O OCULTISMO NO LIVRO DE JOB
(Parte II)

 

 

Ele Será Meu Salvador
(Pintura de Fra Bartolomeo, Galeria Accademia, Florença, Itália)

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

Introdução e Objetivo do Estudo

 

 

Este estudo tem por objetivo apresentar para reflexão (2ª e última parte) alguns fragmentos (eventualmente, ligeiramente editados, porém, sem alterar o sentido original dado pela autora) da obra O Ocultismo no Livro de Job [uma antiga escritura judaica, considerada muito mais antiga do que outras escrituras do Antigo Testamento, provavelmente sendo anterior ao Pentateuco, cujo autor é desconhecido], de autoria da pesquisadora e escritora espiritualista de origem inglesa Alice Ann Bailey, nascida Alice LaTrobe Bateman (16 de junho de 1880 – 15 de dezembro de 1949), também conhecida como AAB. Os livros de Alice A. Bailey, escritos em cooperação com o Mestre Ascensionado Djwhal Khul, DK, entre 1919 e 1949, constituem uma continuação-atualização dos ensinamentos da Sabedoria Secreta Imortal – um corpo de ensinamentos esotéricos que sistematizaram uma vasta gama de Conhecimentos (Sabedoria Secreta) da Sagrada Hierarquia Espiritual da Grande Loja Branca, prologalmente, trazidos à luz por Helena Petrovna Blavatsky (12 de agosto de 1831 – Londres, 8 de maio de 1891) na sua obra mais importante A Doutrina Secreta, uma síntese de História, Ciência, Religião e Filosofia, escrita com a ajuda dos Mahatmas. Os objetivos centrais da Doutrina Secreta são: demonstrar que a Natureza não é um aglomerado fortuito de átomos (não há fortuitidade no Unimultiverso), assinalar ao homem um lugar que, por direito, lhe compete no plano do Unimultiverso, evitar que sejam desvirtuadas/adulteradas as Verdades Arcaicas – que constituem a base de todas as religiões (passadas e presentes) – transformando-as, por exemplo, em H2Os [des]consagradas e feijões mágicos, enfatizar que há uma unicidade subjacente em todas as doutrinas espiritualistas e mostrar que a ciência moderna ainda não foi capaz de desvelar o lado atual/oculto da Natureza. Segundo Josephine Maria Ransom (22 de março de 1879 – 2 de dezembro de 1960), a Doutrina Secreta mostrou que é possível obter uma percepção das Verdades Universais mediante o estudo comparado das cosmogonias antigas, proporcionou um caminho alternativo para o entendimento da História da Raça Humana, esclareceu as obscuras alegorias e os símbolos das lendas e dos mitos antigos e foi uma proposta de estudo para os cientistas. Segundo diversos relatos, o físico teórico alemão Albert Einstein (14 de março de 1879 – 18 de abril de 1955) tinha como livro de cabeceira a Doutrina Secreta, que, de acordo com sua sobrinha, que conviveu com ele durante muito tempo, permanecia sempre sobre sua escrivaninha. Parece que foi o físico experimental estadunidense Robert Andrews Millikan (Morrison, 22 de março de 1868 – San Marino, 19 de dezembro de 1953) quem despertou o interesse de Einstein pela Doutrina Secreta. Bem, para concluir, direi que, se o padre católico, astrônomo, cosmólogo, matemático e físico belga Georges Henri Joseph Édouard Lemaître (17 de julho de 1894 20 de junho de 1966) tivesse lido a Doutrina Secreta, certamente, não teria inventado essa estapafurdice delirante de Hipótese do Átomo Primordial, que desembocou na mais estapafúrdica ainda Teoria da Origem do Universo do Big Bang, que obrigou que surgissem os excêntricos, bizarros e correlatos Big Crunch, Big Freeze, Big Rip, Morte Térmica do Universo e sei lá mais o quê! Ora, se ex nihilo nihil fit (nada surge do nada), nihil desinit nihil (nada acaba em nada). Uma coisa que existe não pode virar uma coisa que não existe. Nem a entropia [geralmente, associada à aleatoriedade, à dispersão de matéria e energia e à desordem (não em senso comum) de um sistema termodinâmico] pode justificar a loucura de um futuro grande colapso apocalíptico/catastrófico/devastador.


---› Dia —› Noite ---›
---›
Mânvântâra —›
Prâlâya
---›
---›
Nascimento —› Existência —› Grande Aventura —› Renascimento ---›

 

 

 

 

Será é assim que a Idéia-Hipótese do Átomo Primordial é assim?

