O OCULTISMO NO LIVRO DE JOB
(Parte I)

 

 

Ele Será Meu Salvador
(Pintura de Fra Bartolomeo, Galeria Accademia, Florença, Itália)

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

Introdução e Objetivo do Estudo

 

 

Este estudo tem por objetivo apresentar para reflexão (1ª parte) alguns fragmentos (eventualmente, ligeiramente editados, porém, sem alterar o sentido original dado pela autora) da obra O Ocultismo no Livro de Job [uma antiga escritura judaica, considerada muito mais antiga do que outras escrituras do Antigo Testamento, provavelmente sendo anterior ao Pentateuco, cujo autor é desconhecido], de autoria da pesquisadora e escritora espiritualista de origem inglesa Alice Ann Bailey, nascida Alice LaTrobe Bateman (16 de junho de 1880 – 15 de dezembro de 1949), também conhecida como AAB. Os livros de Alice A. Bailey, escritos em cooperação com o Mestre Ascensionado Djwhal Khul, DK, entre 1919 e 1949, constituem uma continuação-atualização dos ensinamentos da Sabedoria Secreta Imortal – um corpo de ensinamentos esotéricos que sistematizaram uma vasta gama de Conhecimentos (Sabedoria Secreta) da Sagrada Hierarquia Espiritual da Grande Loja Branca, prologalmente, trazidos à luz por Helena Petrovna Blavatsky (12 de agosto de 1831 – Londres, 8 de maio de 1891) na sua obra mais importante A Doutrina Secreta, uma síntese de História, Ciência, Religião e Filosofia, escrita com a ajuda dos Mahatmas. Os objetivos centrais da Doutrina Secreta são: demonstrar que a Natureza não é um aglomerado fortuito de átomos (não há fortuitidade no Unimultiverso), assinalar ao homem um lugar que, por direito, lhe compete no plano do Unimultiverso, evitar que sejam desvirtuadas/adulteradas as Verdades Arcaicas – que constituem a base de todas as religiões (passadas e presentes) – transformando-as, por exemplo, em H2Os [des]consagradas e feijões mágicos, enfatizar que há uma unicidade subjacente em todas as doutrinas espiritualistas e mostrar que a ciência moderna ainda não foi capaz de desvelar o lado atual/oculto da Natureza. Segundo Josephine Maria Ransom (22 de março de 1879 – 2 de dezembro de 1960), a Doutrina Secreta mostrou que é possível obter uma percepção das Verdades Universais mediante o estudo comparado das cosmogonias antigas, proporcionou um caminho alternativo para o entendimento da História da Raça Humana, esclareceu as obscuras alegorias e os símbolos das lendas e dos mitos antigos e foi uma proposta de estudo para os cientistas. Segundo diversos relatos, o físico teórico alemão Albert Einstein (14 de março de 1879 – 18 de abril de 1955) tinha como livro de cabeceira a Doutrina Secreta, que, de acordo com sua sobrinha, que conviveu com ele durante muito tempo, permanecia sempre sobre sua escrivaninha. Parece que foi o físico experimental estadunidense Robert Andrews Millikan (Morrison, 22 de março de 1868 – San Marino, 19 de dezembro de 1953) quem despertou o interesse de Einstein pela Doutrina Secreta. Bem, para concluir, direi que, se o padre católico, astrônomo, cosmólogo, matemático e físico belga Georges Henri Joseph Édouard Lemaître (17 de julho de 1894 20 de junho de 1966) tivesse lido a Doutrina Secreta, certamente, não teria inventado essa estapafurdice delirante de Hipótese do Átomo Primordial, que desembocou na mais estapafúrdica ainda Teoria da Origem do Universo do Big Bang, que obrigou que surgissem os excêntricos, bizarros e correlatos Big Crunch, Big Freeze, Big Rip, Morte Térmica do Universo e sei lá mais o quê! Ora, se ex nihilo nihil fit (nada surge do nada), nihil desinit nihil (nada acaba em nada). Uma coisa que existe não pode virar uma coisa que não existe. Nem a entropia [geralmente, associada à aleatoriedade, à dispersão de matéria e energia e à desordem (não em senso comum) de um sistema termodinâmico] pode justificar a loucura de um futuro grande colapso apocalíptico/catastrófico/devastador.


