Este
estudo se constitui da 4ª e última parte de um conjunto de
fragmentos garimpados e eventualmente comentados na obra A
Outra Margem do Caminho, entrevistas realizadas na Índia,
na Califórnia e na Europa, de autoria de Jiddu Krishnamurti.
Breve
Biografia
Jiddu
Krishnamurti
Jiddu
Krishnamurti (Madanapalle, 11 de maio de 1895 – Ojai, 17 de fevereiro
de 1986) foi um filósofo, escritor, orador e educador indiano.
Proferiu discursos que envolveram temas como revolução psicológica,
meditação, conhecimento, liberdade, relações
humanas, a natureza da mente, a origem do pensamento e a realização
de mudanças positivas na sociedade global. Constantemente, ressaltou
a necessidade de uma revolução na psique de cada ser humano,
e enfatizou que tal revolução não poderia ser levada
a cabo por nenhuma entidade externa seja religiosa, seja política,
seja social. Uma revolução que só poderia ocorrer
através do autoconhecimento, bem como da prática correta
da meditação do ser-humano-aí-no-mundo liberto
de toda e qualquer forma de autoridade psicológica.
O
cerne dos seus ensinamentos consiste na afirmação de que
a necessária e urgente mudança fundamental da sociedade
só poderá acontecer através da transformação
da consciência individual. A necessidade do autoconhecimento e da
compreensão das influências restritivas e separativas das
religiões organizadas, dos nacionalismos e de outros condicionamentos
foram por ele constantemente realçadas.
Fragmentos
Krishnamurtianos
Meditação
é o movimento silencioso da sinceridade.
A
sociedade precisa ser transformada, mas, não pode ser transformada,
se o ente humano que a criou não se transformar. [Ninguém
transforma ninguém; a transformação é pessoal,
individual, e cada um de nós precisa se transformar a si mesmo.
Transformação
Transmutação.]
Não
existe realmente amanhã. O amanhã foi inventado pelo pensamento,
a fim de realizar suas fúteis ambições, isto é:
seu preenchimento. O pensamento cria todos os amanhãs, mas, em
verdade, não existe amanhã. Morrer para o amanhã
é viver completamente no Hoje. Quando se vive completamente no
Hoje, há neste viver uma grande intensidade e, na sua beleza, não
manchada pela ambição, pelo ciúme ou pelo tempo,
há um estado de relação, não só com
o homem, mas, também com a Natureza, com as flores, com a terra,
com o ar. Nele há a intensidade da inocência. O viver tem,
então, um significado totalmente diferente.
Só
abandonando tudo e partindo do outro lado conheceremos. Mantendo Silêncio,
nós descobriremos. [O
início da Compreensão/Libertação está
do outro lado, e o outro lado está em nosso interior.]
Na
LLuz do Silêncio, todos os problemas se dissolvem. Esta LLuz não
nasce do antigo movimento do pensamento. Não nasce, tampouco, da
introspecção. Não é acendida pelo tempo nem
por nenhum ato da vontade. Surge na meditação. Meditação
não é um assunto pessoal, uma busca pessoal de prazer; o
prazer tende sempre a separar, dividir. Na meditação, desaparece
a linha divisória entre vós e mim; nela, a LLuz do Silêncio
destrói a consciência do ego –
[destrói o fiat
voluntas mea]. O ego pode ser estudado
indefinidamente, porquanto varia de dia para dia, mas, seu alcance é
sempre limitado, por mais extenso que nos pareça. Silêncio
é liberdade, e a liberdade vem com a ordem perfeita.
As
posses nos possuem mais do que nós a elas. O castelo, a casa, os
quadros, os livros, o saber adquirido –
tudo isto se torna muito mais significativo e importante do
que o ente humano.
A
vulgaridade e o vazio não podem ser preenchidos por livros,
por quadros ou pelo conhecimento de um ofício. [Também
não serão preenchidos pelo fiat
voluntas mea nem pela riqueza.] A tristeza
da vida é esta: queremos preencher o nosso vazio com os artifícios
inventados pela nossa mente [ou
pela imitação e pelo plágio dos artifícios
inventados pelos outros]. Mas, o vazio permanece. É
triste este esforço fútil para possuir. Dele resultam a
vontade de domínio e a afirmação do ego, com suas
palavras ocas e abundantes lembranças de coisas idas que nunca
mais voltarão. [Até
poderão voltar, mas, nunca serão iguais-iguaizinhas ao que
eram antes.] São este vazio e esta solidão que
o pensamento – o
fator de isolamento –
gera e nutre, com o saber que ele mesmo criou [ou
copiou]. Enfim, uma vida desperdiçada, que o ser-humano-aí-no-mundo,
talvez, só se torne cônscio na hora da morte. Tarde demais!
