QUEM PARIU O MATEUS...
QUE O EMBALE

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

http://www.rdpizzinga.pro.br

 

Música de fundo: Pra Frente Brasil
Fonte:
http://members.fortunecity.de/donauwoerth/Download_mids_04.htm

 

TEXTO DO LESSA AO SAIR DO BNDS

 

Carlos Lessa

Carlos Lessa

 

(Eu chorei ao ler este texto. Convido você, meu Irmão, a chorar um pouquinho também. Não se envergonhe de chorar; envergonhe-se de, se for o caso, ser cúmplice desta GRANDE SACANAGEM QUE ASSOLA O BRASIL.)

 


 

     Estou muito comovido pelo apoio diversificado que venho recebendo. Organizações populares, partidos políticos, velhos amigos, intelectuais que respeito, artistas brasileiros que admiro. Apoio de pessoas que não conheço pessoalmente, em todos cantos deste imenso País.

     Tenho que esclarecer as razões pelas quais deixei a reitoria da minha universidade – a Universidade Federal do Rio de Janeiro – tendo sido eleito por 85% dos votos dos meus companheiros, para ser Presidente do BNDES. Eu sou e me sinto muito bem como professor; retorno na próxima semana para as minhas funções como professor. Jamais aspirei ser banqueiro. Porém aceitei a missão, convocado pelo Presidente Lula.


     Aceitei porque, em primeiro lugar, o convite vinha de Lula, que para mim é um símbolo vigoroso da criatividade, da resistência e da mobilidade social do povo brasileiro. Fiquei emocionado ao ouvir Lula dizer, ao ser diplomado Presidente da República, que aquele havia sido o primeiro diploma de sua vida, e explicar que não tem certeza da data do seu nascimento, o que exemplifica como a pobreza retira direitos fundamentais do povo brasileiro. Aceitei a convocação porque o Presidente me deu apoio para compor uma diretoria integrada por profissionais do BNDES e do Banco Central, todos bons professores. Aceitei a convocação do Presidente para uma função estratégica, que ele assim anunciou: dirigir o Banco dos sonhos dos brasileiros.

     Interpretei o convite para ser parceiro de um projeto de desenvolvimento nacional com inclusão social. Cooperar com esse sonho me levou a ser um homem da situação, o que mudava minha trajetória de vida, na qual estive sempre na oposição ao sistema que oprime o povo brasileiro. Antes, estive na situação apenas em um breve período no Governo de João Goulart, o que, mais tarde, deu origem ao meu exílio. No outro único momento em que estive na situação foi quando aceitei o convite de Ulysses Guimarães para ser diretor do Fim Social.

 

Ulysses da Silveira Guimarães

Ulysses da Silveira Guimarães


     Ao longo da minha vida sedimentei uma convicção importante. Considero a soberania e a robustez da nação pré-condição fundamental para a solução do problema social. Para mim isto impõe o primado dos interesses nacionais sobre os demais interesses.

     Sou da geração que viu a Segunda Guerra Mundial. Vi a bomba.

 

A  MALDITA  BOMBA

A Maldita Bomba

 

     Vi milhões de pessoas serem exterminadas por razões religiosas, geopolíticas, razões estúpidas diante do valor da vida humana. Sonhei com a Carta dos Direitos Fundamentais da Pessoa Humana, proclamada pela ONU. Acreditei que, se a humanidade afastasse o fantasma da guerra, seria possível dar a todos os habitantes do Planeta condições básicas de uma vida digna: educação, saúde, habitação e lazer.

 

Carlos Lessa

Carlos Lessa


     Sou de uma antiga família da elite brasileira carioca. Convivi na minha juventude com amigos das favelas do meu bairro. Jogavam futebol muito melhor do que eu e sabiam muito mais de como lidar com as moças. Eu sabia que não tinham muito dinheiro, mas não percebia a distância social que nos separava.

     Vim percebê-la fora do Rio de Janeiro, quando jovem fui trabalhar para Miguel Arraes no Plano Diretor de Recife. Conheci as Favelas do Pina e de Boa Viagem. Foi para mim um choque brutal. Como era possível que outros — a elite brasileira — concordassem com as condições trágicas de vida daquelas pessoas? A partir desse momento, recortei em minha cabeça dois grupos: as elites insensíveis e o povo sacrificado e abandonado deste País.

