RAÍZES DO OCULTO – 2ª Parte

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Objetivo do Estudo

 

 

 

Henry Steel Olcott

 

 

 

Este estudo se constitui da 2ª e última parte de uma pequena coletânea de fragmentos garimpados na interessantíssima e muito bem escrita obra Raízes do Oculto (A Verdadeira História de Blavatsky), de autoria do livre-pensador, escritor, erudito, teósofo, advogado, jornalista, co-fundador e presidente da Sociedade Teosófica Henry Steel Olcott, e traduzida por Alcione Soares Ferreira. Olcott ficou conhecido como uma das primeiras personalidades proeminentes do Ocidente a se converter formalmente ao Buddhismo. Eu, se não fosse Rosa+Cruz, de duas uma: ou não seria nada – o mais provável – ou seria buddhista.

 

 

 

Nota Biográfica

 

 

 

Henry Steel Olcott nasceu em Orange, Nova Jersey, Estados Unidos, em 2 de agosto de 1832. Homem de cultura cosmopolita, advogado por profissão, típico nova-iorquino do fim do século, alcançou certo renome como jurista, ocupando cargos e desempenhando funções junto a e para o Erário de Nova York.

 

Profundamente interessado em ciência e tecnologia, não se cansava de investigar e assuntar neste campo. Durante a Guerra Civil, com a patente de Coronel, atuou intensamente junto ao Ministério da Guerra, no âmbito do apoio logístico e da coordenação de abastecimento às tropas. Em Nova York, Olcott se dedicou ainda ao jornalismo, como colaborador para diversos jornais, chegando a obter algum renome nesta atividade. E foi na condição de correspondente freelancer do New York Daily Graphic, em 1874, fazendo uma cobertura dos fenômenos mediúnicos de Chinttenden, que Olcott veio a conhecer Madame Blavatsky, que lá se achava em companhia de uma amiga. Entre os dois nasceu instantânea simpatia, que evoluiu rapidamente numa amizade duradoura e decisiva. Olcott colaborou com Helena Petrovna Blavatsky na consecução da sua obra pública, prestou-lhe inestimável colaboração na redação e publicação de Ísis Revelada, foi seu consultor e de certa forma seu protetor em questões de ordem prática e jurídica. Madame Blavatsky era, segundo o próprio Olcott e na opinião unânime de seus biógrafos, e como freqüentemente ocorre com pessoas de intensa vida espiritual ou intelectual, profundamente vulnerável aos pequenos embaraços do cotidiano. Dividiram um apartamento em Nova York, que se constituiu em certa época em um verdadeiro centro cultural e boêmio da cidade. Compartilharam outras casas em outras cidades e juntos viajaram pela Índia e pela Europa. Ao contrário, porém, do que supunham e apregoavam os críticos e observadores da época, e provavelmente grande parte da opinião pública, jamais mantiveram qualquer espécie de laço sexual ou sentimental. Em seu livro, Olcott diz mesmo que para Helena Blavatsky (na qual se agita[va] um ciclone vital na maior parte do tempo, citando as palavras de um Mestre, e que recebeu de muitos, como prêmio pelo seu altruísmo, uma selvagem ingratidão e uma cega depreciação) ele não chegou a ter um significado profundo como amigo, senão como colaborador. Sem entrar em justificativas ou em explicações mais elaboradas, devo dizer que pessoas como Madame Blavatsky não constroem mesmo amizades profundas, no sentido que uma amizade profunda é normalmente concebido. Simplesmente, não podem, porque estão acima de amizades profundas. Henry Steel Olcott não foi uma exceção; foi a regra.

 

Modestamente, o Coronel Olcott atribui-se na obra pública de Madame Blavatsky um mero lugar de colaborador. É, porém, sabido e notório que, não fora a experiência dele no plano organizacional, sua assistência técnica, os recursos financeiros que muitas vezes proveu à causa, e, ainda, seu amplo relacionamento nas esferas sociais e políticas americanas, talvez a Sociedade Teosófica não tivesse chegado a ganhar existência concreta.

 

Diferentemente de Helena Petrovna Blavatsky, Olcott chegou a testemunhar o acender das luzes do novo século – no qual os intelectuais e os cientistas do século passado depositavam infinitas esperanças. Olcott morreu em 17 de fevereiro de 1907, Adyar, Madras, na Índia, quando a Sociedade Teosófica já tinha perto de 500 sucursais em todo o mundo. Até hoje, ele ainda é recordado por muitos em Sri Lanka, e, especialmente, pelos estudantes destas escolas.

 

 

 

Fragmentos da Obra

 

 

 

Íis Revelada [Isis Unveiled], escrita por Helena Petrovna Blavatsky, e a obra de Darwin foram vagalhões que agitaram o pensamento moderno, e cada uma delas foi de molde a varrer as cruezas teológicas e substituir a fé no milagre pela compreensão da Lei Natural.

