OLAVO DE CARVALHO
(Pensamentos)

 

 

Olavo de Carvalho

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

Introdução e Objetivo do Estudo

 

Este estudo que estou publicando hoje, tem por objetivo apresentar para reflexão alguns pensamentos (eventualmente comentados) de Olavo Luiz Pimentel de Carvalho, considerado um representante intelectual do conservadorismo crescente e escalafobético no Brasil, conservadorismo retrogressivo no qual estamos atolados até hoje. Olavo é apontado como o responsável pelo surgimento da nova extrema-direita brasileira, e foi considerado guru do Presidente da República Jair Bolsonaro e do bolsonarismo, qualificação que ele rejeitava, mas que, segundo Eduardo Bolsonaro, Olavo é o pai de todos nós. Já o economista, professor, escritor, diplomata e político brasileiro Roberto de Oliveira Campos (Cuiabá, 17 de abril de 1917 – Rio de Janeiro, 9 de outubro de 2001) classificou Olavo como um filósofo de grande erudição. A frase de ordem dos bolsonaristas era: Olavo tem razão.

 

Olavo de Carvalho e Jair Bolsonaro, em 2019

 

 

Breve Biografia

 

Olavo Luiz Pimentel de Carvalho (Campinas, 29 de abril de 1947 – Richmond, 24 de janeiro de 2022) foi um teórico da conspiração de extrema-direita, ensaísta, polemista, influenciador digital e ideólogo brasileiro, que também atuou como jornalista, escritor e astrólogo. Foi uma baita reaça e era considerado um representante intelectual do conservadorismo no Brasil, com expressiva influência na extrema-direita decadente brasileira.

Seu discurso era caracterizado pela recusa do que chamava de politicamente correto e pela presença de ataques ad hominem [o argumentum ad hominem (latim, argumento contra a pessoa) é uma falácia do tipo informal no campo da linguagem natural, de tal sorte que o padrão argumentativo se caracteriza pela tentativa de refutação de uma linha propositiva, a partir da crítica ao seu autor, e não ao seu conteúdo] e de termos chulos. Diversas publicações indicaram que os livros e os artigos de Olavo divulgavam teorias conspiratórias e informações preconceituosas e incorretas, e apontaram que o polemista fomentava discursos de ódio anti-intelectualistas. Crítico da modernidade, demonstrava interesse por filosofia histórica, história dos movimentos revolucionários, tradicionalismo e religião comparada. Apesar de relativo sucesso de vendas, seu trabalho não teve impacto no meio acadêmico, e seus escritos no campo da filosofia são rejeitados por vários especialistas, inclusive por mim. De 2005 até o fim da vida, viveu em Richmond, Virgínia, Estados Unidos.

A posição de Olavo de Carvalho relativamente à reivindicação, pelos movimentos pretos brasileiro e americano, de reparação prático-político-institucional pelo colonialismo-escravismo-racismo contra os povos negros, vertida, em particular, na sua obra O Imbecil Coletivo, pode ser definida por quatro idéias estruturantes, todas inteiramente preconceituosas, delirantes e retrogressivas, como sói acontecer, de maneira geral, com o pensamento medieval absurdo e extremista de direita, do qual Olavo foi o maior e o mais doentio representante:

Negros não têm direito à reparação alguma, e ela representa uma incongruência e uma seletividade, já que, antes de serem escravizados, os próprios negros quando foram faraós no Egito escravizaram judeus e árabes [a pergunta é: desde quando um deslocamento histórico pode justificar outro(s)? Mutatis mutandis, é como se, hoje, de repente, metêssemos todo o povo alemão em auschcampos porque, majoritariamente, durante a 2ª Guerra Mundial, apoiou a magia negra assassina de Adolf Hitler e dos seus-suas hitleretes];

A culpa pela escravização dos negros é dos próprios negros, por causa de sua cultura decadente, desestruturada e degenerada, cujo maior exemplo são suas tradições religiosas mágico-animistas africanas [a pergunta é: desde quando uma tradição religiosa pode ser ou dar motivo para impor sofrimento, afligimento e tormento aos outros?];

Negros não deram nenhuma contribuição cultural à civilização ocidental, mas, apenas, uma contribuição material, sob a forma de trabalho escravo, não tendo por que reivindicar qualquer tratamento especial por parte do Ocidente branco [a pergunta é: desde quando trabalho escravo contribui dignamente para o que quer que seja?];e

A cultura negra é inferior à cultura ocidental, à tradição judaico-cristã, à ontoteologia greco-latina-medieval [ontologia de deus e/ou teologia do ser] e ao Renascimento, não podendo sequer ser equiparada com esta, o que, mais uma vez, mostra que os negros mais ganharam que perderam com a colonização [a pergunta é: desde quando uma suposta cultura inferior pode ser ou dar motivo para alimentarmos a Grande Heresia da Separatividade?].

 

 

É inacreditável, inimaginável e inconcebível, mas, o senhor Olavo pensou, agasalhou e escreveu isto! O pior é que, com o seu olavismo tradicionalista, barato e ordinário não justificável pela razão – para os seus e as suas olavetes – passou a vida fazendo escola, numa tentativa de fazer o Brasil regredir à Idade Média, que nem sequer existiu no Novo Mundo, mas, que, hoje, perigosamente, poderá acabar desembocando em um delírio coletivo. Basta lembrar o que aconteceu no Brasil no dia 8 de janeiro de 2023, quando todos nós fomos surpreendidos por um ataque às nossas instituições democráticas, quando autonomeados patriotas, em uma tentativa de desequilibrar a ordem constitucional vigente, invadiram e vandalizaram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal. Heloisa de Carvalho, a filha mais velha de Olavo de Carvalho, declarou sobre seu pai: Não gosta do Brasil, nem de brasileiros. Jamais gostou. Algo sempre evidente a quem o conhece. Ele só pensa nele mesmo e em como manipular pessoas com técnicas que aprendeu depois de ter sido internado em um manicômio, do qual saiu sem alta médica. Covarde, medroso, hipócrita. Gostaria que ele vivesse uma vida simples, isolada, sem repercussão. Enfim, como avalia o escritor, colunista, tradutor, influenciador digital e youtuber brasileiro Henry Bugalho, no futuro, Olavo, provavelmente, não será recordado ou, se for, a memória será de uma figura que serviu a tempos estranhos e obscuros dos quais quisemos esquecer. O meu receio é só que o pensamento dele se internacionalize, com a ajuda de indivíduos como Steve Bannon [assessor político estadunidense que serviu como assistente e estrategista-chefe da Casa Branca no Governo Trump], contaminando países suscetíveis a isso, como os Estados Unidos. Aí a tragédia seria bem maior, inclusive para o futuro. Eu não receio nada disso porque sei (tenho certeza) que isto não irá acontecer. O mal jamais triunfará sobre o Svmmvm Bonvm, a magia negra jamais suplantará a Magia Branca e a Grande Loja Negra jamais terá qualquer poder sobre a Grande Loja Branca.

Para conferir (recomendo e enfatizo a consulta):

https://veja.abril.com.br/coluna/a-origem-dos-bytes/
livro-revela-a-face-mais-obscura-de-olavo-de-carvalho

 

Confira:

https://www.youtube.com/watch?v=_cBlC5TpZnU

https://www.cartacapital.com.br/politica/bolsonaro-repete-ofensa-
que-fez-contra-negros-e-quilombolas-tu-pesa-mais-de-7-arrobas-ne/

 

Alguns Pensamentos Olavianos

 

Muitas vezes [os esquerdistas] têm poder, mas, não assumem que têm, então, continuam se sentindo perseguidos e infelizes.

 

Eu quis que uma direita existisse, o que não quer dizer que eu pertença a ela. Fui o parteiro dela, mas, o parteiro não nasce com o bebê. [Nem esquerda, nem centro, nem direita. Esquerda + Centro + Direita = Miralusão (Miragem + Ilusão). Unimultiplicidade. Somos todos ]

 

Um fundo de charlatanismo parece já ter sido introduzido na Física por Galileu, quando proclamou ter superado a noção da ciência antiga, segundo a qual um objeto não impelido por uma força externa permanece parado uma ilusão dos sentidos, segundo ele. Na realidade, pontificava Galileu, um objeto em tais condições permanece parado ou em movimento retilíneo e uniforme. E, após ter assim derrubado a Física Antiga, esclarecia discretamente que o movimento retilíneo e uniforme não existe realmente, mas, é uma ficção concebida pela mente para facilitar as medições. Ora, se o objeto não movido de fora permanece parado ou tem um movimento fictício, isto significa, rigorosamente, que ele permanece parado em todos os casos, exatamente como dizia a Física Antiga, e que Galileu, mediante um novo sistema de medições, conseguiu apenas explicar porque ele permanece parado. Ou seja, Galileu não contestou a Física Antiga; apenas inventou um modo melhor de provar que ela tinha razão, e que o testemunho dos sentidos, sendo verídico o bastante, não tem em si a prova da sua veracidade coisa que já era arroz-com-feijão desde o tempo de Aristóteles. Foi este episódio que inaugurou a mania dos cientistas modernos de tomarem simples mudanças de métodos como se fossem "provas" de uma nova constituição da realidade. [Este (des)raciocínio olaviano é uma mistura de fudehouse de cagalhufas com fudelhufas de cagahouse!]