     De conservador virei um revoltado. E me perguntei: o que fazer para – usando a linguagem do saudoso Teotônio Vilela – resgatar a dívida social? A formação de economista me deu pistas teóricas e informações práticas que me fizeram acreditar ser possível um sonho, o desenvolvimento nacional com inclusão social. Em resumo, uma civilização brasileira.

 

Teotônio Vilela

Teotônio Vilela

 

     Percebi elites de vários formatos, identifiquei as contra-elites e fiquei cada vez mais fascinado pelo povão brasileiro. Uma pergunta sempre me perseguiu. Como conseguiram sobreviver com tão pouco e com elites tão descomprometidas com o sonho civilizatório?

     Aos poucos fui conhecendo em profundidade o povo brasileiro. Um povo extremamente criativo em arte de sobrevivência. Percebi com clareza como este povo criou a favela, organizou o lugar, resolveu o problema de urbanismo e de arquitetura, criou códigos de conduta e desenvolveu uma solidariedade básica: a comunidade, inventada pelo povo para sobreviver.

 

Carlos Lessa

Carlos Lessa

 

     Descobri um povo maravilhoso no campo. O caipira que constrói a riqueza nacional a partir da fertilidade da terra, vivendo em pequenas propriedades, em condições ultraprecárias. Percebi a imensa contribuição dessa gente para ocupação real
do território brasileiro.

     Olhei de perto os imigrantes europeus, asiáticos e do Oriente Médio. Vi seus filhos fazerem avançar a cidadania e contribuírem de mil formas para o caldeirão brasileiro. O
caldeirão do povo brasileiro.

     Vi o imigrante português dando sempre uma contribuição decisiva. Vi os afro-brasileiros, descendentes de escravos para os quais a elite brasileira nada fez. Vi os caboclos amazônicos criando uma forma adaptativa única e garantindo para a Nação a ocupação de um imenso pedaço deste País.

     Em resumo, vi um povo resistente, criativo e, para a minha maior surpresa, espantosamente alegre. Tenho pelo povo brasileiro a confiança de que nele está a possibilidade de uma contribuição original para a civilização mundial, porque:

1 - Não somos arrogantes. Deixamos o recém-chegado ao País à vontade para empreender, para conhecer nossos defeitos e nossas qualidades.

2 - Assimilamos qualquer coisa que venha de fora e a impregnamos de brasilidade.

3 - Sabemos dar importância à cooperação, pois o povo aprendeu que não pode sobreviver sem a solidariedade.

4 - Praticamente não temos preconceitos raciais, religiosos etc.

5 - Gostamos de tudo o que é misturado. Música, comida a quilo, feijoada com sushi, X-tudo...

     Em contraponto, tornei-me um historiador econômico para conhecer melhor o papel da elite nacional que:

1 - Fez a independência, mas manteve a escravidão.

2 - Depois aboliu a escravidão da maneira mais canalha possível, sem reforma agrária, sem escola pública, sem direitos trabalhistas.

3 - Criou uma República que na prática manteve as oligarquias no comando e o povo sob controle.

4 - Criou o clientelismo, transformando o que deveria ser direito em favor.

5 - Sempre procurou afastar qualquer contra-elite e, quando alguma teve sucesso, foi capaz de levar ao suicídio o Presidente Getúlio Vargas.

6 - Adotou, entusiasticamente e operacionalmente, o rótulo comunista para ser aplicado a quem quisesse contrariar.

7 - Deu suporte ao regime autoritário enquanto este lhe serviu.

8 - Passou a ser democrática por conveniência.

9 - Tenta fazer que o povo ache o político um ser essencialmente corrupto, inútil e astuto.

10 - Sob o rótulo autoritário ou democrata, usa o Estado de forma desbragada e despudorada a favor de seus interesses.

 

Carlos Lessa

Carlos Lessa


     Conheço nossas contra-elites. Tenho o maior respeito pelas suas intenções e pelos seus esforços, porém, suspeito que não percebem coisas básicas do povo brasileiro. Esse povo é heterogêneo, não é classificável pelo corte clássico burguês/proletário, ou pela categoria, terrivelmente abstrata e a-histórica, de trabalhador. Não percebem que o povo está criando — por movimentos, por novas formas e por novas regras — uma sociedade que poderá vir a ser realmente inclusiva.