---› Dia —› Noite ---›
---›
Mânvântâra —›
Prâlâya
---›
---›
Nascimento —› Existência —› Grande Aventura —› Renascimento ---›

 

 

 

 

Será que a Idéia-Hipótese do Átomo Primordial é assim?

 

 

Mestre Ascensionado Djwhal Khul e Alice Ann Bailey

 

 

 

Fragmentos da Obra

 

 

No atual ciclo evolutivo mundial – [4ª Ronda, 5ª Raça-raiz (Ária)] a Humanidade está caminhando para deixar o reino do provável para trás e entrar no reino da realidade. [Mas, um passo além, no futuro, será conhecer o Reino da Atualidade (o Reino do Sempre, o Reino do Imutável, o Reino de O-QUE-É), que só poderá ser acessado através das progressivas Iniciações, que, como pré-requisito, pressupõem o Bom Combate = Esforço + Mérito.]

 

 

Gráfico Animado Simbólico

 

Ora riso... Ora ai...
Ora vem... Ora vai...
Ora desce... Ora sobe...
E por isto escrevi este ruba'i!

 

A gloriosa consumação da história e do drama de Job se torna uma possibilidade para cada ser humano e para toda a Humanidade. Sua história e seu drama descrevem o despertar do indivíduo para as coisas do Espírito e representam a experiência a que estão sujeitos todos os aspirantes, oferecendo a Mensagem e a Palavra que permitirão passar das trevas à LLuz e do mundo da irrealidade àquele Reino Verdadeiro e Espiritual, onde o ser-humano-aí-no-mundo se vê como de fato é e se conhece pelo que é. [Não há melhor definição de Iniciação do que esta.]

 

O Pensador Espiritualista é filantropo, controlado, influente e tem autoridade sobre os seus semelhantes, mas, peregrina humildemente diante do Deus do seu Coração.

 

Ensino o que precisa ser ensinado,
mudo o que precisa ser mudado,

faço o que tem que ser feito,
digo o que tem que ser dito,
suprimo o que tenho que suprimir,
obstruo quando tenho que obstruir,
contraponho quando é necessário contrapor,
interponho quando é necessário
interpor,
rejeito todo e qualquer hipotético saber,
não admito querer apenas por querer,
não ouso quando não devo ousar,
me calo quando é importante calar,
mas, sempre sou discipularmente humilde e sincero
diante do Deus do meu Coração.
Sabiamente disse Sâr Hieronymus:

A gente não sabe nada!
Mas, isto não quer dizer deixar-pra-lá;
precisamos, sim, sempre, lutar o Bom Combate.

 

O Livro de Job descreve um desenvolvimento individual e racial que, quando consumado, será tema da grande história da Humanidade.

 

Se, por um lado, a História de Job representa, para nós, a história do homem, tal como é hoje, por outro, a História de Jesus, o Cristo, representa o homem como ele poderá se tornar. [Então, repetir, repetir e repetir é preciso: tudo depende exclusivamente de nós. Precisamos fazer o dever de casa, e não, sentados num mocho, ficar esperando por um milagre que o faça por nós. Isso não acontecerá jamais, porque milagres não existem.]

 

O Livro de Job relata a prosperidade e o bem-estar material de Job. Isto corresponde à idade de ouro da Humanidade e da raça judaica, e ao estado infantil (protegido e cuidado) do indivíduo comum.

 

Relata, depois, o colapso dos negócios de Job, quando ele é privado de toda a sua prosperidade material, o que significa o sucesso e a abundância no plano físico. Job perde seus bens, sua família, exceto sua esposa, que é calculista e mau-caráter. Até seu corpo físico lhe causa problemas, porque ele sofre de uma doença dolorosa. Este período corresponde, na simbologia racial, à dispersão dos judeus, ao cativeiro e à perda dos bens materiais, da vida e do prestígio, analogamente à condição da própria Humanidade, vagando num país distante, despojada de todos os bens espirituais, sem poder se associar com os Espíritos Puros, que permanecem na Casa do Pai, sendo o corpo físico, aparentemente, o herdeiro de todos os males. Nas guerras, temos o ápice do desastre, deixando a família humana exausta, doente e sem o essencial para o seu bem-estar.