 

Os atores principais da Nova Ordem Mundial são responsáveis pelas campanhas mundiais abortista e gayzista, da nova religião global biônica e da proposta do Governo Obama para o controle universal da circulação de Capitais.

 

Se Deus, ao instituir o sacrifício da missa, quisesse abolir no mesmo instante o antigo sacrifício mosaico, ele o teria feito de maneira explícita e inequívoca. [Ora, tenha a santa paciência! Que deus? Qual deles?]

 

Hoje em dia, a grande mídia da Europa e dos EUA está concentrada nas mãos de uns poucos grupos globalistas. Se Israel estivesse a serviço desses grupos, o que veríamos nos jornais e nos canais de TV seria a defesa incondicional dos interesses israelenses, mesmo quando fossem injustos e prejudiciais ao resto do mundo. Na realidade, o que se vê é precisamente o contrário: façam os judeus o que fizerem, eles são sempre os errados, os malvados, os imperialistas, os agressores. [Tembém penso que se impõem aos judeus muitos absurdos dos quais eles não são minimamente responsáveis, mas, as atuais destruição da Faixa de Gaza + matança dos gazenses e arruinação do Líbano + matança dos libaneses não contribuem em nada para melhorar a imagem do Estado de Israel perante o mundo. Muito, muito, muito pelo contrário.]

 

A fragilidade das resistências que se opõem ao avanço revolucionário advém do fato de que mesmo as entidades mais antigas, mais aptas, portanto, a sustentar objetivos de longo prazo, como a Igreja Católica, a Casa Real Britânica, a Comunidade Judaica, a Maçonaria ou mesmo o Governo Americano, têm suas finalidades próprias, distintas e limitadas, só ocasionalmente e pontualmente entrando em disputa direta com o movimento revolucionário na luta pelo poder mundial que é, para ele, o objetivo constante e o foco unificador de todos os seus esforços. [Os movimentos revolucionários mundiais (ainda que eu não apóie e considere injustificada todas as formas de violência para alcançar qualquer objetivo lícito) não visam simplesmente conquistar o poder mundial, mas, sim, tentar estabelecer uma certa eqüidade-equanimidade social. Ou será que o desequilíbrio e a desumana desigualdade social mundial podem, de alguma forma, ser justificados e continuar a prevalecer na Terra?]

 

 

 

A crítica não tem sobre a psicologia das massas o poder sugestivo que têm as crenças afirmativas, mesmo falsas.

 

O sentimento segue aquilo que amamos. Se amamos o que é verdadeiro, bom e belo, ele nos conduzirá para lá. O problema, portanto, não é sentir, mas, amar as coisas certas. [A grande pergunta é: quais são as coisas certas?] Do mesmo modo, o pensamento não é guia de si próprio, mas, se deixa levar pelos amores que temos. [Isto é verdade, mas, apenas nos casos em que o indivíduo está mergulhado em delírios, miragens, ilusões, desejos, cobiças, paixões, preconceitos, cousismos etc.] Sentir ou conhecer, nenhum dos dois é um guia confiável. Antes de poder seguir qualquer um dos dois, é preciso aprender a escolher os objetos de amor e o critério dessa escolha é: quais são as coisas que, se dependessem de mim, deveriam durar para sempre? [Ora, se o Unimultiverso, basicamente, se caracteriza por mudança e movimento, com exclusão do próprio Unimultiverso, nada dura para sempre. Durar para sempre estagnação, e isto inexiste no Unimultiverso. Talvez, por isto, a maior fantasia medieval tenha sido a busca pelo Elixir da Longa Vida. Enfim, morremos porque não ; não porque, fundamentalmente, somos ignorantes, materialistas, egoístas e apegados às miragens e ilusões e aos cousismos e achismos da encarnação.]

 

 

Há coisas que são boas por alguns instantes, outras por algum tempo. Só algumas são para sempre. [Esse conceito de para sempre é absurdo, pelos motivos que argüí acima. Até os deuses e os demônios inventados pelo homens mudam de enfoque, de perspectiva, de aparência.]

 

O brasileiro de hoje em dia é aquele sujeito valente que teme olhares e caretas, como se fossem balas de canhão, que enfia o rabo entre as pernas à simples idéia de que falem mal dele, que troca a honra e a liberdade por um olhar de simpatia paternal de quem o despreza. [Sinceramente, eu acredito que a imensa maioria do povo brasileiro não seja assim. Como todos os extrema-direitistas, Olavo, acientificamente e anti-historicamente, tendia a exagerar em seus anticonceitos.]

 

Eu sei é que entre 35 e 50% dos formandos das nossas universidades são analfabetos funcionais e que as universidades que fazem isso são entidades criminosas que deveriam ser fechadas, porque isso aí é estelionato. Se eu fosse imperador do Brasil e tivesse autoridade total sobre o ensino, eu fecharia metade dessas universidades, pelo menos, e responsabilizaria criminalmente os seus dirigentes por todo esse desastre [educacional]. Veja, no ensino médio, os nossos alunos tiram sistematicamente os últimos lugares nos testes internacionais. Então, esses ministros da educação deveriam estar todos na cadeia, porque é tudo vigarice, é tudo promessa não cumprida. Não há educação no Brasil, nem superior, nem média. Não há educação nenhuma! [De novo: exagero. Os indivíduos chamados de analfabetos funcionais são aqueles que reconhecem as letras e os números, no entanto, não compreendem textos, não conseguem captar as idéias centrais e não conseguem explicar o conteúdo daquilo que foi lido. Ora, faça-me o favor: como um formando de uma universidade poderá ser um analfabeto funcional? Repito: exagero olaviano.]

 

Escolinha da Professora Raimunda

 

Cada um, afinal, projeta no Mistério Divino as qualidades imanentes à sua própria [personalidade-]alma. [Pois é. Enquanto houver e persistir este tipo de projeção, continuaremos na mesma e na mesma continuaremos. Por exemplo, o número oficial de deuses (só) na Índia chega a cerca de 330 milhões, muitos desses deuses aparecem de diversas formas e atuantes em diversas áreas.]

 

As portas do Espírito só se abrem à perfeita sinceridade de propósitos. [Isto está absolutamente correto. O busílis é: o que é sinceridade de propósitos? Observe que a sua sinceridade de propósitos poderá ser absurda para mim, e a minha sinceridade de propósitos poderá ser absurda para você. Seja como for, na atualidade, por exemplo, as variegadas sinceridades de propósitos produziram as guerras entre russos e ucranianos, entre judeus e palestinos e entre judeus e libaneses. O fato é que as infindáveis sinceridades de propósitos só têm produzido aflição, dor, perdas, apócopes e morte para a Humanidade. Mas, a pior (in)sinceridade de propósitos é matar em nome de deus!]

 

No meu modesto entender, os anti-semitas têm de ser escorraçados não só do Facebook como de todos os ambientes decentes, e condenados a ficar falando uns com os outros até o fim dos tempos. [Para mim, anti-semita antipalestino libanês antiamericano antinegro antinordestino antiaborígine antigay antipobre etc. Ou seja: antidiferente.]

 

Honrar exemplos ilustres não é o mesmo que subscrever suas idéias.

 

É a proporção entre nossas representações e a experiência que assegura a racionalidade dos nossos pensamentos.

 

Certos judeus espertalhões, como Karl Marx, os Rothschilds e o George Soros fazem os demais judeus de trouxas com uma facilidade impressionante. Mas, aí a explicação não pode ser lingüística. Deve ser algum atavismo patriótico. Cada judeu acha que todo judeu de nascença é judeu como ele, e acredita no filho-da-puta como se ele fosse seu tio ou seu avô. Nunca ouviram falar da Sinagoga de Satanás «aqueles que dizem que são judeus, mas não o são»? [Sinagoga de Satanás (em grego: , transliterado: synagoge tou satana) é uma expressão presente no Livro de Apocalipse, nas Cartas às igrejas cristãs primitivas de Esmirna e Filadélfia.]

 

Todo judeu que está contra a mudança da capital de Israel para Jerusalém é, na mais branda das hipóteses, um traidor filho-da-puta.