 

 

Mestre Ascensionado Djwhal Khul e Alice Ann Bailey

 

 

 

Fragmentos da Obra

 

 

Três Verdades Fundamentais: 1ª) há um Espírito Divino no homem [o nosso Deus Interior]; 2ª) existe um Caminho de Libertação [Iniciação]; e 3ª) o grande obstáculo da existência é o orgulho [vaidade, fatuidade, imodéstia, presunção, futilidade, frivolidade...] Quando estas Verdades não são reconhecidas e respeitadas, surgem o desespero, a dor e o sofrimento, e a espada do desastre [compensações educativas necessárias] é aplicada à nossa vida. O propósito de todos os desesperos, de todas as dores e de todos os sofrimentos é desviar o homem do seu amor pelo mundo, e chamar sua atenção para a diferença entre o permanente [O-QUE-É] e o impermanente [o-que-não-é], e para aquelas condições que trazem Alegria Duradoura [Divindade Consciente], ao invés de felicidade temporária, quimérica, fantasiosa e doentia, [ou seja, desejos, cobiças e paixões – todos derivados de miragens e ilusões].

 

 

 

 

Há Aqueles-Que-Sabem e que Atingiram a Meta, e que, por isto, estão preparados para ajudar outros aspirantes a alcançar o mesmo Lugar Elevado. [Este entendimento não deve ficar restrito apenas aos Mestres Ascensos, aos Adeptos e aos Discípulos Aceitos. Não! Todos nós, sem exceção, na medida do possível, fraterna e altruisticamente, devemos ajudar todos em tudo, para que todos possam se manter firmes em suas peregrinações educativas: uma palavra muda uma vida; um gesto muda uma vida; uma solidariedade muda uma vida; uma misericórdia muda uma vida.]

 

Todos nós somos Divinos. Há um Caminho Illuminado para a Libertação. Ignorância, orgulho e 'res extensa' [a coisa extensa: o corpo, a realidade e a matéria] nos impedem de reconhecer esta Realidade Divina. Para que possamos reconhecer esta Realidade Divina (em nós), um Novo Homem precisa vir à tona com uma nova visão, com uma nova maneira de viver, com um conjunto totalmente novo de valores.

 

Todos nós teremos que enfrentar a nossa própria [personalidade-]alma [e os nossos demônios internos] antes que um Mestre ou Instrutor possam se revelar a nós. Teremos, primeiro, que entrar em contato com a nossa própria Divindade Interior o nosso Eu Divino-Interno-Espiritual para que, se for o caso, um Mestre Ascenso possa nos ajudar. [O que isto quer dizer? Que, primeiro, precisaremos fazer o dever de casa muito, muito direitinho, calar as vozes inferiores tentadoras e afastadoras, entrar no Silêncio e ouvir a Voz que unificará a nossa personalidade-alma, atravessar o vale da humilhação e da controvérsia interna, para, enfim, depois...] Sim. A forma e a [personalidade-]alma podem ser unificadas; há a possibilidade de Unificação! [Mas, tudo depende de nós; precisaremos criar em nós mesmos, como está em Efésios II: 15, de dois, um só e novo Homem.]

 

Eu queria tomar consciência do Amor Cósmico,
mas, era cruel, preconceituoso e intolerante.
Necas de pitibiribas de Amor Cósmico;
continuei na mesma e na mesma continuei,
sem me conectar com a minha
Divindade Interior.

Eu queria sentir a Paz Cósmica,
mas, não fazia o meu dever de casa.
Necas de pitibiribas de Paz Cósmica;
continuei na mesma e na mesma continuei,
sem me conectar com a minha
Divindade Interior.

Eu queria ver a Beleza Cósmica,
mas, não tirava os óculos escuros.
Necas de pitibiribas de Beleza;
continuei na mesma e na mesma continuei,
sem me conectar com a minha
Divindade Interior.

Eu queria conhecer o Svmmvm Bonvm,
mas, procrastinava e deixava-pra-lá.
Necas de pitibiribas de Svmmvm Bonvm;
continuei na mesma e na mesma continuei,
sem me conectar com a minha
Divindade Interior.

Eu queria ultrapassar o espaço-tempo,
mas, só procurava satisfação em coisas materiais.
Necas de pitibiribas de ultrapassagem;
continuei na mesma e na mesma continuei,
sem me conectar com a minha
Divindade Interior.