O
bom e o agradável são duas coisas diferentes; o bom traz
a liberdade, e o agradável leva à sujeição
ao tempo.
Meditação
é a transcendência das atividades temporais. Meditar é
se tornar livre da influência do tempo.
Os
mais moços estão se afastando cada vez mais da ordem estabelecida.
Há neles alguma coisa de promissor, uma nova vitalidade. Repudiam
a Igreja, os obesos sacerdotes e a hierarquia artificial do mundo religioso.
[Mas, repudiar a
Igreja, os obesos sacerdotes e a hierarquia artificial do mundo religioso
é pouco; para nos
tornarmos livres precisaremos repudiar tudo. Sem exceção!]
Hipocrisia
é dizer uma coisa e fazer outra.
Adolf Hitler
Rejeitar
toda e qualquer moralidade é ser moral, porque a moralidade estabelecida
é a moralidade da respeitabilidade, e a moralidade vigente de avidez,
de inveja e de ódio só convém à ordem estabelecida.
Esvaziar
a mente do tempo é estabelecer o Silêncio da Verdade.
O
que não depende do tempo é eterno.
Quando
não há anonimato não pode haver inocência;
há, sim, sempre, violência em todas as suas formas.
Renovar-se
é MORRER.
A
Bem-aventurança nasce do Silêncio completo.
Toda
a vida está no presente, e não na sombra de ontem ou na
esplendente esperança do amanhã. Para viver no presente,
é preciso estar livre do passado e do amanhã. Nada se pode
achar no amanhã, porque o amanhã é o presente, e
o ontem apenas uma lembrança. Para viver no presente, a mente não
deve estar dividida pela lembrança de ontem ou pela brilhante esperança
do amanhã: não deve ter amanhã nem ontem. O Amor
é a Beleza do presente, que não pode ser achada pela busca.
O fim é o começo, o começo é o primeiro passo
e o primeiro passo é o único passo.
Boa
conduta é virtude.
Temos
de viver a nossa vida de cada dia, mas, devemos sempre estar vigilantes,
e observar se não estamos meramente a seguir [imitar]
algum padrão novo por nós criado para nosso uso pessoal.
Só
deve haver Aprender: no Aprender está o agir. O Aprender não
está separado da ação. Se se separarem, neste caso,
o Aprender se torna uma idéia ou conjunto de ideais, de acordo
com as quais se realiza a ação; mas, Aprender é agir
completamente livre de conflito.
Não
se pode Aprender sem agir. Não podemos Aprender sobre nós
sem estarmos em ação. Não se trata de primeiro Aprender
acerca de nós mesmos e, em seguida, agir com base em tal conhecimento,
porque, então, a ação se torna imitativa e ajustada
aos conhecimentos que acumulamos.
O
ato de Aprender é um movimento, e não pode estar ancorado
no conhecimento. Se estiver ancorado, não será movimento.
A
diferença básica entre o homem e a máquina é
que máquina (um computador, por exemplo) está "ancorada";
o ser-humano-aí-no-mundo não deve nem precisa estar ancorado
em ninguém nem em nada.
A
vida é um movimento em relação [e
de relações], e, se esta relação
ficar acorrentada ao passado, [ao
futuro] e à memória, seu movimento será
limitado e se tornará torturante.
Se
um percebimento estiver baseado no velho, então, representará
uma atividade tradicional. Mas, quando o ver é "sem escolha",
só o novo existe.
MEDITAÇÃO
é a ação do SILÊNCIO.
Precisamos
nos Libertar da sombra do passado que paira sobre o presente.
Pela
C O M P R E E N S Ã O,
precisamos nos Alforriar
da escuridade da autoridade,
que impede a Liberdade.
Pela
C O M P R E E N S Ã O,
precisamos nos Alforriar
da escuridade do dogmatismo,
que impede o Universalismo.