 

Se você é católico anti-semita, então, por favor, torne-se também gay, pois, assim, cumprirá sua obrigação de tomar no cu.

 

Ser anti-sionista, antes da II Guerra Mundial, era uma opinião política como outra qualquer. Depois, virou sacanagem.

 

Não sou maçom nem antimaçom, mas, de uma coisa estou absolutamente seguro: na política brasileira, nada se fará sem o apoio de uma parte da Maçonaria e a hostilidade da outra parte.

 

Os cristãos são o grupo que mais fornece vítimas à opressão e à perseguição. São centos e tantos mil mortos por ano. Aliás, o sujeito que mais estudou isso é um judeu, chamado . Ele não tem nada de católico nem de protestante. E esse dado eu obtive dos programas dele. Ele dava 120.000 mortos por ano. Isso não é brincadeira, meu Deus do céu. Isso é outro holocausto. Não é para brincar com essas coisas. Agora, daí no Brasil diz, não, aqui tem perseguição a pessoal dos cultos afro. Eu digo: não! Você tem problemas com os cultos afro nas classes pobres. Não é isso? Mas, o pessoal de cima, os potentados, o 'establishment', só persegue cristão. Não persegue judeu, porque só tem meia dúzia de judeus, pô! Então, nem precisa perseguir. Agora, na França, eles vêem o judeu na rua e já saem de porrada em cima do cara, né? Aliás, por falar nisso, eu não sei se eu tenho família judaica ou não. É uma história interessante. A minha avó materna se chamava Alma Elisa Schneider. Schneider tem duas maneiras de escrever: uma é alemã, a outra é judia. Mas, a minha avó se perdeu da família e foi encontrada na estrada por uma família de caipiras, em São Paulo, que a criou. Ela tinha cinco anos de idade; ela não sabia ler nem escrever. Então, até hoje, eu não sei como se escrevia o tal do Schneider. Eu não sei se ela era alemã ou judia. E nem vou saber nunca. [Aqui, há diversos erros conceituais. Um deles é: cristão é uma coisa; católico, é outra. O Cristianismo é Gnóstico, Iniciático; o Catolicismo (que praticamente, surgiu com o Concílio de Constantinopla, de 5 de maio a 2 de junho do ano 553, cujo presidente foi o bispo Eutíquio, Patriarca de Constantinopla, foi convocado pelo Imperador Bizantino Justiniano I (Taurésio, c. 482 – Constantinopla, 15 de novembro de 565)] é religioso e fideísta, portanto, retrógrado e apocópico.]

 

Justiniano I – Imperador Bizantino

 

Santo Eutíquio de Constantinopla (cerca de 512 – 5 de abril de 582)
Patriarca de Constantinopla

 

 

Parem de puxar o saco de policiais e militares. Farda não santifica ninguém. [Pelo contrário. Às vezes, dependendo do caso, até demoniza! Basta ver o que, atualmente, está acontecendo na Ucrânia, na Faixa de Gaza e no Líbano. Mas, a maior demonização militar da História foi mesmo aquela praticada pela Wehrmacht (força de defesa – forças armadas da Alemanha Nazista, de 1935 até 1945, que consistia no Heer (Exército), Kriegsmarine (Marinha de Guerra) e Luftwaffe (Força Aérea) durante a II Guerra Mundial.]

 

Reichskriegsflagge
[Bandeira de guerra e insígnia naval da Wehrmacht (versão de 1938 a 1945)]

 

Moderação na defesa da verdade é um serviço prestado à mentira. [Isto está absolutamente correto. Mas, o senhor ex-presidente brasileiro Jair Messias Bolsonaro, de triste memória, um dos mais importantes discípulos de Olavo, parece que não aprendeu esta máxima, e, entre outros zil absurdos, procrastinou a compra de vacinas, inventou a Lenda do Jacaré e tentou dar um golpe de Estado. A Lenda até que colou um pouco, e muitos morreram sem se vacinar, porém, o golpe deu em águas de bacalhau, e a CPI da Pandemia – criada em 13 de abril de 2021, oficialmente instalada no Senado Federal em 27 de abril de 2021, prorrogada por mais três meses em 14 de julho de 2021 e concluída com a apresentação e votação do relatório final no dia 26 de outubro de 2021 foi esquecida e virou papel de embrulho. Por quê?]

 

Observação: este gráfico animado, que é meramente simbólico, basicamente, tem por objetivo
lembrar, mais uma vez, que, na atualidade, nesta Raça-raiz, a única forma efetiva de imunização
é através da vacinação. No futuro, ainda muito distante, a imunização de todos nós será pelo .
Olavo de Carvalho, em 22 de março de 2020, durante a Pandemia de COVID-19, doença causada pelo
Coronavírus SARS-CoV-2, afirmou que não havia nenhum caso confirmado de morte pelo referido
vírus no mundo, e que a Pandemia era uma invenção e a mais vasta manipulação da opinião
pública que já aconteceu na história humana.
Por não ter se vacinado, depois de diagnosticado
com COVID-19, faleceu de insuficiência respiratória aguda, associada à uma pneumonia bacteriana.

 

Conservadorismo significa fidelidade, constância, firmeza. Não é coisa para homens de geléia. [Vou modificar esta frase: conservadorismo (tradicionalismo) significa medievalidade, boçalidade, impensabilidade e, a depender do caso, perversidade. É coisa para maria-vai-com-as-outras com diarréia (mental)].

 

Não há covardia mais torpe do que a covardia da inteligência, a burrice voluntária, a recusa de juntar os pontos e enxergar o sentido geral dos fatos. [O extremamente grave nisso é quando o contrário disso se transforma em autoritarismo deslumbrado ou em totalitarismo alucinado, que foi o que quase aconteceu no Brasil, no dia 8 de janeiro de 2023, quando todos nós fomos surpreendidos por um ataque às instituições democráticas brasileiras, e assistimos na televisão uma massa disforme e desvairada de autonomeados patriotas-bolsonaristas invadindo e vandalizando o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal.]

 

Já expliquei, aparentemente em vão, que a liberdade não é, logicamente, um princípio universal de aplicação óbvia e improblemática, como a igualdade perante a lei ou a proibição do falso testemunho, e, sim, apenas uma conveniência prática que deve ser administrada com prudência, já que, como toda conveniência prática, inclui em si sua própria limitação e, estendida sem critério, se perverte automaticamente numa rede de limitações chamadas ironicamente de liberdade. Esta advertência se torna ainda mais importante no caso da "liberdade religiosa" uma bolha de sabão verbal que estoura no ar à primeira tentativa de levá-la à prática. Estudei Hegel o suficiente para entender que ele tem razão ao dizer que todo preceito particular tomado como universal se converte automaticamente no seu oposto, tão logo sai do papel para a realidade. Apenas, não vejo como explicar isso a nenhum político, militante ou eleitor apaixonado pelos "valores ideais" que imagina defender. O destino deles é sentar na própria pica pelos séculos dos séculos, sem conseguir jamais tirar a menor conclusão da experiência. O mesmo se aplica à "expansão dos direitos democráticos", tão louvada por bocós como Marilena Chauí e até por homens supostamente inteligentes como Norberto Bobbio. [Tudo errado. A Mater Æterna de todas as Categorias é a . Sem não há nada e não poderá haver nada. Não há essas coisas de liberdade-se, liberdade-talvez, liberdade-quem-sabe, liberdade-eu-deixo, liberdade-relativa, liberdade-restrita, liberdade-tutelada etc. Se você não acredita, pergunte ao Fernão Capelo Gaivota!]