Basicamente, as matérias que compõem Isis Unveiled foram retiradas da Luz Astral e, por intermédio de seus sentidos espirituais, oferecidas por diversos Adeptos e por seus Mestres Ascensos [particularmente Morya e Kut Hu Mi]. Nas palavras de um autor americano: "É um livro que tem dentro uma revolução". (As pinturas abaixo são de autoria do retratista alemão Hermann Schmiechen).

 

 

Morya
Kut Hu Mi
Morya
Kut Hu Mi

 

No que concerne à produção de Isis Unveiled, eu conheci Helena em três estados, a saber: 1º) o do seu próprio Eu como Helena Petrovna Blavatsky – tentando se desincumbir de sua missão literária; 2º) com o corpo possuído ou dominado pelos Mestres; e 3º) como escrevente, tomando ditado. A questão é altamente complexa, e jamais se conhecerá a verdade exata quanto à parcela que coube a cada um dos participantes no trabalho.

Lembro-me bem de duas ocasiões em que eu consegui ver e até manusear livros de cujas duplicatas astrais Helena Petrovna Blavatsky havia copiado trechos em seu manuscrito, e que foi obrigada a "materializar" para mim, para minha referência quando eu lia as provas, já que me recusei a passá-las para a impressão, a menos que fossem esclarecidas minhas dúvidas quanto à exatidão da cópia feita por ela.

Quando escrevi Ísis – relata Madame Blavatsky em uma carta familiar escrevi-a tão facilmente que não foi certamente um trabalho, mas, um verdadeiro prazer. Por que deveria eu receber louvores por isto? Sempre que [os Mestres] me dizem para escrever, sento-me e obedeço, e posso, então, escrever com facilidade sobre quase tudo — Metafísica, Psicologia, Filosofia, religiões antigas, Zoologia, ciências naturais, uma coisa qualquer. Jamais me coloquei a questão: "posso escrever sobre este assunto?", "estou à altura desta tarefa?"; apenas, sento-me simplesmente e escrevo. Por quê? Porque alguém que tudo sabe dita para mim. Meu Mestre, e ocasionalmente outros que conheci em minhas viagens anos atrás. Por favor, não imagine que perdi o juízo. Digo-lhe candidamente que sempre que escrevo sobre um assunto sei pouco ou nada a respeito. Dirijo-me a Eles [os Mestres], e um Deles me inspira, isto é, permite que eu simplesmente copie aquilo que escrevo de manuscritos, e até de matéria impressa que passa diante dos meus olhos, no ar, e, durante este processo, jamais estive inconsciente um só instante.

As experiências pessoais que tive com os Mahatmas chegaram ao ponto de a existência Deles se tornar, para mim, assunto de conhecimento tão real quanto a existência de meus próprios parentes ou amigos íntimos.

Há muitos casos em que o segundo Eu [personalidade secundária ou segunda personalidade], substituindo o Eu normal [primordial], se atribui um nome diferente e tem uma memória especial de suas próprias experiências.

O insulto é o Calcanhar de Aquiles dos ignorantes.

O mais ardente e apaixonado desejo de Helena Petrovna Blavatsky era reunir o maior número possível de provas comprobatórias, de fontes antigas e modernas, dos ensinamentos teosóficos que ela divulgava; e todo o seu interesse residia em citar autoridades respeitáveis, não em lhes plagiar as obras para maior glória dela própria.

O QUE SABE é capaz de ver e de saber tudo, quando aliviado do fardo do último véu da consciência física. O QUE SABE pode observar e saber.

Alguns Daqueles que conosco trabalhavam eram seres vivos, e tal prova me veio por Os ter visto em carne e osso na índia, depois de Os ter visto na América e na Europa, em seu Corpo Astral (ou Fantasmal), de Os ter tocado e com Eles conversado. Em vez de me dizer que eram espíritos, me disseram que estavam tão vivos quanto eu mesmo, e que cada um tinha suas próprias peculiaridades e capacidades; em resumo, sua completa individualidade. Disseram-me que aquilo a que tinham chegado, eu próprio iria atingir um dia. Quão cedo, dependeria inteiramente de mim mesmo, e que eu nada poderia antecipar de favor, mas, como eles, deveria galgar, degrau por degrau, cada polegada de progresso por meus próprios esforços.

 

 

 

 

Um dos maiores dentre eles, o Mestre dos dois Mestres, sobre os quais o público tem ouvido alguns fatos e sobre quem circulou muita calúnia tola, escreveu-me em 22 de junho de 1875: "A hora é chegada de deixá-lo saber quem sou. Não sou um espírito desencarnado. Irmão, sou um homem vivo, dotado pela nossa Loja de poderes que estão reservados para si mesmo um dia. Não posso estar consigo senão em espírito, pois milhares de milhas, no momento, nos separam. Seja paciente e de bom ânimo, incansável obreiro da Sagrada Irmandade! Persevere e trabalhe também para si, pois a auto-realização é o mais poderoso fator de sucesso. Ajude o seu irmão necessitado e será ajudado, em virtude da infalível e sempre ativa Lei da Compensação."1

Tão-somente pelo nosso esforço pessoal venceremos e ultrapassaremos nossas ilusões kamalocaicas, e caminharemos para a meta do ser-sem-forma e da absoluta espiritualidade, segundo a ordem natural de Evolução [Reintegração].

