OLIMPÍADAS–2016
(Uma Reflexão-homenagem ao Rio de Janeiro)

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga


 

 

 

 

 

 

 

Olimpíada é coisa de e para rico,

mas também é para desfavorecido.

Rico! Não esqueça o despossuído;

ele está exaurido de pedir penico!

 

 

Com a grana firme que vai entrar

muita coisa boa poderá ser feita.

É só separar uma parte da receita

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Observação:

A bandeira olímpica foi criada em 1914 pelo pedagogo e historiador francês Barão Pierre de Coubertin (Paris, 1º de janeiro de 1863 – Genebra, 2 de setembro de 1937). Ele explicou: A Bandeira Olímpica possui um fundo branco com cinco anéis entrelaçados no centro: azul, amarelo, preto, verde e vermelho. Este desenho é simbólico e representa os cinco continentes habitados do mundo, unidos pelo Olimpismo, enquando as seis cores são aquelas que aparecem em todas as bandeiras nacionais, até o presente momento.

Na verdade, no poeminha que escrevi – uma reflexão-homenagem ao Rio de Janeiro – há um grave erro: olimpíada não é coisa de e para rico. Os primeiros jogos olímpicos foram realizados na Grécia Antiga, no ano 776 a.C., como uma importante celebração e um tributo aos deuses. Mas, egoisticamente, foi transformada em coisa de rico e de administrante desonesto e para locupletar mais ainda o rico e o administrante desonesto, e, infelizmente, acabou se tornando um balcão de negócios escusos – há overhead de todo tipo! – em que uma parte gigantesca da receita é desviada para todo tipo de ações moralmente repulsivas. Eu só posso desejar e esperar que na Olimpíada do Rio de Janeiro as coisas sejam (um pouco) diferentes.

Se você não apontou o mouse para a bandeira olímpica, por favor, volte lá e aponte.