     A nossa contra-elite não gosta muito de aprender com o povo. Se gostasse, respeitaria a mãe crecheira, a nova confissão religiosa, a relação com a birosca, o sistema do aprendiz etc. Sou neopopulista. Amo o povo brasileiro e acho que a história fez dele um ente amoroso, capaz de criar uma civilização afetuosa e alegre. Não há nada mais civilizado do que ver o povo criar uma festa de passagem de ano na orla de Copacabana, com quase dois milhões de pessoas festejando em completa harmonia e, insistentemente, acreditando em um futuro melhor. Não há nada mais civilizado do que ver o povo que celebra festas como a de Parintins ou a de Barretos, verdadeiros rituais que renovam a crença de que este pode ser um País melhor para os brasileiros.

     Sou neonacionalista. Não há solidariedade internacional. A regra do mundo é quem pariu o Matheus que o embale. Por isso, precisamos ter sob controle e em produção nacional vacinas, remédios, sementes, estoques de alimento, equipamentos para que as Forças Armadas possam realmente garantir que a Amazônia continue sendo de nossos filhos e netos.

     Nossas elites querem desfrutar do padrão de vida de Nova York ou de Miami e ter mão-de-obra doméstica ultrabarata. Querem colocar no exterior uma boa parte da riqueza que aqui construíram. Querem continuar a ganhar o máximo possível aqui, e ter sempre aberta a possibilidade de se converterem em seres internacionais, sem nenhuma responsabilidade pelo que acontece no Brasil.

     Ao nosso povo, corresponde o desafio de preservar a nacionalidade. E este povo está construindo a Nação Brasileira, consolidando a nossa oportunidade de firmar uma alternativa de civilização.

 

Carlos Lessa

 

 

DOIS COMENTÁRIOS

 

CONTRA-ELITES    =    ELITES

 

 

CUMPLICIDADE   =   COVARDIA   FEDORENTÉRRIMA

 

 

COMENTÁRIO EXTRAORDINÁRIO

 

SÓ  EXISTE  UM  TIPO  DE  CIDADANIA   =   A  CIDADANIA  UNIVERSAL

 

 

 

 

REFLEXÕES FINAIS
(Perdão por elas)

 

     O Lessa é um homem de bem. Mas, penso que a solidariedade internacional deva ser construída em proveito de todos — CATEGORICAMENTE — não de um Estado aqui, outro acolá, não de um déspota ('iluminado' ou não) aqui, outro logo ali. Será que, por exemplo, ninguém pensa na colcha de retalhos descosturada que é o Continente Africano? Miséria, fome, guerras e AIDS — é do que se alimenta a maioria dos nossos Irmãos Africanos. Será que o apartheid (segregação das populações negra e branca – veiculada até Mandela – pela política oficial de minoria branca da República da África do Sul) acabou mesmo? Ou, estrategicamente, entrou em falsa dormência, como o Liberalismo, que se encolheu durante um tempo para voltar com toda a força depois da 1ª crise do petróleo? Esses fedorentos, quando não peidam publicamente, peidam e vociferam em seus conciliábulos, cochichando, conspirando e orquestrando secretamente desígnios horrendos para a Humanidade. Preconceito e tirania não acabam assim de uma hora para a outra. Em relação à essas catervas, meus peidos cheiram a flores do campo. Se eu os engarrafasse, ficaria milionário sem precisar patenteá-los. (Tecle F11 e passe o mouse sobre as fotografias digitais que colhi no Google... e rememore).

 

Apartheid

 

Apartheid

 

Apartheid

 

E, para não esquecer...

 

Apartheid

 

Apartheid

 

Apartheid

 

Apartheid

 

     Enquanto cada país puxar um pedaço do cobertor, realmente a regra do mundo será quem pariu o Matheus que o embale. Ou coisa pior. Mas, não é isso que se está assistindo — entra dia, sai dia — no mundo contemporâneo? Arafat temporariamente nos deixou, e não viu seu sonho se tornar realidade. Sharon e Bush não deixaram. (Passe o mouse sobre do Presidente da Autoridade Palestina).

 

Estado Palestino

 

     Ora, é claro que o Lessa não teve má intenção quando usou a expressão que pariu o Matheus embalado não sei em quê. Como ele mesmo disse, ele é um nacionalista. E, por isso, ele entende — entre outras coisas que todo nacionalista brasileiro entende — que a Amazônia deva ser garantida para os nossos filhos e netos. E quem não tem nem filhos nem netos? Os americanos pensam a mesma coisa do Grand Canyon. Os australianos pensam o mesmo com relação aos seus cangurus. E os egípcios amam suas pirâmides. (Passe o mouse sobre a fotografia de SS – o Dalai Lama).