Rir superficialmente é o riso comum, mas, rir profundamente é transferir o nosso júbilo para o plano da percepção psíquica! Assim, as emoções podem, como a beleza, estar, às vezes, apenas à flor da pele. Os 'pecados' também!

Há sempre pouca probabilidade de que um dado Adepto tenha realmente morrido. Geralmente, um Adepto escolhe seu próprio lugar para morrer [pois, morre conscientemente], e seu corpo é eliminado de forma a não deixar vestígio.

Teoria Geocêntrica [Geocentrismo] Teoria sobre a qual os homens construíram suas teologias inúteis, que acabou sendo varrida como uma folha seca antes do furacão [só faltando ainda varrer as teologias inúteis]. (A animação abaixo não está rigorosamente correta, mas, dá uma idéia aproximada desta inutilidade-perplexidade, ante a qual até Aristóteles se ajoelhou).

 

 

Geocentrismo
(A Terra estaria parada no centro do Universo com os
corpos celestes, inclusive o Sol, girando ao seu redor)

 

 

Nem mesmo do mais sábio e nobre desses Alguéns que inspiraram Helena Petrovna Blavatsky recebi o menor incentivo no sentido de julgá-los infalíveis, oniscientes ou onipotentes. Nunca houve a menor demonstração de qualquer desejo, da parte deles, de que eu os cultuasse, falasse neles com a respiração suspensa ou considerasse como inspirado aquilo que eles escreviam através do corpo de Helena Petrovna Blavatsky ou ditavam a ela na qualidade de sua escrituraria. Faziam-me simplesmente olhá-los como homens, meus companheiros mortais, mais sábios, na verdade, infinitamente mais adiantados do que eu, mas, apenas, em virtude de me haverem precedido na Senda normal da evolução humana. Abominavam o servilismo e a adulação indiscriminada, e me diziam que tais atitudes são geralmente apenas disfarces do egoísmo, da presunção e da debilidade moral.2

Se uma entidade kamalocaica [para o bem ou para o mal] ou um Mestre Ascenso exercessem controle permanente [obsessão ou possessão] sobre uma têmpera impetuosa e dotada de um amor apaixonado pela independência [como, por exemplo, era o caso de Helena Petrovna Blavatsky, que, certa vez, afirmou a Henry Steel Olcott que não seria controlada por qualquer poder, nem da Terra nem de fora dela], tal procedimento, além de ser uma interferência desleal em seu carma pessoal, poderia, inevitavelmente, levar o[a] obsedado[a] ou controlado[a] à morte por apoplexia [acidente vascular cerebral]. Se não houver uma via de desafogo para a excessiva energia corporal para um Corpo Físico vitalizado por um espírito ardente e arrebatado, que desde a infância não tolere qualquer repressão, o resultado poderá ser fatal.3

A afinidade cooperativa entre um Mestre Ascenso e um chela é psíquica, e, portanto, isenta de interferência – como o próprio pensamento de questões de tempo e espaço.

Como regra, sempre é muito melhor um ceticismo esclarecido do que a mais louvada credulidade.4

'Sems Dpah' [em tibetano] De Coração Poderoso – título honorífico que se dá, no Tibete, a um 'Bodhisattva'.

Cada ser humano representa uma certa equação pessoal, fruto de determinado progresso evolucionário de sua entidade.

 

 

 

 

Local: estúdio literário em Nova York, em um dia de verão, após o jantar. Era o começo do entardecer, e o lampião ainda não fora aceso. Helena Petrovna Blavatsky estava sentada em frente à janela da face sul, e eu, de pé sobre o capacho diante da lareira, pensando. Ouvi-a dizer: — Olhe e aprenda e, relanceando os olhos para a sua direção, vi uma neblina se erguer da sua cabeça e dos seus ombros. Em breve, a neblina se definiu na imagem de um dos Mahatmas. Absorto no fenômeno, fiquei quieto e imóvel. A forma nevoenta se compunha apenas da metade superior do dorso, e, então, se dissipou e sumiu, se reabsorvida no corpo de Helena ou não, não sei. Ela ficou sentada como uma estátua, por dois ou três minutos, após o que suspirou e voltou a si, e me perguntou se eu vira algo. Eu disse que sim, e, quando lhe pedi para explicar o fenômeno, recusou-se, dizendo que era para eu desenvolver minha intuição de maneira a compreender os fenômenos do mundo em que eu vivia. Tudo o que ela podia fazer era ajudar, me mostrando coisas e me deixando fazer delas o que eu pudesse.

