OPÇÕES

 

 

 

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Se tivesse sido ensinado à Humanidade a Lei do Renascimento em vez da Doutrina da Reencarnação e se tivesse sido apresentada a Lei da Causa e do Efeito em vez da Lei do Karma, haveria um reconhecimento mais geral da verdade. (In: Autobiografia Inconclusa, Alice Ann Bailey).

 

Comentário:

Alice tinha toda razão. Esses bagulhos mal explicados e antipáticos de reencarnação e de karma são mesmo muito difíceis de engolipar, principalmente para nós ocidentais, que, geralmente, acreditamos em um deus, criador, onipotente, pai, protetor, fiel e sei mais o quê. Bem, se você parar e pensar só um pouquinho, verá que reencarnação dá uma idéia de carne, e o renascimento (Lei Universal do Renascimento) nada tem a ver com carne, pois, há sistemas nos quais o processo vital não tem por base oxigênio (± 65%), carbono (± 18%), hidrogênio (± 10%), nitrogênio (± 3%), cálcio (± 1,5%) e fósforo (± 1,0%), que são os elementos químicos básicos que, na Terra, compõem o corpo humano. Outros elementos presentes no corpo humano são: flúor, potássio, sódio, lítio, estrôncio, alumínio, silício, chumbo, arsênio, vanádio, cobre, selênio, manganês, molibdênio, ferro, zinco, iodo, magnésio, cobalto, cromo, enxofre e cloro. Então, falar em reencarnar com o sentido de renascer tem particular cabimento na Terra, porém, em outros sistemas, normalmente, não tem (poderá ter ou não). Por outro lado, a Lei Universal do Karma costuma erroneamente dar uma idéia de punição, expiação, castigo, cumprimento de pena, culpa, dor, imposição de sofrimento, mortificação, importunação etc., quando, na verdade, a Lei Universal da Causa e do Efeito é tão-somente compreensivo-educativa e libertadora (ainda que, reconheço, isto, muitas vezes, possa acontecer com alguma dor ou com muita dor). Enfim, quanto a estas duas Leis Universais – a Lei do Renascimento e a Lei da Causa e do Efeito – duas coisas precisam ser compreendidas: 1ª) o renascimento não é ad æternum e a causa/efeito não é castigadora nem restringente em nenhum sentido; e 2ª) não se nasce e renasce para sempre e não se expia nada (pecar é apenas ignorar). Renascemos (samsarizamos) necessariamente para compensar equívocos praticados e para apre(e)nder. Enquanto estivermos apre(e)ndendo, mudando e tomando vergonha na fuça, renasceremos e avançaremos. Se desistirmos de apre(e)nder, dormirmos e esquerdearmos, inevitavelmente, seremos entropizados. Isto é tão ou mais simples do que 2 + 2 = 4. E, por favor, não meta Deus, a G.'.L.'.B.'., a G.'.L.'.N.'., o diabo, os outros e as religiões neste assunto porque nem Deus, nem a G.'.L.'.B.'., nem a G.'.L.'.N.'., nem o diabo, nem os outros, nem as religiões têm xongas a ver com isto! Nós, sim, é que somos responsáveis por tudo. Esse absurdo literário transmitido pelo filósofo, escritor e crítico francês Jean-Paul Charles Aymard Sartre (Paris, 21 de junho de 1905 – Paris, 15 de abril de 1980) que o inferno são os outros é mesmo um sartrianismo absurdo sem pé nem cabeça, que alguns ignorantes gostam de repetir à saciedade! O gráfico animado abaixo mostra, simbólica e pictoricamente, a peregrinação de dois entes hipotéticos: um, avançando (evoluindo e se reintegrando); o outro, desistindo e, eventual e oportunamente, sendo necessariamente entropizado.

 

 

 

 

Fui andando... Fui mudando...

Lutei, me esforcei, entendi!

Devagar, fui ascensionando,

e, no multiverso, (re)Nasci!

 

Fui andando... Fui parando...

Então, desisti e enegreci!

Devagar, fui entropizando,

e, no multiverso, me esvaí!

 

 

E, no multiverso, me esvaí!

 

Como eu me lembro disso?

Eu não me lembro. É assim.

Todo omisso será abscisso.

Triste fadário do chinfrim!

 

Você poderá questionar:

E a G.'.L.'.B.'.? Não faz lhufas?

A Lei ninguém pode mudar;

mudemos nós nossas mufas!

 

Se lutarmos, haverá ajuda,

e todos seremos Iniciados.

Com o tempo, o babado muda,

e seremos outros Quadrados!

 

O que não era passa a ser,

e, aí, o Segredo dessegreda.

O não-ser se converte em Ser,

e o emparedado desempareda!

 

O Lapis está no Coração;

o Crisol, em nossa mufa.

Para Viver, eis a Solução:

deixar já de ser mucufa!

 

De rascunho em rascunho,

vou dicando e bizurando.

Devo transmutar o runho;

quero ver o Sol raiando!

 

 

 

 

 

 

Música de fundo:

Entropy
Composição e interpretação: Distrion & Alex Skrindo

Fonte:

https://www.youtube.com/watch?v=uKbXslBETFo

 

Páginas da Internet consultadas:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Quarta_dimens%C3%A3o

http://es.undertale.wikia.com/wiki/Archivo:Nyeh2.gif

https://gifer.com/en/8yLJ

http://thednalife.com/weekly-inspiration-35/

 

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