 

Eu fiz um estudo a respeito dos Protocolos dos Sábios de Sião. Eu também coloquei essa pergunta [sobre a veracidade dos Protocolos] para mim mesmo há mais de vinte anos, e fui procurar até descobrir do que se tratava. Acontece que havia, no século XIX, um romance, de um autor chamado Maurice Joly, que é chamado 'O Diálogo no Inferno', [entre Maquiavel e Montesquieu]. Então, quer dizer, ali já se esboçava a idéia de uma conspiração mundial. Mais tarde, a polícia secreta russa, do tempo do czarismo, trabalhou este romance, e produziu, então, esse negócio chamado Protocolos dos Sábios de Sião, que é a descrição de uma conspiração mundial que teria sido encabeçada pelos judeus. Na descrição, vamos dizer, dos planos futuros, existe muita coisa que veio a acontecer realmente, tá certo? Por quê? Porque não precisa uma conspiração mundial para que haja movimentos históricos mundiais como, por exemplo, esse movimento pelo Governo Mundial. Quer dizer, aí não tem conspiração nenhuma, é uma coisa pública, é uma corrente histórica. Se você fizer uma análise bem feita das correntes históricas, de que o que elas estão tentando produzir e para onde estão tendendo, então, você chegará à conclusão que, de fato, existe uma tendência à unificação do poder mundial. Não precisa ter conspiração nenhuma. Agora, o que este documento [Os Protocolos] faz é, de fato, misturar, vamos dizer, uma análise histórica, que nem sempre está errada, como, por exemplo, a idéia do anticristianismo crescente que aconteceu de fato, tá certo? É uma corrente que já estava, já existia na época e que aumentou depois. Uma coisa é você fazer uma análise histórica; outra coisa é você dizer que há uma conspiração e uma autoria, né, e botar atrás os judeus. Olha, quantos milhões de judeus tem no mundo? Tem 18 milhões de judeus. Não dá pra fazer uma conspiração mundial, meu amigo, né, o número é insuficiente. Você está entendendo? Além disso, se os judeus fizessem uma conspiração, estão conspirando muito mal porque só levam na cabeça, pô! Não é isso? Se eles são conspiradores, são os piores do mundo. Porque só se ferram. Se ferraram na Rússia, se ferraram na Alemanha, agora estão se ferrando no Oriente Médio. Depois, então, se eles conspiram, conspiram contra si mesmos. [Durante as décadas de 1920 e 1930, Os Protocolos dos Sábios de Sião teve papel de destaque no arsenal de propaganda nazista, e o Partido Nazista publicou pelo menos 23 edições dos Protocolos, entre 1919 e 1939. Após os nazistas alcançarem o poder na Alemanha, em 1933, algumas escolas passaram a usar Os Protocolos para doutrinar seus estudantes. Na atualidade, tanto nos Estados Unidos quanto na Europa, os grupos neonazistas, que são partidários da supremacia branca e negam a existência do Holocausto, apóiam e distribuem Os Protocolos. Muitos outros livros que se baseiam em Os Protocolos se encontram disponíveis em todo o mundo, até mesmo em países que não possuem população judaica, como é o caso do Japão. Por outro lado, tantos nos países árabes quanto islâmicos, os livros escolares ensinam Os Protocolos, como se ele fosse uma realidade histórica. Inúmeros discursos políticos, editoriais, e até mesmo desenhos infantis, têm sua origem em leituras de Os Protocolos. O tema é tão divulgado que, por exemplo, em 2002 um canal patrocinado pelo Governo Egípcio exibiu uma minissérie baseada em Os Protocolos, mostrando cenas grotescas e violentas, fato que foi condenado pelo Departamento de Estado Norte-Americano. A organização palestina Hamas apóia-se parcialmente em Os Protocolos para justificar seu terrorismo contra civis israelenses.]

 

Vale a pena consultar a página:
https://encyclopedia.ushmm.org/content/pt-br/article/protocols-of-the-elders-of-zion

 

Burrice e maldade jamais foram termos antagônicos.

 

Nada debilita mais a inteligência do que a obstinação orgulhosa na astúcia fracassada.

 

 

A vaidade da ignorância é um abismo de miséria humana.

 

Quanto mais nos aproximamos de um princípio universal, mais vão ficando para trás, e cada vez mais longe, as realidades concretas, cuja explicação buscávamos. E, ao voltarmos do topo, às vezes, parecemos ter perdido de vista o propósito da viagem. O momento do reencontro passa, e nada nos resta nas mãos senão o enunciado abstrato e sem vida de um princípio lógico, que é a recordação melancólica de uma universalidade perdida. É preciso, portanto, descer novamente do princípio às suas manifestações particulares, e, depois, subir de novo, e assim por diante. De modo que a alternância sim-não, verdade-erro, que constitui para nós o início da investigação, é finalmente substituída pela alternância alto-baixo, universal-particular. Passamos, assim, da oscilação horizontal para a vertical. E é justamente o despertar da capacidade de realizar em modo constante esta subida-descida, que constitui o objetivo de toda educação tradicional.

 

O homem, o indivíduo humano, é o portador do conhecimento efetivo. O conhecimento enquanto bem social é apenas conhecimento potencial, é coleção de registros e convenções que, para se tornar conhecimento efetivo, deve ser efetivado, atualizado na consciência do indivíduo vivente. [O homem, o indivíduo humano, não é o portador do conhecimento efetivo. A portadora efetiva do conhecimento humano é a nossa personalidade-alma. Neste sentido, este pensamento olaviano só prouduz uma coisa: um ser humano vaidoso, prepotente e autoritário (ou totalitário).]

 

Só no plano do indivíduo autoconsciente é que o conhecimento pode adquirir validade: só na consciência individual vivente se realiza a prova apodíctica [que exprime uma necessidade lógica], só o indivíduo tem acesso efetivo às verdades universais, enquanto a coletividade deve se contentar com fórmulas mais ou menos convencionais ou consensuais de uma verdade meramente potencial. [Ora, ora, ora! Se, como meta, isto fosse assim, as Iniciações da Augusta Grande Loja Branca seriam individuais, mas, não são: são coletivas.]

 

A meu ver, o ideal comunista a construção deliberada de uma "sociedade mais justa" é intrinsecamente má. Não existe justiça nenhuma em planejar de antemão a vida das gerações futuras, obrigando-as a arcar com o peso de milhares de decisões que não tomaram e com as quais, talvez, não venham a concordar. É monstruoso decidir hoje, de maneira irrevogável, a vida dos homens de amanhã. [Aqui, Olavo misturou alhos com bugalhos e trigo com joio. A construção deliberada de uma "sociedade mais justa" não é intrinsecamente má. É uma construção intrinsecamente boa e desejável. E tem que ser deliberada, planejada, concertada e pactuada, sim. Agora, ninguém pode decidir como o outro quer e irá viver. Esta decisão é pessoal, particular e livre, só que não deve ser achista, nem egoísta, nem personalista. Na verdade, enquanto não aprendermos a , apenas viveremos e morreremos. Egoisticamente e solitariamente.]

 

A sucessão de revoluções não aponta na direção de uma liberdade crescente, e, sim, na direção do crescimento do poder, no aumento da distância entre o poderoso [opressor] e o homem comum [oprimido]. [Tudo bem. Também acredito que as guerras e as revoluções não constroem nada; apenas destroem e causam dores e aflições. Mas, lutar pela efetivação da universal é preciso! Mais do que isso: é um dever cidadão. Agora, esta luta não deve ser com canhões, bombas e baionetas, mas, sim, com diálogo, educação e dialética, pois, a primeira libertação deverá acontecer em nossos Corações.]

 

 

Discutir com um ignorante é uma das tarefas mais difíceis deste mundo. As razões do debatedor inteligente, culto, são transparentes: exibem-se no conteúdo do seu discurso, porque ele mesmo as pensou e as colocou ali. As do ignorante, sendo desconhecidas dele próprio, vêm de uma atmosfera social difusa, entre obscuras associações de idéias, [de ideais], de automatismos de linguagem e de mil e um pressupostos mal conscientizados. Desencavá-las é como analisar um sonho. Você tem de mergulhar fundo no inconsciente coletivo para descobrir de onde o cidadão tirou os motivos de crer naquilo que afirma. [Só poderá acontecer uma Dialética efetiva, produtiva e concertada – um movimento em que uma idéia sai de si própria (tese) para ser uma outra coisa (antítese) e depois regressar à sua identidade, se tornando mais concreta (síntese) se houver cultura. A ignorância não permite a maiêutica. Seja como for, no , que não é tempo, a Dialética será substituída pela Iniciação.]

 

 

Fome + sede de justiça não significa você querer punir os maus, mas, se esforçar para não fazer o mal a ninguém. É só isso e tudo isso. Um inimigo derrotado que nos estende a mão da concórdia se torna, com freqüência, nosso melhor amigo. [Seja como for, qualquer que seja a circunstância, só há um ato a ser praticado: o ]

 

Não há nada mais difícil do que fazer alguém tomar consciência da sua inconsciência. [Na verdade, ninguém faz alguém tomar consciência de nada. Este processo é individual e intransferível —› Bom Combate. Auxiliar aqui e ali, sim, sempre; fazer o dever de casa pelo outro, não, nunca. Até porque é inútil para o outro e responsabilizador para o mesmo.]

 

Sem Inteligência, as virtudes mais excelsas se tornam apenas caricaturas de si mesmas.

 

O biblismo [fideísmo] radical [e fanático] só existe para criar confusão. [Às vezes, mais do que confusão, poderá criar a morte.]