A inspiração de uma pessoa viva por uma Entidade Espiritual Superior [um Mahatma, por exemplo] não deve ser rebaixada ao significado de ocupação (espontânea ou compulsória) do corpo de um médium ou controle do mesmo para produção de fenômenos pelo espírito de um morto ou por um elemental ou espírito da Natureza.

Na Índia, é costume quebrar a caveira do cadáver a ser queimado na altura dos ossos parietais, onde se localiza um dos centros vitais do corpo – o Brahmarandhra – para facilitar a retirada do Corpo Astral do falecido.

 

 

Brahmarandhra

 

O Adeptado [Mahatmado] se constitui de sessenta e três estágios. [Lembremos: 63 6 + 3 = 9).

Ensinamento de um Mahatma: Depois da morte, as almas vão daqui para outros planetas. As almas que devem nascer nesta Terra esperam em outros planetas invisíveis [sendo os planetas em questão membros da nossa "Cadeia de Globos"].

A Reencarnação, isto é, o aparecimento do mesmo indivíduo, ou antes, de sua mônada astral, duas vezes no mesmo planeta, não é regra em a Natureza, é exceção, como o fenômeno teratológico de um bebê com duas cabeças... Se a razão se desenvolveu a ponto de se tornar ativa e discriminativa (ou discernente), não há reencarnação nesta Terra, pois as três partes do homem tríplice e uno foram reunidas, e ele é capaz de continuar a raça. Mas, quando o novo ser não passou além da condição de mônada, ou quando, como no caso do idiota, a trindade não se completou, a Centelha Imortal que a Illumina tem de reentrar no plano terreno, já que foi frustrada na primeira tentativa. De outro modo, a alma mortal (ou astral) e a Imortal ou Divina não poderiam progredir em uníssono e avançar para a Esfera Superior. [Isis Unveiled, Helena Petrovna Blavatsky, apud Henry Steel Olcott].

A pessoa viciosa e profunda e incorrigivelmente depravada acaba por perder o Espírito [Eu] durante a vida; na hora da morte é reduzida a uma dualidade [3 + 4] ao invés de uma Trindade [(2 + 2) + 3], e, ao sair do Corpo Físico se desintegra [é entropizada, dissolvida].5

O ciclo do homem não se completa até que ele se torne individualmente imortal. Nenhum estágio de provação e de experiência pode ser pulado [ou abolido]. Ele deve ser homem, antes de se tornar Espírito. [Helena Petrovna Blavatsky, apud Henry Steel Olcott].

O Eu, após a morte e passar seu tempo normal – segundo seu mérito em um estado de felicidade no 'Devachan', ou passa para o próximo planeta superior ou retorna para renascer neste globo, se não tiver completado o roteiro de vidas na Terra.

'O homem tem muitas voltas completas para cumprir todo o ciclo (cadeia, quer ele dizer) dos planetas. E, em cada planeta, em cada volta, tem ele muitas vidas a viver. Em determinado estágio de sua evolução, quando determinadas porções de seus elementos menos materiais se desenvolvem plenamente, ele se torna moralmente responsável.' [Allan Octavian Hume, apud Henry Steel Olcott].

A fusão gradual e estável de dois 'jîvas'6, em que passa a acontecer automatismo corporal, se estende à questão das duas consciências, e até que isto se aperfeiçoe, costuma haver exatamente uma tal confusão de idéias, de afirmações e de lembranças.

Um dos mais importantes aprendizados da encarnação é aprender a não ser egoísta. Diz um Adepto: Nenhum de nós vive para si mesmo; todos nós vivemos para a Humanidade.7

O homem é de natureza complexa: animal, num extremo; divino, no outro. A única existência perfeita e real, a única isenta de ilusões, de dor e de tristeza, é a do Espírito – o Eu Mais Alto.

Senda Superior Universalização da Compaixão.

Vida dos Adeptos —› Ideal a ser atingido.

Todos os esforços altruísticos são essencialmente teosóficos.

O que adianta acreditar no que é dito por supostos espíritos, se não conseguimos compreender perfeitamente?8

Sempre há a possibilidade [e é o mais comum] de que os presumidos mentores espirituais sejam o próprio Eu latente ou Elementais temporariamente sob o domínio da própria vontade dominante do médium.

O completo, perfeito e acabado controle da natureza psíquica é o que caracteriza a condição de Adepto.