Pela
C O M P R E E N S Ã O,
precisamos nos Alforriar
da escuridade da religião,
que impede a Manumissão.
Pela
C O M P R E E N S Ã O,
precisamos nos Alforriar
da escuridade da cultura,
que impede a Ligadura.
Pela
C O M P R E E N S Ã O,
precisamos nos Alforriar
da escuridade da tradição,
que impede a Ascensão.
Pela
C O M P R E E N S Ã O,
precisamos nos Alforriar
da escuridade do dislate,
que impede o Bom Combate.
Pela
C O M P R E E N S Ã O,
precisamos nos Alforriar
da escuridade da
que impede o F. C. Gaivota.
Só
ultrapassando a contradição existente entre O-que-é
e o-que-deveria-ser ou o-que-foi nós Compreenderemos e nos Libertaremos.
Precisamos
aprender a eliminar a sombra do passado que paira constantemente sobre
o presente.
—
Disseram-me
que não,
e vivi prisioneiro.
Disseram-me que sim,
e vivi prisioneiro.
Alforriei-me do sim,
e voei pelas estrelas.
Alforriei-me do não,
e me tornei uma estrela.
O
que for do conhecido [sabido]
para o conhecido [sabido]
não representará jamais uma verdadeira
mudança.
Inteligência
não é discernimento, julgamento ou avaliação
crítica. Inteligência é ver O-que-é.
Albert Einstein
Meditação
é ver tudo num relance. E, para Ver, é necessário
Silêncio.
Nos
prados, em cada ervinha, está presente o Amor.
A
mente humana está fortemente condicionada pela cultura em que vive
– suas
tradições, suas condições econômicas
e, principalmente, sua propaganda religiosa [e,
também, sua propaganda política]. Esta mente,
que com tanta energia se recusa a se tornar escrava de um ditador ou da
tirania do Estado, se sujeita à tirania da Igreja, da Mesquita
ou de dogmas psiquiátricos, os mais novos e mais em moda. Com muito
engenho –
vendo por este mundo tantos males irremediáveis –
inventa um novo Espírito Santo ou um novo Atman, que logo se torna
a imagem destinada a ser adotada. A mente, que tantas devastações
já causou pelo mundo, tem, no fundo, medo de si própria.
Percebendo claramente o caráter materialista da ciência,
suas conquistas e seu crescente domínio do espírito, trata
de criar uma nova filosofia, e as filosofias de ontem cedem o terreno
a novas teorias, mas, os problemas básicos do ser-humano-aí-no-mundo
continuam praticamente sem solução. E assim, em meio à
enorme confusão causada pela guerra, pela discórdia e pelo
extremo egoísmo, avulta o momentoso problema da morte. As religiões,
tanto as mais velhas como as mais novas, condicionaram o ser-humano-aí-no-mundo
a certos dogmas, esperanças e crenças, que lhe oferecem
uma "solução pronta" deste problema, mas, a morte
não é um problema solucionável pelo pensamento, pelo
intelecto. Ela é um fato –
um fato incontornável. Iniciaticamente, é necessário
MORRER, para se descobrir o que é a morte, e disto o ser-humano-aí-no-mundo
parece incapaz, porque teme MORRER para tudo o que conhece, para suas
mais íntimas e arraigadas esperanças e visões. [Se
ou quando compreendermos que a morte nada mais é do que uma
Grande Aventura, então, o medo da morte desaparecerá.]
O
Amor e a Beleza não se podem separar. Sem Amor não há
Beleza; ambos se entrelaçam, são inseparáveis.
Se
perdermos o contato com a Natureza, isto é a mesma coisa que perder
o contato conosco e com a Humanidade.
Posses
supõem prazer e, apegando-nos ao prazer, banimos o Amor.
À
medida que o mundo se torna mais violento e materialista, os museus e
as nossas posses se tornam cada vez mais necessários para cobrirmos
nossa própria nudez e preenchermos o nosso vazio. Quando as coisas
exteriores assumem desmedida importância, interiormente, ficamos
empobrecidos.
Todos
os opostos são idênticos, já que são ramos
procedentes da mesma raiz.
A
mente que se recusa a ver O-que-é se torna mecânica.
Ver
é sempre novo, puro, ativo. Pensar é sempre velho, e, portanto,
nunca é puro. O pensamento é sempre separativo, funciona
sempre fragmentariamente.