Eu queria Voar, como Fernão Capelo Gaivota,
mas, minhas asas eram curtas e não cresciam.
Necas de pitibiribas de Voar pelas Estrelas;
continuei na mesma e na mesma continuei,
sem me conectar com a minha
Divindade Interior.

Eu queria Compreender para Mudar,
mas, minhas muletas me impediam.
Necas de pitibiribas de Compreensão;
continuei na mesma e na mesma continuei,
sem me conectar com a minha
Divindade Interior.

Eu queria acessar O-QUE-É,
mas, era escravo das miragens e das ilusões.
Necas de pitibiribas de O-QUE-É;
continuei na mesma e na mesma continuei,
sem me conectar com a minha
Divindade Interior.

Eu queria obter a Chave dos Sagrados Mistérios,
mas, eu só pensava em rosetar e transar.
Necas de pitibiribas de Chave nem de Mistérios,
continuei na mesma e na mesma continuei,
sem me conectar com a minha
Divindade Interior.

Eu queria Ascensionar,
mas, não queria ver como eu realmente era.
Necas de pitibiribas de Ascensão;
continuei na mesma e na mesma continuei,
sem me conectar com a minha
Divindade Interior.

Eu queria ordenar minhas idéias,
mas, a Media Nox me impedia.
Necas de pitibiribas de Aurora;
continuei na mesma e na mesma continuei,
sem me conectar com a minha
Divindade Interior.

Eu queria ouvir a Voz do Silêncio,
mas, era grulha, tagarela e falador.
Necas de pitibiribas de Voz do Silêncio;
continuei na mesma e na mesma continuei,
sem me conectar com a minha
Divindade Interior.

Eu queria Servir ao Fiat Voluntas Tua,
mas, não abria mão do fiat voluntas mea.
Necas de pitibiribas de Fiat Voluntas Tua;
continuei na mesma e na mesma continuei,
sem me conectar com a minha
Divindade Interior.

Eu queria me vacinar contra a COVID-19,
mas, tinha medo de virar um jacaré.
Necas de pitibiribas de imunização;
continuei na mesma e na mesma continuei,
sem me conectar com a minha
Divindade Interior.

Eu queria ser um digno democrata,
mas, não resisti e fui à Festa da Selma.
Necas de pitibiribas de Democracia;
continuei na mesma e na mesma continuei,
sem me conectar com a minha
Divindade Interior.

Eu queria ser um honrado republicano,
mas, não resisti e rabisquei uma minuta de golpe de Estado.
Necas de pitibiribas de República;
continuei na mesma e na mesma continuei,
sem me conectar com a minha
Divindade Interior.

Eu queria ser livre e independente,
mas, sempre fui um maria-vai-com-as-outras.
Necas de pitibiribas de livre-arbítrio;
continuei na mesma e na mesma continuei,
sem me conectar com a minha
Divindade Interior.

Eu queria ver a Lux Æterna,
mas, era espiritualmente cego.
Necas de pitibiribas de Lux Æterna;
continuei na mesma e na mesma continuei,
sem me conectar com a minha
Divindade Interior.

Eu queria ouvir a Música das Esferas,
mas, era espiritualmente mouco.
Necas de pitibiribas de Música das Esferas;
continuei na mesma e na mesma continuei,
sem me conectar com a minha
Divindade Interior.

Eu queria me alforriar de mim mesmo,
mas, era arraigadamente apegado à minha vida.
Necas de pitibiribas de Alforria;
continuei na mesma e na mesma continuei,
sem me conectar com a minha
Divindade Interior.

Eu queria SABER, QUERER, OUSAR e CALAR,
mas, nunca saí da minha caverna escura.
Necas de pitibiribas de ShOPhIa;
continuei na mesma e na mesma continuei,
sem me conectar com a minha
Divindade Interior.

Eu queria transformar o meu deserto em um Jardim,
mas, nunca mondei o Lolium temulentum.
Necas de pitibiribas de Jardim;
continuei na mesma e na mesma continuei,
sem me conectar com a minha
Divindade Interior.

Eu queria transmutar o meu interior em ,
mas, nunca Alquimiei o Lapis Philosophorum.
Necas de pitibiribas de Transmutação;
continuei na mesma e na mesma continuei,
sem me conectar com a minha
Divindade Interior.

Eu queria para poder ,
mas, vida após vida, eu vivia morto.
Necas de pitibiribas de nem de ;
continuei na mesma e na mesma continuei,
sem me conectar com a minha
Divindade Interior.

