A OUTRA MARGEM DO CAMINHO
(4ª Parte)

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Informação Preliminar

 

 

 

Este estudo se constitui da 4ª e última parte de um conjunto de fragmentos garimpados e eventualmente comentados na obra A Outra Margem do Caminho, entrevistas realizadas na Índia, na Califórnia e na Europa, de autoria de Jiddu Krishnamurti.

 

 

 

Breve Biografia

 

 

 

Jiddu Krishnamurti

Jiddu Krishnamurti

 

 

 

Jiddu Krishnamurti (Madanapalle, 11 de maio de 1895 – Ojai, 17 de fevereiro de 1986) foi um filósofo, escritor, orador e educador indiano. Proferiu discursos que envolveram temas como revolução psicológica, meditação, conhecimento, liberdade, relações humanas, a natureza da mente, a origem do pensamento e a realização de mudanças positivas na sociedade global. Constantemente, ressaltou a necessidade de uma revolução na psique de cada ser humano, e enfatizou que tal revolução não poderia ser levada a cabo por nenhuma entidade externa seja religiosa, seja política, seja social. Uma revolução que só poderia ocorrer através do autoconhecimento, bem como da prática correta da meditação do ser-humano-aí-no-mundo liberto de toda e qualquer forma de autoridade psicológica.

 

O cerne dos seus ensinamentos consiste na afirmação de que a necessária e urgente mudança fundamental da sociedade só poderá acontecer através da transformação da consciência individual. A necessidade do autoconhecimento e da compreensão das influências restritivas e separativas das religiões organizadas, dos nacionalismos e de outros condicionamentos foram por ele constantemente realçadas.

 

 

 

Fragmentos Krishnamurtianos

 

 

 

Meditação é o movimento silencioso da sinceridade.

 

A sociedade precisa ser transformada, mas, não pode ser transformada, se o ente humano que a criou não se transformar. [Ninguém transforma ninguém; a transformação é pessoal, individual, e cada um de nós precisa se transformar a si mesmo. Transformação Transmutação.]

 

Não existe realmente amanhã. O amanhã foi inventado pelo pensamento, a fim de realizar suas fúteis ambições, isto é: seu preenchimento. O pensamento cria todos os amanhãs, mas, em verdade, não existe amanhã. Morrer para o amanhã é viver completamente no Hoje. Quando se vive completamente no Hoje, há neste viver uma grande intensidade e, na sua beleza, não manchada pela ambição, pelo ciúme ou pelo tempo, há um estado de relação, não só com o homem, mas, também com a Natureza, com as flores, com a terra, com o ar. Nele há a intensidade da inocência. O viver tem, então, um significado totalmente diferente.

 

Só abandonando tudo e partindo do outro lado conheceremos. Mantendo Silêncio, nós descobriremos. [O início da Compreensão/Libertação está do outro lado, e o outro lado está em nosso interior.]

 

Na LLuz do Silêncio, todos os problemas se dissolvem. Esta LLuz não nasce do antigo movimento do pensamento. Não nasce, tampouco, da introspecção. Não é acendida pelo tempo nem por nenhum ato da vontade. Surge na meditação. Meditação não é um assunto pessoal, uma busca pessoal de prazer; o prazer tende sempre a separar, dividir. Na meditação, desaparece a linha divisória entre vós e mim; nela, a LLuz do Silêncio destrói a consciência do ego – [destrói o fiat voluntas mea]. O ego pode ser estudado indefinidamente, porquanto varia de dia para dia, mas, seu alcance é sempre limitado, por mais extenso que nos pareça. Silêncio é liberdade, e a liberdade vem com a ordem perfeita.

 

As posses nos possuem mais do que nós a elas. O castelo, a casa, os quadros, os livros, o saber adquirido tudo isto se torna muito mais significativo e importante do que o ente humano.