 

A Filosofia é uma atividade permanente de esclarecimento. Não se pode reduzi-la a um esclarecimento da linguagem, como pretendeu a Escola Analítica. [A Filosofia Analítica é uma vertente do pensamento contemporâneo reivindicada por filósofos bastante diferentes e com duas caracterizações distintas, cuja filosofia precursora surgiu da superação da filosofia sintética do século XIX. Originariamente, seu ponto comum foi a idéia de que a filosofia trata da análise do significado de enunciados linguísticos, isto é, a filosofia se reduz a uma pesquisa sobre a linguagem.] Porque, por trás da linguagem, existem questões reais substantivas, pessoas de carne e osso, e assim por diante. Tratar tudo isto apenas como análise da linguagem é o mesmo que confundir a comida de um restaurante com o cardápio. Quando o dono do restaurante fala para o seu cozinheiro "Nós temos que modificar o nosso cardápio", o cozinheiro faz novas comidas reais. Não simplesmente pega o cardápio e decide escrever tudo diferente. Quando o dono fala em modificar o cardápio, está raciocinando metonimicamente. [A metonímia é uma figura de linguagem em que se utiliza um termo no lugar de outro.] Portanto, não é modificar o cardápio em si, mas, as comidas que estão referidas no cardápio. O que os filósofos fazem é isto. Não estão reformulando somente o cardápio, mas, estão colocando dentro da lista novos elementos que não existiam ou não tinham sido percebidos antes. Esta é a finalidade da Filosofia, o esclarecimento permanente das questões tal como se apresentam concretamente na cultura e na vida humana, e não somente na linguagem. Obviamente, a análise da linguagem faz parte disto, porém, como um instrumento auxiliar, cuja importância não deve ser muito enfatizada ou exagerada. Porque a maior parte dos elementos que você lida são elementos que ainda não têm uma formulação lingüística, são elementos de experiência interior e exterior que, às vezes, escapam da expressão lingüística. Por exemplo, quando apareceram os fenômenos das duas guerras mundiais e das tiranias totalitárias, impuseram aos seres humanos uma quantidade de sofrimento e de situações absurdas que elas não conseguiam expressar verbalmente. Se você ler hoje a obra de Alexander Zinoviev, professor de Lógica Matemática, perceberá que ele usa o seu instrumental lógico para criar uma nova linguagem capaz de descrever o que foi a situação real vivida pelos cidadãos do Império Soviético. Experiência que, portanto, transcendia os meios lingüísticos de expressão dos próprios personagens que estavam vivendo. Como poderia ser isto uma mera análise da linguagem, se a linguagem para expressar aquilo não existia no momento? Tratava-se, sobretudo, de sentimentos e de vivências mudas do coração humano, que Zinoviev puxará de dentro da [personalidade-]alma humana para uma expressão lingüística, finalmente. E é evidente que a análise da linguagem de Zinoviev não é a mesma que o próprio Zinoviev está fazendo dos acontecimentos e das experiências reais. A filosofia analítica é uma filosofia de brinquedo, que transforma as questões mais temíveis da existência humana em meros jogos de linguagem. Isto é bom para quem quer ficar se divertindo em casa, mas, não para quem quer meter a mão na massa. É um divertimento acadêmico, apenas. Às vezes, produz algo de real utilidade, não se pode negar. Quando eu digo que a função da filosofia é lançar luz sobre estas questões reais, então, não estou me referindo a meras questões de linguagem ou de lógica. A própria Lógica, como disciplina científica, é um dos dados da situação social e existencial que estamos vivendo. Ela tem uma função dentro, entre outros, do universo da ciência e da tecnologia, e é, por assim dizer, uma força social. Então, tem que ser analisada também como força social, e não somente dentro dos detalhes formais da própria Lógica.

 

O discernimento estético é parte integrante da cultura espiritual. A música, as artes plásticas, o cinema e o teatro são armas letais usadas na desumanização das massas, e isto menos pelo conteúdo propagandístico explícito (uma exceção) do que pelo simples fato de dissolverem o senso estético das multidões, pela exposição repetida do feio e do disforme apresentados como normais. [Em parte, isto é assim, e em parte não é. Mas, se não tivermos acesso a tudo o que for possível, não teremos como separar concertadamente o joio do trigo nem os alhos dos bugalhos. O único problema nisso ou o único perigo disso – o acesso a tudo o que for possível é o desavisado inculto tomar joio por trigo e bugalho por alho. Hoje, a televisão, particularmente as novelas, tem tido um papel fundamental nessa inversão de valores. (A inversão de valores é um conceito que se refere à distorção ou troca de importância entre princípios e comportamentos considerados corretos ou adequados em uma sociedade, ou seja, é quando os valores éticos, morais e culturais são subvertidos, dando lugar a atitudes e comportamentos negativos ou prejudiciais.) Enfim, em Isaías, V: 20 está escrito: Ai dos que chamam ao mal bem e ao bem, mal, que fazem das trevas luz e da luz, trevas, do amargo, doce e do doce, amargo!]

 

A verdadeira coragem é sempre moral.

 

Se, à primeira mágoa ou frustração, você se fechar e sair de campo, sua luta não irá durar nem uma semana. Se você quiser mudar o curso das coisas, deverá se preparar para engolir não um sapo ou dois, mas infinitos sapos. Leia a vida de Napoleão. Veja como esse homem, um dos maiores comandantes militares de todos os tempos, sabia aceitar humilhações, transigir, negociar. [Isto está correto, e se resume no que tenho dito sempre: desistir nunca jamais.]

 

Tudo em volta induz à loucura, ao infantilismo, à exasperação imaginativa. Contra isso o estudo não basta. Tomem consciência da infecção moral e lutem, lutem, lutem pelo seu equilíbrio, pela sua maturidade, pela sua lucidez. Tenham a normalidade, a sanidade e a centralidade da psique como um ideal. Prometam a vocês mesmos ser personalidades fortes, bem estruturadas, serenas no meio da tempestade, prontas a vencer todos os obstáculos com a ajuda de Deus e de mais ninguém. Prometam SER, e não apenas pedir, obter, sentir, desfrutar. [Tudo bem, ±, mas, sem almejar a ajuda de qualquer deus inventado. Os deuses inventados por nós, além de não terem nada com as nossas inanas, não podem milagrar bulhufas e estão mais por fora do que umbigo de vedete. Quem terá que fazer e deverá fazer o dever casa somos nós. Sem almejos e sem deuses. Agora, quem quiser uma molezinha deverá comprar um baita pudim na padaria do seu Joca e se sentar em cima dele!]

 

 

O fato é que todo brasileiro, com 18 anos, já tem opinião formada sobre tudo. Eu, aos 18 anos também tinha. Todavia, nessa idade, eu percebi que eu era um palhaço. De todas as convicções que eu tinha, comecei a me perguntar: 'De onde eu tiro tanta porcaria? Eu não sei nada a respeito disso, eu estou chutando...' Então, o que eu fiz? Eu fui para casa e fiquei quieto durante 20 anos, estudando, tentado aprender alguma coisa. O dia que eu for um homem maduro, experiente, daí eu irei ensinar algo. Foi o que eu comecei a fazer com 45, 47 anos. E acho que até comecei cedo, pois, eu deveria estar começando agora (depois dos 60 anos).

 

Sâr Hieronymus

 

Heróis genuínos se fazem desde dentro, na luta da [personalidade-]alma pela verdade da existência. Antes de brilhar em ações espetaculares, têm de vencer a mentira interior e pagar, com a solidão moral extrema, o preço da sinceridade [da busca].

 

O que há de mais belo, nobre e elevado no ser humano é justamente o processo no qual, por transmutações sucessivas, o mais egoísta dos instintos se transfigura em bondade, generosidade, perdão e auto-sacrifício.

 

Só preste atenção aos defeitos das pessoas, se elas vierem pedir, rogar, implorar para você ajudar a corrigi-los. [Isto está correto. Ninguém pode acusar nem julgar ninguém de nada. Por outro lado, todos nós temos a obrigação unicósmica e unifraterna de ajudar todos os seres, de todas as Hierarquias Terrestres. Sem escolha. Sem exceção. Sem apreciação crítica. Sem opinião favorável ou desfavorável.]

 

 

Após adquirir os critérios e os métodos fundamentais da vida intelectual, o passo seguinte é se abrir, sem prevenções e sem medo, não a todos os “argumentos”, o que seria mergulhar numa tagarelice sem fim, mas, a todos os fatos. Leia e ouça tudo, pouco importando se vai contra a sua igreja, contra o seu partido, contra os judeus, contra os católicos ou contra a sua mãe. Durante alguns anos você vai ficar numa confusão dos diabos, mas, se permanecer calmo e paciente, observando a confusão com honesto interesse e com compaixão, no fim, algumas linhas de força acabarão sugerindo a forma do conjunto.