Eu queria pôr um fim na minha ignorância,
mas, nunca me esforcei nem lutei o Bom Combate.
Necas de pitibiribas de Illuminação;
continuei na mesma e na mesma continuei,
sem me conectar com a minha
Divindade Interior.

Eu queria ser um Discípulo Aceito da G.'. L.'. B.'.,
mas, nunca fiz por merecer esta Honraria Dignificante.
Necas de pitibiribas de Discipulado nem de Iniciação;
continuei na mesma e na mesma continuei,
sem me conectar com a minha
Divindade Interior.

 

 

O Hierofante dos Mistérios é Aquele que abre o Portal por onde devem passar aqueles que tentam trilhar o Caminho Illuminado. O Discípulo só entra em contato com Ele quando está pronto [esforço + mérito] para uma nova expansão de consciência, que o Iniciará em um novo Ciclo de Vida Espiritual.

 

Ser Iniciado no Reino do Espírito significa Vida de Serviço. Todo Iniciado, por natureza e instinto, é um Servidor. Todo Iniciado atua como mediador, e, por meio da força atrativa da sua Vida Espiritual, atrai os homens para o Reino de Deus. [Para o Reino dos seus Deuses Interiores.]

 

A meta gloriosa de todo Discípulo é vencer as trevas, oferecer sua natureza inferior em sacrifício à Natureza Superior, atravessar o Portal da Iniciação, entrar em um novo estado de consciência e em um novo ciclo de existência, e passar a viver no Reino da LLuz.

 

As Leis Cósmicas [desde sempre e para sempre] são imutáveis. A Natureza é governada por essas Leis e progride em conformidade com essas Leis. [Todos os nossos sofrimentos, dores e aflições derivam do desconhecimento da imensa maioria destas Leis.] O homem é apenas um átomo [se tanto!] e parte do Ilimitado Unimultiverso.

 

 

 

 

O grande drama humano é a sua compreensão limitadíssima e a luta da sua mente limitadíssima para tentar compreender o Ilimitado. Lutamos para compreender os mistérios da Astronomia, da Zoologia e da Biologia, porém, continuamos mais por fora do que umbigo de vedete! Lutamos para compreender a nós mesmos, porém, continuamos como vedetes com umbigo de fora. [A compreensão total ou absoluta do Unimultiverso Ilimitado foi-é-será impossível. E por que isto é assim? Porque, se chegássemos a compreender total e absolutamente o Unimultiverso Ilimitado, não haveria nada mais o que compreender nem mais nada o que avançar, e isto, se acontecesse, seria equivalente a mergulhar no oceano do nada – oceano que não existe. Por outro lado, precisamos compreender, isto sim, que a nossa peregrinação é permanente e ilimitada, a nossa compreensão é permanente e ilimitada, a nossa ascensão é permanente e ilimitada e a nossa divinização, portanto, é permanente e ilimitada. Não existe essa coisa de perdão-salvação, nem ninguém, se hipoteticamente fosse perdoado-salvo, se sentaria eternamente à direita de um fictício, quimérico e imaginário Deus-Pai. Isto é papo-furado. Isto é ficção. Isto é Teologia da Dominação (Reconstrucionismo Cristão1). Isto é news. Então, resta o quê? Mérito pelo esforço; Illuminação-Compreensão-Ascensão-Divinização pelo Eterno Bom Combate, com paciência e humildade. Em uma palavra: INICIAÇÃO.]

 

 


Papo-furado. Ficção. Teologia da Dominação (Reconstrucionismo Cristão).
Isto é news.

 

 

Eu fui educado no , e acreditava que estava salvo
e que, um dia, me sentaria à direita de Deus-Pai eternamente.

Eu fui batizado, e acreditava que estava salvo
e que, um dia, me sentaria à direita de Deus-Pai eternamente.

Eu fui crismado, e acreditava que estava salvo
e que, um dia, me sentaria à direita de Deus-Pai eternamente.

Eu fiz a 1ª Comunhão, e acreditava que estava salvo
e que, um dia, me sentaria à direita de Deus-Pai eternamente.

Eu ia à missa aos domingos, e acreditava que estava salvo
e que, um dia, me sentaria à direita de Deus-Pai eternamente.

Eu me confessava uma vez por semana, e acreditava que estava salvo
e que, um dia, me sentaria à direita de Deus-Pai eternamente.