 

Todavia, assim como Job, que, devido ao desastre em sua vida, chegou a uma percepção mais precisa da realidade, e pôde rever sua norma de valores e penetrar em uma consciência nova e mais elevada, também o mundo e a Humanidade estão se reajustando, e, do caos, emergirão uma nova estrutura de verdade, um novo renascimento e uma nova aspiração espiritual, o que produzirão o estabelecimento de uma consciência racial que seja unimultiversal e não individual, passando da auto-satisfação ao Conhecimento [ShOPhIa] Divino.

 

O Livro de Job, de fato, está, basicamente, dividido em tres fases ou etapas, apresentando Job sob três aspectos: 1º) primeiro, como homem inteligente, bom, influente e útil, representante do homem comum de nossos dias; 2º) depois, como Aspirante, o Discípulo aparentemente abandonado e abatido pelo sofrimento e pela angústia; e 3º) finalmente, Job, o Vindicado, o Iniciado, o Conhecedor, o Vitorioso, o Illuminado, capaz de permanecer na presença do Deus de seu Coração. [Isto simboliza, exatamente, a trajetória, através das idades, de todos os seres-humanos-aí-no-mundo.]

 

O significado do nome Job é literalmente: Aquele que não lamenta nem reclama. Estas palavras indicam a posição exata de Job na Escada da Evolução, e esclarecem seu estado espiritual, aspirando à vida de realização espiritual, alcançando este estado por meio de longa experiência na escola da vida e do reconhecimento de duas grandes leis do ser: 1ª) Lei da Causa e do Efeito (sem exceção, tudo o que experimentamos e padecemos em nossas encarnações é o resultado de atividades e maquinações por nós engendradas e fabricadas); e 2ª) Lei da Atração, que diz respeito às forças que atraem o homem para o aspecto-forma da experiência, para o desenvolvimento da [personalidade-]alma.

 

Embora o homem exterior pereça, o Homem Interior se renova dia após dia. Todas as tribulações momentâneas produzem, em nós, uma eterna e excessiva glória. [Segunda Epístola de São Paulo aos Coríntios.]

 

Precisamos compreender [sem lamentar e sem reclamar] que o que constitui a vida livre da [personalidade-]alma trouxe, traz e trará sempre as marcas do padecimento [compensações cármicas], da dificuldade [ignorância], da tensão, da dúvida [medo], do esforço, da prova e do ensaio. [No final, prevalecerá o Svmmvm Bonvm!]

 

E, com dor, lágrimas e sofrimento,
vivenciei o período do Terror, durante a Revolução Francesa,
mas, não lamentei, não reclamei e não me revoltei.
Sempre soube que o Svmmvm Bonvm triunfará!

E, com dor, lágrimas e sofrimento,
vivenciei a tirania assassina de Maximilien de Robespierre,
mas, não lamentei, não reclamei e não me revoltei.
Sempre soube que o Svmmvm Bonvm triunfará!

E, com dor, lágrimas e sofrimento,
vivenciei a morte, na guilhotina, de muitos inocentes,
mas, não lamentei, não reclamei e não me revoltei.
Sempre soube que o Svmmvm Bonvm triunfará!

E, com dor, lágrimas e sofrimento,
vivenciei a Gripe Espanhola (Gripe de 1918),
mas, não lamentei, não reclamei e não me revoltei.
Sempre soube que o Svmmvm Bonvm triunfará!

E, com dor, lágrimas e sofrimento,
vivenciei a 1ª Guerra Mundial,
mas, não lamentei, não reclamei e não me revoltei.
Sempre soube que o Svmmvm Bonvm triunfará!

E, com dor, lágrimas e sofrimento,
vivenciei a 2ª Guerra Mundial,
mas, não lamentei, não reclamei e não me revoltei.
Sempre soube que o Svmmvm Bonvm triunfará!

E, com dor, lágrimas e sofrimento,
vivenciei a Guerra da Coréia,
mas, não lamentei, não reclamei e não me revoltei.
Sempre soube que o Svmmvm Bonvm triunfará!

E, com dor, lágrimas e sofrimento,
vivenciei a Guerra do Vietnã,
mas, não lamentei, não reclamei e não me revoltei.
Sempre soube que o Svmmvm Bonvm triunfará!