 

O tipo mais desprezível que existe é aquele que esconde a própria sujeira por trás de versículos da Bíblia. [A sujeira das invencionices, das mentiras, dos enredos e dos embustes espirituais. A sujeira dos dízimos. A sujeira dos trízimos. A sujeira dos milagres. A sujeira das promessas incumpríveis. A sujeira do toma-lá-dá-cá. A sujeira das H2Os consagradas. A sujeira dos feijões mágicos. A sujeira das glossolalias fajutas. A sujeira das bênçãos de araque. A sujeira da venda de absolvições e de perdões. A sujeira das negociatas de indulgências. A sujeira das intermediações, A sujeira das traições. A sujeira dos imperativos hipotéticos interesseiros. A sujeira da pedofilia. A sujeira dos abusos. A sujeira dos negócios com deus. A sujeira da imposição do medo como forma de domínio. As sujeiras que me esqueci.]

 

Praticamente, todos os males do mundo vêm de que as pessoas exigem mais dos outros do que de si mesmas.

 

Os palavrões, segundo entendo, foram inventados precisamente para as situações em que uma resposta delicada seria cumplicidade com o intolerável.

 

 

A marca inconfundível da total inépcia filosófica é a incapacidade de distinguir entre um raciocínio lógico e a transposição lógica de uma experiência intuitiva.

 

Recusar atenção é o primeiro e mais importante passo da liberdade humana. [Eu não sei se há um primeiro passo para nos libertarmos de nós mesmos. Na verdade, penso que haja um conjunto de passos, como, entre outros, o inegoísmo, o desapego e a desvaidade.]

 

Não suporto gente que fala bonitinho. Só dou ouvidos a quem não tem medo de falar com o Coração nas mãos, mesmo ao preço de parecer doido. [Bem, isto não pode (ou deve) ser sempre assim. Não é. No caso particular de Fernando Pessoa, por exemplo, ele escrevia e falava muito bonitinho, mas, também, sempre, com o Coração na mão. Outro poeta português magistral foi Miguel Torga. E um terceiro filósofo português, que pouca gente conhece, foi José Maria da Cunha Seixas.]

 

Fernando Pessoa

 

 

Miguel Torga

 

 

José Maria da Cunha Seixas

 

Não tente camuflar a sua própria fraqueza humilhando o infeliz com conselhos impraticáveis.

 

 

Não há nada mais perverso do que a inocência perversa. Quem não enxerga o mal trabalha para ele. Todo inocente útil é útil ao diabo. [Foi exatamente assim e por isso que aconteceu, no Brasil, o 8 de janeiro de 2023.]

 

   

 

Ser humilde não é outra coisa senão aceitar a realidade. [Humildade não é isso e nós não temos que, passivamente, aceitar nada. De ninguém. Humildade não é isso porque nós, mesmo sem saber, inerente e intrinsecamente, temos o poder de mudar tanto a nós mesmos quanto a realidade. O que nós não podemos mudar é a Atualidade Cósmica – ]

 

Se você faz questão de que os idiotas o julguem esperto, toda a sua esperteza jamais passará de idiotice.

 

Eu achava que era porreta e esperto,
mas, sempre confundi
o errado com o certo.

Eu achava que era porreta e esperto,
mas, sempre fui fã do Olavo,
que, para mim, era experto.

Eu achava que era porreta e esperto,
mas, nunca me dei conta
de que o longe estava perto.

Eu achava que era porreta e esperto,
mas, nunca fiz florescer
o meu árido deserto.

Eu achava que era porreta e esperto,
mas, sentado, fiquei esperando
o regresso do Encoberto.

Eu achava que era porreta e esperto,
mas, sempre andei claudicando:
passo torto, passo incerto.

Eu achava que era porreta e esperto,
mas, por tudo isso
nunca me tornei liberto.

 

D. Sebastião (1554 – 1578), por Cristóvão de Morais
(Apelidado de o Desejado e o Encoberto, foi o Rei de Portugal e dos Algarves de 1557 até 1578)

 

Poucos entendem que a religião não existe para suprimir o pecado, mas, para perdoá-lo tantas vezes quantas seja necessário, para você começar a gostar mais do amor divino do que de qualquer outro objeto de desejo. Deus não é moralista, é apenas ciumento, quer você goste mais d’Ele do que de qualquer outra coisa. [Isto é um sesquipedal rosário de asnidades, e, por isto, eu nem vou comentar. Seria perda de tempo. O que me impressiona no pensamento de Olavo é que ele conseguia ir de – a + num piscar de olhos, o que demonstra uma incoerência interna no seu pensamento! Se, por exemplo, ele tivesse lido o Nuctemeron e o Caibalion, talvez, sua cota de dislates teria sido menor.]

 

A prova lógica pela contingência nos dá a certeza suficiente da existência de um Deus criador, mas, não prova que esse Deus seja o Deus do Cristianismo, o Deus da Santíssima Trindade. O que nos assegura que Ele o seja é a Revelação, a fé. [Mais asnidades. Ora, não há um único ser no Unimultiverso que possa provar, lógica ou ilogicamente, a existência de um Deus criador. Por duas razões: 1ª) não há um Deus criador; e 2ª) nunca houve criação, porque, como afirmou o filósofo grego Parmênides de Eléia (530 a.C. – 460 a.C.), ex nihilo nihil fit, o que significa que nada surge do nada.]

 

 

O perdão é o dom mais alto a que um ser humano pode aspirar e o único bem que ele pode realmente praticar nesta vida. O resto é presunção. [Isto, aparentemente, é um pensamento nobre, mas, o perdão, sem a Compreensão Iniciática – é vão, inútil e infrutífero. Temos, sim, se pudermos, que ()compreender, e, quando ()compreendermos, não julgaremos ninguém nem nada, e, se não julgarmos ninguém nem nada, não precisaremos perdoar ninguém nem nada. Agora, o pior de tudo é a vaidade onipotente de perdoar.]

 

Em um certo sentido, ego te absolvo tem o mesmo valor de ego te excommunico.

 

A fronteira que separa os que possuem e os que não possuem os meios de produção não é a estrutura da Economia: é o Governo, a burocracia. [Não. A fronteira que separa os que possuem os meios de produção (opressores) e os que não possuem (oprimidos) é o egoísmo Grande Heresia da Separatividade.]

 

Discussão pública não é mera troca de opiniões pessoais nem torneio de auto-imagens embelezadas: é, eminentemente, intercâmbio de altos valores culturais válidos para toda uma comunidade humana considerada na totalidade da sua herança histórica, e não só num momento e num lugar. O direito de cada um à atenção pública é proporcional ao seu esforço de dialogar com essa herança, de falar em nome dela e de lhe acrescentar, com as palavras que dirige à audiência, alguma contribuição significativa. O resto, por bem-intencionado' que pareça, é presunção vaidosa e vigarice.

 

Aquele que cresceu e lutou sozinho aprende a contar apenas com as suas próprias forças e a avaliar com modéstia e prudência a autoridade que possa exercer sobre os outros. Inversamente, aquele que cresceu sob a proteção de uma família próspera, num meio social estável, não hesitará em impor uma autoridade que não se sustenta nele próprio, mas, na ajuda que espera receber. Quanto mais mandão, mais pueril. [O que eu quero saber é se isto é uma regra ou uma exceção, porque tomar exceções por regras (e, às vezes, vice-versa) é o que causa a separatividade mórbida entre pessoas e nações. Por exemplo, o Senhor Buddha foi um príncipe de uma região no sul do atual Nepal que, tendo renunciado ao trono, se dedicou à busca da erradicação das causas do sofrimento humano de todos os seres. Talvez, os dois momentos mais importantes desta nossa Raça-raiz Ariana tenham sido a vinda do Senhor Buddha, que nos ensinou a Senda da Sabedoria (ShOPhIa), e o Mestre Jesus, que nos ensinou a Senda do Amor.]

 

É mais fácil acreditar em uma mentira [um imperativo hipotético] do que em uma verdade [um imperativo categórico], porque a mentira é uma criação da mente, ao passo que, na busca da verdade, a mente tem de transcender os seus próprios limites, indo em direção a algo que não é ela, a algo que não existe como mero pensamento, e, sim, como elemento externo totalmente heterogêneo. A própria palavra 'mentira' vem da mesma raiz de 'mens', a mente. Para acreditar na mentira, basta pensá-la. A verdade só é assim no caso dos juízos puramente formais, vazios, como A = A. Em todos os outros casos, a mente tem de lidar com dados externos que não vêm formatados como pensamentos e que requerem algum trabalho para poder ser pensados.

