Tanto as palavras ditas pelos indivíduos como seus nomes influenciam enormemente no seu destino futuro. Por quê? Porque quando a nossa [personalidade-]alma (mente) cria ou evoca um pensamento, o signo representativo deste pensamento fica gravado, por si mesmo, no fluido astral, que é o receptáculo, e, por assim dizer, o espelho de todas as manifestações da existência. O signo expressa a coisa; a coisa é a virtude oculta do signo. Pronunciar uma palavra é evocar um pensamento e torná-lo presente; a potência magnética da linguagem humana é o começo de todas as manifestações no Mundo Oculto. Pronunciar um Nome não é apenas definir um Ser (uma Entidade), mas, expô-Lo e condená-Lo, por meio da emissão da Palavra (Verbum), à influência de um ou mais poderes ocultos. As coisas são, para cada um de nós, aquilo em que Ele (o Verbum) as transforma, enquanto as nomeamos. A Palavra (Verbum) ou a linguagem de todo homem é inconscientemente para ele uma bênção ou uma maldição; por isto, nossa ignorância presente sobre as propriedades ou atributos da idéia, bem como sobre os atributos e propriedades da matéria, é, freqüentemente, fatal para nós. [In: A Doutrina Secreta, de autoria de Helena Petrovna Blavatsky.]
— Perdão pelo que pensei
sem saber o que pensava.
Perdão pelo que falei
sem saber o que falava.
Perdão pelo que obrei
sem saber o que obrava.
Perdão pelo que astralizei
sem saber o que astralizava.
Perdão pelo que induzi
sem saber o que induzia.
Perdão pelo que impus
sem saber o que impunha.
Perdão pelo que maquinei
sem saber o que maquinava.
Perdão pelo que cloroquinei
sem saber o que cloroquinava.
Perdão pelo que motivei
sem saber o que motivava.
Perdão pelo que priorizei
sem saber o que privilegiava.
Perdão pelo que condenei
sem saber o que julgava.
Perdão pelo que esquentei
sem saber o que esfriava.
Perdão pela omissão
sem saber o que omitia.
Perdão pela pedincharia
sem saber o que rogava.
Perdão pelo protesto
sem saber o que rezingava.
Perdão pela neutralidade
sem saber o que fazia.
Aprendi que não há perdão
e que tudo eu compensarei,
pois, sou o responsável por tudo.
Música de fundo:
Symphony of Voices
Composição: Eric PersingFonte:
https://www.spectrasonics.net/products/
legacy/symphonyofvoices.php
Páginas da Internet consultadas:
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