O PAÍS DAS MONTANHAS AZUIS

 

 

 

Helena Petrovna Blavatsky

Helena Petrovna Blavatsky

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Introdução e Objetivo do Estudo

 

 

 

Esta publicação é um resumo, em forma de excertos, de um estudo que fiz da obra O País das Montanhas Azuis, de autoria de Helena Petrovna Blavatsky (H.P.B.). Helena, nas palavras de Mário Roso de Luna foi a mártir do século XIX. Helena enfrentou a fúria e o poder dos missionários ingleses e a oposição da Society for Psychical Research, de Londres, e lutou contra o preconceito da supremacia da filosofia e das religiões ocidentais sobre a Filosofia Oriental. Não bastasse ter peregrinado pelos pontos mais diversos do Planeta, quando os aviões não existiam e as condições eram extremamente precárias, com as observações que fez e sua capacidade literária, herdada da mãe, e a mais agudíssima intuição, Helena escreveu alguns dos mais importantes livros do Ocultismo Ocidental: Isis Sem Véu, A Chave da Teosofia, Ocultismo Prático, A Voz do Silêncio e o Glossário Teosófico. Sem sombra de dúvida, porém, sua maior obra é mesmo A Doutrina Secreta, monumental tratado de Ocultismo, em seis volumes, que entre inúmeras peculiaridades apresenta o fato espantoso de conter milhares de citações absolutamente exatas de livros que Helena não poderia ter consultado fisicamente! Segundo o depoimento de sua sobrinha, Albert Einstein tinha A Doutrina Secreta à cabeceira. Enfim, admito que os excertos que se seguirão são um tanto enigmáticos. Por isto, o melhor é ler a obra de Helena integralmente.

 

 

 

Excertos

 

 

 

Enquanto houver na Sociedade Teosófica três homens dignos da bênção de Nosso Senhor, ela jamais será destruída. [Mestre Morya].

 

Esforço algum jamais é perdido, e, para o Ocultismo, não há passado, nem presente, nem futuro, e, sim, apenas, um Eterno Agora. [Mestre Kut Hu Mi].

 

Não há religião superior à verdade.

 

Existem grupos completos de fenômenos em a Natureza que a ciência é incapaz de explicar razoavelmente, pois, os assinala como derivados da ação única das forças físico-químicas universais.

 

Ninguém atravessou alguma vez os limites da cascata de Kolakambe, diziam os chicaris, e quem entra nessas cavernas não sai delas vivo.

 

Os 'saab' suspeitavam, sempre e por todas as coisas, dos homens santos, particularmente no sul da Índia.

 

Além das “iracundas águas” da cascata, na Índiao país-mártir! nas alturas dos cumes sagrados de Toddabet, do Mukkartebet e do Rongasuami, mora uma tribo não-terrestre, tribo de feiticeiros e de semideuses. Lá, reina uma eterna primavera; não há chuvas, seca, calor, frio.

 

Tenho demonstrado como o prestígio britânico mata, a cada ano, mais indígenas do que a cólera, os tigres, as cobras peçonhentas e os baços hindus.

 

A diferença entre as uniões, legais ou não, é mínima na Índia; ela se baseia na fé dos esposos e no grau de santidade das caudas das vacas!

 

O “prestígio britânico monstro que nasceu depois da tragédia de 18571 varreu, com suas reformas, todas as pegadas da Índia inglesa comercial, e a Anglo-Índia oficial cavou entre ela e os indígenas um abismo tão fundo, que os milênios não chegarão a preenchê-lo.

 

... A serpente, que conseguiu apertar e matar Patrick, tinha comprimento de vinte e seis pés!2

 

Os devas e outros habitantes misteriosos, guardiões das cavernas encantadas, se manifestaram, assim, desde o começo.

 

Nessas tumbas, eram enterrados os antepassados de Adão e Eva.

 

Fome e cansaço costumam sempre dominar o elemento espiritual da nossa desditosa Humanidade.

 

É difícil para quem subiu uma só vez na vida a colina dos sepulcros esquecê-la logo, e quem escreve estas páginas realizou mais de uma vez esta façanha hercúlea, e alcancei 9.000 pés acima do nível do mar.

 

No lado meridional da colina dos sepulcros, numa extensão de cem milhas, que encerra toda a zona sudoeste das Montanhas Azuis, sombrias florestas dormem na impoluta majestade de sua beleza inacessível e virgem, junto aos infranqueáveis lameiros de Kuimbatur, cercados pelos montes de Kchund de uma cor vermelho-tijolo.