 

 

Riqueza

 

 

A vulgaridade e o vazio não podem ser preenchidos por livros, por quadros ou pelo conhecimento de um ofício. [Também não serão preenchidos pelo fiat voluntas mea nem pela riqueza.] A tristeza da vida é esta: queremos preencher o nosso vazio com os artifícios inventados pela nossa mente [ou pela imitação e pelo plágio dos artifícios inventados pelos outros]. Mas, o vazio permanece. É triste este esforço fútil para possuir. Dele resultam a vontade de domínio e a afirmação do ego, com suas palavras ocas e abundantes lembranças de coisas idas que nunca mais voltarão. [Até poderão voltar, mas, nunca serão iguais-iguaizinhas ao que eram antes.] São este vazio e esta solidão que o pensamento o fator de isolamento gera e nutre, com o saber que ele mesmo criou [ou copiou]. Enfim, uma vida desperdiçada, que o ser-humano-aí-no-mundo, talvez, só se torne cônscio na hora da morte. Tarde demais!

 

O bom e o agradável são duas coisas diferentes; o bom traz a liberdade, e o agradável leva à sujeição ao tempo.

 

Meditação é a transcendência das atividades temporais. Meditar é se tornar livre da influência do tempo.

 

Os mais moços estão se afastando cada vez mais da ordem estabelecida. Há neles alguma coisa de promissor, uma nova vitalidade. Repudiam a Igreja, os obesos sacerdotes e a hierarquia artificial do mundo religioso. [Mas, repudiar a Igreja, os obesos sacerdotes e a hierarquia artificial do mundo religioso é pouco; para nos tornarmos livres precisaremos repudiar tudo. Sem exceção!]

 

Hipocrisia é dizer uma coisa e fazer outra.

 

 

Adolf Hitler

Adolf Hitler

 

 

Rejeitar toda e qualquer moralidade é ser moral, porque a moralidade estabelecida é a moralidade da respeitabilidade, e a moralidade vigente de avidez, de inveja e de ódio só convém à ordem estabelecida.

 

Esvaziar a mente do tempo é estabelecer o Silêncio da Verdade.

 

O que não depende do tempo é eterno.

 

Quando não há anonimato não pode haver inocência; há, sim, sempre, violência em todas as suas formas.

Renovar-se é MORRER.

 

A Bem-aventurança nasce do Silêncio completo.

 

Toda a vida está no presente, e não na sombra de ontem ou na esplendente esperança do amanhã. Para viver no presente, é preciso estar livre do passado e do amanhã. Nada se pode achar no amanhã, porque o amanhã é o presente, e o ontem apenas uma lembrança. Para viver no presente, a mente não deve estar dividida pela lembrança de ontem ou pela brilhante esperança do amanhã: não deve ter amanhã nem ontem. O Amor é a Beleza do presente, que não pode ser achada pela busca. O fim é o começo, o começo é o primeiro passo e o primeiro passo é o único passo.

 

 

 

 

Boa conduta é virtude.

 

Temos de viver a nossa vida de cada dia, mas, devemos sempre estar vigilantes, e observar se não estamos meramente a seguir [imitar] algum padrão novo por nós criado para nosso uso pessoal.

 

 

Esqueleto ImitadorEsqueleto ImitadorEsqueleto ImitadorEsqueleto Imitador

 

 

Moda

 

 

Só deve haver Aprender: no Aprender está o agir. O Aprender não está separado da ação. Se se separarem, neste caso, o Aprender se torna uma idéia ou conjunto de ideais, de acordo com as quais se realiza a ação; mas, Aprender é agir completamente livre de conflito.

 

Não se pode Aprender sem agir. Não podemos Aprender sobre nós sem estarmos em ação. Não se trata de primeiro Aprender acerca de nós mesmos e, em seguida, agir com base em tal conhecimento, porque, então, a ação se torna imitativa e ajustada aos conhecimentos que acumulamos.

 

O ato de Aprender é um movimento, e não pode estar ancorado no conhecimento. Se estiver ancorado, não será movimento.

 

A diferença básica entre o homem e a máquina é que máquina (um computador, por exemplo) está "ancorada"; o ser-humano-aí-no-mundo não deve nem precisa estar ancorado em ninguém nem em nada.

 

A vida é um movimento em relação [e de relações], e, se esta relação ficar acorrentada ao passado, [ao futuro] e à memória, seu movimento será limitado e se tornará torturante.

 

Se um percebimento estiver baseado no velho, então, representará uma atividade tradicional. Mas, quando o ver é "sem escolha", só o novo existe.

 

MEDITAÇÃO é a ação do SILÊNCIO.

 

Precisamos nos Libertar da sombra do passado que paira sobre o presente.

