Observação
1:
Eu escrevi:
Logo, a efetividade (continuidade) é continuidade (efetividade) na
Unidade. Mas, esta sentença ficaria melhor assim: Em perpétuo
movimento, a efetividade (continuidade) é continuidade (efetividade)
na Unidade. Para sempre.
A Suástica
ou Cruz Gamada é um símbolo místico encontrado em muitas
culturas em tempos diferentes, dos índios Hopi aos Astecas, dos Celtas
aos Budistas, dos Gregos aos Hindus. Não é propriedade de
ninguém.
A tentativa
nazista de transformar a Suástica em um símbolo negro a serviço
dos Irmãos das Sombras acabou por se mostrar completamente estéril
e infrutífera, e o Terceiro Reich (em alemão:
Drittes Reich) – que em 1943 passou a ser oficialmente
conhecido como Grande Reich Alemão (Großdeutsches
Reich), e que, segundo seus estabelecedores, deveria durar mil
anos – teve existência apenas de 1933 a 1945, enquanto foi liderado
por Adolf Hitler e pelos malucos do Partido Nacional Socialista Alemão
dos Trabalhadores (em
alemão:
Nationalsozialistische
Deutsche Arbeiterpartei – NSDAP), mais conhecido como
Partido Nazista. Por isto, este soneto começa assim: Palavras Sagradas
e Símbolos Sagrados não podem ser adulterados nem queimados.
Se pudessem, a boçalidade humana já teria virado o Planeta
de pernas para o ar e invertido seu sentido de rotação.
Observação
2:
Um dos
períodos mais negros da história da Humanidade foi o da Segunda
Guerra Mundial (1939 a 1945), que ceifou milhões de vidas em todo
o Planeta. Entretanto, tudo deve ser perdoado – melhor, se puder ser
compreendido – mas, nada deverá ser esquecido, para que não
seja repetido. Marcada não só pela ambição política
e ideológica e pelo desejo de expansão geográfica,
foi também uma guerra em que se cometeram as maiores atrocidades
contra o ser humano, quer por sua condição racial, quer por
suas deficiências físico-mentais congênitas, quer por
suas opções religiosa ou política, quer por sei lá
o quê. E, por outro lado, 6 e 9 de agosto de 1945 também são
datas que não podem ser esquecidas!
Após
a derrota da Alemanha nazista, o mundo ficou estarrecido diante das revelações
de grandes tragédias, como o Holocausto e os campos de concentração
e extermínio. Para a moral deontológica dos países
aliados não bastava a vitória, era preciso punir os crimes
de guerra. A idéia desta punição já era cogitada
em 1944, bem antes do fim da guerra, por Winston Churchill e seus aliados.
Sob
o espectro das atrocidades praticadas contra a Humanidade pelo regime nazista,
ergueu-se, em 1945, o Tribunal de Nuremberg. Criado por um acordo assinado
em Londres, em agosto de 1945, entre os Estados Unidos, a Grã-Bretanha,
a União Soviética e a França, o tribunal internacional
tinha como finalidade julgar os crimes cometidos durante a guerra pelos
nazistas, considerados pelas forças vencedoras como inimigos da Humanidade.
O Tribunal
Militar Internacional (em inglês: International
Military Tribunal – IMT) resultou em uma série
de 13 julgamentos, entrando para a história com o nome de Tribunal
de Nuremberg, pelo fato de os julgamentos terem sido realizados na cidade
de Nuremberg, na Alemanha, de 1945 a 1949. Dentre os diversos julgamentos,
o mais famoso foi o do Tribunal Militar Internacional vs. Hermann Goering,
conhecido como o Grande Julgamento de Nuremberg. Nos julgamentos, os chefes
da Alemanha de Hitler foram acusados formalmente de crimes contra o Direito
Internacional, sendo alguns deles, responsabilizados por provocarem deliberadamente
a Segunda Guerra Mundial e cometido atrocidades durante a conquista militar
de territórios, oprimindo, torturando e matando a população
inocente. Além de assassínio, quase todos foram acusados de
escravização, de pilhagem e de extermínio programado
de etnias religiosas, nomeadamente judeus (principais vítimas do
Holocausto), ciganos, eslavos, homossexuais e outras minorias étnicas
e grupos minoritários, naquilo que, quanto aos judeus, ficou particularmente
conhecido como a Solução Final (em alemão: Die
Endlösung),
chefiada por Heinrich Himmler (1900 – 1945), Reichsführer
da SS.
Enquanto
isto, no Vaticano, Eugenio Maria Giuseppe Giovanni Pacelli (1876 –
1958), depois Papa Pio XII, se especializava em concordatas! A sua ação
durante a Segunda Guerra Mundial tem sido alvo de debate e polêmica,
e, por isto, o processo de sua beatificação está praticamente
parado há anos, sobretudo devido à controvérsia sobre
suas relações secretas, hoje públicas, com a Alemanha
nazista. Por isto, é bem provável que o Papa Bento XVI não
assine o decreto de beatificação de Pio XII, para não
comprometer as (já frágeis) relações entre católicos
e judeus. Pio XII foi o único Papa do século XX a exercer
o Magistério Extraordinário da Infalibilidade Papal –
invocado por Pio IX – quando definiu o dogma da Assunção
de Maria, em 1950, na sua encíclica Munificentissimus
Deus. Infalibilidade? De quem? Papal? Quem é infalível?
Para que alguém pudesse ser infalível seria necessário
que soubesse tudo de tudo; logo, como é impossível que alguém
saiba tudo de tudo, o que quer que seja absolutizável ou o que tenda
a ser absolutizante estão equivocados na origem. Nesta matéria,
a coisa já começa troncha quando se admite que Maria tenha
sido a Mãe de Deus (Mater
Dei)! A Mãe do Mestre Jesus, não há dúvida:
Maria foi. Mas, não me consta que Jesus, em qualquer momento de sua
existência terrena, tenha dito que era Deus. Entre outros motivos,
isto foi urdido, tramado e arquitetado para minimizar a posição
de Maria de Magdala no âmbito do Catolicismo. É
em vosso interior que está o Filho do Homem. (Evangelho
de Maria de Magdala).