O QUE É
A VERDADE?
Rodolfo Domenico
Pizzinga
Deveremos
escolher como finalidade independente do nosso esforço o
conhecimento da verdade ou, exprimindo-nos mais modestamente, a
compreensão do mundo inteligível por meio do pensamento
lógico? Ou deveremos subordinar este esforço pelo
conhecimento racional de qualquer espécie a outros objetivos,
por exemplo, a objetivos práticos? O simples pensamento não
pode resolver esta questão. A decisão tem, pelo contrário,
uma influência decisiva na nossa maneira de pensar e de julgar,
partindo-se do princípio de que tem o caráter de convicção
inabalável. Permitam-me que confesse: para mim, o esforço
pelo conhecimento é um daqueles objetivos independentes,
sem os quais uma afirmação consciente da vida me parece
impossível ao homem de pensamento. Uma das características
do esforço pelo conhecimento é que ele tende a abranger
tanto a multiplicidade da experiência como a simplicidade
e a redução das hipóteses fundamentais. O acordo
final destes objetivos é, devido ao estádio primitivo
da investigação, uma questão de fé.
Sem essa fé, para mim, a convicção do valor
independente do conhecimento não seria forte e inabalável.
Esta atitude, por assim dizer, religiosa do cientista perante a
verdade não deixa de ter influência sobre a sua personalidade.
Pois, além daquilo que resulta da experiência e além
das leis do pensamento, não há para o investigador,
por princípio, nenhuma outra autoridade cuja decisão
ou informação, por si, possa pretender ser «verdade».
Daí resulta o paradoxo de que o homem que dedica o melhor
dos seus esforços às coisas objetivas, se torna, socialmente
falando, um individualista extremo que — em princípio,
pelo menos — em nada confia senão no seu próprio
juízo. Até se pode facilmente afirmar que o individualismo
intelectual e a ansiedade científica surgiram juntos na História,
mantendo-se sempre inseparáveis.
Albert
Einstein
|
antos
suspiram por saber
– com a mais reta
integridade –
o que, por fim, é
a Verdade.
unca houve um começo;
jamais poderá
haver um fim.
O não é
equivalente ao sim.
1H1
não tem nêutrons.
A Lua não tem luz
conata.
O que ata também
desata.
uem
espera não alcança.
Muito se engana quem julga.
Tubarão-baleia
não é pulga.
derivada de x² é 2x,
cos x = – cos (180º
– x)
e sen x = sen (180º
– x).
ese
–› Antítese –› Síntese.
Vermelho, verde e azul.
Claravis
pretiosa Rola-azul.
acanagens
–› Retribuições.
Retribuições
Samsara.
Samsara
Caipiquara.1
ada
há de novo sob o Sol.
Domine:
non sum dignus...
Todos têm cagaita
no inus.
as,
o que é a Verdade?
Tantas vezes já
perguntei,
que, sinceramente, não
sei.
as,
uma coisinha eu sei:
para Nascer o Übermensch,2
é preciso Morrer
o mensch.
ntretanto,
isto não é fácil.
Como dar um basta na ilusão?
Como ouvir o Deus-Coração?
omo
domar o não-ser e Ser?
Como colorir de outra
cor?
Como vencer o diá
interior?
omo
ficar firme e não ceder?
Como probo se conservar?
Como abrir mão
de gozar?
ó
há um Florido Caminho:
Silente, penetrar no Silêncio,
e, escutar a Voz do Silêncio.
e
isto, de fato, for realizado,
não haverá
retorno ao mensch,
porque Eu-sou
Übermensch.
por Misericórdia,
Solidariedade
e Imenso Amor à
Humanidade.
ssim
operam os Illuminados,
que – como Sâmbhogâkâyas3a
–
vêm a nós
como Nirmânâkâyas.3b
nós, néscios, dessabemos,
que só pelo Caminho
do Bem
Illuminados
seremos também!
emos
que jogar no lixo o traje
– que nos veste
de zé-besteira
–
Com
eira e com beira
_____
Nota:
1. Caipiquara
Caipira + Babaquara.
2. Übermensch
é o termo alemão descrito no livro Also
Sprach Zarathustra (Assim Falou Zaratustra), do filósofo
alemão Friedrich Wilhelm Nietzsche (Röcken, 15 de outubro de
1844 – Weimar, 25 de agosto de 1900), em que estão detalhados
os passos através dos quais o homem poderá tornar Super-homem:
1º) transvaloração de todos os valores; 2º) superação
do nihilismo e reavaliação de ideais velhos ou criação
novos; e 3º) processo contínuo de auto-superação.
Somente rompendo com as normas idealistas um homem poderá se tornar
um Além-do-homem (Übermensch).
E, se e quando o homem se tornar um Übermensch,
não precisará mais se apoiar em deuses criados pelo próprio
homem.
3a e 3b. Kâya,
no Buddhismo,
significa, literalmente, corpo. Representa um modo de manifestação
da Verdade ou de manifestação em uma esfera da Verdade, principalmente
os três Kâyas
ou triKaya:
o Dhârmâkâya,
o Sâmbogâkâya
e o Nirmânâkâya.
Os três Kâyas
contêm uma doutrina de como e por quais modos se dá a manifestação
do Buddha.
O nível ou plano dos Nirmânâkâya
é a mais concreta das manifestações, que
adquire um corpo, aparecendo em benefício dos que são incapazes
de perceber o Sâmbogâkâya.
Compreende as experiências sensíveis que envolvem os Elementos
– Terra, Ar, Água, Fogo e Espaço – e as manifestações
de formas compostas por estes Elementos como os objetos, os seres da Natureza
e mesmo as pessoas. O nível ou plano Nirmânâkâyco
representa todos os desejos e a aspiração humana
de conhecer a Verdade ou a Felicidade. Corresponde ao Corpo do Buddha.
Sâmbogâkâya
é a manifestação da forma pura e perceptível
aos grandes praticantes. Representa a Verdade que é conhecida pela
forma e pela idéia. Corresponde à Fala do Buddha.
Dhârmâkâya
é a manifestação da Verdade em forma absoluta, para
além da necessidade de discriminação em conceitos.
Representa a Verdade que está além da forma e da idéia.
Corresponde à Mente do Buddha.
Música
de fundo:
Superman Theme
Composição: John WIlliams
Fonte:
http://mp3skull.com/mp3/
john_williams_superman_theme.html
Páginas
da Internet consultadas:
http://www.moriacenter.org/
http://www.clker.com/clipart-29987.html
http://classroomclipart.com/clipart-view/Animations/
Chemistry/bunsen_burner-4-12_cc_gif.htm
http://www.citador.pt/textos/o-esforco-pelo
-conhecimento-da-verdade-albert-einstein
http://pt.wikipedia.org/wiki/Kaya_(budismo)
http://www.tatuajes1.com/letras-goticas-1519/
http://www.tinygif.com/img-rainbow-
walking-animated-human-938.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/
Super_Homem_(filosofia)
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neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar
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