E, com dor, lágrimas e sofrimento,
vivenciei a Invasão da Baía dos Porcos,
mas, não lamentei, não reclamei e não me revoltei.
Sempre soube que o Svmmvm Bonvm triunfará!

E, com dor, lágrimas e sofrimento,
vivenciei o Acidente Nuclear de Chernobyl,
mas, não lamentei, não reclamei e não me revoltei.
Sempre soube que o Svmmvm Bonvm triunfará!

E, com dor, lágrimas e sofrimento,
vivenciei a horrenda Ditadura Brasileira (1964 a 1985),
mas, não lamentei, não reclamei e não me revoltei.
Sempre soube que o Svmmvm Bonvm triunfará!

E, com dor, lágrimas e sofrimento,
vivenciei a tortura e a censura no Brasil,
mas, não lamentei, não reclamei e não me revoltei.
Sempre soube que o Svmmvm Bonvm triunfará!

E, com dor, lágrimas e sofrimento,
vivenciei o suicídio fabricado de Vladimir Herzog,
mas, não lamentei, não reclamei e não me revoltei.
Sempre soube que o Svmmvm Bonvm triunfará!

E, com dor, lágrimas e sofrimento,
vivenciei o DOI-CODI, a Casa da Morte e a Jibóia Míriam,
mas, não lamentei, não reclamei e não me revoltei.
Sempre soube que o Svmmvm Bonvm triunfará!

E, com dor, lágrimas e sofrimento,
vivenciei as perversidades do dr. Tibiriçá,
mas, não
lamentei, não reclamei e não me revoltei.
Sempre soube que o Svmmvm Bonvm triunfará!

E, com dor, lágrimas e sofrimento,
vivenciei o The September 11 Attacks, em 2001,
mas, não lamentei, não reclamei e não me revoltei.
Sempre soube que o Svmmvm Bonvm triunfará!

E, com dor, lágrimas e sofrimento,
vivenciei o sismo e o tsunami do Oceano Índico de 2004,
mas, não lamentei, não reclamei e não me revoltei.
Sempre soube que o Svmmvm Bonvm triunfará!

E, com dor, lágrimas e sofrimento,
vivenciei Grande Terremoto do Leste do Japão, em 2011,
mas, não lamentei, não reclamei e não me revoltei.
Sempre soube que o Svmmvm Bonvm triunfará!

E, com dor, lágrimas e sofrimento,
vivenciei a PanCOVIDmia-19,
mas, não lamentei, não reclamei e não me revoltei.
Sempre soube que o Svmmvm Bonvm triunfará!

E, com dor, lágrimas e sofrimento,
vivenciei o apartheid mundial de vacinas,
mas, não lamentei, não reclamei e não me revoltei.
Sempre soube que o Svmmvm Bonvm triunfará!

E, com dor, lágrimas e sofrimento,
vivenciei o descaso com a saúde do Governo Bolsonaro,
mas, não lamentei, não reclamei e não me revoltei.
Sempre soube que o Svmmvm Bonvm triunfará!

E, com dor, lágrimas e sofrimento,
estou vivenciando a divisão do povo brasileiro,
mas, não lamento, não reclamo e não me revolto.
Sempre soube que o Svmmvm Bonvm triunfará!

E, com dor, lágrimas e sofrimento,
vivenciei o 8 de janeiro de 2023,
mas, não lamentei, não reclamei e não me revoltei.
Sempre soube que o Svmmvm Bonvm triunfará!

E, com dor, lágrimas e sofrimento,
estou vivenciando, ainda, o desmatamento da Amazônia,
mas, não lamento, não reclamo e não me revolto.
Sempre soube que o Svmmvm Bonvm triunfará!

E, com dor, lágrimas e sofrimento,
estou vivenciando, ainda, as news retrogressivas,
mas, não
lamento, não reclamo e não me revolto.
Sempre soube que o Svmmvm Bonvm triunfará!

E, com dor, lágrimas e sofrimento,
estou vivenciando a desalmada Anexação do Tibete, pela China,
mas, não lamento, não reclamo e não me revolto.
Sempre soube que o Svmmvm Bonvm triunfará!