 

Pela C O M P R E E N S Ã O,
precisamos nos Alforriar
da escuridade da autoridade,
que impede a Liberdade.

Pela C O M P R E E N S Ã O,
precisamos nos Alforriar
da escuridade do dogmatismo,
que impede o Universalismo.

Pela C O M P R E E N S Ã O,
precisamos nos Alforriar
da escuridade da religião,
que impede a Manumissão.

Pela C O M P R E E N S Ã O,
precisamos nos Alforriar
da escuridade da cultura,
que impede a Ligadura.

Pela C O M P R E E N S Ã O,
precisamos nos Alforriar
da escuridade da tradição,
que impede a Ascensão.

Pela C O M P R E E N S Ã O,
precisamos nos Alforriar
da escuridade do dislate,
que impede o Bom Combate.

Pela C O M P R E E N S Ã O,
precisamos nos Alforriar
da escuridade da
que impede o F. C. Gaivota.

 

Só ultrapassando a contradição existente entre O-que-é e o-que-deveria-ser ou o-que-foi nós Compreenderemos e nos Libertaremos.

 

Precisamos aprender a eliminar a sombra do passado que paira constantemente sobre o presente.

 

Disseram-me que não,
e vivi prisioneiro.
Disseram-me que sim,
e vivi prisioneiro.
Alforriei-me do sim,
e voei pelas estrelas.
Alforriei-me do não,
e me tornei uma estrela.

 

O que for do conhecido [sabido] para o conhecido [sabido] não representará jamais uma verdadeira mudança.

 

Inteligência não é discernimento, julgamento ou avaliação crítica. Inteligência é ver O-que-é.

 

 

Albert Einstein

Albert Einstein

 

 

Meditação é ver tudo num relance. E, para Ver, é necessário Silêncio.

 

Nos prados, em cada ervinha, está presente o Amor.

 

 

Campo

 

 

A mente humana está fortemente condicionada pela cultura em que vive suas tradições, suas condições econômicas e, principalmente, sua propaganda religiosa [e, também, sua propaganda política]. Esta mente, que com tanta energia se recusa a se tornar escrava de um ditador ou da tirania do Estado, se sujeita à tirania da Igreja, da Mesquita ou de dogmas psiquiátricos, os mais novos e mais em moda. Com muito engenho vendo por este mundo tantos males irremediáveis inventa um novo Espírito Santo ou um novo Atman, que logo se torna a imagem destinada a ser adotada. A mente, que tantas devastações já causou pelo mundo, tem, no fundo, medo de si própria. Percebendo claramente o caráter materialista da ciência, suas conquistas e seu crescente domínio do espírito, trata de criar uma nova filosofia, e as filosofias de ontem cedem o terreno a novas teorias, mas, os problemas básicos do ser-humano-aí-no-mundo continuam praticamente sem solução. E assim, em meio à enorme confusão causada pela guerra, pela discórdia e pelo extremo egoísmo, avulta o momentoso problema da morte. As religiões, tanto as mais velhas como as mais novas, condicionaram o ser-humano-aí-no-mundo a certos dogmas, esperanças e crenças, que lhe oferecem uma "solução pronta" deste problema, mas, a morte não é um problema solucionável pelo pensamento, pelo intelecto. Ela é um fato um fato incontornável. Iniciaticamente, é necessário MORRER, para se descobrir o que é a morte, e disto o ser-humano-aí-no-mundo parece incapaz, porque teme MORRER para tudo o que conhece, para suas mais íntimas e arraigadas esperanças e visões. [Se ou quando compreendermos que a morte nada mais é do que uma Grande Aventura, então, o medo da morte desaparecerá.]

 

O Amor e a Beleza não se podem separar. Sem Amor não há Beleza; ambos se entrelaçam, são inseparáveis.

 

Se perdermos o contato com a Natureza, isto é a mesma coisa que perder o contato conosco e com a Humanidade.

 

Posses supõem prazer e, apegando-nos ao prazer, banimos o Amor.

 

 

Riqueza

 

 

À medida que o mundo se torna mais violento e materialista, os museus e as nossas posses se tornam cada vez mais necessários para cobrirmos nossa própria nudez e preenchermos o nosso vazio. Quando as coisas exteriores assumem desmedida importância, interiormente, ficamos empobrecidos.