Os asiáticos [particularmente os hindus, os budistas, os zoroastrianos e os muçulmanos] desencorajam os mergulhos necromânticos como deboche das coisas do espírito, e afirmam que eles produzem incalculável mal, tanto para os mortos quanto para os vivos, obstruindo a evolução normal do espírito do homem e retardando a aquisição de 'Gnanám' – o Conhecimento Mais Elevado. Não só são desaprovadas transações com os mortos, mas, também, a própria exibição de poderes psíquicos, congênitos ou posteriormente desenvolvidos por treinamento ascético. Os asiáticos dão eles um mínimo de ênfase aos fenômenos psíquicos como prova de imortalidade, repudiam o médium obsedado como espiritualmente impuro e têm em menor apreço aqueles que, possuindo 'siddhis',9 os vulgarizam pela exibição.

Não deveis, ó Bhikkhus,10 exibir diante dos leigos o poder sobre-humano de Iddhi.11 (Senhor Buddha, apud Henry Steel Olcott).

As perfeições descritas [poderes psíquicos] são do mundo, mundanas, necessárias a fins mundanos, mas, sem aplicação para a Meditação Superior, que tem no isolamento o seu fim.12 Tampouco são elas simplesmente inúteis, senão, também, positivamente obstruidoras, pois interferem no sereno teor da calma meditação. (Rájendralála Mitra, apud Henry Steel Olcott).

Assim como devemos aprender a coibir nossas percepções das coisas externas por intermédio das alamedas do sentido, para concentrar todo o nosso pensamento em algum problema profundo de Ciência ou de Filosofia, assim também deve o 'gnáni' ou sábio em potencial controlar a atividade de suas clarividência, clariaudiência etc., quando desenvolvidas, se não quiser falhar em seu objetivo, pelas deambulações de seu pensamento nos atalhos que estas percepções freqüentemente abrem.13

Os visionários religiosos de todas as seitas cambalearam, por assim dizer, bêbados de clarividência, pelas galerias de arte do Plano Astral, vendo algumas coisas realmente existentes, e criando outras que não existiam até que eles as engendrassem; e, então, anunciaram profecias deturpadas, imaginaram revelações e transmitiram maus conselhos, falsa ciência e teologia enganosa.14

O Verdadeiro Guru não é aquele que nos ensina as ciências físicas, que confere prazeres mundanos, que treina nossos poderes até que possamos atingir os 'gandharvas'15 ou desenvolver os 'siddhis', pois, tudo isto é fonte de problemas e tristeza: o verdadeiro Professor e Mestre é aquele que confere o Conhecimento de Brahman.

Nenhuma religião, filosofia ou seus expositores são mais elevados, maiores ou têm mais autoridade do que a Verdade, pois, a Verdade e Deus são idênticos.16

Jamais qualquer coisa pode ser feita a partir do nada, não obstante afirmação em contrário dos teólogos.

Por trás e sustentando todos os fenômenos psíquicos sempre agem leis psicodinâmicas.

Para se criar algo objetivo, a partir da matéria difusa do espaço, o primeiro passo é pensar no objeto desejado – em sua forma, modelo, cor, material, peso e outras características. O retrato mental deve ser vivo e distinto quanto a cada detalhe. O próximo passo é pôr em ação a Vontade exercitada, empregar o conhecimento das Leis da Matéria e do processo necessário à sua agregação e, enfim, coagir os espíritos elementais a formar e modelar aquilo que se deseja. Se o operador fracassar em qualquer destes detalhes, o resultado será imperfeito.

 

 

 

 

O que é de uma dificuldade gigantesca para o químico e o eletricista, que dependem inteiramente do auxílio de forças brutas, pode ser bastante fácil para o Adepto, cujo agente ativo é o Poder do Espírito, que ele aprendeu a pôr em funcionamento: o poder, na verdade, que sustenta e mantém o equilíbrio do Cosmos.

Quando o Espírito for definitivamente reconhecido como Fator Supremo na gênese dos elementos e na construção do Cosmos, os fenômenos psíquicos adquirirão transcendental importância como fatos científicos elementares, e não mais serão vistos, de um lado, como truques de prestidigitação, e, de outro, como milagres para a saciedade dos paspalhos.

Na aura humana, a cor cinza se torna mais e mais escuro à medida que o animalismo do homem prepondera sobre seu intelecto, sua moral e suas qualidades espirituais, até que no homem totalmente depravado a aura é negra como tinta. A aura daquele que está no caminho do Adeptado é uma mistura de tons dourados e prateados. Enfim, os espíritos puros e os homens puros resplandecem com luz branca; os maus e os viciosos estão velados em escuridão.

A existência real do Corpo Astral e a possibilidade de sua separação do invólucro físico durante a vida só podem ser conhecidas duas maneiras: vendo-se o Corpo Astral de outrem ou projetando-se o próprio Corpo Astral e vendo-se o Corpo Físico 'ab extra' [de fora]. Com qualquer destas experiências, a gente pode dizer que sabe; com ambas, o conhecimento se torna absoluto e inabalável.

