Observação:
Esse negócio
de paga
lo que debes é
equivalente a serás premiado por teus bons atos. E assim, da boçalidade,
nasceram o inferno e o céu, os deuses hipotéticos e os demônios
supositórios. Ora, precisamos compreender que, no Universo, não
há pagamento de nada porque ninguém deve nada a ninguém,
a não ser, de certa maneira, a si mesmo, nem ninguém será
premiado por xongas, porque não há fábrica de prêmios.
O que há são oitavas em um Teclado ilimitado, e, desta forma,
inexoravelmente, estamos sujeitos aos acontecimentos vibratórios
inerentes e pertinentes à(s) oitava(s) na(s) qual(is) estamos encarnativa
e efetivamente nos manifestando. É por isto que não existem
sorte, azar, por acaso nem bala perdida. O karma
nada mais é do que um estado temporário de mais (maior) ou
de menos (menor) ignorância-desarmonia, que vai sendo relativamente
zerado pelas sucessivas compreensões. É por isto que eu já
disse sei lá quantas vezes, e direi mais uma: só a Compreensão
Liberta(rá). Enfim, por que sublinhei relativamente? Porque quando
zeramos o karma
de um sistema ou de um plano, e, digamos assim, somos promovidos a outro
sistema ou a outro plano, praticamente, ignoramos tudo deste novo sistema
ou plano no qual começamos a nos manifestar, e, conseqüentemente,
produziremos um novo tipo de karma
que novamente precisará ser zerado. Até quando? Até
sempre! Sempre haverá o que aprender, sempre haverá o que
acrescentar, sempre haverá o que compensar. Não há
diplomação definitiva nem para sempre. Para sempre só
mesmo o próprio Universo e Suas Leis. Então, dito tudo isto,
este rascunho que redigi, claro, está inteiramente incorreto. Para
melhorá-lo um tiquinho, ao invés de paga
lo que debes,
você precisará ler compensarás o que deves. Todavia,
entenda compensar como sendo um processo necessário de aprendizagem
ou de ilustração, não de castigo ou de punição.
Aprendizagem
ou Ilustração
______
Notas:
1. Miralusão
= Miragem + Ilusão.
2a e 2b. Aqui, não
se trata de a Confissão e a Comunhão serem Sacramentos Católicos
que não devem ser desrespeitados, não se trata da nossa melhor
ou pior relação com o padre confessor, nem se trata também
do nosso comportamento mais ou menos adequado perante o sacerdote celebrante.
Tudo isto é irrelevante. O que importa – e é só
isto o que importa – é a nossa vinculação-ligação-conexão
com o Deus de nosso Coração, com o nosso Anjo da Presença
e com a nossa personalidade-alma, que deve(rá) ser sempre absolutamente
categórica, nobre e escorreita. Relativamente a isto e exclusivamente
a isto, o outro-aí, seja ele quem for, não interessa
absolutamente nada. Somos inteiramente responsáveis pelas nossas
convicções e admissibilidades, quaisquer que sejam elas. O
que for verdade para nós será o fio da nossa navalha, uma
espécie de linha
imaginária entre o crime e a lei, como disse Guilherme
Arantes, ou, se você preferir, entre o karma
e o dharma,
entre o nosso céu interior e o nosso inferno interior. Para nós,
a nossa verdade reconhecida, ainda que seja sempre relativa, deverá
ser o nosso modelo de absoluta justeza, de exatidão, de rigor, de
precisão e de conduta.
A
Navalha de Occam
Comentário:
A Navalha
de Occam ou Navalha
de Ockham é um Princípio Lógico atribuído
ao frade franciscano, filósofo, lógico e teólogo escolástico
inglês, considerado como o representante mais eminente da Escola Nominalista,
William of Ockham (Ockham, 1285 – Munique, 9 de abril de 1347), conhecido
como o Doutor Invencível (Doctor
Invincibilis) e o Iniciador Venerável (Venerabilis
Inceptor). Este Princípio Occamiano afirma que a explicação
para qualquer fenômeno deve assumir apenas as premissas estritamente
necessárias à explicação do mesmo, e eliminar
todas as que não causariam qualquer diferença aparente nas
predições da hipótese ou da teoria. Freqüentemente,
o Princípio é designado pela expressão latina Lex
Parsimoniæ (Lei da Parcimônia) enunciada como: Entia
non sunt multiplicanda præter necessitatem.
(As entidades não devem ser multiplicadas além da necessidade).
O Princípio recomenda, assim, que se escolha a teoria explicativa
que implique o menor número de premissas assumidas e o menor número
de entidades. Hoje, é tido como uma das máximas heurísticas
(regra geral) que aconselham economia, comedimento e simplicidade, especialmente
nas teorias científicas. Resumindo: Se
em tudo o mais forem idênticas as várias explicações
de um fenômeno, a mais simples é a melhor.
A Navalha de Occam
defende a intuição como ponto de partida para o conhecimento
do Universo. Seja como for, devemos estar alertas contra o excesso de zelo
na aplicação do Princípio. Deve-se eliminar o supérfluo,
mas, apenas isto. Concluindo: A Navalha
de Occam é antecessora do chamado Princípio
KISS, Keep
It Simple, Stupid ou, em português, Simplifique, Estúpido
–
– uma vulgarização da máxima de Albert
Einstein (Ulm, 14 de março de 1879 – Princeton, 18 de abril
de 1955) de que Tudo
deve ser feito da forma mais simples possível, mas, não mais
simples do que isso, também expressa por Antoine Jean-Baptiste
Marie Roger Foscolombe, Conde de Saint-Exupéry, popularmente conhecido
como Antoine de Saint-Exupéry (Lyon, 29 de junho de 1900 –
Litoral Sul da França, 31 de julho de 1944) como A
perfeição não é alcançada quando já
não há mais nada para adicionar, mas, quando já não
há mais nada que se possa retirar. O
que isto pretende significar? Isto
pretende significar que Omnis
Homo, in potentia, est Deus, Todo
Ente-aí, em potência, é Deus, só que,
na imensa maioria das vezes, devido a uma mistura de sentimento
de inferioridade +
complexo de inferioridade + ceguidão + sonolência, ele não
sabe que é
Deus.
Omnis
Homo, in potentia, est Deus.
William
of Ockham
Música
de fundo:
El Bodeguero
Composição: Richard Egües
Interpretação: Orquesta Aragón
Fonte:
http://www.yumusica.ws/orquesta-aragon-mp3-0e5405.html
Páginas
da Internet consultadas:
https://giphy.com/gifs/animated-s-qiYi9tXC8DFLO
https://www.vecteezy.com/
http://therightscoop.com/
http://animagehub.com/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sans%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Guilherme_de_Ockham
https://pt.wikipedia.org/wiki/Navalha_de_Occam
http://harboarts.com/
http://www.acs.psu.edu/
http://clipart-library.com/smiling-sun-clipart.html
https://br.pinterest.com/
https://dribbble.com/
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autorais:
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