Rodolfo Domenico
Pizzinga
Se
não presta para abrir a Porta,
importa o quê o-que-não-importa?
Se não tem valência
para Allumiar,
então, por que
empacar e teimar?
Adianta
o quê alimentar a ilusão,
se é inoperante
para a Libertação?
Desentrava o quê
o abundamento,
se é impróprio
para o Subimento?
De
esterilidade em esterilidade,
continua a martelar a
Saudade.
É sobe-e-desce
e desce-e-sobe,
e fica na mesma a cor
do robe!
É
a mesma coisa: pouco muda!
E, se calhar, é
banho de arruda!
Mas, arruda só
purga o exterior!
Só há um
jeito: mudar o interior!
Mas,
obsessores responsabilizar
não tritura o que
é preciso triturar.
É ingênuo
malsinar os obsessores,
se insistimos em vetustos
amores.
Enfim,
nada muda com bruxaria,
com Pai-nosso ou com Ave-maria.
o que poderia estar muito
melhor.
Se
o treco acabou se estragando,
apenas recomeçando-modificando.
Não é desonra
recomeçar e mudar;
aviltante é incensar
o mesmo altar!
O Altar da Pilantragem