 

Todos os opostos são idênticos, já que são ramos procedentes da mesma raiz.

 

A mente que se recusa a ver O-que-é se torna mecânica.

 

Ver é sempre novo, puro, ativo. Pensar é sempre velho, e, portanto, nunca é puro. O pensamento é sempre separativo, funciona sempre fragmentariamente.

 

A Meditação é o fim da separação, não por ação da vontade ou do desejo ou pela busca de prazer em coisas ainda não provadas. A meditação não é uma coisa separada da vida; é a própria essência da vida, a própria essência do diário viver.

 

A crença é uma coisa e a Realidade [Atualidade] outra coisa é. A crença leva à escravidão [dependência], e a Realidade só se tornará possível no estado de Liberdade. A crença jamais conduzirá à Realidade [nem à Liberdade]. A crença é o resultado do condicionamento ou é o efeito do medo ou é o produto de uma certa autoridade externa ou interna proporcionadora de conforto. A Realidade não é nada disto, e não há passagem da Realidade para a crença [nem da crença para a Realidade]. A crença nasce do medo, da tradição ou do hábito da aceitação. Dois mil ou dez mil anos de propaganda constituíram a estrutura religiosa de palavras, rituais, dogmas e crenças. A palavra se tornou, então, sobremodo importante, e a repetição de palavras hipnotiza os crédulos. Os crédulos estão sempre dispostos a crer, a aceitar, a obedecer, não importa se é bom ou mau, maléfico ou benéfico o que se lhes oferece. A mente crédula é incapaz de investigar e, assim, permanece entre os limites da fórmula ou do princípio [sempre dogmáticos]. É tal qual o animal que, atado a uma estaca, só pode se mover até à extremidade da corda. Ser bom é o agora, o presente; tornar-se bom é o futuro, que é uma invenção da mente que se sujeitou à crença, a uma fórmula de comparação e de tempo [espaço-tempo]. Quando há medição, desaparece o bom. Toda propaganda é falsa, porém, o ser-humano-aí-no-mundo se alimenta de propaganda, que varia da marca de um sabonete a Deus. Quando, por nós mesmos, começamos a perceber o que realmente existe à nossa frente, começamos a ficar livres de qualquer outro, de qualquer autoridade da palavra, da pessoa, da idéia. Para ver, não há necessidade de crença. Pelo contrário, para ver , é necessária a ausência de crença. Só poderemos ver em um estado negativo, e não no estado positivo de uma crença. Ver é um estado negativo, no qual só O-que-é se torna evidente. Crença é uma fórmula de inação [de não ver O-que-é] que gera hipocrisia. A crença é um perigo que deve ser completamente evitado, para que se possa ver a verdade contida em O-que-é. O político, o sacerdote e os cidadãos respeitáveis sempre funcionarão em conformidade com uma fórmula, sempre forçarão os outros a viver de acordo com esta fórmula, e os que não pensam, os que não raciocinam, os ingênuos, serão e estarão sempre deslumbrados por suas palavras, por suas promessas, por suas [falsas] esperanças. [Falsa esperança porque quem espera não alcança. Talvez, neste momento, o maior exemplo disto seja a fora do comum e desmedida polarização entre democratas e republicanos, nos Estado Unidos.] A autoridade da fórmula se torna muito mais importante do que o Amor a O-que-é. A autoridade [baculinidade], conseqüentemente, é perniciosa, seja a autoridade da crença, seja da tradição, seja do costume, seja da chamada moralidade, seja qual for. Quando dizemos eu vencerei o medo, eu eliminarei o medo, eu me livrarei do medo, isto representa a tradição, que dá uma falsa esperança de dominar o medo. Ao compreendermos que nós somos [criamos] o medo, que nós e o medo não são duas entidades separadas, mas, uma coisa só, o medo desaparecerá. Então, as fórmulas e as crenças se tornarão absolutamente desnecessárias, pois, assim, passaremos a viver só com O-que-é, vendo a Verdade [relativa] nele contida. Só quando pusermos de parte o símbolo, o santuário e a teia de palavras que os seres-humanos-aí-no-mundo teceram ao redor de si mesmos, estaremos habilitados a investigar se existe ou não uma Realidade Imensurável [à qual costumamos chamar Deus]. Mas, para isto é preciso haver Liberdade. A Liberdade é necessária para se poder ver se existe ou não uma coisa que não se pode expressar em palavras, [no máximo, podendo ser designada por Aquilo]. Mas, este ver não é uma experiência ou uma conquista pessoal. Todas as experiências neste sentido produzem uma existência separada, contraditória, [e, portanto, falsa]. É esta existência separada, como pensador-observador, que exige novas e cada vez mais amplas experiências, e o que elas exigem nunca será a Verdade. Todavia, a Verdade não é minha, nem sua, nem dele. O que é nosso pode ser organizado, consagrado, explorado. Mas, a Verdade não pode ser organizada. Como a Beleza e o Amor, a Verdade não se acha na esfera das coisas possuídas. [Amor + Beleza + Verdade + Liberdade = Illuminação.]