O poder de retirar do Corpo Físico o Corpo Astral não é, necessariamente, prova de alto desenvolvimento espiritual. Os anais da Arte Negra abundam em inumeráveis exemplos de projeção visível e invisível do Duplo por pessoas perversas inclinadas ao mal, de bilocações, assombração de vítimas odiadas, disfarces licantrópicos e outras bruxarias malditas. Portanto, não se deve acolher o mero fato de que certa pessoa pode viajar no Corpo Astral – não importa se consciente ou inconscientemente como evidência de que esta pessoa é melhor, mais sábia, mais avançada espiritualmente ou melhor qualificada para servir de Guru, do que qualquer outra pessoa que não seja assim dotada.

Em projeção astral (ou psíquica), fixar a vontade de maneira inarredável é algo necessário, indispensável. Se a vontade for tíbia ou se extraviar, ou a coisa não acontecerá ou, se acontecer, ficará mal feita ou inconclusa.

Qualquer acidente ou ferimento que ocorra com o Duplo projetado reage e se reproduz, no mesmo local, no Corpo Físico.

Helena Petrovna Blavatsky ficava furiosa e aborrecida sempre que se falava em Catolicismo Romano.

Há muito senso de humor e disposição jovial entre os habitantes do Astral Superior.17 (Nota 111 de Alcione Soares Ferreira, tradutora da obra).

Da rude experiência mesmérica, num auditório de província, com entrada paga, ao mais elevado exemplo de encanto mâyávico lançado em silêncio sobre uma pessoa ou uma multidão por um prestidigitador, faquir, 'Ssanyasi' ou Adepto Oriental há apenas uma diferença de grau. Um mesmo princípio rege todos os fenômenos, cuja observação é função dos sentidos corpóreos.

O alimento de uns é o veneno de outros. [O que para uns é mel, para outros é fel]. Todavia, acho que não se deve maldizer um caso nem louvar o outro, seja lá qual for o regime que alguém escolha. Não é o que entra pela boca que corrompe o homem, mas, o que repousa no Coração dele.

Para Helena Petrovna Blavatsky, a hipocrisia e os ares grã-finos eram pecados imperdoáveis. E detestava os maria-vai-com-as-outras. Sempre cultuou a informalidade, e nada lhe agradava mais do que fazer e dizer coisas que chocassem os pudicos. E perseverava na prática do que é proibido, exatamente por espírito de revolta. H.P.B. se rebelava contra toda idéia convencional da sociedade, sendo em crenças, gostos, vestimenta, ideais e comportamento. Pelo clero, como um todo, ela sentia ódio, porque, sendo eles próprios absolutamente ignorantes das Verdades do Espírito, arrogavam-se o direito de conduzir os cegos de espírito, de manter sob controle a consciência laica [tirania religiosa], de desfrutar de proventos que não haviam ganho e de condenar os heréticos – que, freqüentemente, foram Sábios, Illuminados e Adeptos.

De maneira geral, um médium é um verdadeiro escravo, e, na medida de sua verdadeira mediunidade, é o agente passivo de forças desencarnadas cuja natureza não tem meios de testar, e sobre cujo domínio não tem poder seletivo.

A "ocasião oportuna", freqüentemente, nunca chega para aquele que adia e espera pelo curso dos acontecimentos.

E Helena Petrovna Blavatsky chorou por Jenny – sua canária que acabara de morrer.

CONSUMMATUM EST! Tudo escuro, mas, tranqüilo.

 

 

 

Mea Culpa
(Confissão de um Puxa-saco)

 

 

 

Ih! Lá vem o chefe!

 

 

 

I

 

 

que nem o que fui sei bem!

Por um tempo, adulatório,

e inocente (in)útil também.

 

 

II

 

 

Turibulei e repuxei saco,

e Quem-Pode, zás, pintou!

'Você é mesmo um saco'

assim Ele me espinafrou.

 

 

III

 

 

Fiquei tão acabrunhado,

que me deu uma caganeira!

Pejei-me do rapapé obrado,

e deixei de ser um chaleira.

 

 

IV

 

 

Fui me recompondo devagar,

proprietariando mais sabença,

me mancando... E parei de puxar!

Aprendi: puxa-saquice é doença!

 

 

 

 

 

 

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Nota:

1. As palavras deste Mestre Ascenso valem tanto para Henry Steel Olcott quanto para qualquer um de nós. Tudo depende apenas de nós.

2. Sei lá, posso estar enganado, mas, acho que o que os Grandes Adeptos menos toleram, com relação a si-mesmos, é puxa-saquismo (mental e verbal).

3. Esta explicação foi dada a Henry Steel Olcott pelo Mestre Ascenso de quem Helena Petrovna Blavatsky era discípula e pupila espiritual. Entre diversos, o caso extremo da morte por apoplexia fulminante é apenas um dos problemas que poderão derivar da prática do Espiritismo. Muito mal comparando, pense no que uma pessoa sente quando tem vontade premente de ir ao banheiro, e não há um por perto.

