Se
tivesse sido ensinado à Humanidade a Lei do Renascimento em vez da
Doutrina da Reencarnação e se tivesse sido apresentada a Lei
da Causa e do Efeito em vez da Lei do Karma, haveria um reconhecimento mais
geral da verdade. (In: Autobiografia
Inconclusa, Alice Ann Bailey).
Comentário:
Alice
tinha toda razão. Esses bagulhos mal explicados e antipáticos
de reencarnação e de karma
são mesmo muito difíceis de engolipar, principalmente para
nós ocidentais, que, geralmente, acreditamos em um deus, criador,
onipotente, pai, protetor, fiel e sei mais o quê. Bem, se você
parar e pensar só um pouquinho, verá que reencarnação
dá uma idéia de carne, e o renascimento (Lei Universal do
Renascimento) nada tem a ver com carne, pois, há sistemas nos quais
o processo vital não tem por base oxigênio
(± 65%), carbono (± 18%), hidrogênio (± 10%),
nitrogênio (± 3%), cálcio (± 1,5%) e fósforo
(± 1,0%), que são os elementos químicos básicos
que, na Terra, compõem o corpo humano. Outros elementos presentes
no corpo humano são: flúor, potássio, sódio,
lítio, estrôncio, alumínio, silício, chumbo,
arsênio, vanádio, cobre, selênio, manganês, molibdênio,
ferro, zinco, iodo, magnésio, cobalto, cromo, enxofre e cloro. Então,
falar em reencarnar com o sentido de renascer tem particular cabimento na
Terra, porém, em outros sistemas, normalmente, não tem (poderá
ter ou não). Por outro lado, a Lei Universal do Karma costuma
erroneamente dar uma idéia de punição, expiação,
castigo, cumprimento de pena, culpa, dor, imposição de sofrimento,
mortificação, importunação etc., quando, na
verdade, a Lei Universal da Causa e do Efeito é tão-somente
compreensivo-educativa e libertadora (ainda que, reconheço, isto,
muitas vezes, possa acontecer com alguma dor ou com muita dor). Enfim, quanto
a estas duas Leis Universais – a Lei do Renascimento e a Lei da Causa
e do Efeito – duas coisas precisam ser compreendidas: 1ª) o renascimento
não é ad
æternum e a causa/efeito não é castigadora
nem restringente em nenhum sentido; e 2ª) não se nasce e renasce
para sempre e não se expia nada (pecar
é apenas ignorar). Renascemos (samsarizamos)
necessariamente para compensar equívocos praticados e para apre(e)nder.
Enquanto estivermos apre(e)ndendo, mudando e tomando vergonha na fuça,
renasceremos e avançaremos. Se desistirmos de apre(e)nder, dormirmos
e esquerdearmos, inevitavelmente, seremos entropizados. Isto é tão
ou mais simples do que 2 + 2 = 4. E, por favor, não meta Deus, a
G.'.L.'.B.'., a G.'.L.'.N.'., o diabo, os outros e as religiões neste
assunto porque nem Deus, nem a G.'.L.'.B.'., nem a G.'.L.'.N.'., nem o diabo,
nem os outros, nem as religiões têm xongas a ver com isto!
Nós, sim, é que somos responsáveis por tudo. Esse absurdo
literário transmitido pelo filósofo, escritor e crítico
francês Jean-Paul Charles Aymard Sartre (Paris, 21 de junho de 1905
– Paris, 15 de abril de 1980) que o
inferno são os outros é mesmo um sartrianismo
absurdo sem pé nem cabeça, que alguns ignorantes gostam de
repetir à saciedade! O gráfico animado abaixo mostra, simbólica
e pictoricamente, a peregrinação de dois entes hipotéticos:
um, avançando (evoluindo e se reintegrando); o outro, desistindo
e, eventual e oportunamente, sendo necessariamente entropizado.
—
Fui andando... Fui mudando...
Lutei, me esforcei, entendi!
Devagar, fui ascensionando,
e, no multiverso, (re)Nasci!
—
Fui andando... Fui parando...
Então, desisti e enegreci!
Devagar, fui entropizando,
e, no multiverso, me esvaí!
E,
no multiverso, me esvaí!
—
Como eu me lembro disso?
Eu
não me lembro. É assim.
Todo
omisso será abscisso.
Triste
fadário do chinfrim!
—
Você poderá questionar:
—
E a G.'.L.'.B.'.? Não faz lhufas?
A
Lei ninguém pode mudar;
mudemos
nós nossas mufas!
—
Se lutarmos, haverá ajuda,
e
todos seremos Iniciados.
Com
o tempo, o babado muda,
e
seremos outros Quadrados!
—
O que não era passa a ser,
e,
aí, o Segredo dessegreda.
O
não-ser se converte em Ser,
e
o emparedado desempareda!
—
O Lapis está no Coração;
o
Crisol, em nossa mufa.
Para
Viver, eis a Solução:
deixar já de ser mucufa!
—
De rascunho em rascunho,
vou
dicando e bizurando.
Devo
transmutar o runho;
quero
ver o Sol raiando!
Música
de fundo:
Entropy
Composição e interpretação: Distrion & Alex
Skrindo
Fonte:
https://www.youtube.com/watch?v=uKbXslBETFo
Páginas
da Internet consultadas:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Quarta_dimens%C3%A3o
http://es.undertale.wikia.com/wiki/Archivo:Nyeh2.gif
https://gifer.com/en/8yLJ
http://thednalife.com/weekly-inspiration-35/
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