 

A Natureza... Símbolo pleno da vida humana!

 

Ali, o elefante pode brincar audaciosamente no esconde-esconde, sem recear o olhar do ser-humano-aí-no-mundo.

 

E renasce o silêncio, que nenhum ruído interrompe.

 

As Montanhas Azuis representam o cartão de visitas cheio de títulos e méritos, que a Natureza, madrasta cruel do europeu na Índia, oferece ao pobre sofredor em sinal de plena reconciliação.

 

 

Mount Shivling

Mount Shivling, Shivling (Garhwal Himalaya)

 

 

Kindersley falou de um bando de gigantes rodeados por vários grupos de anões horrivelmente feios (os mulu-kurumbes).

 

Kindersley, como ele mesmo descreveu, desfaleceu por causa do fedor que exalavam esses monstruosos selvagens.

 

O olhar dos mulu-kurumbes mata o homem que o teme e não está acostumado a ele.

 

Assim os búfalos haviam decidido... E eles sabem!

 

As Montanhas Azuis, realmente, são uma das regiões escolhidas pela Natureza para as suas exibições universais!

 

E todo o perigo havia desaparecido!

 

O que nos reserva o porvir? Só os deuses o sabem!

 

Algumas vezes, a cólera dos deuses se contém, mas, quando eclode, se torna terrível.3

 

É sempre difícil fazer um inglês ceder. O britânico não acredita no poder dos deuses; pelo contrário, todo objeto cuja posse se presta a controvérsias deve lhe pertencer por direito divino.

 

O clima do Nilguiri (uma região de majestosa e mágica beleza) se considera, hoje, com muita razão, o mais saudável da Índia. A perniciosa ação do clima tropical não persiste nessas alturas, exceto no caso de um dos órgãos principais do enfermo estar irremediavelmente perdido.

 

 

Nilguiri
(Animação Meramente Pictórica)

 

 

Em Nilguiri, a glacialidade não tem ação alguma sobre o desenvolvimento da flora.

 

Para os baddagues, os toddes são criaturas extraterrestres, Deuses a quem veneram. Já no que diz respeito aos kurumbes os baddagues os aborrecem, tanto quanto adoram os toddes. A simples palavra kurumbe falada em voz baixa, segundo eles, traz azar à pessoa que a pronuncia.

 

Na Índia, o panteão nacional tem 33 milhões de deuses!

 

Nós, toddes, nascemos de maneira diferente.

 

Os búfalos sabem o que é bom ou mau para seus filhos... Os búfalos e os terallis se compreendem, falam entre si, como homens.

 

Os toddes (chamados também todduvares, são os reis e os donos das Montanhas Azuis), se bem que constituam, em verdade, uma tribo orgulhosa, não portam arma alguma, e tampouco guardam o registro de semelhantes instrumentos de luta. E se não possuem sequer um punhal para se defender dos animais selvagens, nem mesmo um cachorro para vigia noturno, por certo possuíam, para triunfar sobre os adversários, meios muito diferentes de tudo quanto recorda a força armada.

 

Os toddes não empregam arma alguma, exceto uma pequena bengala de bambu que nunca abandona sua mão direita. Todos os esforços por penetrar no segredo do seu passado, língua e religião continuam sendo absolutamente vãos; é a mais misteriosa tribo entre todas as povoações nativas da Índia.

 

Por acaso, o desconhecido e o misterioso não nos atraem, como o vazio, provocando vertigem, e nos arrastando até eles, como um abismo?

 

 

 

 

Os toddes não conhecem, em absoluto, a mentira. Não existe em seu idioma palavra que expresse “mentira” ou “falsidade”. O roubo ou a simples apropriação do que não lhes pertence também desconhecem. Não há um só ladrão no meio deles.

 

Apesar dos esforços dos missionários, até 1882, nenhum todde se converteu ao credo cristão.

 

É mais fácil chegar ao pólo norte do que penetrar na [personalidade-]alma de um todde.

 

Os toddes afirmam que vivem nas Montanhas Azuis desde o dia no qual o Rei do Oriente (Rama) as outorgou; nunca as abandonaram e nem uma só vez desceram dos cumes. Mas, qual a época histórica em que viveu esse Rei desconhecido do Oriente? Parece que os toddes se estabeleceram nas Montanhas Azuis há uns 7.000 ou 8.000 anos!