 

Se olharmos sem uma só palavra de ontem, com a mente completamente quieta, silenciosa, não perturbada por nenhum pensamento e o observador totalmente ausente, haverá Unicidade.

 

A Vida começa quando o pensamento cessa.

 

Quando existe separação entre O-que-é e o-que-deveria-ser não pode haver sinceridade; só pode haver uma exemplar e respeitável insinceridade. E acabamos vivendo com um olhar de medo e um olhar de esperança.

 

Ser sincero significa não ter ilusões a respeito de si próprio e não ter uma única semente da ilusão, ou seja, não ter desejo e não buscar o prazer.

 

A raiz da ilusão é a comparação. Melhorar não é mudar, e é esse constante melhorar, tanto de nós mesmos como da moralidade social, que gera a insinceridade.

 

Privada de Liberdade, a Inteligência não pode funcionar. [É por isto que eu já disse sei lá quantas vezes que a Liberdade é a Primeira Categoria – por assim dizer, a Mãe de todas Categorias.]

 

A pessoa que toma uma droga qualquer, a toma porque sua percepção se acha embotada. Sua clareza se embaciou, sua vida se tornou superficial, medíocre, sem significação. Ela toma drogas para ultrapassar essa mediocridade.

 

Há no ser-humano-aí-no-mundo tanta anarquia e tanta capacidade científica. É este desequilíbrio que provoca devastações no mundo. O vácuo existente entre a adiantada tecnologia contemporânea e a crueldade do ser-humano-aí-no-mundo, vácuo sobre o qual nenhuma ponte pode ser lançada, está produzindo enorme caos e aflição.

 

A sombra não é a realidade; o símbolo nunca é o fato.

 

A mais alta forma de sensibilidade é a Suprema Inteligência, e nenhuma droga que o ser-humano-aí-no-mundo possa inventar dará esta Inteligência. Sem esta Inteligência não existe Amor, e Amor são relações. Faltando esse Amor, não há equilíbrio dinâmico no ser-humano-aí-no-mundo. Este Amor não pode ser dado pelos sacerdotes, nem pelos seus deuses, nem pelos filósofos, nem mediante a "pílula dourada".

 

Que necessidade tem a mente desperta, a mente cheia de LLuz, de quaisquer desafios que sejam?

 

 

 

Mente

 

 

 

Música de fundo:

Symphony Nº 6 (Pastorale), em Fá Maior, opus 68
Compositor: Ludwig van Beethoven

Fonte:

http://www.kunstderfuge.com/beethoven/variae.htm#Symphonies

Observação:

A Sinfonia nº 6 em Fá Maior, opus 68, de Ludwig van Beethoven, também chamada Sinfonia Pastoral, é uma obra musical precursora da música programática. Esta Sinfonia foi completada em 1808, e teve a sua primeira apresentação no Theater an der Wien, em 22 de dezembro de 18081. Dividida em cinco andamentos, tem por propósito descrever a sensação experimentada nos ambientes rurais. Beethoven insistia que essas obras não deveriam ser interpretadas como um quadro sonoro, mas, como uma expressão de sentimentos. É uma das mais conhecidas obras da fase romântica de Beethoven.

 

Páginas da Internet consultadas:

https://www.vectorstock.com

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https://amenteemaravilhosa.com.br/

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https://www.altoastral.com.br

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https://krishnamurtibox.wordpress.com/downloads/livros/

 

Direitos autorais:

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