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Notas:
1.
O genocídio – um tipo de limpeza étnica – tem
sido definido como o assassinato deliberado de pessoas, motivado por diferenças
étnicas, nacionais, raciais, religiosas e (por vezes) políticas.
O termo genocídio não existia antes de 1944; ele foi criado
pelo advogado polonês Raphael Lemkin (1900 – 1959) como um conceito
específico para designar crimes que têm como objetivo a eliminação
da existência física de grupos nacionais, étnicos, raciais,
e/ou religiosos. O vocábulo foi criado por Raphael juntando a raiz
grega genos
(família, tribo ou raça) e cædere
(latim – matar brutalmente). Exemplos de genocídios absurdos
e brutais:
a) Genocídio
de nativos na América Espanhola, séculos XVI e XVII. Mortos:
3 milhões.
b)
Genocídio de nativos na América do Norte, século XIX.
Mortos: 3 milhões.
c)
Genocídio de Armênios durante a Primeira Guerra Mundial, 1915.
Mortos: 1,5 milhões.
d)
Genocídio de ucranianos na Ucrânia, 1932 a 1933. Mortos: entre
2,6 milhões e 10 milhões.
e)
Genocídio de judeus na Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial,
1941 a 1945. Mortos: 6 milhões.
f)
Genocídio de minorias no Camboja, 1975 a 1979. Mortos: 2 milhões.
g)
Genocídio de minorias em Kosovo, 1991 a 1999. Mortos: 300 mil.
h)
Genocídio de tutsis em Ruanda, 1994. Mortos: 800 mil.
i)
Genocídio de grupos não árabes em Dahfur, de 2003 até
hoje. Mortos: 400 mil.
2.
A pêra era um dos muitos brinquedinhos
infernais usados pelos torturadores sádico-esquizofrênico-inquisitoriais
(que se diziam padres e que eram reconhecidos como indispensáveis
e apoiados tanto pela Sancta
Sedes Apostolica quanto pelos
monarcas dos reinos onde atuavam como inquisidores). O seu
nome – pêra – provém da sua forma. Este instrumento
de filme de horror tem um mecanismo de parafuso que progressivamente vai
se expandido até à abertura máxima dos elementos de
que é feito. A pêra era forçada na boca ou no reto das
vítimas masculinas e na vagina das vítimas femininas. A pêra
(retal, vaginal ou oral) foi infligida nas pessoas suspeitas de sodomia,
de hereticidade, de adultério, de incesto e de união sexual
com satã (como se isto fosse possível). Foi também
infligida em pregadores heréticos ou blasfemos. Esta tortura tem
implícita em si a idéia de infligir o castigo que era oposto
ao tipo de crime que a pessoa havia cometido. Os usos diferentes da pêra
oral, anal ou vaginal normalmente eram determinados pelo suposto crime.
Por exemplo: um acusado de praticar atos homossexuais seria torturado analmente;
uma bruxa ou um blasfemo receberia a pêra oral. Já as mulheres
suspeitas de adultério, de incesto ou de união sexual com
satã, eu já expliquei onde ela era enfiada. O resultado desta
bárbara tortura era que o interior da cavidade em que ela era introduzida
– sem qualquer lubrificante, claro! – era irremediavelmente
mutilado, quase sempre fatalmente. Os dentes pontiagudos no final dos segmentos
serviam para melhor rasgar a garganta, os intestinos ou o útero.
A amedrontante pêra é esse abre-e-fecha escabroso e arrombador
aí embaixo (que não tem nada a ver com a ave passeriforme
da família dos emberizídeos – ou seja, o Coryphospingus
cucullatus –
em
que o macho possui coloração vermelho-escura e topete escarlate
com bordas negras, e a fêmea é parda, com partes inferiores
avermelhadas).
3.
Guernica é uma pequena localidade no País Basco (uma das dezessete
comunidades autônomas da Espanha). Guernica foi bombardeada pelos
nazistas em 26 de abril de 1937, durante a Guerra Civil Espanhola, o que
inspirou Pablo Picasso (1881 – 1973) a pintar sua famosa obra Guernica.
Picasso pintou este quadro para retratar o estado de Guernica após
o bombardeio: restos de pessoas espalhados por todos os lugares. Dizem que
durante uma exposição, um oficial nazista indagou a Picasso;
— Foi você
quem fez isso? Ele respondeu: — Não,
vocês fizeram; eu só pintei!
Páginas
da Internet consultadas:
http://reporterdecristo.com/fotos-de-instrumentos
-de-tortura-de-cristaos-da-idade-media/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Genoc%C3%ADdio
http://pt.wikipedia.org/wiki/Guernica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Totalitarismo
Música
de fundo:
Imagine
Composição: John Lennon
Interpretação: John Lennon
Fonte:
http://www.umnovoencontromusical.com/internacionais-J.htm