 

Todas as indicações podem se resumir em uma só: os toddes não pertencem à Humanidade comum.

 

Nem o idioma nem o pensamento dos toddes possui as seguintes palavras: Deus, cruz, prece, religião e pecado. Os toddes ignoram qualquer expressão que lembre simplesmente o monoteísmo e o deísmo, e é vão falar de Cristianismo.

 

Os toddes nunca comem carne.

 

Os toddes nunca utilizam armas e não derramam sangue.

 

Os toddes nunca adoraram nenhum deus e ainda menos o Deus de Israel.

 

Os toddes têm um culto que ninguém conhece, salvo eles mesmos.

 

Os toddes mostram profunda aversão pela luz da Lua.

 

Os toddes têm uma linguagem secreta que não revelam a preço de nada.

 

Os ingleses vivem junto aos toddes há mais de quarenta anos, tendo aprendido deles tudo quanto se pode saber ou seja, alguma coisa igual a zero!

 

Não devemos negar ao homem e à Natureza as forças que não compreendemos.

 

Os toddes fazem cerimônias misteriosas que ninguém conhece.

 

Após o pôr do Sol, ninguém pode ver os toddes ou obrigá-los a sair de sua morada.

 

Os toddes menosprezam o dinheiro. É absolutamente impossível comprar qualquer coisa deles, porque de nada necessitam e contemplam com perfeita indiferença tudo quanto não lhes pertence o “não meu”.

 

Os fenômenos ditos anormais, estranhos e inexplicados de nenhuma maneira são sobrenaturais.4

 

Embora manifestemos respeito pelas crenças individuais, não compartilhamos as convicções dos espiritistas.

 

As massas, por julgarem sempre superficialmente as coisas, qualificam de grosseira superstição tudo quanto não entendem.

 

Os toddes acreditam na existência dos devas, porém, não lhes fazem louvor, porque eles mesmos admitem que são devas.

 

Brâmanes Iniciados Duas Vezes Nascidos.

 

Aquele que lesse uma só vez o 'Ramayana' poderia se convencer, rejeitando as inevitáveis alegorias e símbolos num poema épico de caráter religioso, de que existe a possibilidade de achar nele um fundo histórico, evidente, irrefutável. O elemento sobrenatural num relato não exclui a matéria histórica. Assim ocorre no 'Ramayana'.

 

A magnanimidade não rejeita criatura alguma.

 

A História Universal, anterior a Cristo, se baseia só na hipótese, e a verossimilitude em suposições e axiomas.

 

A dádiva de Bramavidia só se adquire graças a qualidades pessoais, à pureza dos costumes, ao amor por tudo quanto vive, tanto aos homens como às criaturas mudas, e também pelas relações com magos benfeitores invisíveis que, após terem abandonado a Terra, moram na comarca embaixo das nuvens, lá onde o Sol se deita.

 

Quando a iniqüidade, a parcialidade e o preconceito, que se fundamentam no orgulho da raça, deixarem espaço cabal à retidão, os brâmanes [e outras etnias] não serão mais tidos nem apresentados como embusteiros e presunçosos. [Somos todos Um.]

 

 

 

 

O 'Ramayana' não é um conto de fadas. Possui um sentido duplo, religioso e puramente histórico, e só os Brâmanes Iniciados são capazes de interpretar as complexas alegorias desse poema.

 

A Cosmogonia de todas as grandes religiões antigas é a mesma. Elas só se distinguem pela forma externa.

 

Todas as religiões nasceram do mesmo germe: a Verdade, porque a Verdade é única.5

 

A Chave de todas as religiões só pode ser encontrada no Gupta-Vidia ou Ciência Secreta, dos antigos ários, caldeus e egípcios. Sem esta Chave é absolutamente impossível que possamos compreendê-las.

 

Nossos sábios renegam o antigo método de Platão, que vai do geral para o particular [método dedutivo]; dizem que é anticientífico, mas, esquecem que é o único método possível na única ciência positiva e infalível: a Matemática. Pois bem, o método indutivo desses sábios é insuficiente em Biologia e Psicologia. [Na Lógica, método indutivo ou indução é o raciocínio que, após considerar um número suficiente de casos particulares, conclui uma verdade geral. A indução, ao contrário da dedução, parte de dados particulares da experiência sensível.]

