Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

 

 

 

Quando nosso ódio é muito vivo,

coloca-nos abaixo do que odiamos.1

Quando nosso amor é puro e unitivo,

coloca-nos acima do que amamos.

 

Quando nosso ódio é destrutivo,2

faz-nos escravos do que odiamos.

Quando nosso amor é vero e letivo,

irmana-nos a tudo que amamos.3

 

Odiar é uma funesta malquerença

que tão-somente conduz à presença

dos demônios de nossas armações.

 

Amar é uma iluminante benquerença.

É o laissez-passer para a conhecença

do Deus-Único dos nossos Corações.

 

 

 

 

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Notas:

1. Pensamento de La Rochefoucauld (1613-1680).

2. Há algum tipo de ódio que não seja magoativo e destrutivo?

3. Sem‹—›exceção.

 

 

 

Fundo musical:

Night Song

Fonte:

http://www.geocities.com/
princesssaturn_2002/other.html

Página da Internet consultada:

http://perso.orange.fr/bookloic/