 

SS – o Dalai Lama

 

     Eu penso diferente. Temos que caminhar para um entendimento mundial. A Amazônia é dos brasileiros. Sim. Tanto quanto é dos tibetanos. E o Potala é tanto dos tibetanos quanto é dos brasileiros. Já o Deserto do Saara interessa a pouca gente. E o Deserto de Gobi, ninguém sabe nem aonde fica. Lá... No passado...

     As críticas contundentes que o Lessa fez a todas essas coisas malucas pelas quais está passando o Brasil são absolutamente pertinentes, tristes e emocionantes. (Leia e medite sobre o conteúdo do e-mail que recebi e reproduzo no final destas lucubrações). Contudo, para mim, não há nenhuma diferença entre situação e oposição, e entre elite e contra-elite. Basta qualquer figurinha meter uma beca, ser empossado em um cargo público qualquer, que, de oposição, vira logo situação, e de contra-elite se transforma logo logo em elite. Da melhor qualidade. Essa tropa adora um whisky escocês, um carro oficial e ser tratada por doutor. Adora transformar a coisa pública em privada. Adora torrar o dinheiro público em e com surubas pessoais. Agora, os pobres e os miseráveis de sempre, esses incomodam e atrapalham a governabilidade. Pobres, despossuídos e sem-nada são mesmo uma tremenda merda; só servem para mote de campanha eleitoral. Mas, por acaso não é assim? Quanto aos partidos políticos, há aqueles – que todo mundo conhece – que, muito mais do que simples papagaios de pirata, apóiam sempre o poder, seja das elites ou das contra-elites. Qualquer poder serve. Preocupação com a tal da governabilidade? Porríssima nenhuma. Preocupação exclusiva com o engordamento de suas contas bancárias e com a possibilidade de jamais deixar que emagreçam. Sim, sim e sim. Um deles começa com a letra P. Mas, como todos começam com a letra P... Onde andará o Dr. Ulysses da Silveira Guimarães? Bem, se estiver conspirando lá no Céu para o bem do Mundo com o Dr. Leonel de Moura Brizola, tudo bem.

     Mas, enfim, penso que não sejam inteiramente pertinentes as idéias nacionalistas do honrado Lessa. Lessa, meu Irmão, preste atenção, ouça com o coração e não dê tanto valor à enganadora razão: os nacionalismos sempre foram os causadores das distorções e dos desequilíbrios entre as nações. Em nome de muitos nacionalismos e do próprio proletariado multidões foram massacradas. Eu nunca acreditei em nada disso. Não é pra já Lessa, nem para tão cedo, mas creio firmemente que a Raça que nos sucederá, entre outras coisas, não será nacionalista em nenhum sentido. Será universalista. Esse negócio escabroso e acachapante de bandeiras nacionais, hinos nacionais e soldadinhos desfilando em paradas militares vai acabar. Somos todos irmãos. Somos todos UM. Arafat está em processo de compreender isso, e Sharon e Bush acabarão por, querendo ou não querendo, compreender isso também. Nem que seja daqui a 311 040 x 109 anos. Esse troço de petróleo é nosso também vai acabar. No peito. Porque antes mesmo de que a Humanidade dê um salto de qualidade em suas relações internacionais, as reservas petrolíferas deste Planeta terão se esgotado. Serão só, no máximo, mais quarenta anos de fuzarca petrolífera opepiana. Nem o cheiro vai sobrar. A Humanidade precisa começar já a implementar — de maneira substantiva — a obtenção de energia das fontes alternativas, renováveis e limpas. Antes que seja tarde!

