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Notas:
1. Objetivamente,
no tempo que é tempo, nada é mais efêmero do que o presente-do-presente.
Quanto dura? Um segundo? Um milissegundo? Um microssegundo? Um nanossegundo?
Ou nem sequer dura?
2. Essa
coisa de pecado
original (transmitido a todos os homens, sem culpa própria, devido
à sua unidade de origem – que é Adão-Eva –
o que torna todo ser humano culpado desde o nascimento), pecado
venial (aquele que reduz a graça divina, sem eliminá-la),
de pecado
mortal (quando, ao mesmo tempo, há matéria grave, plena consciência
e deliberado consentimento, fazendo com que seja perdida a graça
divina) e de pecado
capital (cada um dos sete vícios relacionados pela Igreja católica,
quais sejam: avareza, gula, inveja, ira, luxúria, orgulho e preguiça),
sob o aspecto dogmático-religioso, é pedantesco e pura tolice.
O pecado
não existe no Universo; só existe no Direito Canônico
(conjunto das normas que regulam a vida na comunidade eclesial, estando
diretamente relacionado ao dia-a-dia dos católicos no orbe terrestre)
e em documentos equivalentes de outras religiões. E por que essa
coisa de pecado,
sob o aspecto dogmático-religioso, é pedantesco e pura tolice?
Preste bem atenção: porque só se peca
por ignorância, mesmo quando a razão grita e adverte. Quem
pode atirar a primeira pedra? Quem pode botar o dedo na ferida do outro?
Uma coisa é absolutamente certa: aquele que realizou – in
Corde e Iniciaticamente – a Coisa Santa não mais
peca.
E não mais peca
porque apre[e]ndeu a Saber a SOPhIa.
Entretanto, isto não quer dizer que não sejamos responsáveis
por nossos pensamentos, palavras e atos. Do lado de baixo e do lado de cima
do Equador, compensaremos tudo, quando for possível compensar; quando
não for, seremos entropizados.
Dura lex, sed lex; no cabelo, só gumex!
Música
de fundo:
Não
Existe Pecado ao Sul do Equador
Composição: Chico Buarque & Ruy Guerra
Interpretação: Ney Matogrosso
Fonte:
http://www.4shared.com/get/gY_5kEFB/
Ney_Matogrosso_-_No_existe_pec.html