O OLHO

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Os Mistérios começaram a ser comunicados aos escolhidos da 4ª Raça-raiz, aos Reis Iniciados das Dinastias Divinas, quando a generalidade dos Atlantes começou a afundar no pecado, e era perigoso lhes confiar os segredos da Natureza. [In: A Doutrina Secreta, de autoria de Helena Petrovna Blavatsky.]

 

Durante a Idade de Ouro ou Satya Yuga não havia Mistérios. O Conhecimento (Vidyâ) era propriedade comum e prevalecia universalmente. Os homens ainda não haviam produzido o mal naqueles dias de felicidade e pureza, porque sua natureza era mais divina do que humana. Mas, como a raça humana se multiplicou rapidamente, o mesmo aconteceu com as idiossincrasias do corpo e da mente, e, então, o espírito encarnado manifestou sua fraqueza. Os exageros naturais e as superstições que os acompanhavam criaram raízes nas mentes menos cultivadas e saudáveis. O egoísmo nasceu de desejos e de paixões até então desconhecidos, pelos quais os homens, muitas vezes, abusaram de seu poder e da sua sabedoria, até que, finalmente, foi necessário limitar o número daqueles que sabiam. Assim começou a Iniciação e nasceram os Mistérios. Desde então, o Conhecimento das Verdades Primitivas permaneceu totalmente nas mãos dos Iniciados. Quanto a isto, disse o escritor, ensaísta, deísta e filósofo iluminista francês François-Marie Arouet, mais conhecido pelo pseudônimo Voltaire (21 de novembro de 1694 30 de maio de 1778): Em meio ao caos das superstições populares, houve uma instituição que sempre impediu a queda do homem na brutalidade absoluta. Foi a dos Mistérios. E disse Jean-Marie Ragon de Bettignies (25 fevereiro de 1781 22 de março de 1862) a respeito da Maçonaria: Seu templo tem por duração o tempo, e por espaço o Universo... "Vamos dividir para dominar", disse a astúcia. "Vamos nos unir para resistir", disseram os primeiros maçons. [Ibidem.]

 

 

 

 

 

 

O Unimultiverso

é um Grande Olho.

Este Olho não descansa,

não dorme,

não pisca,

não se fecha,

não tira férias.

Este Olho não escolhe o que vê:

sempre viu,

tudo vê,

sempre verá.

É o Olho que regula

a Lei da Causa e do Efeito.

Este Olho está em nós,

nós estamos no Olho,

nós somos o Olho.

É impossível que o Olho

não veja alguma coisa.

O Olho não perdoa e não pune;

apenas estabelece o ajuste.

 

 

 

 

 

 

Música de fundo:

Last Chance To Survive
Composição e interpretação: Alex Mason

Fonte:

https://freemusicarchive.org/music/
alex-mason/dark/last-chance-to-survive

 

Páginas da Internet consultadas:

https://www.luxorandaswan.com/en/

https://www.designcoding.net/back-to-bricks/

https://focoartereal.blogspot.com/2019/03/o-macom.html

http://revistamisteriosdeorunmila.com.br

 

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