     Guerras estúpidas por causa de ilhotas de merda — Malvinas ou Falklands? — como a de 2 de Abril de 1982 entre britânicos (Margaret "Dama de Ferro" Thatcher) e argentinos (Leopoldo Fortunato "El Tirano" Galtieri Castelli) — que durou 45 tenebrosos dias e ceifou mil vidas, incluindo 700 argentinos que fariam melhor se estivessem dançando tango — não mais acontecerão. Já os ingleses deveriam, isto sim, ter ficado em suas casas tomando chá e assistindo o Mister Been. Um arquipelagozinho? Matar e morrer para deter a soberania de um arquipelaguinho? Preferência boçal dos ilhéus para receberem ordens de Dona Margareth? Não compreendo nada disso. Essa guerra teve, entretanto um lado muito bom: o regime militar argentino entrou em colapso, e a invasão das Malvinas ou Falklands, teve, no final, efeito inverso. E o Senhor Leopoldo acabou ficando no poder "por apenas" 208 dias. Os irmãos argentinos adoraram. E por aí vai. Mas, tudo isso, penso e repito: terá um fim, pois a paz, ainda que relativa, será consolidada na Terra.

 

Margareth e Lopoldo

Margareth e Lopoldo (Passe o mouse sobre a Dama)

 

     Quando este tempo acontecer, a Humanidade — já, então, mentalmente mais evoluída do que esta, que hoje mata por tudo e por nada — pelo menos, terá compreendido que, entre outras coisas, os nacionalismos e os patriotismos foram paridos por mentes deformadas, porque nunca puderam sentir em seus corações que não existem dois Teclados Cósmicos. O Teclado é Um e somos todos Irmãos. Bandeiras, canções patrióticas e hinos nacionais apenas desunem no Plano das Realidades, aquilo que — EM ESSÊNCIA — é unido no Plano das Atualidades.

 

 

 

 


PARA MEDITAR

Recebi o e-mail abaixo e o transcrevo literalmente.

 

-----Mensagem original-----
De: xxxxxxx
Enviada em: quarta-feira, 8 de dezembro de 2004, 10:22
Para: xxxxxxxx
Assunto: Fw: En:Fw: REPASSO:


Subject: ENC: En:Fw: REPASSO:


Assunto: Fw: En:Fw: REPASSO:

Mais uma "belezura" do tão esperado PT...
Que lástima...

__________________________________


Acabe com aquelas janelinhas que
pulam na sua tela.
AntiPop-up UOL - É grátis!
http://antipopup.uol.com.br/

-------------------------------------------------------

VERGONHA NACIONAL


Vejam só !!!!!


O então Presidente Fernando Henrique Cardoso, durante o seu mandato, fez um contrato com o Cartão Internacional VISA, dando um cartão de crédito para 39 pessoas do Governo
(Executivo) e um para ele (FHC). O limite de cada cartão era de 400(mil), e todos os usuários eram obrigados a fornecer o extrato mensal dos cartões para divulgação no site do Governo (executivo).

O Presidente FHC gastou, em média, no seu mandato 320 (mil)/mês, e seus indicados (uma média um pouco maior) 350 (mil)/mês. A condição seria para eventuais gastos a "serviço" do Executivo Nacional.

Está achando um "absurdo"? Então continue lendo (não há nada que não possa ser piorado em se tratando deste Governo). Quando o Presidente Lula assumiu recebeu o mesmo "benefício", porém, a única diferença é que no primeiro e no segundo meses ele ultrapassou o limite estipulado. Sendo assim, a administradora do cartão elevou para 1 (milhão) o limite de todos os cartões.

Para complementar, dias atrás o Sr. Aloizio Mercadante foi ao Plenário do Senado Federal informar que foi proibida a divulgação dos extratos no site, alegando "QUESTÃO DE SEGURANÇA NACIONAL". Bem, mediante esta situação, somos obrigados a concordar com a atriz Regina Duarte, que durante a campanha para presidente dizia: "...eu tenho medo do PT..." Realmente não há nada que não possa ser piorado......


-------------------------------------------------------


REPASSE DE MSG... SÓ PARA LEITURA!!!

Os dados foram coletados para DINHEIRO por consultores que têm senha de acesso ao SIAFI – Sistema Integrado de Administração Financeira. É lá que estão detalhadas as despesas do Orçamento
da União.

Em 1995, o gabinete presidencial gastou R$ 38,4 milhões.

Em 2003, primeiro ano de Lula, as despesas foram de R$ 318,6 milhões.

Em 2004, está previsto o desembolso de R$ 372,8 milhões — R$ 1,5 milhão por dia útil.

Itamar Franco deixou o Palácio do Planalto com 1,8 mil funcionários. FHC, por sua vez, enxugou-o para 1,1 mil. No Governo Lula, há 3,3 mil funcionários trabalhando diretamente na Presidência.