4. A credulidade (por ingenuidade subserviente e humilhante) não leva a nada, e, se levar a alguma coisa, levará ao retrocesso. Este é, particularmente, o problema acarretado pela genuflexão à fé cega.

5. Este é o destino dos homens e das mulheres sem-alma, como os denominou Madame Blavatsky.

6. Jîva = A Vida, no sentido do Absoluto. Significa também Mônada ou Atma-Buddhi. Também tem o significado de Princípio Vital, alma ou espírito vivente, ser, alma, espírito individual, o Eu humano, criatura ou ser vivo. Enfim, Jîva significa: vivo, vivente, vivificador.

7. Certamente, um dos mais importantes aprendizados da encarnação é vencer o egoísmo. Todavia, há algo tão ruim ou pior do que o egoísmo: a vaidade espiritual, que, em geral, não se mostra assim tão facilmente. A vaidade espiritual vai corroendo por dentro sem deixar buraco aparente.

8. Mesmo uma mensagem de um Grande Adepto, se não for integralmente entendida, valerá muito pouco ou nada valerá. O mais flagrante exemplo disto foi o esforço de Jesus, o Cristo, que deu tudo de Si e mais um pouco, e a imensa maioria da Humanidade ainda morre de vérmina mental. O que adianta apenas ter decorado que em qualquer triângulo retângulo, o quadrado do comprimento da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos comprimentos dos catetos ou que em qualquer triângulo retângulo, a área do quadrado, cujo lado é a hipotenusa, é igual à soma das áreas dos quadrados, cujos lados são os catetos? O fato é que, sem exagero, acima de tudo, o funcionamento do Universo (que tem por base a Lei do Triângulo) está embutido no Teorema de Pitágoras.

 

Teorema de Pitágoras

 

9. Poderes espirituais.

10. Bhikkhu = monge do sexo masculino.

11. Iddhi = poder psíquico.

12. Isolamento temporário, episódico, provisório, não-definitivo, para um fim específico, sim, é desejabilíssimo e necessariíssimo. Entretanto, todo aquele que se afasta definitivamente é um egoísta, e, no fundo, um covarde. Tudo o que aprendermos deverá, de uma forma ou de outra, ser compartilhado, sempre que puder ser compartilhado. O que não se deve fazer é ensinar a um debilóide a fabricar uma bomba nuclear. (Por favor, releia a nota 7). Todavia, o isolamento dos Grandes Adeptos e dos Mahatmas é outra coisa, pois, ainda que, normalmente, isolados do mundo, estão no mundo, com o mundo e pelo mundo. Os Grandes Adeptos e os Mahatmas podem ser tudo, menos egoístas.

13. Isto também quer dizer que ficar usando a três por dois e a bangu poderes psíquicos desenvolvidos é, no mínimo, uma irresponsabilidade, seja com a Humanidade, seja consigo mesmo. Um poder psíquico desenvolvido é apenas um poder psíquico desenvolvido, e, para além dele, há uma ilimitabilidade de coisas a ser apre(e)ndidas, em geral, muito mais importantes do que poderes psíquicos. Certa vez, vi, na televisão, no Programa do Jô, o grande ator Carlos Vereza (que atuou esplendidamente no filme Bezerra de Menezes: O Diário de um Espírito, de 2008, dirigido por Glauber Filho e Joe Pimentel) afirmar que havia visto sei lá quantos discos voadores no céu do Rio de Janeiro (http://www.youtube.com/watch?v=J3D3a_Uw0Uk) e diversas sessões espíritas de materialização. Disse Vereza: Lá, no Frei Luiz, temos a sessão de materialização. O médium deita numa cabine, expele um ectoplasma e, dele, se forma um espírito materializado. Em carne e osso. Este espírito traz do Plano Astral aparelhos de LASER [em inglês, significa Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation, ou seja, Amplificação da Luz por Emissão Estimulada de Radiação] para o tratamento de quase quarenta pessoas em cerca de uma hora. O médium fica em transe. O ectoplasma é composto por gás carbônico, hidrogênio, oxigênio... Com todo respeito ao meu irmão Vereza, eu gostaria de saber o que isto acrescentou ao seu desenvolvimento interior, espiritual, digamos assim? O que isto mitigou a sua, que é de todos nós, dependência (ou subordinação) mayávica? E, gás carbônico (CO2), hidrogênio (H2) e oxigênio (O2) não formam ossos nem carne; no mínimo, no caso dos ossos, são necessários íons Ca+2 e PO4-3, mas, podem também ser encontrados íons K+, Mg+2, C6H5O7-3, Na+ e HCO3-, e, no caso da carne, é fundamental, pelo menos, a presença de proteínas e de gorduras. Materializações ectoplásmicas parecem ser de carne e osso, mas, não são, propriamente, nem carne nem osso. São como Ouro ou Prata Alquímicos, que, apesar de apresentarem as mesmas propriedades físicas e químicas do ouro e da prata, não são e, de certa forma, são ouro e prata. Vai entender isto! Bem, mudando de conversa, eu, particularmente, respeitando opiniões divergentes e discordantes, não estou interessado em ver lhufas de bulhufas de coisas semelhantes à estas. Posso até ver, mas... O que eu gostaria mesmo de ver e de participar ainda não vi nem participei. Acho que não tenho o mérito suficiente. Fazer o quê? Só há uma coisa a fazer: continuar trabalhando e melhorando.