A
Meditação é o fim da separação, não
por ação da vontade ou do desejo ou pela busca de prazer
em coisas ainda não provadas. A meditação não
é uma coisa separada da vida; é a própria essência
da vida, a própria essência do diário viver.
A
crença é uma coisa e a Realidade [Atualidade]
outra coisa é. A crença leva à escravidão
[dependência],
e a Realidade só se tornará possível no estado de
Liberdade. A crença jamais conduzirá à Realidade
[nem à Liberdade].
A crença é o resultado do condicionamento ou
é o efeito do medo ou é o produto de uma certa autoridade
externa ou interna proporcionadora de conforto. A Realidade não
é nada disto, e não há passagem da Realidade para
a crença [nem da
crença
para a Realidade].
A crença
nasce do medo, da tradição ou do hábito da aceitação.
Dois mil ou dez mil anos de propaganda constituíram a estrutura
religiosa de palavras, rituais, dogmas e crenças. A palavra se
tornou, então, sobremodo importante, e a repetição
de palavras hipnotiza os crédulos. Os crédulos estão
sempre dispostos a crer, a aceitar, a obedecer, não importa se
é bom ou mau, maléfico ou benéfico o que se lhes
oferece. A mente crédula é incapaz de investigar e, assim,
permanece entre os limites da fórmula ou do princípio [sempre
dogmáticos]. É tal qual o animal que, atado a
uma estaca, só pode se mover até à extremidade da
corda. Ser bom é o agora, o presente; tornar-se bom é o
futuro, que é uma invenção da mente que se sujeitou
à crença, a uma fórmula de comparação
e de tempo [espaço-tempo].
Quando há medição, desaparece o bom. Toda propaganda
é falsa, porém, o ser-humano-aí-no-mundo se alimenta
de propaganda, que varia da marca de um sabonete a Deus. Quando, por
nós mesmos, começamos
a perceber o que realmente existe à nossa frente, começamos
a ficar livres de qualquer outro, de qualquer autoridade –
da palavra, da pessoa, da idéia. Para ver, não
há necessidade de crença. Pelo contrário, para ver
, é necessária a ausência de crença. Só
poderemos ver em um estado negativo, e não no estado positivo de
uma crença. Ver é um estado negativo, no qual só
O-que-é se torna evidente. Crença é uma fórmula
de inação [de
não ver O-que-é]
que gera hipocrisia. A crença é um perigo que
deve ser completamente evitado, para que se possa ver a verdade contida
em O-que-é.
O político, o sacerdote e os cidadãos respeitáveis
sempre funcionarão em conformidade com uma fórmula, sempre
forçarão os outros a viver de acordo com esta fórmula,
e os que não pensam, os que não raciocinam, os ingênuos,
serão e estarão sempre deslumbrados por suas palavras, por
suas promessas, por suas [falsas]
esperanças. [Falsa
esperança porque quem espera não alcança. Talvez,
neste momento, o maior exemplo disto seja a fora do comum e desmedida
polarização entre democratas e republicanos, nos Estado
Unidos.] A autoridade da fórmula se torna muito mais
importante do que o Amor a O-que-é. A autoridade [baculinidade],
conseqüentemente, é perniciosa, seja a autoridade
da crença, seja da tradição, seja do costume, seja
da chamada moralidade, seja qual for. Quando dizemos eu vencerei o medo,
eu eliminarei o medo, eu me livrarei do medo, isto representa a tradição,
que dá uma falsa esperança de dominar o medo. Ao compreendermos
que nós somos [criamos]
o medo, que nós e o medo não são duas
entidades separadas, mas, uma coisa só, o medo desaparecerá.
Então, as fórmulas e as crenças se tornarão
absolutamente desnecessárias, pois, assim, passaremos a viver só
com O-que-é, vendo a Verdade [relativa]
nele contida. Só quando pusermos de parte o símbolo,
o santuário e a teia de palavras que os seres-humanos-aí-no-mundo
teceram ao redor de si mesmos, estaremos habilitados a investigar se existe
ou não uma Realidade Imensurável [à
qual costumamos chamar Deus]. Mas, para isto é preciso
haver Liberdade. A Liberdade é necessária para se poder
ver se existe ou não uma coisa que não se pode expressar
em palavras, [no máximo,
podendo ser designada por Aquilo]. Mas, este ver não
é uma experiência ou uma conquista pessoal. Todas as experiências
neste sentido produzem uma existência separada, contraditória,
[e,
portanto, falsa].