E, com dor, lágrimas e sofrimento,
estou vivenciando o injusto aprisionamento
do mais jovem prisioneiro político do mundo
– Gedhun Choekyi Nyima, a 11ª reencarnação de Panchen Lama,
que foi seqüestrado por autoridades chinesas, em 1995,
quando tinha apenas seis anos de idade –
mas, não lamento, não reclamo e não me revolto.
Sempre soube que o Svmmvm Bonvm triunfará!

 

 

O Panchen Lama Gedhun Choekyi Nyima

 

 

E, com dor, lágrimas e sofrimento,
estou vivenciando a ditadura de Daniel Ortega,
mas, não lamento, não reclamo e não me revolto.
Sempre soube que o Svmmvm Bonvm triunfará!

E, com dor, lágrimas e sofrimento,
estou vivenciando a ditadura de Nicolás Maduro,
mas, não lamento, não reclamo e não me revolto.
Sempre soube que o Svmmvm Bonvm triunfará!

E, com dor, lágrimas e sofrimento,
estou vivenciando a ditadura de Kim Jong-un,
mas, não lamento, não reclamo e não me revolto.
Sempre soube que o Svmmvm Bonvm triunfará!

E, com dor, lágrimas e sofrimento,
estou vivenciando a Guerra Russo-ucraniana,
mas, não lamento, não reclamo e não me revolto.
Sempre soube que o Svmmvm Bonvm triunfará!

E, com dor, lágrimas e sofrimento,
estou vivenciando o metódico putinicídio do povo ucraniano,
mas, não lamento, não reclamo e não me revolto.
Sempre soube que o Svmmvm Bonvm triunfará!

E, com dor, lágrimas e sofrimento,
estou vivenciando o mundo do faz-de-conta,
mas, não lamento, não reclamo e não me revolto.
Sempre soube que o Svmmvm Bonvm triunfará!

E, com dor, lágrimas e sofrimento,
estou vivenciando o mundo do deixa-pra-lá,
mas, não lamento, não reclamo e não me revolto.
Sempre soube que o Svmmvm Bonvm triunfará!

E, com dor, lágrimas e sofrimento,
continuo a vivenciar a separatividade mundial desfraterna,
mas, não lamento, não reclamo e não me revolto.
Sempre soube que o Svmmvm Bonvm triunfará!

E, com dor, lágrimas e sofrimento,
continuo a vivenciar o preconceito bárbaro, cruel e desumano,
mas, não lamento, não reclamo e não me revolto.
Sempre soube que o Svmmvm Bonvm triunfará!

E, com dor, lágrimas e sofrimento,
continuo a vivenciar a mais-valia e o mais-trabalho,
mas, não lamento, não reclamo e não me revolto.
Sempre soube que o Svmmvm Bonvm triunfará!

E, com dor, lágrimas e sofrimento,
continuo a vivenciar a exploração ilícita e a escravidão imoral,
mas, não lamento, não reclamo e não me revolto.
Sempre soube que o Svmmvm Bonvm triunfará!

E, com dor, lágrimas e sofrimento,
continuo a vivenciar a impiedade de
não-entidades absolutas,
mas, não lamento, não reclamo e não me revolto.
Sempre soube que o Svmmvm Bonvm triunfará!

 

Se e quando alcançarmos o estado de consciência chamado a Comunhão dos Santos, nossos dias de isolamento terminarão, pois, seremos aceitos por aqueles que constituem a Nuvem de Testemunhas.

 

O homem não é simplesmente um ser físico, mas, uma entidade complexa. Basicamente, o homem tem a sua natureza unificada tripartida ou triangular, natureza esta que constitui as três formas pelas quais ele se expressa. A soma total dos seus estados emocionais, temperamento, sentimentos e desejos constitui um conglomerado de estados mentais. Nesse sentido, todos nós temos: 1º) uma natureza emocional; 2º) uma natureza mental ou racional; e 3º) uma natureza superior abstrata ou intuicional, com seu poder de elevar o homem a uma consciência mais pura e espiritual, e, assim, incitá-lo a um novo esforço, induzindo-o a deixar o mundo das coisas materiais e entrar na esfera espiritual. [Eu arriscaria dizer que essa natureza superior abstrata pode ser subdividida em duas instâncias: abstracional e transintuicional.]

