QUANDO
DÁ O PAI...
Rodolfo Domenico Pizzinga
Música
de fundo: Anything Goes (Cole Porter)
Quando dá o pai, Ri o filho e ri o pai. Quando dá o filho, Chora o pai e chora o filho!1
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Quando não dá o pai, Talvez ganhe o filho. Mas, perde o pai! Quando não dá o filho, Ganhará o pai? Mas, perde o filho!
A ausência de solidariedade É uma incapacitante enfermidade. Se a Primeira Lei for a despretensão, A segunda será a fraternização.
Mas, para aquele que dá hipoteticamente A Vida também será uma suposição. Somente. Apenas os Imperativos Categóricos Transmutarão os viveres fantasmagóricos.
Outra desgraça fedorenta é a vaidade, Pois transforma o viver em uma infernalidade. — As uvas estão horrorosas, estragadas, Verdes, pequenininhas e esbagaçadas!
Prazerosamente, fabricamos nossos fantasmas, E sofremos com os nossos miasmas. Depois, chorando, apelamos para Deus, Quando deveríamos construir nosso Mestre-Deus!
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