uma coisa arrepiante. Vivemos ao lado de tudo o que é negativo, como se não tivesse qualquer importância: a banalização do horror, a banalização da violência, da morte, sobretudo, se for a morte dos outros, claro. Tanto nos faz que esteja a morrer gente em Sarajevo, e também não devemos falar desta cidade, porque o mundo é um imenso Sarajevo. E enquanto a consciência das pessoas não despertar isto, continuará igual. Porque muito do que se faz, faz-se para nos manter a todos na abulia, na carência de vontade, para diminuir a nossa capacidade de intervenção cívica.

José Saramago

 

Estamos todos ligados. Seja em que dimensão for, somos todos responsáveis uns pelos outros, e essa é a primeira premissa para se descobrir a Divindade que há em nós. Temos todos o mesmo dever: ser felizes e inspirar através dessa felicidade. Temos todos a mesma capacidade: mudar. Temos todos o mesmo poder: amar. E todas as nossas ações, independentemente da energia com que são feitas, vão gerar tomadas de consciência, vão semear a mudança e vão, seguramente, brotar de muitos corações autênticas centelhas de compaixão e de amor. Nada do que possamos fazer é indiferente, e tudo o que temos feito até hoje, queiramos ou não, tem tido um enorme impacto em nós, naqueles que nos rodeiam e no todo onde todos habitamos. Sejamos responsáveis. Sejamos Divinos.

Gustavo Santos

 

O principal sinal de humanidade é a maneira como os seres humanos tratam os animais. O ser realmente humano seria incapaz de tratar mal um animal. O ser realmente sensível e pensante, carinhoso por sentimento e prestável por sistema, teria a delicadeza da superioridade. Há-de reparar-se que as pessoas e as civilizações mais brutas são as que mais maltratam os animais. E preciso um mínimo de humanidade para se ter pena dos bichos. Os bichos não são gente, mas, não têm culpa de não ser. Nós temos. Por enquanto, ainda tratamos os animais como os animais que somos. Tratamo-los como eles, caso mandassem nos seres humanos, nos tratariam a nós. Só que pior. Matamo-los, comemo-los, batemos-lhe, abandonamo-los. Tratamo-los como iguais porque ainda somos iguais a eles. Os animais tratam mal os animais diferentes deles. No dia em que formos superiores cuidaremos deles como deve ser.

Miguel Esteves Cardoso

 

No decurso da minha longa vida, recebi dos meus companheiros um reconhecimento muito maior do que aquele que mereço, e confesso que o meu sentido de humildade sempre se sobrepôs ao meu prazer. Mas, nunca, em ocasiões anteriores, a dor se sobrepôs tanto ao prazer, como agora. Todos nós, que estamos preocupados com a paz e o triunfo da razão e da justiça, devemos estar hoje claramente conscientes do peso que uma pequeníssima justificação e uma boa vontade honesta podem exercer sobre os acontecimentos na vida política. Mas, independentemente disto, e independentemente do nosso destino, podemos estar certos de que sem os esforços incansáveis daqueles que estão preocupados com o bem-estar da Humanidade como um todo, a maioria da espécie humana estaria muito pior do que se encontra realmente agora.

Albert Einstein

 

O primeiro pecado da Humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida.

Carl Sagan

 

Age de modo que consideres a Humanidade, tanto na tua pessoa quanto na de qualquer outro, sempre como objetivo; nunca como simples meio.

Immanuel Kant

 

Justiça é consciência, não uma consciência pessoal, mas, a consciência de toda a Humanidade. Aqueles que reconhecem claramente a voz de suas próprias consciências, normalmente, reconhecem também a voz da justiça.

Alexander Solzhenitsyn

 

Sinta-se envergonhado de morrer, até que você tenha conseguido alguma vitória para a Humanidade.

Horace Mann

 

 

Humanidade
(Não há imposição; a escolha é nossa)

 

 

 

 

 

Música de fundo:

Porto Solidão
Composição: Zeca Bahia & Ginko
Interpretação: Jessé

Fonte:

http://www.krafta-musicas.com/playlist/jesse-porto-solidao

 

Páginas da Internet consultadas:

https://pt.depositphotos.com/

https://pensador.uol.com.br/humanidade/

http://www.citador.pt/textos/t/humanidade

https://br.pinterest.com/beverlylau/gif/

http://www.freepik.com/free-icons/people

 

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