 

 

 

 

Regra de Ouro da Sabedoria Universal: Na dúvida, abster-se. E somente se absterá do conhecimento quem puder e for capaz contradizer seus preconceitos pessoais.

 

Eu nada conhecia,
mas, achava que sabia.
E, na minha barbaria...
Ilusão de alegria.

Causei muita dor;
provoquei muito estupor.
Foi só quando mudei a Cor,
que conheci o Amor.

Primeiro: Humildade,
sempre atada à Sinceridade.
Das duas, surge a Bondade,
irmã da Fraternidade.

Assim Caminharemos,
e só assim Ascenderemos.
Enquanto isso, morreremos,
e não Viveremos.

 

Os budistas rejeitam a idéia de Deus, pois, possuem uma Filosofia bastante complexa.

 

A concepção da ética dos toddes, rara e prática, severa e quotidiana das virtudes abstratas, está fundamentada no amor à verdade e ao justo, e no respeito ao direito da propriedade e no respeito absoluto à palavra dada.

 

O homens malvados não amam; por isso, não podem subir ao Sol.

 

A Filosofia dos toddes é mantida manifestamente secreta. E é bem possível que os toddes estejam instruídos, senão no sistema inteiro, pelo menos em uma parte das Ciências Veladas ou Ocultismo (antiga Ciência da Magia Branca).

 

Pitágoras, Platão, Paracelso, Éliphas Lévi e tantos outros ensinam que a Magia Branca ou Divina não pode ser acessível àqueles que se entregam ao pecado ou que experimentam simplesmente inclinação por ele, seja qual for a forma na qual se manifesta esse pecado. A retidão, a pureza de costumes, a ausência do egoísmo e o amor ao próximo, tais são as primeiras virtudes necessárias ao Mago Branco. Só os homens cuja alma é pura vêem a Deus, proclama o Axioma dos Rosa+Cruzes. Além do mais, a Magia nunca foi um fato sobrenatural.

 

Dizem os toddes: O Amor emana do Sol, e este Amor não atua sobre um homem ruim.

 

Para os toddes, é proibido comerciar ou negociar com os bkhutis (fantasmas).

 

Os médiuns de hoje – [de maneira geral, porém, há exceções] se converteram em feiticeiros e necromânticos inconscientes, quando não são embusteiros e faladores.

 

Os toddes possuem uma espécie de intangibilidade protetora, e não há notícia de que um todde tenha sido morto ou ferido por um tigre ou um elefante.

 

Não há “superstição” no mundo que não tenha sua origem na Verdade.

 

A Sociedade Teosófica deveria ter se chamado, em nome da própria Verdade, “Sociedade dos Descontentes com a Ciência Materialista Contemporânea”. Somos o protesto vivo tanto contra o materialismo grosseiro da época, quanto contra a crença irracional demasiadamente fechada nos estreitos marcos da sentimentalidade, em “espíritos” dos mortos e na comunicação direta entre o mundo do além e o nosso. Nada afirmamos; nada negamos.

 

Nada afirmo; nada nego.
O que eu não sei saberei.
Nada afirmo; nada nego.
Um dia, eu me libertarei.

 

Os mestres das ciências naturais, a fim de satisfazer a rotina, costumam não levantar um dedo para esclarecer o problema das Forças Misteriosas da Natureza.

 

A santinha de barro sangrou!
Força Misteriosa da Natureza!
O fideísta, ignaro, ajoelhou.
São os grilhões da estreiteza.

Milagre! — gritou um fanático!
Não há milagraria em a Natureza!
Há, sim, apedeutismo abismático,
impedidor da Visão e da Beleza.

Tão-só a Compreensão Libertará!
Enquanto isso... O ente morrerá.
Tão-só a S
[h]abedoria Manumitirá!
Enquanto isso... O ente não Viverá.

E onde é a Casa da Compreensão?
E onde encontrar a S[h]abedoria?
Em Silêncio – em nosso Coração!
Então, conheceremos a Alforria!

O que dói + que a escravidão?
O que dói + que a ignorância?
O que é pior que a solidão?
O que é pior que a amarância?

Só a Voz do Silêncio Instruirá,
e Ela só será ouvida no Coração.
Só o 2º Nascimento Libertará,
e Ele só virá pela Iniciação.

 

Dia virá que as Montanhas Azuis ou as serras do Nilguiri se apresentarão como
tesouro inesgotável para as buscas científicas de todos os especialistas.