14. Como é o caso, por exemplo, como já comentei anteriormente, das Nove Primeiras Sextas-feiras (a Grande Promessa de Jesus aos devotos de Seu Sagrado Coração), com a intenção de reparar o Sagrado Coração de Jesus e o Imaculado Coração de Maria: Eu prometo, na excessiva misericórdia do meu Coração, que meu amor todo-poderoso concederá a todos aqueles que comungarem, em nove primeiras sextas-feiras do mês seguidas, a graça da penitência final, que não morrerão na minha desgraça, nem sem receberem seus sacramentos e que o meu divino Coração será o seu asilo seguro no último momento. Ora, em primeiro lugar, por que o Sagrado Coração de Jesus e o Imaculado Coração de Maria precisam de restauração ou conserto? Em segundo lugar, isto é uma injustiça absoluta com aqueles que desconhecem a Grande Promessa e com aqueles que morreram antes de ela ter sido divulgada. Em terceiro lugar, se Jesus é Filho de Deus, como admitem os católicos, como Ele pode permitir que alguém possa morrer em desgraça? Em quarto lugar, como pode ser cosmicamente admissível que um celerado da pior qualidade, cruel, incorrigível e sem-alma, por ter comungado sei lá quando em nove primeiras sextas-feiras seguidas, possa ser merecedor das promessas acima aludidas? Nada disto tem o menor cabimento, pois, se tivesse, e acontecesse, o Universo cairia em um caos irreversível, e o primeiro a responder pela caotização seria o próprio Jesus, o que é absurdo e inacontecível, de A a Z. Bolas! Não há atalhos para a compreensão-libertação, e o pior dos atalhos inventados por uma santa clarividência, mas, bêbado-esquizofrênica, foi o fantástico, fictício e utópico Nove Primeiras Sextas-feiras! Só há um caminho redentor e renovador, digamos assim, para, no tempo, a Religião Católica não desaparecer sem vestígios de ter existido: readmitir, reimplantar e divulgar, para todos, o Gnosticismo-Iniciático Cristão – conhecido perfeitamente por Angelo Giuseppe Roncalli (Sotto Il Monte, 25 de novembro de 1881 – Vaticano, 3 de junho de 1963), o Papa-Iniciado João XXIII, de 28 de outubro de 1958 a 3 de junho de 1963, hoje, São João XXIII.

 

Papa-Iniciado João XXIII

 

15. Gandharva, no Hinduísmo e no Budismo, são distintos seres celestiais.

16. O Lema da Sociedade Teosófica é: Satyât nâsti paro Dharma. Não há Religião superior à Verdade.

 

Sociedade Teosófica

 

17. Mau humor, antipatia e carranca não levam a lugar nenhum, ou melhor, levam, sim: para o fundo do poço que o encarquilhado carrancudo foi e vai fabricando dia-a-dia no seu sei-lá-onde-fedorento interior. Uma das características naturais e salientes de um Verdadeiro Iniciado é a sua alegria, que, inevitavelmente, produz uma permanente boa disposição de ânimo.

 

Páginas da Internet consultadas:

https://www.google.com.br/

http://lua-em-escorpiao.blogspot.com.br/
2013_03_01_archive.html

http://en.wikipedia.org/wiki/Gandharva

http://www.yoganarayana.com.br/tt/gandharva-yoga/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Papa_Jo%C3%A3o_XXIII

http://rosariopermanente.leiame.net/devocoes/
sagradocoracao/as9sextasfeiras.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/Carne#Composi
.C3.A7.C3.A3o_qu.C3.ADmica_da_carne

http://pt.wikipedia.org/wiki/Osso

http://ultimosegundo.ig.com.br/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Laser

http://persweb.wabash.edu/facstaff/footer/Pythagoras.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/
Teorema_de_Pit%C3%A1goras

http://www.levir.com.br/gloss.php?glyph=j

http://gnosticteachings.org/books-by-samael-aun-weor/
christs-will/1889-the-brahmarandhra-center.html

http://www.gifandgif.eu/animated_gif/Men/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Geocentrismo

http://hqwallbase.com/161318-white-rose/

http://www.multiajuda.com.br/livro.php
?id=13610&n=Ra%EDzes+do+Oculto

 

Música de fundo:

The Shadow of Your Smile
Compositores: Johnny Mandel (música) & Paul Francis Webster (letra)
Intérprete: Stevie Wonder

 

Direitos autorais:

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