 

Natureza Humana Superior

 

Só em Silêncio poderemos ouvir a Voz do Silêncio. Só em Silêncio as vozes do mundo serão caladas e poderão ser substituídas pela VOZ. Só em Silêncio e ouvindo a Voz do Silêncio, perceberemos a distinção entre o Real e o irreal [miragens + ilusões], entre o Eu e o não-eu, [entre O-QUE-É e o-que-não-é.] em Silêncio e ouvindo a Voz do Silêncio, seremos elavados das trevas à LLuz, do irreal ao Real, da morte à Imortalidade. em Silêncio e ouvindo a Voz do Silêncio, seremos conduzidos pelo Caminho Reto e Estreito, que culmina no Portal Sétuplo da Iniciação. Enquanto isto não acontecer, o resultado final da nossa encarnação, invariavelmente, será insatisfação, desastre, desespero e morte.

 

O meio-termo que marca a vida do mundo e a vida da [personalidade-]alma é o Silêncio.

 

Todo aspirante aos Mistérios deve descobrir o NOME. [Mas, para que o NOME seja descoberto, primeiro, precisaremos descobrir e pôr em prática os seus SETE SOBRENOMES, que são: AMOR, BEM, BELEZA, PAZ, FRATERNIDADE, SOLIDARIEDADE e MISERICÓRDIA.]

 

ELIU, literalmente, significa Ele é o meu Deus.

 

Para ultrapassarmos as etapas de Aspirante e de Discípulo, e, oportunamente, sermos Iniciados, precisaremos fazer SILÊNCIO, entrar no SILÊNCIO e ouvir a VOZ DO SILÊNCIO, isto é, a VOZ DO NOSSO DEUS INTERIOR. Todavia, em primeiro lugar, precisaremos ilustrar a nossa ignorância selvagem.

 

É o NOSSO DEUS INTERIOR que torna possível o reconhecimento do DEUS INTERIOR tanto em cada ser humano quanto em cada ser do Unimultiverso.

 

BARACHEL significa Aquele que Bendiz a Deus.

 

Os IOGUES CELESTIAIS sempre se ofereceram, se oferecem hoje e continuarão a se oferecer como vítimas voluntárias para redimir a Humanidade.

 

Cristo em nós, a esperança é da Glória. [São Paulo, Colossenses, I: 27.]

 

Só se e quando mantivermos um longo SILÊNCIO, o NOSSO DEUS INTERIOR falará.

 

Precisamos (aprender a) usar a nossa Sabedoria Interna para ajudar na consecução do Plano [Shambálico-Hierárquico], e não para a nossa própria satisfação e o nosso prazer pessoal.

 

RAN significa Lugar Elevado. Na terminologia esotérica, um Lugar Elevado ou uma Montanha serão sempre locais de Illuminação e de Iniciação.

 

Dentre nós, seres-humanos-aí-no-mundo, quais serão aqueles que, um Dia, Habitarão o Fogo Devorador? Quem Viverá com as Chamas Eternas? Isto apenas será possível para Aqueles que andarem retamente e falaram com retidão, para Aqueles que recusarem as vantagens e o lucro da opressão, para Aqueles que apertarem as mãos para não receberem subornos e tribunecas, para Aqueles que taparem os ouvidos para não ouvirem os gemidos do sangue derramado e para Aqueles que fecharem os olhos para não verem o mal, a intolerância, o preconceito, a escravização e a crueldade. Esses, sim, habitarão nas Alturas Sagradas, a Fortaleza Rochosa os protegerão, o Pão lhes será dado e a Água será segura. [O que este fragmento quer dizer? Que há um Caminho árduo e difícil a ser peregrinado e etapas a serem compreendidas, vencidas e ultrapassadas. Palmilhado o Caminho e vencidas as etapas, por esforço e mérito (Bom Combate), um Dia, nos tornaremos Deuses Conscientes.]

 

 

Nobre Caminho Óctuplo

 

 

Como poderei me tornar um Deus Consciente,
se nunca me importei em negociar
diamantes de sangue?

S
e nunca me importei em comercializar
drogas psicoativas e estupefacientes ilegais?