É esta existência separada, como pensador-observador, que
exige novas e cada vez mais amplas experiências, e o que elas exigem
nunca será a Verdade. Todavia, a Verdade não é minha,
nem sua, nem dele. O que é nosso pode ser organizado, consagrado,
explorado. Mas, a Verdade não pode ser organizada. Como a Beleza
e o Amor, a Verdade não se acha na esfera das coisas possuídas.
[Amor + Beleza + Verdade
+ Liberdade = Illuminação.]
Se
olharmos sem uma só palavra de ontem, com a mente completamente
quieta, silenciosa, não perturbada por nenhum pensamento e o observador
totalmente ausente, haverá Unicidade.
A
Vida começa quando o pensamento cessa.
Quando
existe separação entre O-que-é e o-que-deveria-ser
não pode haver sinceridade; só pode haver uma exemplar e
respeitável insinceridade. E acabamos vivendo com um olhar de medo
e um olhar de esperança.
Ser
sincero significa não ter ilusões a respeito de si próprio
e não ter uma única semente da ilusão, ou seja, não
ter desejo e não buscar o prazer.
A
raiz da ilusão é a comparação. Melhorar não
é mudar, e é esse constante melhorar, tanto de nós
mesmos como da moralidade social, que gera a insinceridade.
Privada
de Liberdade, a Inteligência não pode funcionar. [É
por isto que eu já disse sei lá quantas vezes que a Liberdade
é a Primeira Categoria – por assim dizer, a Mãe de
todas Categorias.]
A
pessoa que toma uma droga qualquer, a toma porque sua percepção
se acha embotada. Sua clareza se embaciou, sua vida se tornou superficial,
medíocre, sem significação. Ela toma drogas para
ultrapassar essa mediocridade.
Há
no ser-humano-aí-no-mundo tanta anarquia e tanta capacidade científica.
É este desequilíbrio que provoca devastações
no mundo. O vácuo existente entre a adiantada tecnologia contemporânea
e a crueldade do ser-humano-aí-no-mundo, vácuo sobre o qual
nenhuma ponte pode ser lançada, está produzindo enorme caos
e aflição.
A
sombra não é a realidade; o símbolo nunca é
o fato.
A
mais alta forma de sensibilidade é a Suprema Inteligência,
e nenhuma droga que o ser-humano-aí-no-mundo possa inventar dará
esta Inteligência. Sem esta Inteligência não existe
Amor, e Amor são relações. Faltando esse Amor, não
há equilíbrio dinâmico no ser-humano-aí-no-mundo.
Este Amor não pode ser dado pelos sacerdotes, nem pelos seus deuses,
nem pelos filósofos, nem mediante a "pílula dourada".
Que
necessidade tem a mente desperta, a mente cheia de LLuz, de quaisquer
desafios que sejam?
Música
de fundo:
Symphony
Nº 6 (Pastorale), em Fá Maior, opus 68
Compositor: Ludwig van Beethoven
Fonte:
http://www.kunstderfuge.com/beethoven/variae.htm#Symphonies
Observação:
A Sinfonia nº
6 em Fá Maior, opus 68, de Ludwig van Beethoven, também
chamada Sinfonia Pastoral, é uma obra musical precursora da música
programática. Esta Sinfonia foi completada em 1808, e teve a sua
primeira apresentação no Theater an der Wien, em 22 de dezembro
de 18081. Dividida em cinco andamentos, tem por propósito descrever
a sensação experimentada nos ambientes rurais. Beethoven
insistia que essas obras não deveriam ser interpretadas como um
quadro sonoro, mas, como uma expressão de sentimentos. É
uma das mais conhecidas obras da fase romântica de Beethoven.
Páginas
da Internet consultadas:
https://www.vectorstock.com
https://giphy.com
https://weheartit.com/entry/320313880
https://amenteemaravilhosa.com.br/
https://www.amazon.in/
https://br.freepik.com/
https://www.animatedimages.org/
https://www.altoastral.com.br
https://imgur.com
https://pt.picmix.com/stamp/richesse-1131738
https://krishnamurtibox.wordpress.com/downloads/livros/
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empréstimo) neste texto têm exclusivamente a finalidade de
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