 

Paul Joseph Goebbels (Ministro da Propaganda na Alemanha Nazista)
[O imitador de meia-pataca e pau-mandado de Adolf Hitler]

 

 

 

A idéia mais cretina que já passou pela cabeça humana foi a de que a ciência e a tecnologia iriam aumentar a liberdade humana. Elas só aumentam o poder dos que têm sobre os que não têm. [Bem, se isto fosse uma inexorabilidade crescente, então, estaríamos ferrados e mal pagados, pois, estaríamos piorando ao invés de melhorar, o que não é verdade, já que, ao longo das quatro Rondas Cósmicas já vividas por nós e das diversas Raças-raízes planetárias educativas já experimentadas, todos nós estamos melhorando muito ao invés de piorar. Neste sentido, uma outra característica do pensamento olaviano é, pessimística e sistematicamente, tomar exceções por regras, a parte pelo todo, a pulga pelo rato, a garoa pelo vendaval, e, com isso, criar o caos, o desequilíbrio, a desarrumação e a confusão na cabeça dos seus leitores e seguidores. Olavo chegou a afirmar: Só um perfeito idiota pode imaginar que a disseminação do vírus chinês no mundo foi um acidente. Mas, o Ocidente está repleto de perfeitos idiotas, diante dos quais os chineses têm um justificado senso de superioridade. E também: Quando é que os ditos "conservadores" vão parar de usar o termo "pandemia"? E ainda: O medo de um suposto vírus mortífero não passa de historinha de terror para acovardar a população e fazê-la aceitar a escravidão como um presente de Papai Noel. Por isto, mas, lamentavelmente, Olavo, depois de ter sido diagnosticado com COVID-19, veio a falecer extemporaneamente(?) de insuficiência respiratória aguda, associada à uma pneumonia bacteriana. Enfim, seja como for, não existe boçalidade maior do que o negacionismo, que, no limite, poderá levar o negacionista/antivacinista para a cova antes da hora! Este foi o triste caso conhecido de Olavo e de tantos outros que acreditaram na maldita Lenda do Jacaré bolsonarista e que a COVID-19 era só uma gripezinha.]

 

 

Da minha própria definição da filosofia 'unidade do conhecimento na unidade da consciência e vice-versa' decorre que a primeira obrigação do filósofo: abrir-se a todas as correntes de pensamento, a todos os valores que estejam em luta no seu tempo, se deixar impregnar por eles sem nenhum julgamento prévio e, aos poucos, ir buscando alcançar uma atitude intelectual de conjunto, que faça justiça aos vários pontos de vista, baseando nisso a construção da sua personalidade e o seu senso de orientação na vida e no conhecimento. Isso implica que ele só deve começar a expor publicamente os seus pontos de vista quando alcançar um certo nível de maturidade intelectual (foi por isso mesmo que só publiquei meu primeiro livro aos 48 anos de idade, uma das estréias mais tardias da literatura nacional). E é óbvio que qualquer investigação dos capítulos da sua vida anteriores a esse momento revelarão aspectos da sua formação, que depois se integraram num quadro maior com novo significado, e que isoladamente NÃO SÃO provas de 'adesão' a esta ou àquela idéia. Só à luz da sua filosofia atual se pode compreender esses capítulos, mas, o observador ignorante ou malicioso pode fazer aí uma confusão dos diabos, tomando etapas de um aprendizado como se fossem dogmas de uma crença. No Brasil, onde tantos, em compensação da insignificância das suas vidas, gostariam de posar de detentores de 'inside informations' escandalosas e demolidores de reputações, a tentação de fazer isso é quase irresistível. [Se você multiplicar este parágrafo por – 1, terá o retrato filosófico do filósofo Olavo.]

 

Quem não entende que a manutenção da ordem pública incumbe a todos os cidadãos, e não a uma classe especializada, não tem NENHUM direito de dar "lições de Democracia". [Pois é. Foi assim: o ex-presidente Jair Messias falou e repetiu sei lá quantas vezes em quatro linhas da Constituição, mas, na moita e pelas caladas, se consorciou com o que havia de pior no Brasil para redigir uma minuta golpista, tentar dar um golpe de Estado e chumbar o Brasil novamente. Lição de antidemocracia!]

Se a fé mesma já não é em si um agir, um trabalho, uma OBRA no interior da [personalidade-]alma, ela não existe, exceto como hipótese. [A fé sempre é uma hipótese incomprovável.]

 

 

A imobilidade gera sabedoria, ensinava Aristóteles. [Aristóteles foi discípulo de Platão, mas, não aprendeu nada com ele, muito pelo contrário, como Olavo, que não aprendeu nada com os pensadores que leu, e confundiu tudo. Aristóteles, talvez, tenha sido o mais preconceituoso filósofo da Antigüidade, pois, por exemplo, acreditava que as mulheres são incapazes de tomar decisões, não são confiáveis e não conseguem se manter firmes nas decisões tomadas, e considerava a escravidão como uma das divisões naturais da sociedade. Enfim, imobilidade não gera nem nunca gerou sabedoria; imobilidade só gera imobilidade. Agora, meditação é outra coisa.]

 

Quanto mais burro você fica, menos atina com as contradições e as dificuldades, e tudo lhe parece explicável em meia dúzia de palavras.

 

Para salvar a Democracia seria preciso saber limitá-la, isto é, restringir os critérios democráticos ao território estritamente político e limitar o território da política, instituindo, para além da política, uma zona onde os debates não sejam decididos por meios políticos, mas, pela razão, pela sabedoria e pelo amor. Isto seria precisamente a função da cultura, mas, a cultura já está quase completamente politizada, e vamos a largos passos para a ditadura universal, sob o aplauso geral das massas. [Não pode exisitir Democracia limitada como não pode haver Liberdade relativa. Democracia Limitada + Liberdade Relativa = Ditadura Catastrófica.]

 

O que vejo por toda parte, no mundo religioso, é um grosseiro antropomorfismo materialista que desespiritualiza a vida do espírito e a reduz ao jogo vulgar das emoções terrestres.

 

Só aquele que, na solidão, sabe ser rigoroso e justo consigo mesmo e contra si mesmo é capaz de julgar os outros com justiça, em vez de se deixar levar pelos gritos da multidão, pelos estereótipos da propaganda, pelo interesse próprio disfarçado em belos pretextos morais. [Esta é outra besteira de Olavo. Simples assim: aquele que, na solidão, sabe ser rigoroso e justo consigo mesmo e contra si mesmo não julga ninguém, pois, aprendeu e sabe que qualquer julgamento de valor, por mais justo que seja, sempre será relativamente hipotético, injusto e parcial. Que vantagem alguém poderá auferir julgando alguém? Não julguem para que vocês não sejam julgados. Pois, da mesma forma que julgarem, vocês serão julgados; e a medida que usarem, também será usada para medir vocês. (Evangelho de Mateus, VII:1 e 2)]

 

Ninguém será senhor de si, se não agüentar olhar, sozinho, para dentro de seu próprio Coração. [Isto é verdade, mas, para olharmos, concertadamente, para o nosso Coração, precisaremos tirar os óculos escuros, coisa que Olavo nunca fez.]

 

Quem nivela a sonegação à corrupção, não percebe a diferença entre fugir ilegalmente do roubo estatal e roubar do Estado um dinheiro que ele roubo de terceiros.

 

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No século XX, o malefício do pensamento ideológico pode ser contado em milhões de mortos.

 

A filosofia é, sobretudo, um saber, uma consciência que se adquire. [Não se adquire relativamente nada com filosofia; mas, se poderá adquirir relativamente tudo como ]

 

Quando vocês ouvirem jornalistas dizendo nós somos putas, não acreditem. Isso é uma tentativa de usurpar a boa reputação das mães deles. [Desmerecer, menoscabar, apoucar e depreciar a imprensa é contribuir para a instalação de uma ditadura.]

 

 

Possuir armas não é só uma questão de necessidade, mas, de dignidade. Quem se recusa a ter armas transfere a outros o dever de matar e morrer para defendê-lo. Nem velhinhas frágeis têm o direito de pensar assim, quanto mais homens adultos e fortes. [Esta é, talvez, a afirmação mais contraditória e boçal do Olavo. Eu tenho 78 anos e nunca tive uma arma. Potencialmente, todo assassino é um suicida. Potencialmente, todo suicida é um assassino. Quem defende estas idéias e as divulga é, in actu, as duas coisas.]

 

 

O idiota útil, por definição, é idiota demais para saber que é útil e quem o utiliza.

 

Todo intelectual de esquerda é vigarista. Não há exceções. [Isto é uma generalização olaviana sesquipedalmente injusta e boçal ou boçal e injusta.]

 

Platão não criou utopia nenhuma: inventou a República, só para provar que era impossível. [Uma República fraterna é mesmo impossível, enquanto esses tais Olavos fizerem escola e fabricarem olavetes. Aliás, a intenção de Platão não foi criar utopia nenhuma, mas, como Iniciado, discutir, sim, a questão do Svmmvm Bonvm, que permeia toda a sua obra.]