Eu comungava uma vez por semana, e acreditava que estava salvo
e que, um dia, me sentaria à direita de Deus-Pai eternamente.

Eu bebia H2O consagrada, e acreditava que estava salvo
e que, um dia, me sentaria à direita de Deus-Pai eternamente.

Eu comia feijões mágicos, e acreditava que estava salvo
e que, um dia, me sentaria à direita de Deus-Pai eternamente.

Eu cria em glossolalia, e acreditava que estava salvo
e que, um dia, me sentaria à direita de Deus-Pai eternamente.

Eu cria em milagres, e acreditava que estava salvo
e que, um dia, me sentaria à direita de Deus-Pai eternamente.

Eu cria na Imaculada Conceição, e acreditava que estava salvo
e que, um dia, me sentaria à direita de Deus-Pai eternamente.

Eu cria na culpa original, e acreditava que estava salvo
e que, um dia, me sentaria à direita de Deus-Pai eternamente.

Eu cria que o homem caído não pode se redimir a si próprio, e acreditava que estava salvo
e que, um dia, me sentaria à direita de Deus-Pai eternamente.

Eu cria na infalibilidade papal, e acreditava que estava salvo
e que, um dia, me sentaria à direita de Deus-Pai eternamente.

Eu cria que a Igreja Católica é infalível, e acreditava que estava salvo
e que, um dia, me sentaria à direita de Deus-Pai eternamente.

Eu cria no ideal de unidade-indissolubilidade do matrimônio, e acreditava que estava salvo
e que, um dia, me sentaria à direita de Deus-Pai eternamente.

Eu cria no fim do mundo e no Juízo Universal, e acreditava que estava salvo
e que, um dia, me sentaria à direita de Deus-Pai eternamente.

Eu cria no inferno, e acreditava que estava salvo
e que, um dia, me sentaria à direita de Deus-Pai eternamente.

Eu cria nos demônios, e acreditava que estava salvo
e que, um dia, me sentaria à direita de Deus-Pai eternamente.

Eu lutava para não me masturbar, e acreditava que estava salvo
e que, um dia, me sentaria à direita de Deus-Pai eternamente.

Eu cria que Deus fez tudo do Nada, e acreditava que estava salvo
e que, um dia, me sentaria à direita de Deus-Pai eternamente.

Eu dava o , e acreditava que estava salvo
e que, um dia, me sentaria à direita de Deus-Pai eternamente.

Eu orava três vezes por dia, e acreditava que estava salvo
e que, um dia, me sentaria à direita de Deus-Pai eternamente.

Eu ajudava os pobres, e acreditava que estava salvo
e que, um dia, me sentaria à direita de Deus-Pai eternamente.

Eu me benzia com H2O benta, e acreditava que estava salvo
e que, um dia, me sentaria à direita de Deus-Pai eternamente.

Eu beijava a mão de padre, e acreditava que estava salvo
e que, um dia, me sentaria à direita de Deus-Pai eternamente.

Eu ia às procissões, e acreditava que estava salvo
e que, um dia, me sentaria à direita de Deus-Pai eternamente.

Eu ia às festas paroquiais, e acreditava que estava salvo
e que, um dia, me sentaria à direita de Deus-Pai eternamente.

Eu usava um escapulário, e acreditava que estava salvo
e que, um dia, me sentaria à direita de Deus-Pai eternamente.

Eu comia o pãozinho antonino, e acreditava que estava salvo
e que, um dia, me sentaria à direita de Deus-Pai eternamente.

Eu cantava os cantos gregorianos, e acreditava que estava salvo
e que, um dia, me sentaria à direita de Deus-Pai eternamente.

Eu não cedia às tentações, e acreditava que estava salvo
e que, um dia, me sentaria à direita de Deus-Pai eternamente.

Eu era bem-comportado, e acreditava que estava salvo
e que, um dia, me sentaria à direita de Deus-Pai eternamente.

Eu não mijava fora do popó, e acreditava que estava salvo
e que, um dia, me sentaria à direita de Deus-Pai eternamente.

Eu tinha uma fé inabalável, e acreditava que estava salvo
e que, um dia, me sentaria à direita de Deus-Pai eternamente.

Eu cria que era um dos escolhidos, e acreditava que estava salvo
e que, um dia, me sentaria à direita de Deus-Pai eternamente.

 

Onde houver harmonia com as Leis Cósmicas, como, por exemplo, vida amorosa e serviço altruísta, toda e qualquer necessidade será inevitavelmente satisfeita.