 

 

 

______

Notas:

1. Em maio de 1857, soldados nativos (hindus e muçulmanos) do exército da Índia britânica, conhecidos como sipaios, rebelaram-se em Meerut, marcharam sobre Délhi e ofereceram seus serviços ao imperador mogol Bahadur Shah II, e exigiram que ele recupere seu trono. Este se deixa envolver e se torna o chefe declarado do levante. Assim, o norte e o centro da Índia mergulharam em uma insurreição que durou um ano, dirigida contra a Companhia Britânica das Índias Orientais. Muitos regimentos nativos e reinos indianos se juntaram à revolta, enquanto que outras unidades e reinos indianos apoiaram os britânicos. Após sufocar a rebelião e retomar o controle da Índia, o Governo Britânico dissolveu a companhia e assumiu o Governo direto da Índia. O imperador Bahadur Shah II foi julgado e condenado ao exílio em Rangum, e seus filhos, executados. A Rainha Vitória recebeu, em 1877, o título de Imperatriz da Índia.

 

 

Revolta dos Sipaios

Rebeldes indianos
(sendo executados durante a Revolta dos Sipaios)

 

2. O pé é uma unidade de medida de comprimento, e corresponde a 12 polegadas. A polegada, por sua vez, é igual a 2,54 centímetros. Logo, a enorme Boa constrictor media 26 x 12 x 2,54 = 792,48 cm, ou seja, quase 8 metros! Isso é cobra para Eunectes murinus venezuelana nenhuma botar defeito! Eu, só de pensar nisso, tenho pesadelos cobríferos. Às vezes, fico pensando em o que é pior: se morrer abraçado por uma boa, ou engolido por um Carcharodon megalodon.

 

 

Isso é de dar medo no Popeye, the Sailor, ou não é?

 

3. Há Deuses e deuses!

4. No Universo, não existem sobrenaturalidades; tudo é natural. O que é sobrenatural é a nossa ignorância.

5. Só há uma Verdade Cósmica. Se houvesse duas Verdades, elas seriam (ou se fundiriam) em uma. Todavia, nós só percebemos, e ad aeternum só perceberemos, verdades relativas e parciais, cuja soma, para nós, constitui a nossa Verdade. E é com estas verdades relativas e parciais que te(re)mos que nos virar. É claro que esta soma vai, pouco a pouco, se ampliando, se elastecendo e engordando, porém, jamais será igual à Verdade Cósmica una, imutável e desde sempre a mesma. Mas, isto não pode(rá) ser compreendido apenas com a razão; para compreendermos esse treco, precisa(re)mos nos socorrer da transrazão. Para ajudar, faço esta pergunta: se o Kosmos é ilimitado, quem pode(rá) alcançar o inexistente limite do ilimitado? Portanto, não há um único ser no Kosmos que saiba ou que venha a saber tudo-de-tudo! (Na animação abaixo, as cores das verdades relativas, progressivamente, vão mudando. E mais: há cores que nem fazemos idéia que existem!)

 

Esta animação se resume a uma só palavra: Humildade!

 

Música de fundo:

Pomp and Circumstance March nº 1
Compositor: Edward William Elgar

Fonte:

https://www.youtube.com/watch?v=SYr0PxgwPNk

Observação:

Admite-se que esta música esteja associada ao 1º Raio e ao Mestre Morya.

 

Páginas da Internet consultadas:

https://en.wikipedia.org/wiki/List_of
_religions_and_spiritual_traditions

https://www.shutterstock.com/

https://pixabay.com/

https://ar.pngtree.com/

https://www.flickr.com/photos/tags/nilguiri/

http://www.viafanzine.jor.br/site_vf/ufovia/intraterrenos.htm

https://unveiledsecretsandmessagesoflight.blogspot.com/

https://www.mountain-forecast.com/

https://ironmaster99.deviantart.com/

https://br.pinterest.com/

https://pt.wikipedia.org/wiki/%
C3%8Dndia_brit%C3%A2nica

http://www.grandefraternidadebranca.com.br/
musicas_dos_raios.htm

 

Direitos autorais:

As animações, as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo) neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar o trabalho. Neste sentido, os direitos de copyright são exclusivos de seus autores. Entretanto, como nem sempre sei a quem me dirigir para pedir autorização para utilizá-las, se você encontrar algo aqui postado que lhe pertença e desejar que seja removido, por favor, entre em contato e me avise, que retirarei do ar imediatamente.