Uma das descobertas da equipe diz respeito ao uso crescente dos cartões de crédito corporativos para cobrir as despesas das autoridades, utilizando o nome de funcionários do Planalto.

Em 18 meses, já foram gastos R$ 6,4 milhões com os cartões.

Procurados insistentemente pela DINHEIRO, assessores do Planalto – da Secretaria de Comunicação, da Casa Civil e o porta-voz presidencial – não responderam as questões formuladas pela reportagem.

A máquina presidencial vem inchando....

A ação mais cara é o chamado apoio administrativo. Trata-se da gestão direta dos três Palácios presidenciais: Planalto, Alvorada e Torto.

Para 2004, o Orçamento é de R$ 140,8 milhões para a administração dos palácios.

Também estão sendo gastos R$ 3,8 milhões para a remuneração de militares que fazem a segurança do Presidente e de sua família. Há equipes em São Paulo, Florianópolis e Blumenau cuidando dos filhos de Lula.


OS MISTERIOSOS CARTÕES DE CRÉDITO DO PLANALTO

 

As compras começaram modestas, mas, logo tomaram volume.

Em 2000, primeiro ano dos cartões de crédito: R$ 761,7 mil.

Em 2002, último de FHC, estavam em R$ 2,4 milhões.

Com Lula no Palácio, o uso dos cartões de crédito virou uma febre.

Em 2003, foram R$ 3.811.259,48.

Em 2004, somente até 15 de junho, R$ 2.665.977,20.

No Governo FHC, as faturas foram enviadas ao TCU com a discriminação de cada compra, com a respectiva nota fiscal em anexo. O Governo Lula não tem feito o mesmo. Neste ano, na sua primeira prestação de contas, o Governo informou somente o valor total das faturas.

A lista das autoridades que receberam cartões virou um segredo de Estado.

Em abril, Dirceu foi flagrado em São Paulo pagando um hotel com seu cartão corporativo. Mas, nem seu nome nem o de nenhuma outra autoridade constam nas faturas. Na maior parte das ordens de pagamento, não há referência ao verdadeiro dono do cartão.

É a Secretaria de Administração da Presidência, subordinada ao Ministro José Dirceu, que emite os cartões e paga as faturas.


OS TITULARES DOS CARTÕES


Despesas das autoridades são feitas
em nome de funcionários cujos nomes aparecem tanto nas faturas quanto no SIAFI.

Estão encarregados de suprir todas as necessidades do Presidente, de sua família e dos ministros palacianos. Trabalham com agilidade e compram sem licitação. Alguns chegaram ao Palácio com Lula, como Roberto Freire Soares, antigo companheiro de São Bernardo. A maior parte, contudo, está no Palácio há uma década ou mais. São eles os ordenadores oficiais de despesas, — são chamados
de "ecônomos".

Clever Fialho, cujas faturas em cartões
somam R$ 641.225,54.

Anderson Aguiar, com faturas que somam R$ 192.400,62.

Josafá F. Araújo, em despesas do Presidente, pagou R$ 185.770,46.

Adhemar Paoliello, em cujo nome, há faturas de R$ 79.235,21, é da nova safra do partido.


No vírus found in this outgoing message.
Checked by AVG Anti-Vírus.
Version: 7.0.289/Vírus Database: 265.4.3

Release Date: 11/26/2004

 

 

Breve comentário: Será que tudo isso é verdade mesmo? Haverá algum exagero nesses dados? Eu só fico pensando nos sem-coisa-nenhuma, no Fome Zero e no honrado Lessa.

 

 

 

 

 

Minha  honra  é  minha  vida;  meu  futuro  de  ambas  depende.  Serei  homem  morto  se  me  privarem  da  honra.  (Shakespeare).

 

 

 

 

DADOS SOBRE O AUTOR


Mestre em Educação, UFRJ, 1980. Doutor em Filosofia, UGF, 1988. Professor Adjunto IV (aposentado) do CEFET-RJ. Consultor em Administração Escolar. Presidente do Comitê Editorial da Revista Tecnologia & Cultura do CEFET-RJ. Professor de Metodologia da Ciência e da Pesquisa Científica e Coordenador Acadêmico do Instituto de Desenvolvimento Humano - IDHGE.

 

PAZ PROFUNDA

 

PAZ   PROFUNDA