 

Antes de vencer uma adversidade, é preciso vencer a dor que ela infunde. [Não, isto está totalmente errado. Para vencermos uma adversidade (ou o que quer que seja) precisaremos Compreendê-la. Só a ()Compreensão Iniciática poderá nos Libertar (de nós mesmos).]

 

Acreditar em consensos não é científico.

 

Não creio que seja razoável um ser humano esperar da vida algo mais que o perdão final dos seus pecados. Tudo o mais é luxo. [Ninguém tem que esperar perdão de nada porque não existe perdão de nada nem para nada. O que há, sim, é compensação cármica educativa. O perdão, entre outras coisinhas, foi sacanocraticamente inventado para empoderar os teólogos. É preciso ler o Nuctemeron e o Caibalion para entender isto.]

 

 

A Ressurreição de Cristo foi um fato único e imutável. [Primeiro: Cristo é Cristo e o Mestre Jesus é o Mestre Jesus, pois, são duas entidades disitntas. São , sim, mas, cada um é cada um. Segundo: Ressurreição é uma Iniciação da Grande Loja Branca, não um fato único e imutável. E mais: o Unimultiverso se caracteriza pela mutabilidade e pelo movimento permanentes. Estagnação é sinônimo de nada, e o nada não existe no Unimultiverso. Logo, não existe nada único e imutável.]

 

Milagre é uma ação que transcende, de maneira definitiva e irremediável, as possibilidades humanas, não tal ou qual estágio do desenvolvimento científico. Por exemplo, trazer um morto de volta à vida. Talvez, a ciência possa fazê-lo algum dia, porém, jamais, em hipótese alguma sem nenhuma intervenção material no cadáver e por meio de uma simples ordem proferida em voz alta. Isso não transcende as possibilidades da ciência atual, mas, de toda e qualquer ciência humana concebível pelos séculos dos séculos. Não se trata de uma impossibilidade relativa, mas, de uma impossibilidade lógica absoluta, derivada da pura e simples autocontradição. O milagre não reside no efeito em si, e, sim, no meio empregado para obtê-lo. Se esse meio é, por definição, inalcançável por qualquer ciência humana presente ou futura, existente ou por existir, o feito é miraculoso e ponto final: não porque a ciência ainda não tenha explicação para ele, e, sim, porque, mesmo se a tivesse, isso não a habilitaria a produzi-lo pelos mesmos meios empregados pelo operador do milagre. O sujeito que aprende método científico sem ter idéia dos seus fundamentos lógicos aplica-o como quem quisesse consertar um relógio de pulso com um martelo de borracheiro. [Você sabe por que muitas pessoas acreditam em milagre(s), como o Olavo e a minha mãe, por exemplo, que acreditavam? Porque querem que alguém (ALGUÉM) faça o dever de casa para elas. O fato é que, se um milagre, fosse qual fosse, acontecesse em qualquer lugar do Unimultiverso, a Ordem Cósmica ruiria como um castelo de cartas. O que o Mestre Jesus e Apolônio de Tiana, que eram Iniciados, fizeram foi outra coisa. O que hoje se faz por aí em certas igrejas é empulhação, tapeação, embuste, mentira, cuja única finalidade é faturar .]

 

 

Cem por cento dos debates sobre Deus, hoje em dia, querem satisfazer ao entojadinho, primeiro, à razão, depois. Por isso, não dão em nada. [Não é que os debates sobre a existência (ou não) de um deus qualquer acabem dando em nada. Simplesmente, este tipo de debate é tanto inútil quanto fútil, porque parte das suposições hipotéticas de que ou deus existe ou deus não existe, e jamais se tirará uma indução ou uma conclusão com base em uma suposição deste tipo, que tanto poderá ser uma coisa como outra.]

 

Ou as Leis da Razão Uni[multi]versal são eternas ou toda e qualquer explicação do que quer que seja é história da carochinha.

 

Se a Razão Uni[multi]versal ou o conjunto das relações lógicas possíveis tem inteligibilidade em Si Mesma, Ela própria tem de ser inteligível a Si Mesma. Portanto, é não só inteligível, mas, também, inteligente. Qualquer tentativa de negar isso leva a contradições insuperáveis. [Razão Uni[multi]versal, que só poderemos acessar relativamente ]

 

Estudar muita Matemática desenvolve tremendamente a capacidade de raciocinar sobre o que não existe. [Quem estuda e sabe Matemática poderá chegar a compreender (quase) tudo o que, na atualidade, for passível e possível de ser compreendido. Quem não sabe Matemática ficará sempre muito limitado em sua compreensão das coisas, que é, por exemplo, o que acontece com a maioria dos fanáticos fideístas religiosos, que vivem enceguecidos, ensurdecidos e ancorados no impossível, no irrealizável e no infactível.]

 

 

 

Só acredito nestas três leis do processo histórico:

1ª: A difusão dos fatos produz novos fatos;
2ª: À medida que a difusão aumenta, os fatos se precipitam em velocidade alucinante, até o ponto em que ninguém mais consegue acompanhá-los; e
3ª: A ignorância, a loucura e a confusão crescem na razão direta da quantidade de conhecimento disponível.
[Ora, Olavo, tenha a santa paciência. Se isto fosse de fato assim, hoje, não seríamos Homo sapiens sapiens, e, sim, Pheretima havayana alienata, o que, evidentemente, não somos.]

 

A síntese confusa, que para o filósofo é apenas o começo de um problema, é para muitas pessoas a conclusão final mais inabalável do Uni[multi]verso. [Isto é verdade, e, por exemplo, foi assim que o padre católico, astrônomo, cosmólogo, matemático e físico belga Georges Henri Joseph Édouard Lemaître (Charleroi, 17 de julho de 1894 – Louvain, 20 de junho de 1966) propôs o que ficou estupidamente conhecido e esquizofrenicamente aceito como a Teoria Big Bang da Origem do Unimultiverso, embora ele a tenha denominado Hipótese do Átomo Primordial. O que o bom padre não explicou é o que havia (se havia alguma coisa) antes dessa bolinha-primordial!]

 

Big Bang Lemaîtreano
(A Bolinha-primordial
, o Dedo de Deus e a Criação do Unimultiverso)
[É claro que não foi assim, porque isto nunca aconteceu.
B RAShITh BRA ALHIM ATh HShMIM V ATh HARTz
não é No princípio Deus criou os céus e a Terra.
Esta versão foi estabelecida para efeito puramente teológico
e intencionalmente tendencioso, fálico e esquerdizante.]

 

 

 

 

Música de fundo:

Stand Up and Be Counted
Composição e interpretação: Johnny Rebel

Fonte:

https://www.youtube.com/watch?v=qepchn35flM

 

Páginas da Internet consultadas:

https://vocesa.abril.com.br/

https://pt.pngtree.com/

https://imgflip.com/gif/55jyqb

https://www.eyedrum.org/egoteabsolvo-kirstin-mitchell-curates

https://pt.wikipedia.org/wiki/Sebasti%C3%A3o_I_de_Portugal

https://displate.com/displate/5939138

https://www.elo7.com.br/

https://www.suncoastcruisers.com/how-can-we-help/

https://pngimg.com/image/685

https://pt.wikipedia.org/wiki/Sinagoga_de_Satan%C3%A1s

https://www.eosconsultores.com.br/fevereiro-laranja-mes-da-educacao/

https://www.designi.com.br/5da13df8583a194b

https://www.todamateria.com.br/desigualdade-social/

https://www.chumbogordo.com.br/

https://www.euroschoolindia.com/

https://www.geogebra.org/m/aducj5xt

https://depositphotos.com/br/vector/pointing-hand-point-finger-27132563.html

https://br.pinterest.com/pin/610589661984331600/

https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/o-conflito-entre-fe-razao.htm

https://br.freepik.com/vetores/tubos-de-ensaio

https://www.clipartmax.com/middle/m2i8H7Z5Z5G6N4N4_frog-1-frog-cartoon/

https://www.fg-a.com/alligators-1.html

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&id=108910122511819&set=a.366751916727637&locale=pt_BR

https://pt.vecteezy.com/fotos-gratis/pudim?page=3

http://flaylosofia.blogspot.com/2017/06/o-que-e-dialetica-dialetica-e.html

https://in.pinterest.com/pin/cute-and-funny-crocodile-holding-red-h
eart-shaped-vector-image-on-vectorstock--651966483542436227/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Wehrmacht

https://pt.wikipedia.org/wiki/Eut%C3%ADquio_de_Constantinopla

https://pt.wikipedia.org/wiki/Justiniano_I

https://www.pensador.com/autor/olavo_de_carvalho/

https://pt.wikiquote.org/wiki/Olavo_de_Carvalho

https://pt.wikipedia.org/wiki/Olavo_de_Carvalho

 

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