Se nunca me importei de praticar
o comércio ilegal de armas?
Se nunca me importei de exercer
tráfico humano, sexual, de órgãos e de animais silvestres?
Se nunca me importei com as ações bárbaras
dos pedófilos e dos estupradores?
Se nunca me importei em não
poluir os ecossistemas?
Se nunca me importei em não
desequilibrar a harmonia planetária?
Se nunca me importei em preservar
a Floresta Amazônica e outros biomas?
Se nunca me importei em proteger
as espécies ameaçadas de extinção?
Se nunca me importei em auxiliar
os pobres e os indigentes?
Se nunca me importei em falar
a verdade e somente a verdade?
Se nunca me importei com a eqüidade
e com o julgamento probo, reto e íntegro?
Se nunca me importei em agir
apenas segundo imperativos categóricos?
Se nunca me importei em, avassaladoramente, impor
a mais-valia e o mais trabalho?
Se nunca me importei em escravizar
os mais fracos e os mais suscetíveis?
Se nunca me importei em transformar
os inocentes úteis em buchas de canhão?
Se nunca me importei em ser
desonesto, corrupto e corruptor?
Se nunca me importei em ser
insensível, inclemente e desumano?
Se nunca me importei com os
sem-teto, sem-trabalho e sem-ventura?
Se nunca me importei em tentar ouvir
a Voz do Deus do meu Coração?
Se nunca me importei em tentar realizar
o 'Fiat Voluntas Tua' e revogar o 'fiat voluntas mea'?
Se nunca me importei em tentar corrigir
os meus defeitos e malfeitos milenares?
Se nunca me importei em tentar ab-rogar
os meus desejos, cobiças e paixões?
Se nunca me importei em tentar eliminar
os meus preconceitos e intolerâncias?
Se nunca me importei com as guerras,
com a destruição e com o genocídio?
Se nunca me importei com a injustiça,
com a dominação e com a escravidão?
Se nunca me importei com a usurpação,
com a anexação e com a subjugação?
Se nunca me importei em tentar entender
a Lei que regula e mantém o Sempre?
Se nunca me importei com o que
está escrito e oculto nas entrelinhas?
Se nunca me importei com o significado
das narrativas simbólicas e das alegorias?
Se nunca me importei com coisa nenhuma
que não fosse comigo-eu-mesmo e com o meu bem-estar?

E assim, cego, surdo e ignorante,
preconceituoso, intolrante e cruel,
desfraterno, desumano e desalmado,
tenho vivido sem
e morrido sem .
E assim, a Roda do Samsara
1
nunca parou de girar,
o Dia (LLuz) nunca emergiu da noite (trevas),
meu demônio interior continua a ser o senhor absoluto
e eu nunca fiz jus a
Habitar o Fogo Devorador
nem tampouco Viver
ao lado das Chamas Eternas.

 

A Iniciação nos separará, para sempre, do passado e da experiência humana comum, e nos transferirá para um novo Reino de Manifestação Divina, com seus próprios estados de consciência, de vida e de ser. [Isto significa ultrapassar o reino de o-que-não-é e penetrar no Reino de O-QUE-É.]

 

 

Continua...

 

 

Música de fundo:

Love Is a Many-Splendored Thing
Compositores: Sammy Fain (música) & Paul Francis Webster (letra)
Interpretação: Andy Williams

Fonte:

https://dl.joyamusic.ir/Album%20Khareji/Andy%20Williams/320/

 

Páginas da Internet consultadas:

https://www.wikiwand.com/pt/Nobre_Caminho_%C3%93ctuplo

https://g1.globo.com/

https://giphy.com/explore/infinite-l-gif

https://bestanimations.com/Science/Chemistry/Chemistry.html

https://www.filosofiaesoterica.com/a-teosofia-de-albert-einstein/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Helena_Blavatsky

https://www.visdomsnettet.dk/i-14/

https://www.youtube.com/watch?v=uEME1jzMnfU

 

Direitos autorais:

As animações, as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo) neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar o trabalho. Neste sentido, os direitos de copyright são exclusivos de seus autores. Entretanto, como nem sempre sei a quem me dirigir para pedir autorização para utilizá-las, se você encontrar algo aqui postado que lhe pertença e desejar que seja removido, por favor, entre em contato e me avise, que retirarei do ar imediatamente.