PALAVRAS DITAS

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Falando

 

 

 

Tanto as palavras ditas pelos indivíduos como seus nomes influenciam enormemente no seu destino futuro. Por quê? Porque quando a nossa [personalidade-]alma (mente) cria ou evoca um pensamento, o signo representativo deste pensamento fica gravado, por si mesmo, no fluido astral, que é o receptáculo, e, por assim dizer, o espelho de todas as manifestações da existência. O signo expressa a coisa; a coisa é a virtude oculta do signo. Pronunciar uma palavra é evocar um pensamento e torná-lo presente; a potência magnética da linguagem humana é o começo de todas as manifestações no Mundo Oculto. Pronunciar um Nome não é apenas definir um Ser (uma Entidade), mas, expô-Lo e condená-Lo, por meio da emissão da Palavra (Verbum), à influência de um ou mais poderes ocultos. As coisas são, para cada um de nós, aquilo em que Ele (o Verbum) as transforma, enquanto as nomeamos. A Palavra (Verbum) ou a linguagem de todo homem é inconscientemente para ele uma bênção ou uma maldição; por isto, nossa ignorância presente sobre as propriedades ou atributos da idéia, bem como sobre os atributos e propriedades da matéria, é, freqüentemente, fatal para nós. [In: A Doutrina Secreta, de autoria de Helena Petrovna Blavatsky.]

 

 

 

Pensando

 

 

 

Perdão pelo que pensei

sem saber o que pensava.

Perdão pelo que falei

sem saber o que falava.

Perdão pelo que obrei

sem saber o que obrava.

Perdão pelo que astralizei

sem saber o que astralizava.

Perdão pelo que induzi

sem saber o que induzia.

Perdão pelo que impus

sem saber o que impunha.

Perdão pelo que maquinei

sem saber o que maquinava.

Perdão pelo que cloroquinei

sem saber o que cloroquinava.

Perdão pelo que motivei

sem saber o que motivava.

Perdão pelo que priorizei

sem saber o que privilegiava.

Perdão pelo que condenei

sem saber o que julgava.

Perdão pelo que esquentei

sem saber o que esfriava.

Perdão pela omissão

sem saber o que omitia.

Perdão pela pedincharia

sem saber o que rogava.

Perdão pelo protesto

sem saber o que rezingava.

Perdão pela neutralidade

sem saber o que fazia.

Aprendi que não há perdão

e que tudo eu compensarei,

pois, sou o responsável por tudo.

 

 

 

Magia

 

 

 

Música de fundo:

Symphony of Voices
Composição: Eric Persing

Fonte:

https://www.spectrasonics.net/products/
legacy/symphonyofvoices.php

 

Páginas da Internet consultadas:

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