 

O primeiro e mais elevado aspecto da Natureza Divina é representado pelo Espírito ou Energia, que traz todas as coisas à existência e que mantém todas as coisas em existência. O segundo grande aspecto da Natureza Divina é o Amor-Sabedoria. O terceiro aspecto da Natureza Divina é a manifestação radiante da beleza da vida da [personalidade-]alma. Poder, Amor-Sabedoria e Beleza. Essas são as qualidades que todo ser humano, que passou por muitas tribulações e que, finalmente, alcançou a Meta deve irradiar.

 

O Elefante e o Peixe representam o Primeiro e Segundo Aspectos da Divindade. O Peixe está associado ao Amor e à Sabedoria da Manifestação Divina.

 

O Discípulo deve realizar sua Natureza Divina, compreender as limitações da sua mente racional inferior e, com humildade, tentar recuperar, como parte de sua herança divina, o poder de conhecer e de compreender.

 

Para o Discípulo, a vida material se torna fútil e vazia.

 

Precisamos abolir definitivamente a vaidade colocar a nossa mão direita sobre a boca.

 

Ao percebermos intuitivamente a existência do Cristo em nosso Coração, a dor resultado da nossa identificação com os aspectos-forma da vida poderá ser transformada em Alegria e a Pureza poderá ser alcançada.

 

Cristo é a LLuz da Vida.

 

 

 

 

_____

Nota:

1. O Reconstrucionismo Cristão é um movimento fundamentalista reformista teonômico (mas, que não deixa de ser uma teomania – uma inclinação doentia para a religiosidade) que se desenvolveu sob as idéias de Rousas John Rushdoony (Nova Iorque, 25 de abril de 1916 – Vallecito, 8 de fevereiro de 2001), Gregory Lyle Bahnsen (17 de setembro de 1948 – 11 de dezembro de 1995) e Gary Kilgore North (11 de fevereiro de 1942 – 24 de fevereiro de 2022), e tem tido uma influência importante no direito cristão nos Estados Unidos. Os reconstrucionistas defendem a teoria e a restauração de certas leis bíblicas na aplicabilidade. O movimento diminuiu na década de 1990 e foi declarado morto no artigo Church History, de 2008, embora organizações cristãs reconstrutivistas, como a Fundação Chalcedon e a American Vision, continuem a atuar hoje. Reconstrucionistas cristãos defendem geralmente o pós-milenismo (escola escatológica que defendia que Jesus viria, pela segunda vez, ao término do milênio) e seguem a apologética do filósofo cristão, apologista pressuposicional e teólogo holandês reformado Cornelius Van Til (3 de maio de 1895 – 17 de abril de 1987). Uma denominação cristã que defende a visão do Reconstrucionismo Cristão é a Igreja Presbiteriana Reformada nos Estados Unidos. A maioria dos cristãos reformados, no entanto, desacredita do Reconstrucionismo Cristão, e mantêm a clássica Teologia da Aliança, ou seja, a visão tradicional reformada da relação entre a Antiga Aliança e o Cristianismo.

 

Os Dez Mandamentos

 

Música de fundo:

Love Is a Many-Splendored Thing
Compositores: Sammy Fain (música) & Paul Francis Webster (letra)
Interpretação: Andy Williams

Fonte:

https://dl.joyamusic.ir/Album%20Khareji/Andy%20Williams/320/

 

Páginas da Internet consultadas:

https://www.rabbisacks.org/archive/ten-utterances/

https://br.pinterest.com/pin/593490057113966361/

https://www.portalrevelacao.com/

https://www.wikiwand.com/pt/Nobre_Caminho_%C3%93ctuplo

https://g1.globo.com/

https://giphy.com/explore/infinite-l-gif

https://bestanimations.com/Science/Chemistry/Chemistry.html

https://www.filosofiaesoterica.com/a-teosofia-de-albert-einstein/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Helena_Blavatsky

https://www.visdomsnettet.dk/i-14/

https://www.youtube.com/watch?v=uEME1jzMnfU

 

Direitos autorais:

As animações, as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo) neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar o trabalho. Neste sentido, os direitos de copyright são exclusivos de seus autores. Entretanto, como nem sempre sei a quem me dirigir para pedir autorização para utilizá-las, se você encontrar algo aqui postado que lhe pertença e desejar que seja removido, por favor, entre em contato e me avise, que retirarei do ar imediatamente.